Questões de Concurso Para oficial administrativo

Foram encontradas 3.293 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2449208 Raciocínio Lógico
Três secretarias da Prefeitura de Olinda gastaram juntas no primeiro semestre de 2018 o valor de R$ 5.928.456,80. Se uma delas é responsável pelo gasto de 7/8 deste total, as outras duas juntas gastaram um valor igual a:
Alternativas
Q2449207 Matemática
Ana e Fernando estão em busca de um apartamento para comprar, uma das opções que visitaram e gostaram tem valor de venda igual a R$ 306.900,00, as condições de pagamento deste imóvel são: entrada de 15% e o saldo restante pode ser financiado em até 240 meses. Caso optem pela compra o valor de entrada do apartamento corresponde a:
Alternativas
Q2449206 Raciocínio Lógico
Um representante comercial está vendendo uma nova marca de sal, ele vende fardos que contém cada um 25 quilos de sal. Na sua primeira semana de vendas considerando o período de segunda a sextafeira as vendas foram: 30 ; 25 ; 40 ; 20 e 35 fardos. Com base nestas informações a mediana de vendas é igual a:
Alternativas
Q2449205 Raciocínio Lógico
As idades de Milena e Livia somadas dão 45 anos. E a razão entre a idade delas é de 2/3. Desta forma, a idade de Milena é igual a:
Alternativas
Q2449204 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
A oração sublinhada no período “No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular”, classifica-se como: 
Alternativas
Q2449203 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
No nível morfológico, as palavras dividemse em morfemas – menor unidade de sentido – considere essa informação e marque a alternativa em que a divisão da palavra está incorreta:
Alternativas
Q2449202 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
Quanto à formação de palavras, assinale a alternativa em que a palavra sublinhada é formada por derivação parassintética:
Alternativas
Q2449201 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
Há ERRO quanto à classificação da função gramatical das palavras sublinhadas nos períodos abaixo em: 
Alternativas
Q2449200 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
As palavras são acentuadas, considerando a mesma regra em: 
Alternativas
Q2449199 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
Destaque a única alternativa em que a palavra ou enunciado sublinhado NÃO exerce a função sintática de adjunto adverbial:
Alternativas
Q2449198 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
No período, “Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve”, considere a oração sublinhada e assinale a alternativa que a classifica corretamente:
Alternativas
Q2449197 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
Considere o enunciado “Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas” e assinale a alternativa que recupera o pronome ESSE, sublinhado no enunciado:
Alternativas
Q2449196 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
O ponto de vista defendido pelo autor é que:
Alternativas
Q2448444 Redação Oficial
Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, deve-se usar “Atenciosamente” como fecho de comunicação para os casos listados nas alternativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
Alternativas
Q2448443 Redação Oficial
Assinale a alternativa em que a grafia do cargo ou posto exercido, conforme orientação do Manual de Redação da Presidência da República, esteja incorreta.
Alternativas
Q2448442 Redação Oficial
A forma de tratamento “Vossa Excelência” não se emprega com
Alternativas
Q2448437 Administração Geral

Imagem associada para resolução da questão





A imagem acima representa uma estrutura

Alternativas
Q2448436 Administração Geral
Essa estrutura é organizada com base nos departamentos, como marketing, finanças e recursos humanos. Cada departamento é responsável por suas próprias atividades e os funcionários reportam-se a um único gerente.

Trata-se da estrutura organizacional 
Alternativas
Q2448435 Administração Geral
Nas alternativas a seguir estão as funções fundamentais da Administração, à exceção de uma. Assinale-a.
Alternativas
Q2396957 Noções de Informática
Atualmente, os dados estão se tornando, cada vez mais, uma matéria-prima essencial ao planejamento de ações estratégicas nas empresas. Nesse contexto, a segurança de informação compreende um conjunto de ações e estratégias para proteger sistemas, programas, equipamentos e redes de invasões, baseando-se em pilares fundamentais, dos quais um engloba medidas para garantir que as informações sejam mantidas sob sigilo, compreendendo também a implementação de restrições de acesso a informações específicas. Um exemplo comum de ação desse pilar é o emprego de criptografia de dados, usada em aplicativos de mensagens.
Esse pilar da segurança da informação é conhecido por
Alternativas
Respostas
721: A
722: D
723: E
724: B
725: B
726: C
727: E
728: C
729: D
730: C
731: A
732: B
733: A
734: A
735: B
736: A
737: C
738: D
739: A
740: B