Questões de Concurso para Fiscal Ambiental

Q2261147

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261147 Psicologia

Assinale a alternativa que apresenta uma definição CORRETA do conceito de qualidade de vida.

A

Qualidade de vida se refere apenas ao bem-estar físico do indivíduo.

B

Qualidade de vida não considera a vida social dos indivíduos.

C

Qualidade de vida envolve aspectos como bem-estar físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais e outros fatores que influenciam a vida humana.

D

Qualidade de vida está relacionada exclusivamente à saúde educacional do indivíduo.

E

Qualidade de vida não tem relação nenhuma com a percepção do indivíduo sobre sua vida.

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Q2261146

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261146 Gestão de Pessoas

Tendo em vista o impacto da automação e tecnologias no mercado de trabalho, assinale a alternativa que apresenta qual é uma das principais consequências dessas mudanças.

A

Fim dos empregos para todos os trabalhadores.

B

Ausência total de impacto nas dinâmicas do mercado de trabalho.

C

Criação de novas oportunidades de emprego em setores emergentes e áreas de tecnologia.

D

Diminuição radical das competências, habilidades e conhecimento exigidas dos trabalhadores.

E

Aumento generalizado da carga horária de trabalho para todos os profissionais em todas as áreas do mercado de trabalho.

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Q2261145

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261145 História e Geografia de Estados e Municípios

Após se tornar um estado brasileiro em 1853, por meio do desmembramento de São Paulo, o Paraná experimentou notável expansão em suas atividades primárias. Entre essas atividades, qual destaque se evidenciou na região?

A

Exploração de recursos marinhos.

B

Cultivo de erva-mate e plantação de café.

C

Extração de minerais preciosos.

D

Criação de gado bovino.

E

Agricultura de subsistência.

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Q2261144

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261144 Conhecimentos Gerais

Assinale a alternativa que apresenta o motivo pelo qual eventos como as ondas de calor extremo estão se tornando mais frequentes no hemisfério norte devido à mudança climática.

A

Ação conjunta dos governos e indústria para evitar o problema.

B

Efeitos sobrenaturais do ciclo climático do planeta.

C

Influência direta de eventos astronômicos.

D

Excesso de conscientização pública sobre o tema.

E

Falta de ação por parte de governos e indústria para evitar o problema.

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Q2261143

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261143 Matemática

A professora de Matemática tabulou a nota que seus 30 alunos obtiveram na prova cujo valor era de 10 pontos:

Imagem associada para resolução da questão

Seja x a média, y a moda e z a mediana das notas desses alunos nessa prova, é CORRETO:

A

x < y = z

B

x < y < z

C

x = z < y

D

y < x < z

E

z < x < y

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Q2261142

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261142 Matemática

A função f(x) = |3x - 2| - 1 é positiva para x pertencente ao intervalo:

A

R

B

] - ∞, 1/3[ U]1, +∞[

C

] - ∞, 2/3[ U]0, +∞[

D

[1/3, 1]

E

] - ∞, 1[ U]3, +∞[

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Q2261141

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261141 Matemática

O polinômio p(x) = x³ + ax² + bx + c é divisível por x + 5 e deixa resto 48 na divisão por x - 3.

A solução linear para o problema é:

A

S = { (a, b,c) | b = a - 9,c = 6 - a }

B

S = { (a, b,c) | b = 3a - 5,c = 9a + 45 }

C

S = { (a, b,c) | b = 2a - 13,c = 60 - 15a }

D

S = { (a, b,c) | b = -2a - 25,c = -15 }

E

S = { (a, b,c) | b = 4a - 19,c = 6a }

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Q2261139

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261139 Matemática

Suponha que um certo modelo de trator canavieiro consiga ceifar um canavial no formato de um quadrado de 60 metros de lado em 1 hora de funcionamento.
Seja t o tempo gasto por três tratores desse mesmo modelo, trabalhando simultaneamente, para ceifar um canavial em formato de um retângulo de 500m por 1 km de extensão.
É CORRETO afirmar que:

A

45 horas < t < 47 horas.

B

5 horas < t < 6 horas.

C

8 horas < t < 10 horas.

D

49 horas < t < 51 horas.

E

16 horas < t < 18 horas.

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Q2261138

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261138 Português

Texto associado

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.

A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.

- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?

- O quê??

- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.

Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.

- Olha aqui, meu amigo...

- São nomes de ventos.

Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.

- Como? – perguntou.

- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.

Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:

- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.

A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.

- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?

Ela continuou muda.

- As pessoas enlouquecem.

Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:

- É por isso que eu estou aqui.

Há palavra empregada em sentido figurado no seguinte trecho do texto:

A

Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida.

B

Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela...

C

São nomes de ventos.

D

A princípio, ouviu apenas um chiado...

E

Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada.

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Q2261137

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261137 Português

Texto associado

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.

A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.

- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?

- O quê??

- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.

Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.

- Olha aqui, meu amigo...

- São nomes de ventos.

Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.

- Como? – perguntou.

- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.

Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:

- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.

A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.

- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?

Ela continuou muda.

- As pessoas enlouquecem.

Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:

- É por isso que eu estou aqui.

No segundo parágrafo, no trecho "Não gostava de fazer isso", o pronome "isso" retoma a ideia de:

A

resistir ao impulso de desligar o telefone.

B

atender o telefone.

C

ficar irritada.

D

tirar o telefone do gancho.

E

falar com desconhecidos.

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Q2261136

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261136 Português

Texto associado

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.

A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.

- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?

- O quê??

- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.

Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.

- Olha aqui, meu amigo...

- São nomes de ventos.

Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.

- Como? – perguntou.

- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.

Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:

- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.

A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.

- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?

Ela continuou muda.

- As pessoas enlouquecem.

Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:

- É por isso que eu estou aqui.

A construção da narrativa leva o leitor a inferir que o homem a quem a mulher viu pela janela:

A

era um velho amigo dela.

B

era a mesma pessoa que estava ao telefone com ela.

C

queria conversar com a mulher para se conhecerem melhor.

D

estava lendo o mesmo livro que ela.

E

estava perdido no meio da chuva, passando frio.

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Q2261135

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261135 Português

Texto associado

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.

A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.

- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?

- O quê??

- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.

Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.

- Olha aqui, meu amigo...

- São nomes de ventos.

Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.

- Como? – perguntou.

- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.

Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:

- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.

A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.

- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?

Ela continuou muda.

- As pessoas enlouquecem.

Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:

- É por isso que eu estou aqui.

"Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas [...]".
Considerando o trecho retirado do texto, analise as assertivas a seguir.
I.O verbo "vir" está conjugado de acordo com o sujeito "alguns ventos", justificando o uso do acento.
II.Em "outros do oceano", há a supressão do substantivo deserto e do verbo "vir", que podem ser subentendidos pelo contexto.
III.O pronome "eles" faz referência tanto aos ventos que vêm do oceano quanto aos ventos que vêm do deserto.

Está CORRETO o que se afirma em:

A

I, apenas.

B

III, apenas.

C

I e II, apenas.

D

I e III, apenas.

E

II e III, apenas.

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Q2261134

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261134 Português

Texto associado

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.

A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.

- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?

- O quê??

- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.

Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.

- Olha aqui, meu amigo...

- São nomes de ventos.

Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.

- Como? – perguntou.

- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.

Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:

- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.

A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.

- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?

Ela continuou muda.

- As pessoas enlouquecem.

Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:

- É por isso que eu estou aqui.

"- Olha aqui, meu amigo..."

As reticências do trecho indicam:

A

encerramento de uma linha de pensamento.

B

supressão de um trecho da fala.

C

digressão dos pensamentos da mulher.

D

interrupção da fala da personagem.

E

demonstração de entusiasmo.

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Q2261133

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261133 Português

Texto associado

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.

A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.

- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?

- O quê??

- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.

Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.

- Olha aqui, meu amigo...

- São nomes de ventos.

Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.

- Como? – perguntou.

- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.

Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:

- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.

A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.

- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?

Ela continuou muda.

- As pessoas enlouquecem.

Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:

- É por isso que eu estou aqui.

Ao finalmente ouvir a voz do homem ao telefone, na terceira ligação, a mulher:

A

acreditou estar falando com um policial.

B

pensou se tratar de um trote.

C

descobriu que estava falando com seu amigo.

D

reconheceu a voz do interlocutor imediatamente.

E

tentou falar pessoalmente com o homem.

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Q2261132

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261132 Português

Texto associado

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.

A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.

- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?

- O quê??

- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.

Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.

- Olha aqui, meu amigo...

- São nomes de ventos.

Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.

- Como? – perguntou.

- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.

Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:

- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.

A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.

- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?

Ela continuou muda.

- As pessoas enlouquecem.

Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:

- É por isso que eu estou aqui.

Pelas falas do homem ao telefone, infere-se que as ligações efetuadas por ele:

A

foram destinadas a uma grande amiga.

B

eram apenas parte de um trote.

C

tinham a intenção de perturbar a mulher.

D

estavam se tornando recorrentes na rotina dos personagens.

E

objetivavam passar informações importantes.

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Q2261131

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261131 Português

Texto associado

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.

A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.

- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?

- O quê??

- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.

Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.

- Olha aqui, meu amigo...

- São nomes de ventos.

Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.

- Como? – perguntou.

- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.

Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:

- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.

A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.

- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?

Ela continuou muda.

- As pessoas enlouquecem.

Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:

- É por isso que eu estou aqui.

O fato da mulher estar sozinha em casa, sábado à noite, lendo um livro, desperta nela um sentimento de:

A

preocupação.

B

irritação.

C

medo.

D

chateação.

E

satisfação.

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Q2261130

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261130 Português

Texto associado

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.

A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.

- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?

- O quê??

- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.

Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.

- Olha aqui, meu amigo...

- São nomes de ventos.

Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.

- Como? – perguntou.

- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.

Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:

- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.

A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.

- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?

Ela continuou muda.

- As pessoas enlouquecem.

Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:

- É por isso que eu estou aqui.

Após atender o telefone duas vezes e escutar apenas ruídos, a mulher:

A

concentrou-se no livro com o mesmo entusiasmo de antes.

B

começou a pesquisar sobre os nomes dos ventos.

C

intuiu que o telefone tocaria novamente.

D

voltou ao livro e avançou bastante na leitura.

E

pensou que não haveria mais ligações.

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Q2261129

Ano: 2023 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Campo Largo - PR Prova: FAFIPA - 2023 - Prefeitura de Campo Largo - PR - Fiscal Ambiental |

Q2261129 Português

Texto associado

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.

A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.

- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?

- O quê??

- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.

Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.

- Olha aqui, meu amigo...

- São nomes de ventos.

Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.

- Como? – perguntou.

- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.

Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:

- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.

A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.

- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?

Ela continuou muda.

- As pessoas enlouquecem.

Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:

- É por isso que eu estou aqui.

A partir da leitura do texto, é possível inferir que a mulher:

A

sentia-se frustrada por estar sozinha em casa.

B

estava disposta a bater papo com alguém no sábado à noite.

C

não queria falar com outras pessoas ao telefone.

D

queria parar de ler livros de suspense.

E

esperava uma ligação importante.

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Q2217209

Ano: 2023 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Bom Retiro do Sul - RS Prova: FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Bom Retiro do Sul - RS - Fiscal Ambiental |

Q2217209 Legislação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul

De acordo com o Código Municipal de Meio Ambiente de Bom Retiro do Sul, a reincidência é a perpetração de infração da mesma natureza ou de natureza diversa, pelo agente anteriormente autuado por infração ambiental; no primeiro caso, trata-se de reincidência específica, e, no segundo caso, de reincidência genérica. A reincidência observará um prazo máximo de quanto tempo entre uma ocorrência e outra?

A

1 ano.

B

2 anos.

C

3 anos.

D

5 anos.

E

10 anos.

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Q2217208

Ano: 2023 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Bom Retiro do Sul - RS Prova: FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Bom Retiro do Sul - RS - Fiscal Ambiental |

Q2217208 Legislação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul

De acordo com o Código Municipal de Meio Ambiente de Bom Retiro do Sul, constatada a irregularidade, o Auto de Infração será lavrado pela autoridade ambiental que a houver constatado. O infrator será notificado para ciência da infração e aplicação da penalidade. O julgamento do processo administrativo, e dos relativos ao exercício do poder de polícia, será de competência, em segunda e última instância administrativa, do(a):

A

Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (SMAM).

B

Departamento Municipal do Meio Ambiente (DMMA).

C

Fundo Municipal de Meio Ambiente (FMMA).

D

Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMAM).

E

Procuradoria Geral do Município.

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