Questões de Concurso
Para fisioterapeuta
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No trecho “... A preocupação com a saúde e o bem-estar mantém aquecido o mercado para o fisioterapeuta...”, o emprego da forma verbal no singular se justifica pela concordância com o núcleo:
Levando em conta o processo de formação, a palavra “musculoesquelética” constitui exemplo de:
No texto 2, a ligação existente entre os parágrafos que o constituem e o título se dá por meio de um mecanismo textual denominado relação:
Entre os trechos abaixo apresentados, aquele em que o verbo poderia ser empregado no singular é:
No que segue, ~, ∨, ∧ e → representam os conectivos lógicos negação, disjunção, conjunção e condicional, respectivamente.
Qual das alternativas abaixo corresponde aos itens omissos da última coluna da tabela abaixo (de cima para baixo), onde V representa a Verdade e F a Falsidade?
P |
Q |
R |
~R |
P ˅~R |
Q ˄ ~R |
P ˅~R → Q ˄ ~R |
V |
V |
V |
F |
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F |
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V |
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F |
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F |
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V |
F |
F |
Leia o trecho de texto a seguir para responder às questões 12 e 13.
- Preconizo que um príncipe não tenha outro objeto de preocupações nem outros pensamentos
- a absorvê-lo, e que tampouco se aplique pessoalmente a algo que fuja aos assuntos da guerra
- e à organização e disciplina militares, porquanto apenas estes concernem à única arte atinente
- ao seu comando. [...] Essa arte é de tal importância [...] que não somente ela afirma no poder
- aqueles que têm o principado do berço, mas não raro faz com que homens em condição
- (fortuna) privada ascendam a esta dignidade.
MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Porto Allegre: L&PM, 1999
Considerando o tema abordado e a tese defendida pelo autor, assinale a alternativa com a palavra adequada para substituir, no texto, sem prejuízo de sentido as palavras Preconizo (linha 1) e ascendam (linha 6).
Leia o trecho de texto a seguir para responder às questões 12 e 13.
- Preconizo que um príncipe não tenha outro objeto de preocupações nem outros pensamentos
- a absorvê-lo, e que tampouco se aplique pessoalmente a algo que fuja aos assuntos da guerra
- e à organização e disciplina militares, porquanto apenas estes concernem à única arte atinente
- ao seu comando. [...] Essa arte é de tal importância [...] que não somente ela afirma no poder
- aqueles que têm o principado do berço, mas não raro faz com que homens em condição
- (fortuna) privada ascendam a esta dignidade.
MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Porto Allegre: L&PM, 1999
A respeito dos vínculos de coesão textual estabelecidos por alguns pronomes, pode-se afirmar:
I- “O” (-lo) e “SEU” (linhas 2 e 4), referem-se, ambos, a um mesmo referente citado no início do trecho.
II- “...ela afirma no poder aqueles que têm o principado do berço,” (linhas 4 e 5). A palavra destacada é um pronome relativo e tem como referente “ela” (linha 5).
III- O pronome “AQUELES” (linha 5) tem como referente um elemento extratextual.
IV- “ESTA” (linha 6) está empregado em desacordo com a norma gramatical, para se adequar à norma deveria ter sido usado “ESSA”, pois refere-se a um elemento textual já citado no texto.
Está CORRETO o que se afirma em
Leia o texto a seguir para responder à questão 8.
Leia um trecho de um poema de Patativa do Assaré
Eu e o sertão
Sertão, argúem te cantô,
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô,
Pruquê, meu torrão amado,
Munto te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.
(EU E O SERTÃO - Cante lá que eu canto Cá - Filosofia de um trovador nordestino - Ed.Vozes, Petrópolis, 1982)
Sobre o fragmento do texto “Eu e o sertão”, coloque V para as proposições verdadeiras, e F para as Falsas.
( ) A linguagem utilizada no poema é repleta de informalidade, regionalismos, sem seguir a norma padrão, termos aglutinados, com redução fonética, resultado da tentativa de expressar com fidelidade o modo particular de falar do povo, expressão verbal de sua cultura e variação linguística.
( ) Este modelo de registro linguístico mostra a inferioridade e nível baixo de escolaridade de um grupo social.
( ) O texto é um poema com características ditas populares.
( ) O registro dos vocábulos presentes nos versos apontam para a variedade linguística de grupos que habitam determinada região brasileira.
( ) No texto, predomina a valorização da linguagem coloquial, ou seja, aquela usada de modo informal, desrespeitando o padrão culto da língua, este considerado como o único aceitável dentro do recurso estilístico utilizado na linguagem poética.
O preenchimento CORRETO dos parênteses está na alternativa
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.
O padeiro
- Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
- não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
- a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
- trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
- o que do governo.
- Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
- de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
- campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
- —Não é ninguém, é o padeiro!
- Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
- “Então você não é ninguém?”
- Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
- de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
- perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
- Assim ficara sabendo que não era ninguém…
- Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
- falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
- noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
- e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
- como pão saído do forno.
- Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
- casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
- e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
- homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.
BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.
Sob o aspecto da organização microestrutural, o texto apresenta mecanismos variados de coesão referencial para garantir a textualidade.
Analise as justificativas apresentadas na sequência e assinale V, para Verdadeiro ou F, para Falso.
( ) “Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido.” (Linha 12) O pronome demonstrativo “aquilo” explicita e confirma o que se disse antes.
( ) Ocorre retomada por meio do pronome relativo em destaque no trecho: (linhas 3-4). “De resto não é bem uma greve, é um lockout, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno”.
( ) Em: “Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para...” (linha 16). Os pronomes destacados têm o mesmo referente textual.
( ) Em: “Eu não quis detê-lo....” (Linha 16) Ocorre retomada do pronome pessoal “ele” (linha 16) por meio do pronome oblíquo “o” para evitar repetição e se ajustar à norma culta da língua.
( ) Ocorre retomada por meio do pronome relativo, conforme ilustrado em: “...além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar...” (linha 22).
A sequência CORRETA é:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.
O padeiro
- Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
- não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
- a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
- trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
- o que do governo.
- Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
- de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
- campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
- —Não é ninguém, é o padeiro!
- Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
- “Então você não é ninguém?”
- Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
- de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
- perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
- Assim ficara sabendo que não era ninguém…
- Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
- falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
- noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
- e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
- como pão saído do forno.
- Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
- casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
- e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
- homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.
BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.
Leia as afirmações sobre os recursos linguísticos empregados no texto.
I- “Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento...” (linha 1). O autor, ao empregar “faço” e “abro” no presente do indicativo, confirma a sua certeza diante do fato expresso pelo verbo.
II- “— Não é ninguém, é o padeiro!” (Linha 09). O uso do artigo “O” revela uma referência imprecisa ao substantivo “mudanças”.
III- “...acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.” (Linha 4 e 5) O sujeito sintático do verbo destacado é classificado como indeterminado.
IV- “Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo (linha 16)”. O verbo destacado é classificado como intransitivo.
V- “No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera...” (linha 2), o termo destacado é classificado sintaticamente como adjunto adverbial.
Está CORRETO o que se afirma apenas em
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.
O padeiro
- Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
- não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
- a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
- trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
- o que do governo.
- Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
- de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
- campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
- —Não é ninguém, é o padeiro!
- Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
- “Então você não é ninguém?”
- Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
- de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
- perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
- Assim ficara sabendo que não era ninguém…
- Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
- falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
- noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
- e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
- como pão saído do forno.
- Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
- casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
- e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
- homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.
BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.
Em “Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante.” (Linhas 16-17).
Nos enunciados acima, a relação semântica entre a oração introduzida pelos conectivos destacados e a oração imediatamente anterior é, respectivamente, de
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.
O padeiro
- Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
- não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
- a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
- trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
- o que do governo.
- Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
- de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
- campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
- —Não é ninguém, é o padeiro!
- Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
- “Então você não é ninguém?”
- Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
- de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
- perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
- Assim ficara sabendo que não era ninguém…
- Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
- falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
- noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
- e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
- como pão saído do forno.
- Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
- casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
- e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
- homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.
BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.
Escreva V ou F, conforme sejam Verdadeiras ou Falsas as proposições sobre alguns aspectos linguísticos do texto.
( ) “Levanto cedo, faço minhas abluções...” (linha 1). A palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por “orações”.
( ) No excerto “[...] o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.” (Linhas 19-20), “como” é uma conjunção coordenativa.
( ) Em: “[...] eu era rapaz naquele tempo!” (Linha 21), a palavra destacada exerce a função sintática de predicativo.
( ) “Então você não é ninguém? Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido.” (Linhas 11-12). Para esclarecer a forma como aprendera a expressão “não é ninguém!”, o autor empregou uma oração subordinada substantiva.
A sequência CORRETA é:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.
O padeiro
- Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
- não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
- a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
- trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
- o que do governo.
- Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
- de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
- campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
- —Não é ninguém, é o padeiro!
- Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
- “Então você não é ninguém?”
- Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
- de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
- perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
- Assim ficara sabendo que não era ninguém…
- Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
- falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
- noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
- e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
- como pão saído do forno.
- Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
- casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
- e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
- homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.
BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.
No trecho “Explicou que aprendera aquilo de ouvido.” (linha 12), a expressão em destaque sugere que o padeiro dizia “ser ninguém” porque
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.
O padeiro
- Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
- não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
- a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
- trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
- o que do governo.
- Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
- de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
- campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
- —Não é ninguém, é o padeiro!
- Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
- “Então você não é ninguém?”
- Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
- de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
- perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
- Assim ficara sabendo que não era ninguém…
- Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
- falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
- noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
- e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
- como pão saído do forno.
- Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
- casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
- e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
- homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.
BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.
Leia as proposições sobre as ideias do texto e marque a alternativa INCORRETA.
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 7.
O padeiro
- Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento — mas
- não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre
- a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o
- trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem
- o que do governo.
- Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando
- de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a
- campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
- —Não é ninguém, é o padeiro!
- Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
- “Então você não é ninguém?”
- Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
- de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
- perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não, senhora, é o padeiro”.
- Assim ficara sabendo que não era ninguém…
- Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava
- falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho
- noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina —
- e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina,
- como pão saído do forno.
- Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para
- casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal
- e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele
- homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!” E assobiava pelas escadas.
BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27 ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.p. 319.
O texto de Rubem Braga pertence ao gênero crônica. A caracterização do texto acima se dá como crônica porque
I- trata temas do cotidiano com humor sustentando um ponto de vista sem perder a leveza.
II- é um gênero textual vinculado a uma experiência do cotidiano.
III- há uma espécie de leveza na construção do texto, que se exprime na escolha da linguagem e da temática, próprias desse gênero.
IV- utiliza-se da metalinguagem, ou seja, fala sobre si mesma, sobre a sua forma de produção.
Está CORRETO o que se afirma apenas em
Complete a lacuna corretamente:
“Historicamente, data de ______ a origem da Vila onde hoje se localiza o município de Águia Branca.”
INSTRUÇÕES: As questões de 1 a 4 dizem respeito ao TEXTO 1. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
TEXTO 1
Aprenda a cuidar melhor dos pés, esses injustiçados
1 Normalmente não dispensamos a esses fiéis
escudeiros a atenção que merecem. Pior: quase
sempre os ignoramos, quando não os castigamos
com excesso de peso e sapatos que são
5 verdadeiros instrumentos de tortura. Mas ainda
está em tempo de tratar melhor os pés, que depois
dos 50 exibem os tristes resultados de décadas de
negligência. Pacientes diabéticos já são orientados
pelos médicos para redobrar os cuidados com essa
10 parte do corpo, mas mesmo quem não sofre da
doença ou de problemas como joanetes ou artrose
deve tomar precauções. Não perca seus pés de
vista: depois do banho, enxugue bem entre os
dedos, porque a umidade facilita a proliferação de
15 fungos. Verifique se a pele apresenta bolhas,
manchas avermelhadas ou algum ferimento. E
aprenda a tratá-los com mais carinho, porque são
fundamentais para nos manter ativos. Alguns
cuidados fundamentais para os pés são: manter
20 uma boa hidratação, manter as unhas sempre
limpas e aparadas, evitar sapatos inadequados,
promover o descanso, bem controlar o peso. em
G1 Disponível https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/aprenda-a-cuidar-melhor-dos-pes-esses-injusticados.ghtml (Fragmento adaptado) - Acesso em 22. jan. 2018
“E aprenda a tratá-los com mais carinho, porque são fundamentais para nos manter ativos.” (linhas 16 a 18). É correto afirmar que o termo destacado exerce função morfológica de:
INSTRUÇÕES: As questões de 1 a 4 dizem respeito ao TEXTO 1. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
TEXTO 1
Aprenda a cuidar melhor dos pés, esses injustiçados
1 Normalmente não dispensamos a esses fiéis
escudeiros a atenção que merecem. Pior: quase
sempre os ignoramos, quando não os castigamos
com excesso de peso e sapatos que são
5 verdadeiros instrumentos de tortura. Mas ainda
está em tempo de tratar melhor os pés, que depois
dos 50 exibem os tristes resultados de décadas de
negligência. Pacientes diabéticos já são orientados
pelos médicos para redobrar os cuidados com essa
10 parte do corpo, mas mesmo quem não sofre da
doença ou de problemas como joanetes ou artrose
deve tomar precauções. Não perca seus pés de
vista: depois do banho, enxugue bem entre os
dedos, porque a umidade facilita a proliferação de
15 fungos. Verifique se a pele apresenta bolhas,
manchas avermelhadas ou algum ferimento. E
aprenda a tratá-los com mais carinho, porque são
fundamentais para nos manter ativos. Alguns
cuidados fundamentais para os pés são: manter
20 uma boa hidratação, manter as unhas sempre
limpas e aparadas, evitar sapatos inadequados,
promover o descanso, bem controlar o peso. em
G1 Disponível https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/aprenda-a-cuidar-melhor-dos-pes-esses-injusticados.ghtml (Fragmento adaptado) - Acesso em 22. jan. 2018
“...quando não os castigamos com excesso de peso e sapatos que são verdadeiros instrumentos de tortura.” (linhas 3 a 5). A correta divisão silábica da palavra destacada é:
INSTRUÇÕES: As questões de 1 a 4 dizem respeito ao TEXTO 1. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
TEXTO 1
Aprenda a cuidar melhor dos pés, esses injustiçados
1 Normalmente não dispensamos a esses fiéis
escudeiros a atenção que merecem. Pior: quase
sempre os ignoramos, quando não os castigamos
com excesso de peso e sapatos que são
5 verdadeiros instrumentos de tortura. Mas ainda
está em tempo de tratar melhor os pés, que depois
dos 50 exibem os tristes resultados de décadas de
negligência. Pacientes diabéticos já são orientados
pelos médicos para redobrar os cuidados com essa
10 parte do corpo, mas mesmo quem não sofre da
doença ou de problemas como joanetes ou artrose
deve tomar precauções. Não perca seus pés de
vista: depois do banho, enxugue bem entre os
dedos, porque a umidade facilita a proliferação de
15 fungos. Verifique se a pele apresenta bolhas,
manchas avermelhadas ou algum ferimento. E
aprenda a tratá-los com mais carinho, porque são
fundamentais para nos manter ativos. Alguns
cuidados fundamentais para os pés são: manter
20 uma boa hidratação, manter as unhas sempre
limpas e aparadas, evitar sapatos inadequados,
promover o descanso, bem controlar o peso. em
G1 Disponível https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/aprenda-a-cuidar-melhor-dos-pes-esses-injusticados.ghtml (Fragmento adaptado) - Acesso em 22. jan. 2018
Assinale a alternativa em que a palavra retirada do Texto 1 é acentuada pela seguinte razão: Assinalam-se as palavras paroxítonas terminadas em ditongo, seguidas ou não de “s”.
INSTRUÇÕES: As questões de 1 a 4 dizem respeito ao TEXTO 1. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
TEXTO 1
Aprenda a cuidar melhor dos pés, esses injustiçados
1 Normalmente não dispensamos a esses fiéis
escudeiros a atenção que merecem. Pior: quase
sempre os ignoramos, quando não os castigamos
com excesso de peso e sapatos que são
5 verdadeiros instrumentos de tortura. Mas ainda
está em tempo de tratar melhor os pés, que depois
dos 50 exibem os tristes resultados de décadas de
negligência. Pacientes diabéticos já são orientados
pelos médicos para redobrar os cuidados com essa
10 parte do corpo, mas mesmo quem não sofre da
doença ou de problemas como joanetes ou artrose
deve tomar precauções. Não perca seus pés de
vista: depois do banho, enxugue bem entre os
dedos, porque a umidade facilita a proliferação de
15 fungos. Verifique se a pele apresenta bolhas,
manchas avermelhadas ou algum ferimento. E
aprenda a tratá-los com mais carinho, porque são
fundamentais para nos manter ativos. Alguns
cuidados fundamentais para os pés são: manter
20 uma boa hidratação, manter as unhas sempre
limpas e aparadas, evitar sapatos inadequados,
promover o descanso, bem controlar o peso. em
G1 Disponível https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/aprenda-a-cuidar-melhor-dos-pes-esses-injusticados.ghtml (Fragmento adaptado) - Acesso em 22. jan. 2018
“Normalmente não dispensamos a esses fiéis escudeiros a atenção que merecem.” (linhas 1 e 2). Assinale o tempo e o modo verbal nos quais se encontra o verbo destacado: