Questões de Concurso
Para agente comunitário de saúde
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TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 01 A 05.
Até quando vamos ignorar o alerta da natureza?
Roberto Fonseca | 10/05/2024
Tragédias não devem ser comparadas. São únicas na memória de uma nação. As imagens de cidades interior do Rio Grande do Sul, no entanto, nos fazem recordar de catástrofes que entraram para a história do mundo moderno, como a passagem do furacão Katrina pelos Estados Unidos e os tsunamis da Indonésia e do Japão, e até mesmo cenas de cidades bombardeadas, como ocorreu recentemente na Faixa de Gaza, na Ucrânia e na Síria.
Como as águas do Guaíba ainda não baixaram na Grande Porto Alegre, onde está concentrada a maior parte da população do estado, é impossível se ter a exata dimensão dos danos. E nem é momento de se fazer contas. Agora, a prioridade é salvar vidas, ajudar no resgate de pessoas ilhadas e fazer chegar comida e água potável à população.
É prematuro também se apontarem culpados. O volume que caiu de água na região nunca havia sido medido pelo homem — modelos meteorológicos indicam que a probabilidade é de um caso a cada 10 mil anos. A referência que existia, até então, era a enchente de 1941, que acabou superada com folga. Em Canoas, por exemplo, o sistema de proteção foi feito com base nos números de 83 anos atrás e mais de dois terços da cidade acabaram inundados.
Mas erros nitidamente ocorreram, principalmente, por omissão. Em Porto Alegre, o professor Gean Paulo Michel, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), aponta que a falta de manutenção e a negligência dos entes públicos contribuíram para o colapso no sistema de contenção de água, independentemente dos valores gastos nos últimos anos.
Outro ponto que precisa entrar no radar de toda a sociedade são os alertas dados pela ciência para a mudança climática em andamento. É preciso deixar teorias conspiratórias de lado [...]. As autoridades devem, sim, implementar medidas para prever os extremos ambientais. Eles estão cada vez mais recorrentes.
A tragédia do Rio Grande do Sul nos serve como um lembrete cruel da fúria da natureza e da necessidade de estarmos preparados para o futuro. É fundamental investir em infraestrutura resiliente, aprimorar os sistemas de alerta precoce e implementar políticas públicas que levem a sério as mudanças climáticas. Acima de tudo, é preciso agir com urgência e responsabilidade para evitar que desastres dessa magnitude se repitam.
O caminho para a reconstrução será longo e árduo, deve durar anos, mas a união e a solidariedade do povo gaúcho serão essenciais para superar essa fase difícil.
FONSECA, Roberto. Até quando vamos ignorar o alerta
da natureza? Correio Braziliense, 10 de maio de 2024.
Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/05/6
854195-alerta-para-o-futuro.html. Acesso em: 11 mai.
2024. Adaptado.
Analisando-se o contexto em que se encontra, a expressão figurativa “entrar no radar de”, empregada no quinto parágrafo do texto, significa:
TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 01 A 05.
Até quando vamos ignorar o alerta da natureza?
Roberto Fonseca | 10/05/2024
Tragédias não devem ser comparadas. São únicas na memória de uma nação. As imagens de cidades interior do Rio Grande do Sul, no entanto, nos fazem recordar de catástrofes que entraram para a história do mundo moderno, como a passagem do furacão Katrina pelos Estados Unidos e os tsunamis da Indonésia e do Japão, e até mesmo cenas de cidades bombardeadas, como ocorreu recentemente na Faixa de Gaza, na Ucrânia e na Síria.
Como as águas do Guaíba ainda não baixaram na Grande Porto Alegre, onde está concentrada a maior parte da população do estado, é impossível se ter a exata dimensão dos danos. E nem é momento de se fazer contas. Agora, a prioridade é salvar vidas, ajudar no resgate de pessoas ilhadas e fazer chegar comida e água potável à população.
É prematuro também se apontarem culpados. O volume que caiu de água na região nunca havia sido medido pelo homem — modelos meteorológicos indicam que a probabilidade é de um caso a cada 10 mil anos. A referência que existia, até então, era a enchente de 1941, que acabou superada com folga. Em Canoas, por exemplo, o sistema de proteção foi feito com base nos números de 83 anos atrás e mais de dois terços da cidade acabaram inundados.
Mas erros nitidamente ocorreram, principalmente, por omissão. Em Porto Alegre, o professor Gean Paulo Michel, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), aponta que a falta de manutenção e a negligência dos entes públicos contribuíram para o colapso no sistema de contenção de água, independentemente dos valores gastos nos últimos anos.
Outro ponto que precisa entrar no radar de toda a sociedade são os alertas dados pela ciência para a mudança climática em andamento. É preciso deixar teorias conspiratórias de lado [...]. As autoridades devem, sim, implementar medidas para prever os extremos ambientais. Eles estão cada vez mais recorrentes.
A tragédia do Rio Grande do Sul nos serve como um lembrete cruel da fúria da natureza e da necessidade de estarmos preparados para o futuro. É fundamental investir em infraestrutura resiliente, aprimorar os sistemas de alerta precoce e implementar políticas públicas que levem a sério as mudanças climáticas. Acima de tudo, é preciso agir com urgência e responsabilidade para evitar que desastres dessa magnitude se repitam.
O caminho para a reconstrução será longo e árduo, deve durar anos, mas a união e a solidariedade do povo gaúcho serão essenciais para superar essa fase difícil.
FONSECA, Roberto. Até quando vamos ignorar o alerta
da natureza? Correio Braziliense, 10 de maio de 2024.
Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/05/6
854195-alerta-para-o-futuro.html. Acesso em: 11 mai.
2024. Adaptado.
A organização das informações apresentadas no texto colabora para a construção de um texto representativo de qual das tipologias abaixo?
A imagem abaixo ilustra a manifestação causada pela reativação do vírus responsável pela catapora (varicela). Depois de uma infecção inicial por varicela, o vírus permanece latente nos gânglios nervosos do corpo por décadas. Quando o sistema imunológico é enfraquecido devido a condições como estresse, doenças ou idade avançada, o vírus pode reativar-se. A pele fica avermelhada e surgem bolhas com líquido dentro.
Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde - Ministério da Saúde
A descrição acima faz referência:
Durante uma visita domiciliar, o Agente Comunitário de Saúde (ACS) identifica que um dos membros da família apresenta sinais de abuso de substâncias químicas proibidas, como odor característico, olhos avermelhados e comportamento alterado. Qual das seguintes é a atitude mais apropriada para o ACS nesse caso?
O Agente Comunitário de Saúde (ACS) realizou visita domiciliar a uma família: casal, um filho adulto e dois adolescentes. Um dos campos que o ACS deve preencher na Ficha de Visita Domiciliar é o “responsável familiar”. Sendo assim, assinalar a alternativa que melhor descreve quem é o responsável familiar.
Com relação ao aconselhamento sobre a amamentação em diferentes momentos da maternidade, assinalar a alternativa CORRETA.
Fundamentando-se na Lei nº 12.288/2010 – Estatuto da Igualdade Racial, relacionar as colunas e assinalar a sequência correspondente.
(1) Desigualdade racial.
(2) Políticas públicas.
(3) Desigualdade de gênero e raça.
( ) As ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais.
( ) Toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica.
( ) Assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais.
Conforme o Decreto nº 9.761/2019 – Política Nacional sobre Drogas, é pressuposto conscientizar o usuário e sociedade de que o uso de drogas ilícitas financia atividades e organizações criminosas, cuja principal fonte de recursos financeiros é o:
Em relação às medidas protetivas de urgência, com base na Lei nº 11.340/2006 – Lei Maria da Penha, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE.
Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de ___ horas, conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência.
Com base na Lei nº 10.741/2003 − Estatuto da Pessoa Idosa, as medidas de proteção à pessoa idosa são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta lei forem ameaçados ou violados:
I. Apenas por omissão do Estado.
II. Apenas por omissão da família.
III. Em razão de sua condição pessoal.
Está CORRETO o que se afirma:
No que diz respeito aos métodos de prevenção, conforme a Lei nº 8.069/1990 — Estatuto da Criança e do Adolescente, assinalar a alternativa INCORRETA.
Atenção! Para responder às questões de Informática, a menos que seja informado o contrário, considerar os programas em sua versão Português-BR; configuração padrão de instalação, com licença de uso; mouse configurado para destros; um clique ou duplo clique pelo botão esquerdo do mouse; e teclar como pressionar uma tecla uma vez e rapidamente liberá-la.
Os conceitos da área de Tecnologia da Informação (TI) abrangem uma variedade de elementos fundamentais, cada um desempenhando funções específicas dentro do campo. Com base nisso, assinalar a alternativa que associa CORRETAMENTE o conceito da TI à sua respectiva função.
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No sistema operacional Windows 10, é possível utilizar uma variedade de atalhos de teclado para realizar diversas operações. Sabendo-se disso, assinalar a alternativa em que o atalho e a ação apresentada estão CORRETOS.
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Qual a função do botão destacado na imagem abaixo, do Word 2016?
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Qual dos seguintes componentes de hardware é responsável pelo processamento das informações em um computador?
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Um navegador, também conhecido como browser, é um software utilizado para acessar e visualizar informações na internet. Ele interpreta o código HTML das páginas web, exibindo o conteúdo de forma gráfica para os usuários. Qual das seguintes opções é um navegador utilizado para acessar páginas web?
Qual o dobro da área de um trapézio que possui bases medindo 10 m e 20 m e uma altura de 16 m?
Qual a área de um triângulo retângulo de base 6 cm e altura 2,3 em?
Em apenas um ano, Rio Grande do Sul enfrentou dez episódios de chuvas extremas, analisa especialista em recursos hídricos da Unesp.
Rodrigo Manzione diz que construção de cidades próximas a rios teve por base sensação de segurança da população que se revelou equivocada, e explica os fatores atmosféricos e geográficos que contribuiram para os estragos que as chuvas e as cheias têm causado no estado desde 2023. "Políticos precisam aceitar que o Brasil necessita de investimentos pesados na área de contenção de riscos e desastres”, diz.
Em 08/05/2024
Renato Coelho
[...]
O governo do RS afirmou que 790 escolas de 216 municípios foram afetadas: 388 sofreram danos e 52 servem de abrigo. Também foram registrados problemas de transporte e de acesso, e estima-se que 273 mil estudantes foram impactados. As regiões de Porto Alegre, São Leopoldo, Estrela, Guaíba, Cachoeira do Sul e Canoas não têm previsão de retomada das aulas. O
governo decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal. Dessa forma, o estado fica apto a solicitar recursos federais para ações de defesa civil como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais. A Defesa Civil colocou a maior parte das bacias hidrográficas do estado com risco de elevação das águas acima da cota de inundação.
Rodrigo Lilla Manzione, professor e especialista em gestão de recursos hídricos da Unesp em Ourinhos, faz um panorama do estado de devastação que o Rio Grande do Sul enfrenta, e aponta aspectos geográficos, climáticos e administrativos que geram desastres dessa magnitude.
Manzione relata que o Rio Grande do Sul, especificamente, sofreu dez eventos de chuvas extremas apenas no último ano, entre junho de 23 e maio de 24, sendo um em junho, um em julho, dois em setembro, um em outubro, dois em novembro, um em janeiro e outro agora em abril / maio. Porém, as centenas de municípios afetados na última semana equivalem a três vezes o montante impactado pelo evento ocorrido em setembro, que já foi catastrófico.
"Existem cidades que estão passando pela quarta vez consecutiva por eventos como esse, de chuvas extremas e consequentes alagamentos. Os eventos citados primeiro ocorreram em regiões específicas, alguns mais concentrados. Mas, o que chama atenção nesse evento que está ocorrendo agora é a dimensão. Ele se espalhou por vários municípios. Já são, infelizmente, quase 100 óbitos segundo números oficiais, e muitos desaparecidos. Esses óbitos são por diferentes razões: soterramento, afogamento, choque elétrico. É realmente uma barbaridade o que está acontecendo no RS. Sem contar as 12 barragens sob pressão, duas em estado de emergência, cinco em estado de alerta e cinco em atenção. Uma delas, a Barragem 14 de Julho, rompeu parcialmente, e houve necessidade de evacuar dez municípios.”
De acordo com o pesquisador da Unesp, a calamidade ocorre porque a região possui muitos rios meandrantes e também muitos rios de serra. Essas características acabam dando uma velocidade para essas águas maior do que rios de planície. E quando eles encontram a planície, ali próximo da Baía dos Patos, na região de Porto Alegre, a água para, pois os rios de planície têm uma vazão menor. E quando a água para, a tendência é que ela se espalhe.
"Vários municípios do Rio Grande do Sul acabaram sendo criados nas curvas desses rios. Com as barragens e as benfeitorias ao longo do tempo, foi passada uma falsa sensação de segurança para a população. E esses municípios foram aumentando sem que medidas próprias e adequadas para a contenção das cheias fossem feitas. E, nesse evento específico, é possível ver um daqueles cenários em que vários componentes se unem para aumentar sua potência”, explica. [...]
O pesquisador compara os acontecimentos no estado gaúcho à destruição ocasionada pelo furacão Katrina nos EUA, em Nova Orleans, em 2005. "Só que o Katrina teve em torno de 2000 óbitos oficiais e foi concentrado numa região. Esse evento no Rio Grande do Sul, embora não tenha causado tantas vítimas fatais, acabou destruindo a infraestrutura do Estado. Devido ao imenso impacto gerado na economia, agricultura e indústria, as cidades vão demorar para serem reconstruídas, e o custo será muito alto”, diz.
[...]
Adaptado - https://jornal.unesp.br
Há desvio da norma culta em:
Sarampo Caxumba e Rubéola são doenças que possuem vacina disponível no SUS. Essas doenças são causadas pela ação de: