Questões de Concurso Para zootecnista
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Considere o seguinte início de um texto adaptado da Folha de S. Paulo (03/2019):
Como tratar o refluxo?
O refluxo acomete entre 10% e 20% da população e costuma estar relacionado a histórico familiar, obesidade, idade, tabagismo e alimentação.
Numere os parênteses a seguir, identificando a ordem das ideias que dão sequência lógica ao trecho acima.
( ) Também deve-se evitar comer e deitar em seguida. O ideal é dormir somente duas ou três horas após a última refeição, segundo Eduardo Antônio André, diretor da Federação Brasileira de Gastroenterologia.
( ) A doença e seus sintomas, como azia e regurgitação – além de asma, rouquidão, tosse, mau hálito e erosão de dente em alguns casos –, ocorre quando o líquido do estômago retorna para o esôfago e irrita suas paredes.
( ) Para casos crônicos, podem ser usados medicamentos. A última opção, e somente para alguns casos, é cirúrgica, mas ela tem efeito limitado a longo prazo, além da possibilidade de complicações no pós-operatório.
( ) “Doença do refluxo é doença boa para saúde”, diz André, brincando por conta do problema exigir hábitos saudáveis para o seu controle. “Não pode comer muito, não pode deitar depois de comer, precisa perder peso”.
( ) A primeira medida para cuidar do problema são alterações no estilo de vida, com controle na ingestão de café, álcool e gorduras, alimentos que podem facilitar o refluxo. Não é necessário cortar alimentos, mas vale evitar comê-los como se não houvesse amanhã.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para baixo.
Uma espécie comum na fauna das redes sociais é o comentarista que não se conforma com os gastos em ciência que não se revertem diretamente em descobertas classificadas como “úteis”. Por “úteis”, entenda a cura do câncer, a solução para a miséria na África ou algo do tipo. Esse leitor acha que não tem cabimento apontar antenas para o céu em busca de ETs enquanto os hospitais públicos do Rio não têm antibióticos.
Logo de cara, o argumento não é tão ruim assim. Afinal, utilidade prática é um ótimo critério para investir dinheiro público. Pena que ele quase nunca foi adotado. Prova disso é que, de 1940 em diante, os EUA, sozinhos, gastaram pelo menos 5,48 trilhões de dólares em armamento nuclear. Isso foi só 7% do custo total da birra com a União Soviética. Também foi necessário projetar os mísseis e aviões que levariam essas bombas por aí, é claro. Cada unidade do bombardeiro “invisível” B-2 Spirit (que só foi terminado em 1997, anos após a queda do Muro de Berlim) saiu por 2,1 bilhões de dólares. […]
Hoje, na feliz ausência de um conflito armado de grande escala, um dos jeitos mais fáceis de unir pessoas de diferentes especialidades é buscar alienígenas – ou tentar imaginar como eles seriam, uma área de pesquisa conhecida como astrobiologia.
Fomentar um ambiente produtivo assim não é nem de longe tão caro quanto parece. Uma das pedras fundamentais da astrobiologia foi o telescópio Kepler, o caçador de exoplanetas da Nasa – que já encontrou bem mais de 3 mil mundos fora do Sistema Solar, vários com potencial para abrigar vida como a conhecemos (ou vida como não a conhecemos, que é justamente o foco da astrobiologia). Ele custou 550 milhões de dólares – um quarto do valor de um único B-2 Spirit. Questão de prioridades?
(Adaptado de: https://super.abril.com.br/opiniao/porque-procurar-ets-e-bom-para-a-ciencia-e-a-sociedade/)
Considere as seguintes estratégias discursivas:
1. demonstrar que o princípio da utilidade não costuma orientar a destinação de recursos econômicos.
2. demonstrar que pesquisas para encontrar alienígenas não só atendem o princípio da utilidade como envolvem menos recursos.
3. demonstrar que a utilidade não deve ser um critério para nortear a destinação de recursos para a pesquisa.
É/São estratégia(s) do autor para debater com os internautas identificados na primeira linha do texto:
A foto mostra vários jovens vestidos de preto e mascarados, internacionalmente conhecidos por Black Blocs, que vêm se integrando às manifestações brasileiras, principalmente nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
Acerca dos Black Blocs, mundialmente conhecidos, é INCORRETO afirmar que
Leia a seguir a tradução do trecho final de um dos discursos mais famosos da história da humanidade:
“... E quando isso acontecer, quando deixarmos a liberdade ecoar, quando a deixarmos ressoar em cada vila e vilarejo, em cada Estado e cada cidade, poderemos trazer para mais perto o dia que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão se dar as mãos e cantar, nas palavras da velha canção negra, ‘livres, enfim! Livres, enfim! Louvado seja Deus Todo‐Poderoso. Estamos livres, enfim!’”
(Tradução de Clara Allain. Editora Abril.)
Este discurso, denominado I have a dream (Eu tenho um sonho, em português), e o evento no qual foi proferido sensibilizaram o mundo, o que resultou no sepultamento de muitas leis segregacionistas e na garantia de muitos direitos aos negros. O autor de tal trecho foi tema recorrente em 2013, quando muito se discutiu o cinquentenário de um dos mais importantes acontecimentos pacíficos de luta pelos direitos civis. Trata‐se de