Questões de Concurso
Para agente de combate a endemias
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Eu desconfiava: todas as histórias em quadrinhos são iguais. Todos os filmes norte-americanos são iguais. Todos os filmes de todos os países são iguais. Todos os best-sellers são iguais. Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais. Todos os partidos políticos são iguais. Todas as mulheres que andam na moda são iguais. Todas as experiências de sexo são iguais. Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais. E todos, todos os poemas em versos livres são enfadonhamente iguais.
Todas as guerras do mundo são iguais. Todas as fomes são iguais. Todos os amores iguais, iguais, iguais. Iguais todos os rompimentos. A morte é igualíssima. Todas as criações da natureza são iguais. Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais. Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa.
Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.
A paixão medida (1980). 8 ed. Rio de Janeiro: Record, 2002, p. 77-78. Carlos Drummod de Andrade © Graña Drummond www.carlosdrummond.com.br
Das afirmações seguintes:
I. É possível afirmar que o poema encontra-se dividido basicamente em quatro partes
II. O vocábulo “contudo” é responsável por introduzir a segunda parte do poema.
III. A frase “Todo ser humano é um estranho ímpar” equivale a “cada um dos seres humanos é diferente dos demais”.
Mesmo agora, com o reconhecimento de sua grandeza, a Floresta Amazônica permanece um domínio da natureza no qual o homem não é bem-vindo. No entanto, vivem lá 25 milhões de brasileiros, pessoas que enfrentaram o desafio do ambiente hostil e fincaram raízes na porção norte do Brasil. Assusta observar que, no intenso debate que se trava sobre a melhor forma de preservar (ou, na maior parte das vezes, ocupar) a floresta, esteja praticamente ausente o maior protagonista da saga amazônica: o homem. É uma forma atravessada de ver a situação, pois o destino da região depende muito mais de seus habitantes do que de decisões produzidas em Brasília ou da boa vontade de ONGs. A prioridade de todas as iniciativas deveria ser melhorar a qualidade de vida e criar condições econômicas para que seus habitantes tenham alternativas à exploração predatória. Só assim, eles vão preservar a floresta em vez de destruí-la, porque terão orgulho de sua riqueza natural única no mundo. VEJA Especial Amazônia. O fator humano. São Paulo: Abril, ano 42, p. 22-24, set. 2009. [Adaptado]
Relacione as palavras da Coluna I, sublinhadas no texto, com as ideias que expressam, na Coluna II.
Coluna I
I. No entanto II. ou III. pois IV. para que V. porque
Coluna II
( ) finalidade, objetivo
( ) explicação, justificativa
( ) alternância, escolha
( ) oposição, adversidade
( ) causa da ocorrência referida
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Mesmo agora, com o reconhecimento de sua grandeza, a Floresta Amazônica permanece um domínio da natureza no qual o homem não é bem-vindo. No entanto, vivem lá 25 milhões de brasileiros, pessoas que enfrentaram o desafio do ambiente hostil e fincaram raízes na porção norte do Brasil. Assusta observar que, no intenso debate que se trava sobre a melhor forma de preservar (ou, na maior parte das vezes, ocupar) a floresta, esteja praticamente ausente o maior protagonista da saga amazônica: o homem. É uma forma atravessada de ver a situação, pois o destino da região depende muito mais de seus habitantes do que de decisões produzidas em Brasília ou da boa vontade de ONGs. A prioridade de todas as iniciativas deveria ser melhorar a qualidade de vida e criar condições econômicas para que seus habitantes tenham alternativas à exploração predatória. Só assim, eles vão preservar a floresta em vez de destruí-la, porque terão orgulho de sua riqueza natural única no mundo. VEJA Especial Amazônia. O fator humano. São Paulo: Abril, ano 42, p. 22-24, set. 2009. [Adaptado]
Assinale a alternativa que apresenta uma pergunta cuja resposta encontra-se no texto.
Moradores de Copacabana, comprai vossos peixes na Um senhor pega um bonde depois de comprar o jornal e pô-lo debaixo do braço. Meia hora depois, desce com o mesmo jornal debaixo do mesmo braço.
Mas já não é o mesmo jornal, agora é um monte de folhas impressas que o senhor abandona num banco de praça.
Mal fica sozinho na praça, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que um rapaz o descobre, o lê, e o deixa transformado num monte de folhas impressas.
Mal fica sozinho no banco, o monte de folhas impressas se transforma outra vez em jornal, até que uma velha o encontra, o lê e o deixa transformado num monte de folhas impressas. Depois, leva-o para casa e, no caminho, aproveita-o para embrulhar um molho de celga, que é para o que servem os jornais depois dessas excitantes metamorfoses.
CORTÁZAR, Julio. Histórias de Cronópios e de Famas. 4 ed. Trad. Glória Rpdroguez. Rio de Janeiro. Ed., Civilização Brasileira, 1983. p 64-65.
Das afirmações seguintes:
I. A personagem principal do conto é “um jornal”; o que é algo inusitado.
II. Ao longo do conto, o jornal se transforma em folhas impressas e depois se transforma novamente em jornal.
III. O terceiro e o quarto parágrafo do conto iniciam-se praticamente com as mesmas palavras e expressa um contraste interessante entre o “ar de novidade” usado para descrever uma metamorfose vivida pelo jornal e a sua repetição.
(Fonte: Disponível em: http://tv.cancaonova.com/mostramateria.php?id=9413. Acesso em: 21/06/2013).
Em qual cidade brasileira que se deu o início das manifestações por causa do aumento de R$0,20 no transporte público?
(Fonte: Diário On Line, 18/06/2013).
Qual Comissão aprovou este projeto?