Questões de Concurso
Para farmacêutico analista clínico (bioquímico)
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A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA
Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.
Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.
Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.
Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.
A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?
Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.
[...]
Marcelo Gomes da Silva
Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial
A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA
Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.
Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.
Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.
Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.
A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?
Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.
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Marcelo Gomes da Silva
Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial
A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO: CRÔNICA DE UMA EXPERIÊNCIA
Cinco horas da tarde! Entre o amontoado de pessoas aguardo o metrô com destino à Zona Norte do Rio de Janeiro, nesse momento apreendo o significado do termo “massa”, uma referência comumente feita às grandes aglomerações. Um pouco assustado, observo o comportamento das pessoas, que já haviam naturalizado, pelo cotidiano, as práticas da sobrevivência na cidade grande. Olhando em volta, penso na minha insignificância como indivíduo, no desprezo com que todos se entreolham. “Next station, Maracanã” anuncia uma voz artificial na cosmopolita cidade. Chego a meu destino. “Desembarque pelo lado esquerdo”, completa a voz. Da extremidade oposta, eu peço licença. Fui “educado”, na cidade em que vivia anteriormente, a agir dessa maneira. Entre mim e a porta, um metro quadrado e a densidade populacional que provavelmente superaria a de Pequim.
Meu mundo, naquele momento, era aquele vagão de metrô. O código social “dá licença” era quase um signo inexistente, impossibilitado pela realidade duramente apreendida por todos. Soa o apito do fechamento das portas. Um indivíduo, apenas mais um na multidão do “vagão mundo”, me avisa: “Meu irmão, aqui não adianta pedir licença, tem que sair empurrando!”. Enfim consigo sair do “avião do trabalhador”, em que, definitivamente, como diz a música, “todo mundo se encosta”.
Daquele momento em diante minhas viagens foram mais tranquilas; afinal, fui iniciado pela relação, que também é educativa, a como me comportar no metrô, quase um código de conduta. Com os anos, fiz mestrado em “esperar ônibus à noite na periferia carioca” e doutorado na Supervia, orientado pelo “ramal de Belford Roxo”. E olha que não teve refresco na orientação, pois a maioria dos trens não possuía ar-condicionado.
Apesar de soar como brincadeira, esse relato serve para demonstrar como nos condicionamos, na condição de sujeitos, a partir dessas relações. Nesse aspecto, destaco a importância de pensar o contexto das pessoas, os modos de vida, as condições em que cada um sobrevive, a formação da identidade, tudo envolvido com um processo que disputa com as clássicas instituições educativas a formação do sujeito. É preciso, nem que seja nas minúcias, refletir sobre a cidade e seus espaços de convivência.
A contribuição que esse debate pode angariar na formação dos professores refere-se à construção de uma concepção educacional que parta do sujeito. Como um estrangeiro na cidade do Rio de Janeiro, mantenho um olhar de estranhamento de certas práticas. Nesse aspecto, fui “obrigado” a refletir sobre como os alunos, em diferentes lugares dessa cidade tão complexa, se percebem nesse espaço e como o espaço interfere nas suas práticas. A cidade “obrigava” o despertar matinal de uma aluna às 4 horas da manhã para conseguir chegar às 7 horas em sala de aula. Ir de trem, de Japeri, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a UERJ leva um tempo. Será que isso interferiu no seu desempenho?
Na Baixada Fluminense, dou aula em um curso noturno e os alunos são majoritariamente trabalhadores. São sujeitos que materialmente, nesse espaço social, foram desprovidos de certas oportunidades. “Professor, só posso chegar à aula às 20 horas”, confessou-me um aluno. Trabalhava no Centro e, devido ao engarrafamento, não conseguiria chegar às 19 horas na faculdade. Entre aceitar ou sugerir que abandonasse os estudos, preferi a primeira opção.
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Marcelo Gomes da Silva
Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/tag/educacao-patrimonial
Paciente A: Mulher, 58 anos, tem uma história de quatro dias de letargia, anorexia, dor abdominal e náuseas. Possui diabete melito tipo 2, está fazendo uso de metformina 500 mg duas vezes ao dia, apresenta osteoartrite de joelho para a qual, recentemente, iniciou o uso de diclofenaco. Os dados laboratoriais de sua admissão são: Na = 140 mEq/l (136 - 145 mEq/l), K = 4,4 mEq/l (3,5 - 5,0 mEq/L), Cl = 100 mEq/l (98 - 106 mEq/l), HCO3 = 5 mEq/l (22 - 28 mEq/l), Creatinina = 9 mg/dl (0,6 - 1,2 mg/dl); Glicose = 112 mg/dl (70 - 110 mg/l); Ácido láctico = 178 mg/dl (5 - 20 mg/dl); Gasometria arterial: pH = 6,8 e pO2 = 77 mmHg (80 -100 mmHg).
Paciente B: Homem, 65 anos, é admitido no hospital por dor abdominal e diarreia. Ele tem uma história de constipação crônica, para a qual toma lactulose. Uma laparotomia exploratória, feita três semanas antes da admissão, revelou não haver obstrução intestinal. Após a cirurgia desenvolveu uma pneumonia e recebeu cinco dias de gatifloxacina. Também desenvolveu diarreia aquosa de grande volume, sem náusea ou vômito, cinco dias antes da admissão. Seus exames laboratoriais da admissão mostram: Na = 143 mEq/l; K = 3,3 mEq/l; Cl = 102 mEq/l; HCO3 = 33 mEq/l; Creatinina = 1,0 mg/dl; Glicose = 109 mg/dl; pH = 7,44; pCO2 = 42 mmHg; pO2 = 53 mmHg. Fonte: Furoni, R. M. et al., 2010.
A partir dos resultados laboratoriais, pode-se verificar que os pacientes A e B apresentam, respectivamente:
Os resultados laboratoriais de dois pacientes (paciente A - homem afro-caribenho de 18 anos, com dores intermitentes nas pernas e no tórax) e (paciente B - mulher espanhola de 23 anos, assintomática), estão demostrados na tabela a seguir.
A partir dos resultados laboratoriais, os pacientes A e B
apresentam, respectivamente:
____________ é a técnica que combina amplificação e detecção simultânea, isto é, a fluorescência emitida é mensurada à medida que os produtos são originados. Neste caso, o monitoramento do ensaio ocorre durante todo o processo de produção dos amplicons e a cada ciclo. Durante toda a reação, uma curva é gerada de acordo com a concentração do produto sintetizado em função do número de ciclos.
A técnica que completa a definição apresentada denomina-se:
Sobre os diferentes métodos utilizados no diagnostico das parasitoses, analise as assertivas a seguir:
I. O método da fita gomada (Graham) é utilizado para detectar ovos de para pesquisa de ovos de Enterobius vermicularis, Taenia saginata e Taenia solium.
II. O método de Kato-Katz é um método utilizado para a detecção de cistos que consiste na centrifugação e quantificação de ovos por filtração em tela.
III. O método de MIFC ou de Blagg é um método de sedimentação espontânea semelhante ao método de Hoffman, útil para a investigação de cistos e oocistos de protozoários e ovos e larvas de helmintos.
IV. O método de Baermann-Moraes é um método que detecta larvas vivas, através de hidrotropismo e termotropismo positivo e é usualmente utilizado para detectar principalmente larvas de Strongyloides stercoralis, podendo observar larvas de ancilostomídeos.
Estão corretas as afirmativas:
“A intoxicação por chumbo constitui importante problema de saúde dos trabalhadores em nosso meio, sendo causada principalmente pela montagem, reforma e reciclagem de baterias automotivas. (.....). Os 18 trabalhadores do setor produtivo da empresa são homens e estavam expostos e intoxicados pelo chumbo. O tempo médio de exposição ao chumbo metálico foi de 17,8 meses. Constatou-se que 66,7% dos trabalhadores mostraram níveis séricos de chumbo acima de 60µg/dl e 33,3% mostraram níveis entre 40 e 60µg/dl. Os sintomas mais frequentes foram parestesias (72,2%), dor nas pernas (66,7%), fraqueza (55,6%), cefaleia (50%), irritabilidade (50%) e dor abdominal (44,4%). Dentre os pacientes,61,1% foram submetidos à terapia quelante com versenato de sódio. O tempo médio de afastamento do trabalho dos pacientes que concluíram o tratamento foi de 14,3 meses.” (Fonte: GUERRA, D. F & SILVEIRA, A. M. Epidemia de intoxicação por chumbo em empresa de fundição secundária. 2010).
Em casos de suspeita clínica de intoxicação por chumbo
como deve ser realizada a coleta das amostras e qual o
melhor teste para a dosagem sanguínea desse metal?
I. A presença de proteinúria pode ser relacionada com lesão da membrana glomerular (distúrbios por complexos imunológicos, além de agentes tóxicos) e com alteração na filtragem ou distúrbio renal intersticial.
II. Denomina-se glicosúria a presença de quantidades significativas de glicose na urina. A quantidade de glicose na urina depende da concentração da glicose no sangue, da taxa de filtração glomerular e do grau de reabsorção tubular. Em geral não existe presença de glicose na urina até que o nível sanguíneo exceda entre 160 a 180 mg/dL, que corresponde ao liminar renal normal para glicose. A sensibilidade da detecção da glicose na urina através das tiras reagentes independe da temperatura e pH.
III. Os cristais mais frequentemente encontrados na urina com pH superior a 7 são o oxalato de cálcio e uratos amorfos.
IV. Os cristais que podem ser encontrados normalmente na urina com pH inferior a 7 incluem: fosfatos amorfos, carbonato de cálcio, fosfato de cálcio e os uratos de amônio.
Está (ão) correta(as)
I. O VHS mede a viscosidade sanguínea e é influenciado pelo volume e forma dos eritrócitos e pelas proteínas plasmáticas (fibrinogênio, as α 2, β e ɤ- globulinas e em menor quantidade a albumina).
II. O VHS é um método inespecífico na detecção de processos neoplásicos, inflamatórios ou neoplásicos, ou na avaliação do grau de atividade ou de extensão da doença de base.
III. Anemias graves, artrite reumatoide, cânceres metastáticos, mieloma múltiplo e osteomielite são exemplos de condições clínicas associadas ao aumento do VHS.
IV. Policitemia, uso de corticoides, lúpus eritematoso sistêmico, esferocitose hereditária são exemplos de condições clínicas associadas à diminuição do VHS.
Estão corretas as afirmativas:
Foi solicitado EAS urinocultura. O EAS revelou incontáveis leucócitos, hemácias e nitrito negativo. A cultura de urina revelou a presença de bactérias catalase positiva, coagulase negativa, treolase e uréase positivas e resistentes a Novobiocina. Após a leitura dos resultados de EAS e da cultura de urina, qual a bactéria responsável pela infecção urinária?
I. A concentração de glicose do paciente X é de 226,86 mg/dL
II. A concentração de glicose do paciente X é de 2,2686 mg/dL.
III. Os valores de glicose do paciente X estão dentro da normalidade de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes.
IV. O paciente X encontra-se dentro de um quadro de hiperglicemia.
V. O paciente X encontra-se num quadro de hipoglicemia.
Dos itens acima, estão corretos, apenas:
Com relação ao sistema de coleta de sangue leia as afirmativas a seguir:
I. O período de jejum habitual para a coleta de sangue de rotina é de 12 horas, podendo ser reduzido há 8 horas, para a maioria dos exames.
II. O uso de fármacos e drogas de abuso podem causar variações nos resultados de exames laboratoriais, seja pelo próprio efeito fisiológico in vivo (indução e inibição enzimáticas), ou por interferência analítica in vitro (reações cruzadas). Ex. O álcool e o fumo.
III. Se o torniquete for utilizado por mais de 2 minutos, pode haver uma diminuição da pressão intravascular na veia, ocorrendo alterações metabólicas, tais como glicose anaeróbica, que diminui a concentração de lactato, com aumento do pH.
IV. A hemólise se for de intensidade significativa causa aumento na atividade plasmática de algumas enzimas e nas dosagens de potássio, magnésio e fosfato e pode ser responsável por resultados falsamente reduzidos de insulina.
Dos itens acima, estão corretos, apenas:
I. O laboratório clínico deve assegurar a confiabilidade dos serviços laboratoriais prestados, através de um setor de garantia da qualidade, o qual poderá estar dividido em um controle de qualidade interno e um externo, esse último somente para ensaios de proficiência.
II. Os processos operacionais de um laboratório clínico podem ser divididos em: Fase Pré-clínica, Fase Clínica, Fase Pós-Clínica.
III. As amostras controle devem ser analisadas da mesma forma que as amostras dos pacientes.
IV. O controle de qualidade dos laboratórios clínicos deve ser dividido em Controle de Qualidade Clínico e Controle de Qualidade Microbiológico.
Dos itens acima, estão corretos, apenas:
I. A eletroforese é um método analítico para a separação de substâncias, assim como a cromatografia líquida de alta eficiência e a cromatografia gasosa. A diferença principal entre elas é apenas o detector analítico pois o princípio do método é exatamente o mesmo.
II. Os métodos turbidimétricos e nefelométricos são métodos de absorção que medem a quantidade de luz retida ou espalhada por uma suspensão. As amostras podem ser quantificadas em função da turbidez apresentada.
III. Os métodos espectrométricos podem ser divididos em de absorção como a espectrometria no UV visível ou no ultravioleta e no infravermelho; e podem ser de emissão como por exemplo a espectroscopia de emissão por fotometria de chama e a fluorimetria.
IV. A espectrometria de massas é um método analítico para identificar moléculas através de suas massas ou pesos moleculares. Consiste em vaporizar o material sob vácuo submetido a um feixe de elétrons de alta energia. Infelizmente, é muito restrita, e não pode ser utilizada para materiais inorgânicos não-voláteis.
Dos itens acima, estão corretos, apenas:
I - Uma das finalidades da auditoria é produzir informações que auxiliem o planejamento das ações que contribuam de forma regular e consistente para o aperfeiçoamento do SUS.
II - O processo de auditoria do SUS está subdividido em 3 fases: Fase Analítica, Fase Operativa, Fase do Relatório Final.
III - O processo de auditoria do SUS está subdividido em 4 fases: Fase Analítica, Fase Operacional, Fase Localizada ou in loco, Fase do Relatório Final.
Dos itens acima, estão corretos, apenas:
A RDC nº 222/18 de 28 de março de 2018 regulamenta sobre as Boas Práticas de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, a qual dispões sobre Regulamento Técnico para essas atividades. O gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Considere as afirmativas abaixo:
Dos itens acima, estão corretos, apenas:
I. O calor úmido tende a ser menos eficaz do que o calor seco para esterilização, portanto, temperaturas mais altas e períodos mais longos de exposição são necessários.
II. O mecanismo de destruição microbiana pelo calor úmido ocorre por desnaturação e coagulação de proteínas essenciais ao microrganismo.
III. As células bacterianas com grande quantidade de água são mortas com mais facilidade, os esporos, que contém uma menor quantidade de água são, em termos comparativos, mais difíceis de destruir.
IV. A esterilização correta de um produto é assegurada pela escolha do método de esterilização adequado, pela realização correta do método e pela validação de todo o processo.
Dos itens acima mencionados, estão corretos apenas: