Questões de Concurso
Para professor - língua portuguesa
Foram encontradas 19.712 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
TEXTO 1
ESTUDANTES DO IFF PARTICIPAM DE VISITA GUIADA NAS INSTALAÇÕES DA BIOFÁBRICA (Texto editado)
Disponível em: https://m1newstv.com/biofabrica-recebe-alunosdo-curso-tecnico-em-meio-ambiente-do-iff-marica/. Acesso em:
9 out. 2022. (texto editado)
TEXTO 1
ESTUDANTES DO IFF PARTICIPAM DE VISITA GUIADA NAS INSTALAÇÕES DA BIOFÁBRICA (Texto editado)
Disponível em: https://m1newstv.com/biofabrica-recebe-alunosdo-curso-tecnico-em-meio-ambiente-do-iff-marica/. Acesso em:
9 out. 2022. (texto editado)
TEXTO 1
ESTUDANTES DO IFF PARTICIPAM DE VISITA GUIADA NAS INSTALAÇÕES DA BIOFÁBRICA (Texto editado)
Disponível em: https://m1newstv.com/biofabrica-recebe-alunosdo-curso-tecnico-em-meio-ambiente-do-iff-marica/. Acesso em:
9 out. 2022. (texto editado)
A questão é baseadas nos textos 4, 5 e 6.
TEXTO 4
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
ANDRADE, Oswald de. Pau-brasil. 4 ed. São Paulo: Globo, 2000. p.80.
TEXTO 5
Poema autobiográfico
Quando eu nasci meu
pai batia sola
minha mãe pisava milho no pilão
para o angu das manhãs.
Eu sou um trabalhador
Ouvi o ritmo das caldeiras...
Obedeci ao chamado das sirenes...
Morei num mocambo do “Bode”
e hoje moro num barraco na Saúde...
Não mudei nada...
TRINDADE, Solano (1908-1974). Poemas antológicos de Solano Trindade. São Paulo: Nova Alexandria, 2007. p.52.
TEXTO 6
Mestre Amaro
A questão é baseadas nos textos 4, 5 e 6.
TEXTO 4
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
ANDRADE, Oswald de. Pau-brasil. 4 ed. São Paulo: Globo, 2000. p.80.
TEXTO 5
Poema autobiográfico
Quando eu nasci meu
pai batia sola
minha mãe pisava milho no pilão
para o angu das manhãs.
Eu sou um trabalhador
Ouvi o ritmo das caldeiras...
Obedeci ao chamado das sirenes...
Morei num mocambo do “Bode”
e hoje moro num barraco na Saúde...
Não mudei nada...
TRINDADE, Solano (1908-1974). Poemas antológicos de Solano Trindade. São Paulo: Nova Alexandria, 2007. p.52.
TEXTO 6
Mestre Amaro
A questão é baseadas nos textos 4, 5 e 6.
TEXTO 4
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
ANDRADE, Oswald de. Pau-brasil. 4 ed. São Paulo: Globo, 2000. p.80.
TEXTO 5
Poema autobiográfico
Quando eu nasci meu
pai batia sola
minha mãe pisava milho no pilão
para o angu das manhãs.
Eu sou um trabalhador
Ouvi o ritmo das caldeiras...
Obedeci ao chamado das sirenes...
Morei num mocambo do “Bode”
e hoje moro num barraco na Saúde...
Não mudei nada...
TRINDADE, Solano (1908-1974). Poemas antológicos de Solano Trindade. São Paulo: Nova Alexandria, 2007. p.52.
TEXTO 6
Mestre Amaro
A questão é baseadas nos textos 4, 5 e 6.
TEXTO 4
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
ANDRADE, Oswald de. Pau-brasil. 4 ed. São Paulo: Globo, 2000. p.80.
TEXTO 5
Poema autobiográfico
Quando eu nasci meu
pai batia sola
minha mãe pisava milho no pilão
para o angu das manhãs.
Eu sou um trabalhador
Ouvi o ritmo das caldeiras...
Obedeci ao chamado das sirenes...
Morei num mocambo do “Bode”
e hoje moro num barraco na Saúde...
Não mudei nada...
TRINDADE, Solano (1908-1974). Poemas antológicos de Solano Trindade. São Paulo: Nova Alexandria, 2007. p.52.
TEXTO 6
Mestre Amaro
A questão é baseadas nos textos 4, 5 e 6.
TEXTO 4
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
ANDRADE, Oswald de. Pau-brasil. 4 ed. São Paulo: Globo, 2000. p.80.
TEXTO 5
Poema autobiográfico
Quando eu nasci meu
pai batia sola
minha mãe pisava milho no pilão
para o angu das manhãs.
Eu sou um trabalhador
Ouvi o ritmo das caldeiras...
Obedeci ao chamado das sirenes...
Morei num mocambo do “Bode”
e hoje moro num barraco na Saúde...
Não mudei nada...
TRINDADE, Solano (1908-1974). Poemas antológicos de Solano Trindade. São Paulo: Nova Alexandria, 2007. p.52.
TEXTO 6
Mestre Amaro
A questão é baseadas nos textos 4, 5 e 6.
TEXTO 4
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
ANDRADE, Oswald de. Pau-brasil. 4 ed. São Paulo: Globo, 2000. p.80.
TEXTO 5
Poema autobiográfico
Quando eu nasci meu
pai batia sola
minha mãe pisava milho no pilão
para o angu das manhãs.
Eu sou um trabalhador
Ouvi o ritmo das caldeiras...
Obedeci ao chamado das sirenes...
Morei num mocambo do “Bode”
e hoje moro num barraco na Saúde...
Não mudei nada...
TRINDADE, Solano (1908-1974). Poemas antológicos de Solano Trindade. São Paulo: Nova Alexandria, 2007. p.52.
TEXTO 6
Mestre Amaro
A questão é baseada nos textos 1, 2 e 3.
TEXTO 1
Fios de ouro
Quando Halima, a suave, desembarcou nas águas marítimas brasileiras, em 1852, a idade dela era de 12 anos. Da aldeia dela parece que só Halima sobreviveu em um tempo de viagem que durou quase dois meses. Das lembranças da travessia, Halima conseguia falar pouco. Séculos depois, pedaços de relatos viriam compor uma memória esgarçada, que seus descendentes recontam como histórias de família. E eu que chamo Halima, trago em meu nome, a lembrança daquela que na linhagem familiar materna, foi a mãe de minha tataravó.
Assim reconto a história de Halima:
Halima em solo africano, lugar impreciso por falta de informações históricas, portanto vazios de nossa história e de nossa memória, pertencia a um clã, em que um dos signos de beleza de um corpo era o cabelo. A arte de tecer cabelos era exercida por mulheres mais velhas que imprimiam aos penteados as regras sociais do grupo. [...]
EVARISTO, Conceição. Histórias de leves enganos e parecenças. Rio de Janeiro: Malê, 2017. p.49.
TEXTO 2
Contadora de histórias
Venha, minha avó
Traga sua memória
Vamos relembrar
Pegadas de nossa história
Solte a fumaça da cultura
Pelo cachimbo do saber
Fale para nossas crianças
Das lutas que tivemos que viver
Sentimos o genocídio
Atravessadas
Pela espada da opressão
Estupro, morte, invasão
Tem sangue das parentas pelo chão
Estamos em guerra
Mas nossa caminhada não se encerra
Porque sempre terá quem conte uma história
Narrando cenas de dor e de glória
Sob a fumaça da memória
KAMBEBA, Márcia Wayna. De almas e águas kunhãs. São Paulo: Jandaíra, 2023. p.157.
TEXTO 3
A questão é baseada nos textos 1, 2 e 3.
TEXTO 1
Fios de ouro
Quando Halima, a suave, desembarcou nas águas marítimas brasileiras, em 1852, a idade dela era de 12 anos. Da aldeia dela parece que só Halima sobreviveu em um tempo de viagem que durou quase dois meses. Das lembranças da travessia, Halima conseguia falar pouco. Séculos depois, pedaços de relatos viriam compor uma memória esgarçada, que seus descendentes recontam como histórias de família. E eu que chamo Halima, trago em meu nome, a lembrança daquela que na linhagem familiar materna, foi a mãe de minha tataravó.
Assim reconto a história de Halima:
Halima em solo africano, lugar impreciso por falta de informações históricas, portanto vazios de nossa história e de nossa memória, pertencia a um clã, em que um dos signos de beleza de um corpo era o cabelo. A arte de tecer cabelos era exercida por mulheres mais velhas que imprimiam aos penteados as regras sociais do grupo. [...]
EVARISTO, Conceição. Histórias de leves enganos e parecenças. Rio de Janeiro: Malê, 2017. p.49.
TEXTO 2
Contadora de histórias
Venha, minha avó
Traga sua memória
Vamos relembrar
Pegadas de nossa história
Solte a fumaça da cultura
Pelo cachimbo do saber
Fale para nossas crianças
Das lutas que tivemos que viver
Sentimos o genocídio
Atravessadas
Pela espada da opressão
Estupro, morte, invasão
Tem sangue das parentas pelo chão
Estamos em guerra
Mas nossa caminhada não se encerra
Porque sempre terá quem conte uma história
Narrando cenas de dor e de glória
Sob a fumaça da memória
KAMBEBA, Márcia Wayna. De almas e águas kunhãs. São Paulo: Jandaíra, 2023. p.157.
TEXTO 3
A questão é baseada nos textos 1, 2 e 3.
TEXTO 1
Fios de ouro
Quando Halima, a suave, desembarcou nas águas marítimas brasileiras, em 1852, a idade dela era de 12 anos. Da aldeia dela parece que só Halima sobreviveu em um tempo de viagem que durou quase dois meses. Das lembranças da travessia, Halima conseguia falar pouco. Séculos depois, pedaços de relatos viriam compor uma memória esgarçada, que seus descendentes recontam como histórias de família. E eu que chamo Halima, trago em meu nome, a lembrança daquela que na linhagem familiar materna, foi a mãe de minha tataravó.
Assim reconto a história de Halima:
Halima em solo africano, lugar impreciso por falta de informações históricas, portanto vazios de nossa história e de nossa memória, pertencia a um clã, em que um dos signos de beleza de um corpo era o cabelo. A arte de tecer cabelos era exercida por mulheres mais velhas que imprimiam aos penteados as regras sociais do grupo. [...]
EVARISTO, Conceição. Histórias de leves enganos e parecenças. Rio de Janeiro: Malê, 2017. p.49.
TEXTO 2
Contadora de histórias
Venha, minha avó
Traga sua memória
Vamos relembrar
Pegadas de nossa história
Solte a fumaça da cultura
Pelo cachimbo do saber
Fale para nossas crianças
Das lutas que tivemos que viver
Sentimos o genocídio
Atravessadas
Pela espada da opressão
Estupro, morte, invasão
Tem sangue das parentas pelo chão
Estamos em guerra
Mas nossa caminhada não se encerra
Porque sempre terá quem conte uma história
Narrando cenas de dor e de glória
Sob a fumaça da memória
KAMBEBA, Márcia Wayna. De almas e águas kunhãs. São Paulo: Jandaíra, 2023. p.157.
TEXTO 3
A questão é baseada nos textos 1, 2 e 3.
TEXTO 1
Fios de ouro
Quando Halima, a suave, desembarcou nas águas marítimas brasileiras, em 1852, a idade dela era de 12 anos. Da aldeia dela parece que só Halima sobreviveu em um tempo de viagem que durou quase dois meses. Das lembranças da travessia, Halima conseguia falar pouco. Séculos depois, pedaços de relatos viriam compor uma memória esgarçada, que seus descendentes recontam como histórias de família. E eu que chamo Halima, trago em meu nome, a lembrança daquela que na linhagem familiar materna, foi a mãe de minha tataravó.
Assim reconto a história de Halima:
Halima em solo africano, lugar impreciso por falta de informações históricas, portanto vazios de nossa história e de nossa memória, pertencia a um clã, em que um dos signos de beleza de um corpo era o cabelo. A arte de tecer cabelos era exercida por mulheres mais velhas que imprimiam aos penteados as regras sociais do grupo. [...]
EVARISTO, Conceição. Histórias de leves enganos e parecenças. Rio de Janeiro: Malê, 2017. p.49.
TEXTO 2
Contadora de histórias
Venha, minha avó
Traga sua memória
Vamos relembrar
Pegadas de nossa história
Solte a fumaça da cultura
Pelo cachimbo do saber
Fale para nossas crianças
Das lutas que tivemos que viver
Sentimos o genocídio
Atravessadas
Pela espada da opressão
Estupro, morte, invasão
Tem sangue das parentas pelo chão
Estamos em guerra
Mas nossa caminhada não se encerra
Porque sempre terá quem conte uma história
Narrando cenas de dor e de glória
Sob a fumaça da memória
KAMBEBA, Márcia Wayna. De almas e águas kunhãs. São Paulo: Jandaíra, 2023. p.157.
TEXTO 3
Nesse contexto, produções contemporâneas têm assinalado a importância das memórias na reconfiguração do atual cenário cultural. O papel desempenhado pela literatura nesse processo aparece indicado, nos textos 1 e 2, por um tratamento literário da memória que se caracteriza pela