Questões de Concurso
Para médico pediatra
Foram encontradas 8.235 questões
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Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707571
Medicina
Lactente de 4 meses, masculino, é levado por sua mãe ao consultório com história de febre 39 °C, recusa
alimentar e vômitos. Relata aleitamento materno exclusivo e que é a primeira vez que ele fica doentinho.
Exame físico: algo irritado, temperatura axilar 38,3 °C, sem nenhuma outra alteração. EAS colhido por
cateterismo vesical: nitrito positivo e presença de Gram negativo na amostra. Nesse caso, a conduta é
iniciar:
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707570
Noções de Informática
Na célula A6 de uma planilha, foi digitada a fórmula =SOMA(A3:A5). Isso significa que se forem digitados
valores numéricos nas células A3, A4 e A5, a soma desses valores será apresentada na célula A6. Agora
suponha que todo o conteúdo de A6 (inclusive a fórmula) tenha sido copiado para a célula B6. Assinale a
alternativa que melhor explica o conteúdo da célula B6 após o procedimento de cópia.
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707569
Noções de Informática
O “Cavalo de Troia”, segundo a mitologia grega, foi uma grande estátua, utilizada como instrumento de
guerra pelos gregos para obter acesso à cidade de Troia. A estátua do cavalo, doada pelos gregos aos
troianos, foi recheada com soldados que, durante a noite, abriram os portões da cidade possibilitando a
entrada dos gregos e a dominação de Troia.
Assinale a alternativa que explica corretamente porque esse termo também é utilizado na área de informática para designar programas de computador que executam código malicioso.
Assinale a alternativa que explica corretamente porque esse termo também é utilizado na área de informática para designar programas de computador que executam código malicioso.
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707568
Noções de Informática
Você está utilizando um computador desconhecido, ou seja, que não é o seu computador pessoal
(suponha que seja de um colega de trabalho de outro setor). Ali você precisa navegar pela Internet
utilizando o navegador Google Chrome. Sabiamente, você decide utilizar o modo de navegação anônima
abrindo uma nova janela anônima. Considerando as afirmações a seguir, quais delas estão corretas ao
afirmar sobre esse modo de navegação anônima?
I. O navegador não salvará seu histórico de navegação.
II. Certamente suas atividades não estarão visíveis para o seu provedor de acesso à Internet.
III. O navegador não salvará informações fornecidas em formulários.
IV. Os downloads e favoritos não serão salvos.
I. O navegador não salvará seu histórico de navegação.
II. Certamente suas atividades não estarão visíveis para o seu provedor de acesso à Internet.
III. O navegador não salvará informações fornecidas em formulários.
IV. Os downloads e favoritos não serão salvos.
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707567
Noções de Informática
A frase a seguir foi escrita no editor de texto Word do Microsoft 365:
“Usar máscara é um ato de amor ao próximo.”
Nela as palavras máscara e amor são destacadas utilizando, respectivamente, as ferramentas:
“Usar máscara é um ato de amor ao próximo.”
Nela as palavras máscara e amor são destacadas utilizando, respectivamente, as ferramentas:
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707566
Noções de Informática
Você recebe na sua conta institucional do Gmail um e-mail do departamento de gestão de pessoas que
possui o endereço [email protected] solicitando algumas informações. Você então vai responder
a este e-mail, mas deseja também enviar a sua resposta para os endereços [email protected] e
[email protected]. Entretanto, você quer que o endereço do destinatário [email protected] não seja
mostrado para nenhum outro destinatário da sua mensagem, mas os endereços [email protected] e [email protected] podem ser apresentados nas mensagens recebidas pelos
destinatários. Assim, de qual forma apresentada a seguir você pode inserir os respectivos endereços de email nos campos próprios para que sejam respeitadas as regras de mostrar ou ocultar os destinatários da
sua mensagem?
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707565
Direito Administrativo
Maria Fernanda, assistente em administração há 5 (cinco) anos na Universidade Federal de Alfenas -
UNIFAL-MG, estável, é aprovada no concurso visando preencher uma vaga de técnico-administrativo em
educação, para o cargo de médica, também na UNIFAL-MG, sendo devidamente nomeada, investida no
novo cargo e tendo iniciado o efetivo exercício, naquele momento, como médica. Sucede que Maria
Fernanda, após 3 (três) anos de efetivo exercício no cargo de médica, devido a diversos fatores, foi
reprovada no estágio probatório e consequentemente exonerada. Nesse caso, é cabível à Maria
Fernanda:
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707564
Direito Administrativo
A lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, preceitua sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis
da União das autarquias e das fundações públicas federais. No seu Capítulo V, a referida norma enumera
as penalidades a que os servidores públicos estão sujeitos em casos de infrações cometidas, como, por
exemplo, a violação de proibições também previstas em seus dispositivos, sendo algumas delas: proceder
de forma desidiosa, receber propina ou vantagem de qualquer espécie em razão de sua função e praticar
usura. De acordo com a lei e após o devido processo disciplinar, o servidor receberá uma penalidade
disciplinar. Qual penalidade disciplinar aplicável ao servidor não está prevista na referida lei?
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707563
Direito Penal
João Paulo, devidamente aprovado dentro do número de vagas ofertadas no Edital do concurso para o
cargo de médico, técnico-administrativo em educação, realizado pela Universidade Federal de Alfenas, já
convocado para a posse a ser realizada em 10 (dez) dias, recebe do Diretor do campus responsável pelo
espaço físico da Universidade, uma oferta da melhor sala disponível dentre as existentes para os médicos,
desde que ele emita atestados médicos em favor do Diretor, quando esse precisar faltar ao trabalho sem
justificativa. João Paulo, que ainda não entrou em exercício na função de médico, aceita a promessa do
Diretor do campus. Nesse caso, João Paulo incorreu naquele momento:
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707560
Português
Texto associado
Novo Código de Ética mira preconceito contra médicos com deficiência: 'Achavam que a Medicina
não era mais para mim'
Mônica Manir
De São Paulo para a BBC News Brasil
30 junho 2019
Em 2008, quando tinha 23 anos e estava no quarto ano de Medicina, o goiano Marcos Vinícius Nunes da
Silva sofreu uma lesão cervical nas vértebras C3, C4 e C5 em um acidente de carro em Porto Velho.
Percebeu na hora que estava tetraplégico. "Deixei de ser estudante de Medicina para ser paciente."
Foram 11 meses de recuperação motora após à cirurgia. Mas sua tetraplegia parcial não o impediu de se
formar e de atuar como clínico-geral em unidade de pronto-atendimento. "Colegas de classe, professores
da faculdade e mesmo outros médicos achavam que a Medicina não era mais para mim."
Segundo ele, alguns colegas vetavam sua presença em grupos do internato, período em que o aluno de
Medicina estagia em hospitais e é supervisionado em tomadas de decisão e aquisição de destreza em
procedimentos. Três deles disseram à Silva que ele devia estar fazendo sessões de fisioterapia, e não
frequentando a faculdade. "Julgaram meu aspecto físico, e não o meu intelectual."
Dos pacientes, a receptividade tendeu à ser outra: "Até hoje, doentes que ainda não decoraram meu nome
pedem para se consultarem com o 'médico da cadeira (de rodas)'". Em 2016, três anos depois da
formatura, abriu uma clínica popular em Goianésia (GO), onde já atendeu mais de 15 mil pessoas. Ali,
alterna entre uma cadeira de rodas elétrica e outra manual e atende os pacientes em uma maca adaptada
à sua altura.
Silva está entre os que celebram um inciso do novo Código de Ética Médica que estipula ser "direito do
médico com deficiência ou com doença, nos limites de suas capacidades e da segurança dos pacientes,
exercer a profissão sem ser discriminado".
(Fragmento adaptado) Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/geral-48657570> Acesso em 1º nov. 2020.
O texto é uma notícia de jornal. Da sua leitura, infere-se que o objetivo do autor é:
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707559
Português
Texto associado
Novo Código de Ética mira preconceito contra médicos com deficiência: 'Achavam que a Medicina
não era mais para mim'
Mônica Manir
De São Paulo para a BBC News Brasil
30 junho 2019
Em 2008, quando tinha 23 anos e estava no quarto ano de Medicina, o goiano Marcos Vinícius Nunes da
Silva sofreu uma lesão cervical nas vértebras C3, C4 e C5 em um acidente de carro em Porto Velho.
Percebeu na hora que estava tetraplégico. "Deixei de ser estudante de Medicina para ser paciente."
Foram 11 meses de recuperação motora após à cirurgia. Mas sua tetraplegia parcial não o impediu de se
formar e de atuar como clínico-geral em unidade de pronto-atendimento. "Colegas de classe, professores
da faculdade e mesmo outros médicos achavam que a Medicina não era mais para mim."
Segundo ele, alguns colegas vetavam sua presença em grupos do internato, período em que o aluno de
Medicina estagia em hospitais e é supervisionado em tomadas de decisão e aquisição de destreza em
procedimentos. Três deles disseram à Silva que ele devia estar fazendo sessões de fisioterapia, e não
frequentando a faculdade. "Julgaram meu aspecto físico, e não o meu intelectual."
Dos pacientes, a receptividade tendeu à ser outra: "Até hoje, doentes que ainda não decoraram meu nome
pedem para se consultarem com o 'médico da cadeira (de rodas)'". Em 2016, três anos depois da
formatura, abriu uma clínica popular em Goianésia (GO), onde já atendeu mais de 15 mil pessoas. Ali,
alterna entre uma cadeira de rodas elétrica e outra manual e atende os pacientes em uma maca adaptada
à sua altura.
Silva está entre os que celebram um inciso do novo Código de Ética Médica que estipula ser "direito do
médico com deficiência ou com doença, nos limites de suas capacidades e da segurança dos pacientes,
exercer a profissão sem ser discriminado".
(Fragmento adaptado) Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/geral-48657570> Acesso em 1º nov. 2020.
As aspas, no texto em análise, têm como função:
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707558
Português
Texto associado
Novo Código de Ética mira preconceito contra médicos com deficiência: 'Achavam que a Medicina
não era mais para mim'
Mônica Manir
De São Paulo para a BBC News Brasil
30 junho 2019
Em 2008, quando tinha 23 anos e estava no quarto ano de Medicina, o goiano Marcos Vinícius Nunes da
Silva sofreu uma lesão cervical nas vértebras C3, C4 e C5 em um acidente de carro em Porto Velho.
Percebeu na hora que estava tetraplégico. "Deixei de ser estudante de Medicina para ser paciente."
Foram 11 meses de recuperação motora após à cirurgia. Mas sua tetraplegia parcial não o impediu de se
formar e de atuar como clínico-geral em unidade de pronto-atendimento. "Colegas de classe, professores
da faculdade e mesmo outros médicos achavam que a Medicina não era mais para mim."
Segundo ele, alguns colegas vetavam sua presença em grupos do internato, período em que o aluno de
Medicina estagia em hospitais e é supervisionado em tomadas de decisão e aquisição de destreza em
procedimentos. Três deles disseram à Silva que ele devia estar fazendo sessões de fisioterapia, e não
frequentando a faculdade. "Julgaram meu aspecto físico, e não o meu intelectual."
Dos pacientes, a receptividade tendeu à ser outra: "Até hoje, doentes que ainda não decoraram meu nome
pedem para se consultarem com o 'médico da cadeira (de rodas)'". Em 2016, três anos depois da
formatura, abriu uma clínica popular em Goianésia (GO), onde já atendeu mais de 15 mil pessoas. Ali,
alterna entre uma cadeira de rodas elétrica e outra manual e atende os pacientes em uma maca adaptada
à sua altura.
Silva está entre os que celebram um inciso do novo Código de Ética Médica que estipula ser "direito do
médico com deficiência ou com doença, nos limites de suas capacidades e da segurança dos pacientes,
exercer a profissão sem ser discriminado".
(Fragmento adaptado) Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/geral-48657570> Acesso em 1º nov. 2020.
Qual fragmento de texto, se reescrito sem o acento indicador de crase, mantém a obediência à norma
padrão da Língua Portuguesa?
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707557
Redação Oficial
“O SEI é uma ferramenta que permite a produção, edição, assinatura e o trâmite de documentos dentro do
próprio sistema, proporcionando a virtualização de processos e documentos, permitindo atuação
simultânea de várias unidades ao mesmo tempo em um mesmo processo, ainda que distantes
fisicamente, reduzindo o tempo de realização das atividades.”
Disponível em: < https://softwarepublico.gov.br/social/sei/manuais/manual-do-usuario/visao-geral/#01> Acesso em: 02 nov. 2020.
O SEI apresenta diferentes tipos de documentos pré-formatados. Dentre eles, os mais usados são o ofício e despacho administrativo.
Em relação ao signatário desses gêneros textuais e excluindo as comunicações assinadas pelo Presidente da República, as comunicações oficiais devem informar:
Disponível em: < https://softwarepublico.gov.br/social/sei/manuais/manual-do-usuario/visao-geral/#01> Acesso em: 02 nov. 2020.
O SEI apresenta diferentes tipos de documentos pré-formatados. Dentre eles, os mais usados são o ofício e despacho administrativo.
Em relação ao signatário desses gêneros textuais e excluindo as comunicações assinadas pelo Presidente da República, as comunicações oficiais devem informar:
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707556
Redação Oficial
No serviço público, o texto de uma comunicação oficial exige padronização, clareza, concisão. Além disso,
especificamente na parte introdutória do texto, é preferível:
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707555
Português
Texto associado
É entre os moralistas e os educadores do século XVII que vemos formar-se esse outro sentimento
da infância que estudamos no capítulo anterior e que inspirou toda a educação até o século XX, tanto na
cidade como no campo, na burguesia como no povo. O apego à infância e à sua particularidade não se
exprimia mais através da distração e da brincadeira, mas através do interesse psicológico e da
preocupação moral. A criança não era nem divertida nem agradável: “Todo homem sente dentro de si essa
insipidez da infância que repugna à razão sadia; essa aspereza da juventude, que só se sacia com objetos
sensíveis e não é mais do que o esboço grosseiro do homem racional”. Assim falava El Discreto de
Balthazar Gratien, um tratado sobre a educação de 1646, traduzido para o francês em 1723 por um padre
jesuíta. “Só o tempo pode curar o homem da infância e da juventude, idades da imperfeição sob todos os
aspectos.” Como vemos, essas opiniões devem ser recolocadas em seu contexto da época e comparadas
aos outros textos para serem compreendidas. Elas já foram interpretadas por alguns historiadores como
uma ignorância da infância. No entanto, devemos ver nelas o início de um sentimento sério e autêntico da
infância. Pois não convinha ao adulto se acomodar à leviandade da infância: este fora o erro antigo. Era
preciso antes conhecê-la melhor para corrigi-la, e os textos do fim do século XVI e do século XVII estão
cheios de observações sobre a psicologia infantil. Tentava-se penetrar na mentalidade das crianças para
melhor adaptar a seu nível os métodos de educação. Pois as pessoas se preocupavam muito com as
crianças, consideradas, testemunhos da inocência batismal, semelhantes aos anjos e próximas a Cristo,
que as havia amado. Mas esse interesse impunha que se desenvolvesse nas crianças uma razão ainda
frágil e que se fizesse delas homens racionais e cristãos. O tom às vezes era austero e a ênfase recaía
sobre a severidade, por oposição ao relaxamento e às facilidades dos costumes; mas nem sempre era
assim. Havia também o humor, até mesmo em Jacqueline Pascal, e havia uma ternura declarada. No final
do século, procurou-se conciliar doçura e a razão. Para o abade Goussault, conselheiro do Parlamento,
em Le Portrait d’une honnête femme, “familiarizar-se com os próprios filhos, fazê-los falar sobre todas as
coisas, tratá-los como pessoas racionais e conquistá-los pela doçura é um segredo infalível para se fazer
deles o que se quiser. As crianças são plantas jovens que é preciso cultivar e regar com frequência:
alguns conselhos dados na hora certa, algumas demonstrações de ternura e amizade feitas de tempos em
tempos as comovem e as conquistam. Algumas carícias, alguns presentinhos, algumas palavras de
confiança e cordialidade impressionam seu espírito, e poucas são as que resistem a esses meios doces e
fáceis de transformá-las em pessoas honradas e probas”. A preocupação era sempre a de fazer dessas
crianças pessoas honradas e probas e homens racionais.
(Fragmento) (ARIÈS, Phillipe. História social da criança e da família. Tradução de Dora Flaksman. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1978, p. 162-163)
Na oração “A criança não era nem divertida nem agradável”, ocorre um recurso de estilo caracterizado:
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707554
Português
Texto associado
É entre os moralistas e os educadores do século XVII que vemos formar-se esse outro sentimento
da infância que estudamos no capítulo anterior e que inspirou toda a educação até o século XX, tanto na
cidade como no campo, na burguesia como no povo. O apego à infância e à sua particularidade não se
exprimia mais através da distração e da brincadeira, mas através do interesse psicológico e da
preocupação moral. A criança não era nem divertida nem agradável: “Todo homem sente dentro de si essa
insipidez da infância que repugna à razão sadia; essa aspereza da juventude, que só se sacia com objetos
sensíveis e não é mais do que o esboço grosseiro do homem racional”. Assim falava El Discreto de
Balthazar Gratien, um tratado sobre a educação de 1646, traduzido para o francês em 1723 por um padre
jesuíta. “Só o tempo pode curar o homem da infância e da juventude, idades da imperfeição sob todos os
aspectos.” Como vemos, essas opiniões devem ser recolocadas em seu contexto da época e comparadas
aos outros textos para serem compreendidas. Elas já foram interpretadas por alguns historiadores como
uma ignorância da infância. No entanto, devemos ver nelas o início de um sentimento sério e autêntico da
infância. Pois não convinha ao adulto se acomodar à leviandade da infância: este fora o erro antigo. Era
preciso antes conhecê-la melhor para corrigi-la, e os textos do fim do século XVI e do século XVII estão
cheios de observações sobre a psicologia infantil. Tentava-se penetrar na mentalidade das crianças para
melhor adaptar a seu nível os métodos de educação. Pois as pessoas se preocupavam muito com as
crianças, consideradas, testemunhos da inocência batismal, semelhantes aos anjos e próximas a Cristo,
que as havia amado. Mas esse interesse impunha que se desenvolvesse nas crianças uma razão ainda
frágil e que se fizesse delas homens racionais e cristãos. O tom às vezes era austero e a ênfase recaía
sobre a severidade, por oposição ao relaxamento e às facilidades dos costumes; mas nem sempre era
assim. Havia também o humor, até mesmo em Jacqueline Pascal, e havia uma ternura declarada. No final
do século, procurou-se conciliar doçura e a razão. Para o abade Goussault, conselheiro do Parlamento,
em Le Portrait d’une honnête femme, “familiarizar-se com os próprios filhos, fazê-los falar sobre todas as
coisas, tratá-los como pessoas racionais e conquistá-los pela doçura é um segredo infalível para se fazer
deles o que se quiser. As crianças são plantas jovens que é preciso cultivar e regar com frequência:
alguns conselhos dados na hora certa, algumas demonstrações de ternura e amizade feitas de tempos em
tempos as comovem e as conquistam. Algumas carícias, alguns presentinhos, algumas palavras de
confiança e cordialidade impressionam seu espírito, e poucas são as que resistem a esses meios doces e
fáceis de transformá-las em pessoas honradas e probas”. A preocupação era sempre a de fazer dessas
crianças pessoas honradas e probas e homens racionais.
(Fragmento) (ARIÈS, Phillipe. História social da criança e da família. Tradução de Dora Flaksman. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1978, p. 162-163)
Em relação ao trecho “outro sentimento da infância que estudamos no capítulo anterior”, o vocábulo que
desempenha o mesmo papel coesivo na passagem:
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707553
Português
Texto associado
É entre os moralistas e os educadores do século XVII que vemos formar-se esse outro sentimento
da infância que estudamos no capítulo anterior e que inspirou toda a educação até o século XX, tanto na
cidade como no campo, na burguesia como no povo. O apego à infância e à sua particularidade não se
exprimia mais através da distração e da brincadeira, mas através do interesse psicológico e da
preocupação moral. A criança não era nem divertida nem agradável: “Todo homem sente dentro de si essa
insipidez da infância que repugna à razão sadia; essa aspereza da juventude, que só se sacia com objetos
sensíveis e não é mais do que o esboço grosseiro do homem racional”. Assim falava El Discreto de
Balthazar Gratien, um tratado sobre a educação de 1646, traduzido para o francês em 1723 por um padre
jesuíta. “Só o tempo pode curar o homem da infância e da juventude, idades da imperfeição sob todos os
aspectos.” Como vemos, essas opiniões devem ser recolocadas em seu contexto da época e comparadas
aos outros textos para serem compreendidas. Elas já foram interpretadas por alguns historiadores como
uma ignorância da infância. No entanto, devemos ver nelas o início de um sentimento sério e autêntico da
infância. Pois não convinha ao adulto se acomodar à leviandade da infância: este fora o erro antigo. Era
preciso antes conhecê-la melhor para corrigi-la, e os textos do fim do século XVI e do século XVII estão
cheios de observações sobre a psicologia infantil. Tentava-se penetrar na mentalidade das crianças para
melhor adaptar a seu nível os métodos de educação. Pois as pessoas se preocupavam muito com as
crianças, consideradas, testemunhos da inocência batismal, semelhantes aos anjos e próximas a Cristo,
que as havia amado. Mas esse interesse impunha que se desenvolvesse nas crianças uma razão ainda
frágil e que se fizesse delas homens racionais e cristãos. O tom às vezes era austero e a ênfase recaía
sobre a severidade, por oposição ao relaxamento e às facilidades dos costumes; mas nem sempre era
assim. Havia também o humor, até mesmo em Jacqueline Pascal, e havia uma ternura declarada. No final
do século, procurou-se conciliar doçura e a razão. Para o abade Goussault, conselheiro do Parlamento,
em Le Portrait d’une honnête femme, “familiarizar-se com os próprios filhos, fazê-los falar sobre todas as
coisas, tratá-los como pessoas racionais e conquistá-los pela doçura é um segredo infalível para se fazer
deles o que se quiser. As crianças são plantas jovens que é preciso cultivar e regar com frequência:
alguns conselhos dados na hora certa, algumas demonstrações de ternura e amizade feitas de tempos em
tempos as comovem e as conquistam. Algumas carícias, alguns presentinhos, algumas palavras de
confiança e cordialidade impressionam seu espírito, e poucas são as que resistem a esses meios doces e
fáceis de transformá-las em pessoas honradas e probas”. A preocupação era sempre a de fazer dessas
crianças pessoas honradas e probas e homens racionais.
(Fragmento) (ARIÈS, Phillipe. História social da criança e da família. Tradução de Dora Flaksman. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1978, p. 162-163)
“Pois não convinha ao adulto se acomodar à leviandade da infância”. Nesse trecho, o sujeito da oração
principal é:
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707552
Português
Texto associado
É entre os moralistas e os educadores do século XVII que vemos formar-se esse outro sentimento
da infância que estudamos no capítulo anterior e que inspirou toda a educação até o século XX, tanto na
cidade como no campo, na burguesia como no povo. O apego à infância e à sua particularidade não se
exprimia mais através da distração e da brincadeira, mas através do interesse psicológico e da
preocupação moral. A criança não era nem divertida nem agradável: “Todo homem sente dentro de si essa
insipidez da infância que repugna à razão sadia; essa aspereza da juventude, que só se sacia com objetos
sensíveis e não é mais do que o esboço grosseiro do homem racional”. Assim falava El Discreto de
Balthazar Gratien, um tratado sobre a educação de 1646, traduzido para o francês em 1723 por um padre
jesuíta. “Só o tempo pode curar o homem da infância e da juventude, idades da imperfeição sob todos os
aspectos.” Como vemos, essas opiniões devem ser recolocadas em seu contexto da época e comparadas
aos outros textos para serem compreendidas. Elas já foram interpretadas por alguns historiadores como
uma ignorância da infância. No entanto, devemos ver nelas o início de um sentimento sério e autêntico da
infância. Pois não convinha ao adulto se acomodar à leviandade da infância: este fora o erro antigo. Era
preciso antes conhecê-la melhor para corrigi-la, e os textos do fim do século XVI e do século XVII estão
cheios de observações sobre a psicologia infantil. Tentava-se penetrar na mentalidade das crianças para
melhor adaptar a seu nível os métodos de educação. Pois as pessoas se preocupavam muito com as
crianças, consideradas, testemunhos da inocência batismal, semelhantes aos anjos e próximas a Cristo,
que as havia amado. Mas esse interesse impunha que se desenvolvesse nas crianças uma razão ainda
frágil e que se fizesse delas homens racionais e cristãos. O tom às vezes era austero e a ênfase recaía
sobre a severidade, por oposição ao relaxamento e às facilidades dos costumes; mas nem sempre era
assim. Havia também o humor, até mesmo em Jacqueline Pascal, e havia uma ternura declarada. No final
do século, procurou-se conciliar doçura e a razão. Para o abade Goussault, conselheiro do Parlamento,
em Le Portrait d’une honnête femme, “familiarizar-se com os próprios filhos, fazê-los falar sobre todas as
coisas, tratá-los como pessoas racionais e conquistá-los pela doçura é um segredo infalível para se fazer
deles o que se quiser. As crianças são plantas jovens que é preciso cultivar e regar com frequência:
alguns conselhos dados na hora certa, algumas demonstrações de ternura e amizade feitas de tempos em
tempos as comovem e as conquistam. Algumas carícias, alguns presentinhos, algumas palavras de
confiança e cordialidade impressionam seu espírito, e poucas são as que resistem a esses meios doces e
fáceis de transformá-las em pessoas honradas e probas”. A preocupação era sempre a de fazer dessas
crianças pessoas honradas e probas e homens racionais.
(Fragmento) (ARIÈS, Phillipe. História social da criança e da família. Tradução de Dora Flaksman. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1978, p. 162-163)
No trecho “apego à infância e à sua particularidade”, quanto ao emprego do acento indicador de crase,
tem-se:
Ano: 2021
Banca:
UNIFAL-MG
Órgão:
UNIFAL-MG
Prova:
UNIFAL-MG - 2021 - UNIFAL-MG - Médico - Pediatria |
Q1707551
Português
Texto associado
É entre os moralistas e os educadores do século XVII que vemos formar-se esse outro sentimento
da infância que estudamos no capítulo anterior e que inspirou toda a educação até o século XX, tanto na
cidade como no campo, na burguesia como no povo. O apego à infância e à sua particularidade não se
exprimia mais através da distração e da brincadeira, mas através do interesse psicológico e da
preocupação moral. A criança não era nem divertida nem agradável: “Todo homem sente dentro de si essa
insipidez da infância que repugna à razão sadia; essa aspereza da juventude, que só se sacia com objetos
sensíveis e não é mais do que o esboço grosseiro do homem racional”. Assim falava El Discreto de
Balthazar Gratien, um tratado sobre a educação de 1646, traduzido para o francês em 1723 por um padre
jesuíta. “Só o tempo pode curar o homem da infância e da juventude, idades da imperfeição sob todos os
aspectos.” Como vemos, essas opiniões devem ser recolocadas em seu contexto da época e comparadas
aos outros textos para serem compreendidas. Elas já foram interpretadas por alguns historiadores como
uma ignorância da infância. No entanto, devemos ver nelas o início de um sentimento sério e autêntico da
infância. Pois não convinha ao adulto se acomodar à leviandade da infância: este fora o erro antigo. Era
preciso antes conhecê-la melhor para corrigi-la, e os textos do fim do século XVI e do século XVII estão
cheios de observações sobre a psicologia infantil. Tentava-se penetrar na mentalidade das crianças para
melhor adaptar a seu nível os métodos de educação. Pois as pessoas se preocupavam muito com as
crianças, consideradas, testemunhos da inocência batismal, semelhantes aos anjos e próximas a Cristo,
que as havia amado. Mas esse interesse impunha que se desenvolvesse nas crianças uma razão ainda
frágil e que se fizesse delas homens racionais e cristãos. O tom às vezes era austero e a ênfase recaía
sobre a severidade, por oposição ao relaxamento e às facilidades dos costumes; mas nem sempre era
assim. Havia também o humor, até mesmo em Jacqueline Pascal, e havia uma ternura declarada. No final
do século, procurou-se conciliar doçura e a razão. Para o abade Goussault, conselheiro do Parlamento,
em Le Portrait d’une honnête femme, “familiarizar-se com os próprios filhos, fazê-los falar sobre todas as
coisas, tratá-los como pessoas racionais e conquistá-los pela doçura é um segredo infalível para se fazer
deles o que se quiser. As crianças são plantas jovens que é preciso cultivar e regar com frequência:
alguns conselhos dados na hora certa, algumas demonstrações de ternura e amizade feitas de tempos em
tempos as comovem e as conquistam. Algumas carícias, alguns presentinhos, algumas palavras de
confiança e cordialidade impressionam seu espírito, e poucas são as que resistem a esses meios doces e
fáceis de transformá-las em pessoas honradas e probas”. A preocupação era sempre a de fazer dessas
crianças pessoas honradas e probas e homens racionais.
(Fragmento) (ARIÈS, Phillipe. História social da criança e da família. Tradução de Dora Flaksman. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1978, p. 162-163)
No fragmento transcrito, evidencia-se que a perspectiva a respeito da infância:
Ano: 2020
Banca:
Unoesc
Órgão:
Prefeitura de Vargem Bonita - MG
Provas:
Unoesc - 2020 - Prefeitura de Vargem Bonita - SC - Médico
|
Unoesc - 2020 - Prefeitura de Vargem Bonita - MG - Médico Pediatra |
Unoesc - 2020 - Prefeitura de Vargem Bonita - MG - Técnico Administrativo |
Unoesc - 2020 - Prefeitura de Vargem Bonita - MG - Professor |
Unoesc - 2020 - Prefeitura de Vargem Bonita - MG - Professor de Educação Física |
Unoesc - 2020 - Prefeitura de Vargem Bonita - MG - Professor de Inglês |
Q1702354
Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina
Nos termos do Estatuto dos Servidores
Públicos do Município de Vargem Bonita, sobre
provimento dos cargos públicos é correto
afirmar: