Questões de Concurso Para câmara de arcos - mg

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Q1682482 Português
O verão da inteligência artificial

     Panaceia ou armadilha diabólica são as posições extremas no espectro de quem discute Inteligência Artificial (IA) e as consequências de sua aplicação. Provavelmente a verdade (mas, o que é “verdade?”) deve localizar-se em algum ponto intermediário. E tanto os apologéticos como os apocalípticos obtém apoio de peso: o próprio Stephen Hawking teria declarado que “conseguir sucesso na criação real de IA poderá ser o maior evento da história da nossa civilização. Ou o pior. Não sabemos...”
      O que ajuda a carrear tanta atenção à IA é que, talvez levianamente, grudamos o rótulo de IA em muitas coisas que seriam, apenas, sofisticada tecnologia, tratamentos estatísticos e exame de correlação de dados.
       Reconhecimento facial, por exemplo, é um tema de pesquisa desde os anos 60, e até recentemente não relacionado a IA. O mesmo se pode dizer das eficientíssimas máquinas de busca de que dispomos da internet de hoje. Foi o rápido e contínuo desenvolvimento do poder computacional que, aplicado a algoritmos, permitiu que usássemos a impressão digital, ou imagem da íris, ou reconhecimento facial como identificadores pessoais de acesso. Processamento, associado a capacidade quase ilimitada de armazenamento e intercomunicação em rede, gerou ferramentas de busca e de localização.
       Parece vontade de “dourar a pílula” da IA – por si já muito poderosa – colocar tudo sob o mesmo guarda-chuva. Aliás, cunha-se a sigla IA (Inteligência Artificial) para designar essa simplificação matreira e oportunista.
     Os exemplos citados podem ser muito potencializados com a introdução da IA. Algoritmos fixos usados tornam-se dinâmicos: “aprendem” com seus próprios erros e resultados e buscam refinar sua ação. Não se trata mais, apenas, de identificar uma face, mas de detectar o estado de espírito do indivíduo e, se possível, inferir suas intenções. Não estamos simplesmente encontrando coisas na rede, mas recebendo resultados personalizados que, além de ter maior sintonia com o que procuramos, procuram causar mais impacto no que faremos depois. O céu (ou o inferno...) é o limite do que se pode conseguir quando sistemas evoluem a partir da sua própria experiência, afastam-se do seu funcionamento original e chegam a obter autonomia de difícil predição ou controle.
        Há, assim, um efeito “moda” sobreposto a um real e afetivo progresso rumo a uma IA exuberante. Se previsões alarmantes, como 1984, de George Orwell ou Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, parecem estar se concretizando rapidamente, outras mais otimistas e animadoras, como robôs domésticos, viagens interplanetárias e carros totalmente autônomos ainda situam-se no campo das possibilidades. A história da IA começa nos anos 60 e apresenta uma “ciclotimia”: passa-se de momentos de euforia para momentos de retração, que ficaram conhecidos como os “invernos da IA”.
      Estamos claramente num pleno verão, um pouco forçado, mas indiscutível. Há também alguns indícios de reconhecimento: levantam-se dúvidas sobre “carros automáticos”, se chegaremos mesmo à singularidade de Ray Kurzweil etc.. Há quem prenuncie um novo inverno pela frente. Se esse inverno vier, que seja na forma de oportunidades para avaliar riscos e benefícios, o uso ética e controle de tecnologias críticas que representam a ameaças à civilização.
        Ou seja, que esse inverno traga um renascimento auspicioso como Shakespeare coloca na boca de Ricardo III: “... o inverno do nosso descontentamento converte-se agora em glorioso verão... e todas as nuvens que ameaçavam nossa casa estão enterradas no mais profundo dos oceanos”.

(Disponível em: https://link.estadao.com.br/noticias/geral,o-verao-dainteligencia-artificial,70003166362. Demi Getschko.)
Sobre a estrutura textual, analise as afirmativas a seguir.

I. Para introduzir o texto, o autor contextualiza o tema e alerta sobre os perigos de se criar inteligência artificial.

II. À medida que encaminha a argumentação, o produtor do texto reforça, com exemplos, aspectos que confirmam a sua tese.

III.O autor chega à conclusão de que a inteligência artificial está passando por um período pouco produtivo em relação ao desenvolvimento de novas tecnologias, porém, muito favorável a reflexões sobre o tema.

Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Q1684035 Atualidades
“A reforma administrativa é um dos projetos mais importantes em relação ao orçamento do país. O Presidente da Câmara solicitou o adiamento dos estudos que irão subsidiar a discussão da Reforma Administrativa para que seja inserida na Agenda Legislativa o quanto antes.” É o atual Presidente da Câmara:
Alternativas
Q1684011 Direito Administrativo
Dispensa e inexigibilidade de licitação são maneiras diretas de contratação, sem a necessidade do processo convencional de uma licitação. A dispensa de licitação está prevista na Lei nº 8.666/93, art. 24, enquanto a inexigibilidade é citada no artigo 25, da mesma Lei. Analise as hipóteses relacionadas.
I. Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.
II. Quando para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.
III. Quando para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
Assinale a alternativa correspondente em que a licitação seja dispensável e inexigível.
Alternativas
Q1684008 Direito Administrativo
“São cinco as modalidades da licitação previstas na Lei nº 8.666/93, quais sejam, concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão.” Tendo em vista a modalidade de licitação “convite”, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até vinte e quatro horas da apresentação das propostas.
( ) A modalidade de licitação convite ocorre entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de quarenta e cinco dias.
( ) Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidos, qual seja, três, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite.
( ) Na modalidade convite, existindo na praça mais de três possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações.
A sequência está correta em
Alternativas
Q1683989 Conhecimentos Gerais
Roberto Schaeffer, professor titular de Economia da Energia do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, doutor em política energética e especialista em modelos de avaliação integrada em energia, uso do solo e mudanças climáticas, explica como foram simulados os cenários do estudo que discute um novo modelo econômico para o país. ‘Há diferentes maneiras de sair dessa ou de outras crises, mas uma saída de baixo carbono se mostra a estratégia mais inteligente’.”
(Disponível em: https://wribrasil.org.br/pt/blog/roberto-schaefferexplica-modelagens-economicas-vantagens-retomada-verde.)
O gás carbônico, o dióxido de carbono, ou o famoso CO2, é um composto químico gasoso, sendo um dos gases que pode desequilibrar o efeito estufa além de impactar na economia. Quanto ao CO2, está INCORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Respostas
161: B
162: B
163: B
164: C
165: A