Questões de Concurso Para médico radioterapeuta

A principal preocupação limitante da dose no uso de stereotactic body radiation therapy (SBRT) para tumores hepáticos é o desenvolvimento da doença veno-oclusiva induzida pela radiação. Como o fígado obedece ao modelo de arquitetura de órgão paralelo da radiobiologia, o risco do desenvolvimento dessa complicação geralmente é proporcional à dose média de radiação administrada ao tecido hepático normal. Visando à prevenção dessa grave complicação, o volume hepático mínimo que deve receber uma dose total inferior a 15 Gy é

Os tumores germinativos primários do sistema nervoso central são raros, totalizando aproximadamente 3% das neoplasias nessa localização na população pediátrica. Cerca de 80% originam-se próximo ao terceiro ventrículo, sendo a região pineal a mais comum, causando muitas vezes a compressão do aqueduto e desencadeando um quadro de hidrocefalia e de hipertensão intracraniana. Em relação ao manejo atual desses tumores, é correto afirmar que o tratamento de maior impacto em controle local e sobrevida livre de recidiva é a

A braquiterapia de alta taxa de dose (BATD) desencadeou uma verdadeira mudança no tratamento das neoplasias ginecológicas. Por ser um tratamento mais rápido, possibilitou um melhor manejo com a demanda de pacientes reprimida em razão das vantagens do novo método. A BADT é definida como o tratamento cuja taxa de dose, em Gray/hora, é

Considerando a proximidade da nasofaringe com estruturas nobres, o tratamento radioterápico para neoplasias malignas nessa região é um desafio. As altas doses empregadas visando a uma cobertura adequada do gross tumor volume (GTV) podem induzir uma toxicidade aguda e tardia substancial. Estudos recentes que compararam radioterapia 2D a IMRT com escalonamento de dose mostraram benefício na utilização da modulação visando a diminuir a taxa de

Quando um fóton interage com as camadas mais internas de um átomo, transferindo a respectiva energia para os elétrons dessas camadas, ele proporciona uma energia cinética aos elétrons capaz de ejetá-los para fora desse átomo. O espaço antes ocupado pelo elétron ejetado passa a ser ocupado por outro elétron de uma órbita mais externa, que possuía menor energia. Essa movimentação, que representa uma perda de potencial de energia balanceada pela emissão de um fóton característico, é comumente conhecida como