Questões de Concurso Para médico urologista

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Q2189607 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo

A engenheira de materiais paraibana Geovana Lira Santana conheceu as propriedades do F18, um vidro bioativo capaz de estimular a regeneração óssea, ao chegar à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para fazer mestrado. Viu no novo material a possibilidade de realizar o desejo antigo de virar cientista e fazer pesquisas sobre câncer. A partir do F18, uma criação do Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV), do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar, Santana trabalhou no desenvolvimento de um compósito com partículas magnéticas para tratar câncer ósseo.

Com a colaboração do Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CeRTEV) e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), dois Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela FAPESP, Santana desenvolveu um novo material para ser aplicado como enxerto no osso afetado por câncer. À matriz vítrea formada pelo vidro bioativo (ou biovidro) F18, patenteado pela UFSCar em 2015, ela incorporou manganitas de lantânio dopadas, ou seja, enriquecidas com estrôncio, um material que aquece quando exposto a um campo magnético alternado externo.

O resultado foi um compósito - material formado por dois ou mais componentes com propriedades complementares ou superiores às dos itens que lhe deram origem - com dupla função. A primeira é o combate às células tumorais pelo aquecimento controlado das partículas magnéticas; a segunda é a regeneração do tecido ósseo, em razão da capacidade de osteoindução do biovidro. "O vidro bioativo libera íons que alteram o pH do meio, estimulando a proliferação de células ósseas. Ele não apenas cria um ambiente favorável à regeneração do osso, como fazem os substitutos ósseos disponíveis no mercado, mas também promove a formação de tecido", resume a pesquisadora, que hoje faz doutorado no mesmo departamento. Além disso, o biovidro F18 tem forte ação bactericida, que dificulta infecções no pós-cirúrgico.

Iniciado em 2018, o projeto teve a orientação do engenheiro de materiais Edgar Dutra Zanotto, coordenador do LaMaV e do CeRTEV, e colaboração do professor do DEMa Murilo Crovace. Os resultados preliminares, publicados no periódico científico Materials em 2022, são promissores.

Outra característica relevante do novo material é que ele pode ser aquecido até no máximo 45 graus Celsius (ºC). Dessa forma, evita-se o superaquecimento do local e danos a células sadias vizinhas ao tumor. Em testes laboratoriais, as partículas magnéticas do compósito chegaram a 40ºC em poucos minutos ao serem submetidas a um campo magnético externo.

 "É uma temperatura bem próxima à ideal para o tratamento do tumor, por volta de 43 °C", conta Santana. "A formação de uma camada de hidroxicarbonato apatita, naturalmente presente no osso humano, permite a ligação do compósito com o tecido ósseo", explica a pesquisadora. Além de buscar os níveis ideais de aquecimento, as próximas etapas do projeto compreendem a realização de testes in vitro e estudos clínicos, ainda sem data prevista. Um pedido de patente do compósito foi depositado em 2021.

O médico radiologista Marcos Roberto de Menezes, coordenador da área de radiologia e intervenção guiada por imagem do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), avalia que, uma vez validado por estudos clínicos, o novo material poderá trazer boas perspectivas ao tratamento oncológico. Menezes é especialista no tratamento de câncer por termoablação, técnica que consiste na inserção de agulhas guiadas por imagem para destruição da célula tumoral por aumento de temperatura ou congelamento.

Retirado e adaptado de: TUNES, Suzel. Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: seoo s://revistapesquisa.fapesp.br/vidro-bioativo-podera-tratar-cancer-osseo/ Acesso em: 05 mai., 2023.
Leia atentamente o trecho a seguir:
Procedimentos de enxerto ósseo são utilizados com frequência em cirurgias bucais e maxilofaciais. Em decorrência ______ fato, a busca de um material ideal como substituto ósseo vem sendo objeto de pesquisa por anos. Como uma alternativa para o enxerto ósseo autógeno e alógeno vem se tentando empregar uma quantidade significativa de materiais, incluindo metais, cerâmicas e polímeros. ______ aplicabilidade ______ materiais em organismos humanos depende de suas propriedades biológicas, químicas, físicas e mecânicas. Dentre os materiais cerâmicos utilizados como substitutos ósseos, os vidros bioativos representam materiais promissores por apresentarem boa biocompatibilidade, promoverem união química ______ osso natural e apresentarem propriedades osteocondutivas (CRUZ; SILVA; PILATTI; SANTOS, 2006).
Assinale a alternativa que correta e respectivamente preenche as lacunas do texto:
Alternativas
Q2189606 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo

A engenheira de materiais paraibana Geovana Lira Santana conheceu as propriedades do F18, um vidro bioativo capaz de estimular a regeneração óssea, ao chegar à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para fazer mestrado. Viu no novo material a possibilidade de realizar o desejo antigo de virar cientista e fazer pesquisas sobre câncer. A partir do F18, uma criação do Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV), do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar, Santana trabalhou no desenvolvimento de um compósito com partículas magnéticas para tratar câncer ósseo.

Com a colaboração do Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CeRTEV) e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), dois Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela FAPESP, Santana desenvolveu um novo material para ser aplicado como enxerto no osso afetado por câncer. À matriz vítrea formada pelo vidro bioativo (ou biovidro) F18, patenteado pela UFSCar em 2015, ela incorporou manganitas de lantânio dopadas, ou seja, enriquecidas com estrôncio, um material que aquece quando exposto a um campo magnético alternado externo.

O resultado foi um compósito - material formado por dois ou mais componentes com propriedades complementares ou superiores às dos itens que lhe deram origem - com dupla função. A primeira é o combate às células tumorais pelo aquecimento controlado das partículas magnéticas; a segunda é a regeneração do tecido ósseo, em razão da capacidade de osteoindução do biovidro. "O vidro bioativo libera íons que alteram o pH do meio, estimulando a proliferação de células ósseas. Ele não apenas cria um ambiente favorável à regeneração do osso, como fazem os substitutos ósseos disponíveis no mercado, mas também promove a formação de tecido", resume a pesquisadora, que hoje faz doutorado no mesmo departamento. Além disso, o biovidro F18 tem forte ação bactericida, que dificulta infecções no pós-cirúrgico.

Iniciado em 2018, o projeto teve a orientação do engenheiro de materiais Edgar Dutra Zanotto, coordenador do LaMaV e do CeRTEV, e colaboração do professor do DEMa Murilo Crovace. Os resultados preliminares, publicados no periódico científico Materials em 2022, são promissores.

Outra característica relevante do novo material é que ele pode ser aquecido até no máximo 45 graus Celsius (ºC). Dessa forma, evita-se o superaquecimento do local e danos a células sadias vizinhas ao tumor. Em testes laboratoriais, as partículas magnéticas do compósito chegaram a 40ºC em poucos minutos ao serem submetidas a um campo magnético externo.

 "É uma temperatura bem próxima à ideal para o tratamento do tumor, por volta de 43 °C", conta Santana. "A formação de uma camada de hidroxicarbonato apatita, naturalmente presente no osso humano, permite a ligação do compósito com o tecido ósseo", explica a pesquisadora. Além de buscar os níveis ideais de aquecimento, as próximas etapas do projeto compreendem a realização de testes in vitro e estudos clínicos, ainda sem data prevista. Um pedido de patente do compósito foi depositado em 2021.

O médico radiologista Marcos Roberto de Menezes, coordenador da área de radiologia e intervenção guiada por imagem do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), avalia que, uma vez validado por estudos clínicos, o novo material poderá trazer boas perspectivas ao tratamento oncológico. Menezes é especialista no tratamento de câncer por termoablação, técnica que consiste na inserção de agulhas guiadas por imagem para destruição da célula tumoral por aumento de temperatura ou congelamento.

Retirado e adaptado de: TUNES, Suzel. Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: seoo s://revistapesquisa.fapesp.br/vidro-bioativo-podera-tratar-cancer-osseo/ Acesso em: 05 mai., 2023.
Assinale a alternativa que apresenta correção nas relações de concordância, segundo a norma culta da língua portuguesa:
Alternativas
Q2189605 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo

A engenheira de materiais paraibana Geovana Lira Santana conheceu as propriedades do F18, um vidro bioativo capaz de estimular a regeneração óssea, ao chegar à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para fazer mestrado. Viu no novo material a possibilidade de realizar o desejo antigo de virar cientista e fazer pesquisas sobre câncer. A partir do F18, uma criação do Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV), do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar, Santana trabalhou no desenvolvimento de um compósito com partículas magnéticas para tratar câncer ósseo.

Com a colaboração do Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CeRTEV) e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), dois Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela FAPESP, Santana desenvolveu um novo material para ser aplicado como enxerto no osso afetado por câncer. À matriz vítrea formada pelo vidro bioativo (ou biovidro) F18, patenteado pela UFSCar em 2015, ela incorporou manganitas de lantânio dopadas, ou seja, enriquecidas com estrôncio, um material que aquece quando exposto a um campo magnético alternado externo.

O resultado foi um compósito - material formado por dois ou mais componentes com propriedades complementares ou superiores às dos itens que lhe deram origem - com dupla função. A primeira é o combate às células tumorais pelo aquecimento controlado das partículas magnéticas; a segunda é a regeneração do tecido ósseo, em razão da capacidade de osteoindução do biovidro. "O vidro bioativo libera íons que alteram o pH do meio, estimulando a proliferação de células ósseas. Ele não apenas cria um ambiente favorável à regeneração do osso, como fazem os substitutos ósseos disponíveis no mercado, mas também promove a formação de tecido", resume a pesquisadora, que hoje faz doutorado no mesmo departamento. Além disso, o biovidro F18 tem forte ação bactericida, que dificulta infecções no pós-cirúrgico.

Iniciado em 2018, o projeto teve a orientação do engenheiro de materiais Edgar Dutra Zanotto, coordenador do LaMaV e do CeRTEV, e colaboração do professor do DEMa Murilo Crovace. Os resultados preliminares, publicados no periódico científico Materials em 2022, são promissores.

Outra característica relevante do novo material é que ele pode ser aquecido até no máximo 45 graus Celsius (ºC). Dessa forma, evita-se o superaquecimento do local e danos a células sadias vizinhas ao tumor. Em testes laboratoriais, as partículas magnéticas do compósito chegaram a 40ºC em poucos minutos ao serem submetidas a um campo magnético externo.

 "É uma temperatura bem próxima à ideal para o tratamento do tumor, por volta de 43 °C", conta Santana. "A formação de uma camada de hidroxicarbonato apatita, naturalmente presente no osso humano, permite a ligação do compósito com o tecido ósseo", explica a pesquisadora. Além de buscar os níveis ideais de aquecimento, as próximas etapas do projeto compreendem a realização de testes in vitro e estudos clínicos, ainda sem data prevista. Um pedido de patente do compósito foi depositado em 2021.

O médico radiologista Marcos Roberto de Menezes, coordenador da área de radiologia e intervenção guiada por imagem do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), avalia que, uma vez validado por estudos clínicos, o novo material poderá trazer boas perspectivas ao tratamento oncológico. Menezes é especialista no tratamento de câncer por termoablação, técnica que consiste na inserção de agulhas guiadas por imagem para destruição da célula tumoral por aumento de temperatura ou congelamento.

Retirado e adaptado de: TUNES, Suzel. Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: seoo s://revistapesquisa.fapesp.br/vidro-bioativo-podera-tratar-cancer-osseo/ Acesso em: 05 mai., 2023.
Associe a segunda coluna de acordo com a primeira, que relaciona a função das classes gramaticais a exemplos de seu emprego no texto "Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo":
Primeira coluna: função da classe gramatical
(1)Esta classe de palavras define o modo da ação, ou seja, como ela ocorreu ou acontece. (2)Classe gramatical cuja função é classificar e qualificar o nome que o acompanha. (3)É uma classe muito utilizada no dia a dia, já que serve para contar e quantificar elementos.
Segunda coluna: exemplos do texto (em negrito)
(__)A primeira é o combate às células tumorais pelo aquecimento controlado das partículas magnéticas; a segunda é a regeneração do tecido ósseo, em razão da capacidade de osteoindução do biovidro.
(__)Os resultados preliminares , publicados no periódico científico Materials em 2022, são promissores.
(__)"A formação de uma camada de hidroxicarbonato apatita, naturalmente presente no osso humano, permite a ligação do compósito com o tecido ósseo".
Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas: 
Alternativas
Q2189604 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo

A engenheira de materiais paraibana Geovana Lira Santana conheceu as propriedades do F18, um vidro bioativo capaz de estimular a regeneração óssea, ao chegar à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para fazer mestrado. Viu no novo material a possibilidade de realizar o desejo antigo de virar cientista e fazer pesquisas sobre câncer. A partir do F18, uma criação do Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV), do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar, Santana trabalhou no desenvolvimento de um compósito com partículas magnéticas para tratar câncer ósseo.

Com a colaboração do Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CeRTEV) e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), dois Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela FAPESP, Santana desenvolveu um novo material para ser aplicado como enxerto no osso afetado por câncer. À matriz vítrea formada pelo vidro bioativo (ou biovidro) F18, patenteado pela UFSCar em 2015, ela incorporou manganitas de lantânio dopadas, ou seja, enriquecidas com estrôncio, um material que aquece quando exposto a um campo magnético alternado externo.

O resultado foi um compósito - material formado por dois ou mais componentes com propriedades complementares ou superiores às dos itens que lhe deram origem - com dupla função. A primeira é o combate às células tumorais pelo aquecimento controlado das partículas magnéticas; a segunda é a regeneração do tecido ósseo, em razão da capacidade de osteoindução do biovidro. "O vidro bioativo libera íons que alteram o pH do meio, estimulando a proliferação de células ósseas. Ele não apenas cria um ambiente favorável à regeneração do osso, como fazem os substitutos ósseos disponíveis no mercado, mas também promove a formação de tecido", resume a pesquisadora, que hoje faz doutorado no mesmo departamento. Além disso, o biovidro F18 tem forte ação bactericida, que dificulta infecções no pós-cirúrgico.

Iniciado em 2018, o projeto teve a orientação do engenheiro de materiais Edgar Dutra Zanotto, coordenador do LaMaV e do CeRTEV, e colaboração do professor do DEMa Murilo Crovace. Os resultados preliminares, publicados no periódico científico Materials em 2022, são promissores.

Outra característica relevante do novo material é que ele pode ser aquecido até no máximo 45 graus Celsius (ºC). Dessa forma, evita-se o superaquecimento do local e danos a células sadias vizinhas ao tumor. Em testes laboratoriais, as partículas magnéticas do compósito chegaram a 40ºC em poucos minutos ao serem submetidas a um campo magnético externo.

 "É uma temperatura bem próxima à ideal para o tratamento do tumor, por volta de 43 °C", conta Santana. "A formação de uma camada de hidroxicarbonato apatita, naturalmente presente no osso humano, permite a ligação do compósito com o tecido ósseo", explica a pesquisadora. Além de buscar os níveis ideais de aquecimento, as próximas etapas do projeto compreendem a realização de testes in vitro e estudos clínicos, ainda sem data prevista. Um pedido de patente do compósito foi depositado em 2021.

O médico radiologista Marcos Roberto de Menezes, coordenador da área de radiologia e intervenção guiada por imagem do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), avalia que, uma vez validado por estudos clínicos, o novo material poderá trazer boas perspectivas ao tratamento oncológico. Menezes é especialista no tratamento de câncer por termoablação, técnica que consiste na inserção de agulhas guiadas por imagem para destruição da célula tumoral por aumento de temperatura ou congelamento.

Retirado e adaptado de: TUNES, Suzel. Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: seoo s://revistapesquisa.fapesp.br/vidro-bioativo-podera-tratar-cancer-osseo/ Acesso em: 05 mai., 2023.
Assinale a alternativa na qual todas as palavras estão corretamente acentuadas:
Alternativas
Q2189603 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo

A engenheira de materiais paraibana Geovana Lira Santana conheceu as propriedades do F18, um vidro bioativo capaz de estimular a regeneração óssea, ao chegar à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para fazer mestrado. Viu no novo material a possibilidade de realizar o desejo antigo de virar cientista e fazer pesquisas sobre câncer. A partir do F18, uma criação do Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV), do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar, Santana trabalhou no desenvolvimento de um compósito com partículas magnéticas para tratar câncer ósseo.

Com a colaboração do Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CeRTEV) e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), dois Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela FAPESP, Santana desenvolveu um novo material para ser aplicado como enxerto no osso afetado por câncer. À matriz vítrea formada pelo vidro bioativo (ou biovidro) F18, patenteado pela UFSCar em 2015, ela incorporou manganitas de lantânio dopadas, ou seja, enriquecidas com estrôncio, um material que aquece quando exposto a um campo magnético alternado externo.

O resultado foi um compósito - material formado por dois ou mais componentes com propriedades complementares ou superiores às dos itens que lhe deram origem - com dupla função. A primeira é o combate às células tumorais pelo aquecimento controlado das partículas magnéticas; a segunda é a regeneração do tecido ósseo, em razão da capacidade de osteoindução do biovidro. "O vidro bioativo libera íons que alteram o pH do meio, estimulando a proliferação de células ósseas. Ele não apenas cria um ambiente favorável à regeneração do osso, como fazem os substitutos ósseos disponíveis no mercado, mas também promove a formação de tecido", resume a pesquisadora, que hoje faz doutorado no mesmo departamento. Além disso, o biovidro F18 tem forte ação bactericida, que dificulta infecções no pós-cirúrgico.

Iniciado em 2018, o projeto teve a orientação do engenheiro de materiais Edgar Dutra Zanotto, coordenador do LaMaV e do CeRTEV, e colaboração do professor do DEMa Murilo Crovace. Os resultados preliminares, publicados no periódico científico Materials em 2022, são promissores.

Outra característica relevante do novo material é que ele pode ser aquecido até no máximo 45 graus Celsius (ºC). Dessa forma, evita-se o superaquecimento do local e danos a células sadias vizinhas ao tumor. Em testes laboratoriais, as partículas magnéticas do compósito chegaram a 40ºC em poucos minutos ao serem submetidas a um campo magnético externo.

 "É uma temperatura bem próxima à ideal para o tratamento do tumor, por volta de 43 °C", conta Santana. "A formação de uma camada de hidroxicarbonato apatita, naturalmente presente no osso humano, permite a ligação do compósito com o tecido ósseo", explica a pesquisadora. Além de buscar os níveis ideais de aquecimento, as próximas etapas do projeto compreendem a realização de testes in vitro e estudos clínicos, ainda sem data prevista. Um pedido de patente do compósito foi depositado em 2021.

O médico radiologista Marcos Roberto de Menezes, coordenador da área de radiologia e intervenção guiada por imagem do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), avalia que, uma vez validado por estudos clínicos, o novo material poderá trazer boas perspectivas ao tratamento oncológico. Menezes é especialista no tratamento de câncer por termoablação, técnica que consiste na inserção de agulhas guiadas por imagem para destruição da célula tumoral por aumento de temperatura ou congelamento.

Retirado e adaptado de: TUNES, Suzel. Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: seoo s://revistapesquisa.fapesp.br/vidro-bioativo-podera-tratar-cancer-osseo/ Acesso em: 05 mai., 2023.
A respeito do uso do acento grave (crase), analise as sentenças a seguir:
I.Quando o biovidro foi inventado, em 1969, nos Estados Unidos, chamou à atenção pela capacidade de reagir com fluidos corpóreos, formando uma camada de hidroxicarbonato-apatita, o que lhe permitia ligar-se quimicamente à tecidos ósseos e promover sua regeneração (TUNES, 2023).
II.Em pouco tempo, o biovidro ganhou lugar de destaque no mercado de biomateriais. "Na Europa e nos Estados Unidos, ele vem sendo utilizado para produzir enxertos ósseos, membranas para a regeneração de úlceras da pele e, em forma de pó, produtos odontológicos à reparação de defeitos no esmalte e tratamento da hipersensibilidade dentinária", destaca Zanotto (TUNES, 2023).
III.O biovidro inventado por Hench apresentou limitações, devido à baixa resistência mecânica. Essa característica impede o uso como implante em locais submetidos à grandes cargas e limita a capacidade de moldá-lo em diferentes formatos (TUNES, 2023).
Está corretamente empregado o acento grave em:
Alternativas
Q2189602 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo

A engenheira de materiais paraibana Geovana Lira Santana conheceu as propriedades do F18, um vidro bioativo capaz de estimular a regeneração óssea, ao chegar à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para fazer mestrado. Viu no novo material a possibilidade de realizar o desejo antigo de virar cientista e fazer pesquisas sobre câncer. A partir do F18, uma criação do Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV), do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar, Santana trabalhou no desenvolvimento de um compósito com partículas magnéticas para tratar câncer ósseo.

Com a colaboração do Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros (CeRTEV) e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), dois Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela FAPESP, Santana desenvolveu um novo material para ser aplicado como enxerto no osso afetado por câncer. À matriz vítrea formada pelo vidro bioativo (ou biovidro) F18, patenteado pela UFSCar em 2015, ela incorporou manganitas de lantânio dopadas, ou seja, enriquecidas com estrôncio, um material que aquece quando exposto a um campo magnético alternado externo.

O resultado foi um compósito - material formado por dois ou mais componentes com propriedades complementares ou superiores às dos itens que lhe deram origem - com dupla função. A primeira é o combate às células tumorais pelo aquecimento controlado das partículas magnéticas; a segunda é a regeneração do tecido ósseo, em razão da capacidade de osteoindução do biovidro. "O vidro bioativo libera íons que alteram o pH do meio, estimulando a proliferação de células ósseas. Ele não apenas cria um ambiente favorável à regeneração do osso, como fazem os substitutos ósseos disponíveis no mercado, mas também promove a formação de tecido", resume a pesquisadora, que hoje faz doutorado no mesmo departamento. Além disso, o biovidro F18 tem forte ação bactericida, que dificulta infecções no pós-cirúrgico.

Iniciado em 2018, o projeto teve a orientação do engenheiro de materiais Edgar Dutra Zanotto, coordenador do LaMaV e do CeRTEV, e colaboração do professor do DEMa Murilo Crovace. Os resultados preliminares, publicados no periódico científico Materials em 2022, são promissores.

Outra característica relevante do novo material é que ele pode ser aquecido até no máximo 45 graus Celsius (ºC). Dessa forma, evita-se o superaquecimento do local e danos a células sadias vizinhas ao tumor. Em testes laboratoriais, as partículas magnéticas do compósito chegaram a 40ºC em poucos minutos ao serem submetidas a um campo magnético externo.

 "É uma temperatura bem próxima à ideal para o tratamento do tumor, por volta de 43 °C", conta Santana. "A formação de uma camada de hidroxicarbonato apatita, naturalmente presente no osso humano, permite a ligação do compósito com o tecido ósseo", explica a pesquisadora. Além de buscar os níveis ideais de aquecimento, as próximas etapas do projeto compreendem a realização de testes in vitro e estudos clínicos, ainda sem data prevista. Um pedido de patente do compósito foi depositado em 2021.

O médico radiologista Marcos Roberto de Menezes, coordenador da área de radiologia e intervenção guiada por imagem do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), avalia que, uma vez validado por estudos clínicos, o novo material poderá trazer boas perspectivas ao tratamento oncológico. Menezes é especialista no tratamento de câncer por termoablação, técnica que consiste na inserção de agulhas guiadas por imagem para destruição da célula tumoral por aumento de temperatura ou congelamento.

Retirado e adaptado de: TUNES, Suzel. Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: seoo s://revistapesquisa.fapesp.br/vidro-bioativo-podera-tratar-cancer-osseo/ Acesso em: 05 mai., 2023.
A respeito da coesão textual em "Vidro bioativo poderá tratar câncer ósseo", analise as afirmações a seguir:
I."Santana" e "a pesquisadora" são termos catafóricos usados para retomar o referente "Geovana Lira Santana" ao longo do texto.
II.No trecho "Outra característica relevante do novo material é que ele pode ser aquecido até no máximo 45 graus Celsius (oC)", a expressão "novo material" se refere ao compósito criado por Santana.
III.No trecho " É uma temperatura bem próxima à ideal para o tratamento do tumor, por volta de 43 °C', conta Santana", podemos dizer que ocorreu uma anáfora por elipse, na qual fica subtendida a temperatura de 40ºC, indicada no parágrafo anterior.
É correto o que se afirma em: 
Alternativas
Q2185507 Medicina
Na presença de sintomas do trato urinário inferior (LUTS), a investigação deve incluir rotineiramente 
Alternativas
Q2185506 Medicina
O traumatismo genitourinário pode se apresentar com lesões diversas e com condutas que podem variar desde o tratamento conservador ao cirúrgico. Sobre a melhor conduta a ser adotada nestes pacientes, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2185505 Medicina
Sobre a indicação de tratamento dos pacientes com câncer de bexiga músculo-invasivo, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2185504 Medicina
Considerando a classificação da Sociedade Internacional de Patologia Urológica (ISUP/2014), assinale a alternativa INCORRETA. 
Alternativas
Q2185503 Medicina
O câncer de testículo é mais comum em faixas etárias mais jovens, com elevados índices de cura, quando diagnosticados precocemente. Sobre o câncer de testículo, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q2185502 Medicina
Cálculos ureterais podem ser tratados de forma conservadora ou minimamente invasiva com procedimentos de baixa morbidade e baixo risco de complicações. Sobre o manejo dos cálculos ureterais, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2185501 Medicina
Dentre as condições abaixo, assinale a que NÃO está relacionada a um maior risco de formação de cálculo urinário. 
Alternativas
Q2185500 Medicina
Quanto ao manejo de pacientes com disfunção erétil, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q2185499 Medicina
Considerando o manejo dos pacientes com quadro de bexiga neurogênica, assinale a alternativa CORRETA. 
Alternativas
Q2185498 Medicina
Sobre a bacteriúria assintomática, assinale a alternativa CORRETA. 
Alternativas
Q2185497 Medicina
Paciente portador de cálculo renal, com indicação de tratamento cirúrgico, NÃO deve 
Alternativas
Q2185496 Medicina
A investigação genética no fator masculino grave faz parte da propedêutica da infertilidade masculina. Considerando os exames que podem ser solicitados na investigação, assinale a alternativa INCORRETA. 
Alternativas
Q2185495 Medicina
O Hipogonadismo Hipogonadotrófico está associado à deficiência androgênica e infertilidade masculina. Nesses pacientes, a conduta mais adequada para a obtenção de espermatozoides no ejaculado é a seguinte:
Alternativas
Q2185494 Medicina
Segundo as diretrizes do Ministério da Saúde, a vacinação para o HPV está indicada 
Alternativas
Respostas
981: A
982: A
983: B
984: E
985: E
986: E
987: E
988: D
989: C
990: A
991: C
992: B
993: A
994: A
995: D
996: E
997: D
998: B
999: E
1000: C