Questões de Concurso
Para fiscal ambiental
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O desenvolvimento econômico de uma nação é extremamente importante para o país, especialmente quando não afeta os recursos naturais. O desenvolvimento sustentável baseia-se em satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades.
Considerando essas afirmativas, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O desenvolvimento sustentável requer o aperfeiçoamento dos sistemas político, econômico e social com efetiva participação dos cidadãos no processo decisório, estimulando a atuação responsável,
PORQUE
II. a interligação dos sistemas cria um tripé que apoia o desenvolvimento sustentável adotando medidas que envolvam o poder público e a iniciativa privada em harmonia com a sociedade.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa CORRETA.
Um dos problemas ambientais provocados pelas fontes de poluição atmosférica, especialmente os veículos automotores, é o aumento do efeito estufa.
Sobre o efeito estufa, considere as seguintes afirmativas.
I. O aumento do efeito é responsável pela destruição da camada de ozônio.
II. O gás carbônico é o principal gás responsável pelo aumento do efeito estufa.
III. o efeito estufa não é um fenômeno natural.
Estão incorretas as afirmativas:
As fontes de poluição mais comuns que atingem os corpos d´água são de origem urbana e industrial. Os poluentes oriundos dessas fontes conduzem a necessidade de planos de prevenção e recuperação ambiental com o intuito de garantir condições de usos da água para a população de hoje e para gerações futuras. Nesse contexto, índices de qualidade da água foram propostos vislumbrando garantir a evolução da sua qualidade no tempo e no espaço para facilitar a interpretação de extensas listas de variáveis ou indicadores. Um dos principais processos causadores da degradação da qualidade das águas em lagos e rios lentos é a eutrofização.
Sobre o processo de eutrofização considere as afirmativas a seguir.
I. Elementos como nitrogênio e fósforo são os principais nutrientes responsáveis pelo processo de eutrofização.
II. A eutrofização pode provocar a diminuição do oxigênio dissolvido na água com consequente mortandade de peixes e toxicidade devido à amônia produzida.
III. O processo de eutrofização faz com que a água fique inapropriada para o consumo humano, mas ela mantém a sua coloração límpida.
Estão corretas as afirmativas:
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), por meio da Resolução Nº 1/86, definiu como deve ser feita a avaliação de impactos ambientais, criando o Estudo de Impactos Ambientais (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima).
Sobre oEIAe o Rima, assinale a alternativa INCORRETA.
Diante da oportunidade do mercado, um empreendedor implantou uma fábrica para processamento de pescado na cidade litorânea onde mora. Para isto, ele, que já tinha muito conhecimento no ramo, preocupou-se com a localização da fábrica para o processamento, os tipos de instalações, as áreas para câmara frigorífica e todos os detalhes assertivos no que diz respeito ao processamento do pescado. Porém, antes de montar a empresa, o empreendedor sabia que era necessário requerer à prefeitura e / ou ao órgão ambiental competente uma licença ambiental para exercer o negócio.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O empreendedor conseguiu na fase preliminar do planejamento do empreendimento uma licença prévia,
PORQUE
II. a licença prévia permite o início do funcionamento da atividade e determina as medidas de controle ambiental e as condicionantes relacionadas à redução dos impactos negativos a serem gerados no decorrer do funcionamento do negócio.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa CORRETA.
No ano de 2015, na cidade histórica de Mariana, ocorreu o maior desastre ambiental da história do Brasil, conforme relatado pelo Ibama. Uma barragem se rompeu, provocando o vazamento de milhões de metros cúbicos de lama de rejeitos. Desde então, a empresa responsável pelo dano ambiental protocolou na Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) um plano para recuperação da área degradada.
Sobre o tema recuperação de áreas degradadas, a atividade que não gera degradação é:
Os resíduos sólidos produzidos pelos estabelecimentos comerciais é um dos problemas ambientais enfrentados principalmente nas grandes cidades brasileiras. O gerenciamento correto dos resíduos é fundamental para qualquer negócio que deseja maximizar a necessidade de reduzir custos. Nesse sentido, um estabelecimento comercial que deseja organizar e segregar o descarte dos resíduos gerados na sua empresa, conforme a resolução Conama Nº 275/2001, deve adotar, na identificação de coletores e transportadores, um código de cores para os diferentes tipos de resíduos.
A esse respeito, relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando as cores estabelecidas segundo os programas de coleta seletiva aos resíduos sólidos a serem descartados.
COLUNA I
1. Azul
2. Vermelho
3. Verde
4. Amarelo
COLUNA II
( ) Plásticos
( ) Metal
( ) Papel e papelão
( ) Vidro
Assinale a sequência CORRETA.
Considere a situação hipotética a seguir.
Lúcio não obteve habilitação no estágio probatório de um determinado cargo público da administração direta do município de Pará de Minas e foi, então, reconduzido a outro cargo.
Segundo o que prevê a legislação sobre a matéria, a recondução se deu porque:
Considere as seguintes afirmativas sobre o sistema remuneratório do servidor público do município de Pará de Minas.
I. Remuneração é o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes ou temporárias estabelecidas em lei.
II. As indenizações não se incorporam ao vencimento ou ao provento para qualquer efeito.
III. As gratificações e adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições previstos em lei.
Segundo o que prevê o Estatuto do Servidor Público do Município de Pará de Minas, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Observe, a seguir, o cartaz de promoção de um açougue.
Nesse dia, pode-se afirmar que o kg da picanha estava
com um desconto de:
O gráfico, a seguir, apresenta o número de clientes que
fizeram compras no terceiro trimestre de 2017, na loja de
roupas “Vista-se bem”.
Com base nas informações apresentadas no gráfico,
pode-se afirmar:
Um doceiro leva duas horas para fazer uma certa quantidade de brigadeiros. Em três horas, ele fará 160 brigadeiros a mais.
Pode-se afirmar que, ao final de oito horas, ele terá feito:
Analise o caso a seguir.
Em um supermercado, os leites da marca A são repostos de 5 em 5 dias, e os leites da marca B são repostos de 8 em 8 dias.
Se hoje foram repostos os leites da marca A e B, simultaneamente, daqui a quantos dias as duas marcas serão repostas juntas novamente?
TEXTO I
Um time de cientistas da University College London desenvolveu um teste para detectar o Mal de Alzheimer sete anos antes de os primeiros sintomas aparecerem.
Alzheimer é a causa mais comum de demência, responsável por 70% dos casos. A doença não tem cura e a maioria dos medicamentos para conter a diminuição da capacidade cognitiva dos pacientes não surte efeito – 99% dos remédios testados nos Estados Unidos entre 2002 e 2012 falharam, de acordo com a Clínica Cleveland.
Apesar de a única maneira de controlar o avanço da doença ser por meio do diagnóstico precoce, a grande maioria dos pacientes descobre que tem Alzheimer quando os sintomas já estão agravados e alteraram estruturas do cérebro, o que dificulta os tratamentos para barrar seu avanço. O novo estudo, publicado no periódico científico The Lancet Neurology, mostrou que um simples teste de memória consegue detectar os primeiros indícios de demência, mesmo que outros sinais de Alzheimer ainda não tenham se manifestado.
Segundo o novo método proposto pelos pesquisadores, é necessário ficar atento à capacidade de guardar informações depois de uma semana para detectar as primeiras mudanças cognitivas dos possíveis pacientes.
Para chegar a essa conclusão, eles pediram para que 35 pessoas memorizassem uma lista de palavras, detalhes de um diagrama e de uma história. Meia hora depois, os participantes precisaram contar as informações que lembravam. Na semana seguinte, os cientistas perguntaram o que os mesmos voluntários lembravam do teste de sete dias antes.
O detalhe é que 21 integrantes do grupo carregavam uma mutação genética que os tornava mais vulneráveis a desenvolver Alzheimer a partir dos 40 anos. Apesar de saudáveis, os pesquisadores acreditam que a maioria deles poderia apresentar algum sintoma de dano cognitivo dentro de sete anos. Os outros 14 voluntários participaram do experimento como um grupo de controle para comparar com os que tinham mais chances de acabar tendo a doença.
Os autores do estudo perceberam que os 21 “marcados geneticamente” conseguiram responder o teste de memória depois de meia hora, mas passado uma semana não lembravam mais das informações. No grupo dos 14, o desempenho não mudou tanto. Os pesquisadores acreditam que o tipo de teste utilizado no experimento pode ser a primeira forma de descobrir as mudanças cognitivas que desencadeiam o Alzheimer. Além disso, também pode ajudar a identificar a doença com antecedência e a monitorar se o tratamento para controlar a demência está tendo resultados.
“É realmente um caso de perda de memória acelerada. Muitas pessoas têm a impressão de que alguma coisa está errada com a sua memória, mas quando fazem o teste de 30 minutos não mostra nada, porque não é tempo suficiente.As pessoas com a mutação e que estão em estágio inicial da doença, por exemplo, não tiveram resultados ruins depois de 30 minutos, mas depois de sete dias o desempenho delas foi consideravelmente pior. A diferença foi notável”, disse o autor do estudo, Nick Fox, professor do Instituto de Neurologia da UCL, em entrevista ao site The Guardian.
Estima-se que 35,6 milhões de pessoas sofram com a doença no mundo. A Organização Mundial da Saúde acredita que, devido ao envelhecimento da população global, o número de pacientes com esse tipo de demência possa dobrar dentro de 12 anos e triplicar até 2050. A Associação Internacional de Alzheimer defende a possibilidade de que a cada segundo um novo caso seja diagnosticado até a metade do século. No Brasil, a Associação Brasileira de Alzheimer calcula que 1,2 milhão de pacientes tenham a doença.
CARBONARI, Pâmela. SuperInteressante. Disponível em:
<http://abr.ai/2BJ94EX>. Acesso em: 7 fev. 2018 (Adaptação).
Releia o trecho a seguir.
“[...] um novo caso seja diagnosticado até a metade do século.”
Assinale a alternativa cuja palavra destacada não é acentuada pelo mesmo motivo da palavra destacada no trecho anterior.
TEXTO I
Um time de cientistas da University College London desenvolveu um teste para detectar o Mal de Alzheimer sete anos antes de os primeiros sintomas aparecerem.
Alzheimer é a causa mais comum de demência, responsável por 70% dos casos. A doença não tem cura e a maioria dos medicamentos para conter a diminuição da capacidade cognitiva dos pacientes não surte efeito – 99% dos remédios testados nos Estados Unidos entre 2002 e 2012 falharam, de acordo com a Clínica Cleveland.
Apesar de a única maneira de controlar o avanço da doença ser por meio do diagnóstico precoce, a grande maioria dos pacientes descobre que tem Alzheimer quando os sintomas já estão agravados e alteraram estruturas do cérebro, o que dificulta os tratamentos para barrar seu avanço. O novo estudo, publicado no periódico científico The Lancet Neurology, mostrou que um simples teste de memória consegue detectar os primeiros indícios de demência, mesmo que outros sinais de Alzheimer ainda não tenham se manifestado.
Segundo o novo método proposto pelos pesquisadores, é necessário ficar atento à capacidade de guardar informações depois de uma semana para detectar as primeiras mudanças cognitivas dos possíveis pacientes.
Para chegar a essa conclusão, eles pediram para que 35 pessoas memorizassem uma lista de palavras, detalhes de um diagrama e de uma história. Meia hora depois, os participantes precisaram contar as informações que lembravam. Na semana seguinte, os cientistas perguntaram o que os mesmos voluntários lembravam do teste de sete dias antes.
O detalhe é que 21 integrantes do grupo carregavam uma mutação genética que os tornava mais vulneráveis a desenvolver Alzheimer a partir dos 40 anos. Apesar de saudáveis, os pesquisadores acreditam que a maioria deles poderia apresentar algum sintoma de dano cognitivo dentro de sete anos. Os outros 14 voluntários participaram do experimento como um grupo de controle para comparar com os que tinham mais chances de acabar tendo a doença.
Os autores do estudo perceberam que os 21 “marcados geneticamente” conseguiram responder o teste de memória depois de meia hora, mas passado uma semana não lembravam mais das informações. No grupo dos 14, o desempenho não mudou tanto. Os pesquisadores acreditam que o tipo de teste utilizado no experimento pode ser a primeira forma de descobrir as mudanças cognitivas que desencadeiam o Alzheimer. Além disso, também pode ajudar a identificar a doença com antecedência e a monitorar se o tratamento para controlar a demência está tendo resultados.
“É realmente um caso de perda de memória acelerada. Muitas pessoas têm a impressão de que alguma coisa está errada com a sua memória, mas quando fazem o teste de 30 minutos não mostra nada, porque não é tempo suficiente.As pessoas com a mutação e que estão em estágio inicial da doença, por exemplo, não tiveram resultados ruins depois de 30 minutos, mas depois de sete dias o desempenho delas foi consideravelmente pior. A diferença foi notável”, disse o autor do estudo, Nick Fox, professor do Instituto de Neurologia da UCL, em entrevista ao site The Guardian.
Estima-se que 35,6 milhões de pessoas sofram com a doença no mundo. A Organização Mundial da Saúde acredita que, devido ao envelhecimento da população global, o número de pacientes com esse tipo de demência possa dobrar dentro de 12 anos e triplicar até 2050. A Associação Internacional de Alzheimer defende a possibilidade de que a cada segundo um novo caso seja diagnosticado até a metade do século. No Brasil, a Associação Brasileira de Alzheimer calcula que 1,2 milhão de pacientes tenham a doença.
CARBONARI, Pâmela. SuperInteressante. Disponível em:
<http://abr.ai/2BJ94EX>. Acesso em: 7 fev. 2018 (Adaptação).
TEXTO I
Um time de cientistas da University College London desenvolveu um teste para detectar o Mal de Alzheimer sete anos antes de os primeiros sintomas aparecerem.
Alzheimer é a causa mais comum de demência, responsável por 70% dos casos. A doença não tem cura e a maioria dos medicamentos para conter a diminuição da capacidade cognitiva dos pacientes não surte efeito – 99% dos remédios testados nos Estados Unidos entre 2002 e 2012 falharam, de acordo com a Clínica Cleveland.
Apesar de a única maneira de controlar o avanço da doença ser por meio do diagnóstico precoce, a grande maioria dos pacientes descobre que tem Alzheimer quando os sintomas já estão agravados e alteraram estruturas do cérebro, o que dificulta os tratamentos para barrar seu avanço. O novo estudo, publicado no periódico científico The Lancet Neurology, mostrou que um simples teste de memória consegue detectar os primeiros indícios de demência, mesmo que outros sinais de Alzheimer ainda não tenham se manifestado.
Segundo o novo método proposto pelos pesquisadores, é necessário ficar atento à capacidade de guardar informações depois de uma semana para detectar as primeiras mudanças cognitivas dos possíveis pacientes.
Para chegar a essa conclusão, eles pediram para que 35 pessoas memorizassem uma lista de palavras, detalhes de um diagrama e de uma história. Meia hora depois, os participantes precisaram contar as informações que lembravam. Na semana seguinte, os cientistas perguntaram o que os mesmos voluntários lembravam do teste de sete dias antes.
O detalhe é que 21 integrantes do grupo carregavam uma mutação genética que os tornava mais vulneráveis a desenvolver Alzheimer a partir dos 40 anos. Apesar de saudáveis, os pesquisadores acreditam que a maioria deles poderia apresentar algum sintoma de dano cognitivo dentro de sete anos. Os outros 14 voluntários participaram do experimento como um grupo de controle para comparar com os que tinham mais chances de acabar tendo a doença.
Os autores do estudo perceberam que os 21 “marcados geneticamente” conseguiram responder o teste de memória depois de meia hora, mas passado uma semana não lembravam mais das informações. No grupo dos 14, o desempenho não mudou tanto. Os pesquisadores acreditam que o tipo de teste utilizado no experimento pode ser a primeira forma de descobrir as mudanças cognitivas que desencadeiam o Alzheimer. Além disso, também pode ajudar a identificar a doença com antecedência e a monitorar se o tratamento para controlar a demência está tendo resultados.
“É realmente um caso de perda de memória acelerada. Muitas pessoas têm a impressão de que alguma coisa está errada com a sua memória, mas quando fazem o teste de 30 minutos não mostra nada, porque não é tempo suficiente.As pessoas com a mutação e que estão em estágio inicial da doença, por exemplo, não tiveram resultados ruins depois de 30 minutos, mas depois de sete dias o desempenho delas foi consideravelmente pior. A diferença foi notável”, disse o autor do estudo, Nick Fox, professor do Instituto de Neurologia da UCL, em entrevista ao site The Guardian.
Estima-se que 35,6 milhões de pessoas sofram com a doença no mundo. A Organização Mundial da Saúde acredita que, devido ao envelhecimento da população global, o número de pacientes com esse tipo de demência possa dobrar dentro de 12 anos e triplicar até 2050. A Associação Internacional de Alzheimer defende a possibilidade de que a cada segundo um novo caso seja diagnosticado até a metade do século. No Brasil, a Associação Brasileira de Alzheimer calcula que 1,2 milhão de pacientes tenham a doença.
CARBONARI, Pâmela. SuperInteressante. Disponível em:
<http://abr.ai/2BJ94EX>. Acesso em: 7 fev. 2018 (Adaptação).
De acordo com a gramática normativa, os adjetivos são, essencialmente, modificadores de substantivos.
Assinale a alternativa em que a palavra destacada não é classificada como adjetivo.
TEXTO I
Um time de cientistas da University College London desenvolveu um teste para detectar o Mal de Alzheimer sete anos antes de os primeiros sintomas aparecerem.
Alzheimer é a causa mais comum de demência, responsável por 70% dos casos. A doença não tem cura e a maioria dos medicamentos para conter a diminuição da capacidade cognitiva dos pacientes não surte efeito – 99% dos remédios testados nos Estados Unidos entre 2002 e 2012 falharam, de acordo com a Clínica Cleveland.
Apesar de a única maneira de controlar o avanço da doença ser por meio do diagnóstico precoce, a grande maioria dos pacientes descobre que tem Alzheimer quando os sintomas já estão agravados e alteraram estruturas do cérebro, o que dificulta os tratamentos para barrar seu avanço. O novo estudo, publicado no periódico científico The Lancet Neurology, mostrou que um simples teste de memória consegue detectar os primeiros indícios de demência, mesmo que outros sinais de Alzheimer ainda não tenham se manifestado.
Segundo o novo método proposto pelos pesquisadores, é necessário ficar atento à capacidade de guardar informações depois de uma semana para detectar as primeiras mudanças cognitivas dos possíveis pacientes.
Para chegar a essa conclusão, eles pediram para que 35 pessoas memorizassem uma lista de palavras, detalhes de um diagrama e de uma história. Meia hora depois, os participantes precisaram contar as informações que lembravam. Na semana seguinte, os cientistas perguntaram o que os mesmos voluntários lembravam do teste de sete dias antes.
O detalhe é que 21 integrantes do grupo carregavam uma mutação genética que os tornava mais vulneráveis a desenvolver Alzheimer a partir dos 40 anos. Apesar de saudáveis, os pesquisadores acreditam que a maioria deles poderia apresentar algum sintoma de dano cognitivo dentro de sete anos. Os outros 14 voluntários participaram do experimento como um grupo de controle para comparar com os que tinham mais chances de acabar tendo a doença.
Os autores do estudo perceberam que os 21 “marcados geneticamente” conseguiram responder o teste de memória depois de meia hora, mas passado uma semana não lembravam mais das informações. No grupo dos 14, o desempenho não mudou tanto. Os pesquisadores acreditam que o tipo de teste utilizado no experimento pode ser a primeira forma de descobrir as mudanças cognitivas que desencadeiam o Alzheimer. Além disso, também pode ajudar a identificar a doença com antecedência e a monitorar se o tratamento para controlar a demência está tendo resultados.
“É realmente um caso de perda de memória acelerada. Muitas pessoas têm a impressão de que alguma coisa está errada com a sua memória, mas quando fazem o teste de 30 minutos não mostra nada, porque não é tempo suficiente.As pessoas com a mutação e que estão em estágio inicial da doença, por exemplo, não tiveram resultados ruins depois de 30 minutos, mas depois de sete dias o desempenho delas foi consideravelmente pior. A diferença foi notável”, disse o autor do estudo, Nick Fox, professor do Instituto de Neurologia da UCL, em entrevista ao site The Guardian.
Estima-se que 35,6 milhões de pessoas sofram com a doença no mundo. A Organização Mundial da Saúde acredita que, devido ao envelhecimento da população global, o número de pacientes com esse tipo de demência possa dobrar dentro de 12 anos e triplicar até 2050. A Associação Internacional de Alzheimer defende a possibilidade de que a cada segundo um novo caso seja diagnosticado até a metade do século. No Brasil, a Associação Brasileira de Alzheimer calcula que 1,2 milhão de pacientes tenham a doença.
CARBONARI, Pâmela. SuperInteressante. Disponível em:
<http://abr.ai/2BJ94EX>. Acesso em: 7 fev. 2018 (Adaptação).
Releia o trecho a seguir.
“A Organização Mundial da Saúde acredita que, devido ao envelhecimento da população global, o número de pacientes com esse tipo de demência possa dobrar [...]”
O excerto destacado indica uma:
TEXTO I
Um time de cientistas da University College London desenvolveu um teste para detectar o Mal de Alzheimer sete anos antes de os primeiros sintomas aparecerem.
Alzheimer é a causa mais comum de demência, responsável por 70% dos casos. A doença não tem cura e a maioria dos medicamentos para conter a diminuição da capacidade cognitiva dos pacientes não surte efeito – 99% dos remédios testados nos Estados Unidos entre 2002 e 2012 falharam, de acordo com a Clínica Cleveland.
Apesar de a única maneira de controlar o avanço da doença ser por meio do diagnóstico precoce, a grande maioria dos pacientes descobre que tem Alzheimer quando os sintomas já estão agravados e alteraram estruturas do cérebro, o que dificulta os tratamentos para barrar seu avanço. O novo estudo, publicado no periódico científico The Lancet Neurology, mostrou que um simples teste de memória consegue detectar os primeiros indícios de demência, mesmo que outros sinais de Alzheimer ainda não tenham se manifestado.
Segundo o novo método proposto pelos pesquisadores, é necessário ficar atento à capacidade de guardar informações depois de uma semana para detectar as primeiras mudanças cognitivas dos possíveis pacientes.
Para chegar a essa conclusão, eles pediram para que 35 pessoas memorizassem uma lista de palavras, detalhes de um diagrama e de uma história. Meia hora depois, os participantes precisaram contar as informações que lembravam. Na semana seguinte, os cientistas perguntaram o que os mesmos voluntários lembravam do teste de sete dias antes.
O detalhe é que 21 integrantes do grupo carregavam uma mutação genética que os tornava mais vulneráveis a desenvolver Alzheimer a partir dos 40 anos. Apesar de saudáveis, os pesquisadores acreditam que a maioria deles poderia apresentar algum sintoma de dano cognitivo dentro de sete anos. Os outros 14 voluntários participaram do experimento como um grupo de controle para comparar com os que tinham mais chances de acabar tendo a doença.
Os autores do estudo perceberam que os 21 “marcados geneticamente” conseguiram responder o teste de memória depois de meia hora, mas passado uma semana não lembravam mais das informações. No grupo dos 14, o desempenho não mudou tanto. Os pesquisadores acreditam que o tipo de teste utilizado no experimento pode ser a primeira forma de descobrir as mudanças cognitivas que desencadeiam o Alzheimer. Além disso, também pode ajudar a identificar a doença com antecedência e a monitorar se o tratamento para controlar a demência está tendo resultados.
“É realmente um caso de perda de memória acelerada. Muitas pessoas têm a impressão de que alguma coisa está errada com a sua memória, mas quando fazem o teste de 30 minutos não mostra nada, porque não é tempo suficiente.As pessoas com a mutação e que estão em estágio inicial da doença, por exemplo, não tiveram resultados ruins depois de 30 minutos, mas depois de sete dias o desempenho delas foi consideravelmente pior. A diferença foi notável”, disse o autor do estudo, Nick Fox, professor do Instituto de Neurologia da UCL, em entrevista ao site The Guardian.
Estima-se que 35,6 milhões de pessoas sofram com a doença no mundo. A Organização Mundial da Saúde acredita que, devido ao envelhecimento da população global, o número de pacientes com esse tipo de demência possa dobrar dentro de 12 anos e triplicar até 2050. A Associação Internacional de Alzheimer defende a possibilidade de que a cada segundo um novo caso seja diagnosticado até a metade do século. No Brasil, a Associação Brasileira de Alzheimer calcula que 1,2 milhão de pacientes tenham a doença.
CARBONARI, Pâmela. SuperInteressante. Disponível em:
<http://abr.ai/2BJ94EX>. Acesso em: 7 fev. 2018 (Adaptação).
Releia o trecho a seguir.
Nesse trecho, a autora utiliza as aspas para: