Questões de Concurso Para psicopedagogo

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Q2658342 Português

Cartão vermelho contra o preconceito

Por Ernesto Neves


  1. O mais popular esporte do planeta, o futebol tem o poder de unir povos e culturas,
  2. superando diferenças de credo, raça e classe. A linguagem dos campos é universal e pode até
  3. dar pausa a uma guerra, como ocorreu lá atrás, nos anos 1960, quando lados antagônicos do
  4. conflito de Biafra pararam para assistir ao genial Pelé. Os estádios, porém, jamais estiveram
  5. livres de um dos males que ainda assombram a humanidade: o racismo, um nó duro de desatar
  6. até hoje, em pleno século XXI. Nem mesmo as grandes estrelas do gramado escapam às
  7. execráveis manifestações de preconceito que resistem ao tempo. Foi assim em 21 de maio,
  8. quando Vinícius Jr., 22 anos, jogador do Real Madrid, enfrentava o Valência pela La Liga, o
  9. campeonato da Espanha, e ouviu gritos de “macaco”, “macaco”.
  10. Ele não se calou e acabou virando um potente símbolo da luta contra esta desumana
  11. exibição de intolerância. Indignado, interrompeu a partida e se dirigiu aos torcedores que o
  12. atacavam, pedindo respeito. Nas redes, Vini frisou que era a décima vez em que fora alvo de
  13. discriminação por ser preto, triste histórico que nunca contou com qualquer reação das
  14. autoridades, algo comum na trajetória de tanta gente. Sua atitude, de expor a questão sem
  15. desvios, escancarou uma ferida que, nos últimos anos, vem ganhando maior visibilidade não só
  16. na Europa, como também no Rio de Janeiro. Segundo dados do Observatório da Discriminação
  17. Racial no Futebol, entre 2021 e 2022, registrou-se um aumento de 40% nas denúncias de casos
  18. de racismo. Tamanho crescimento dá os contornos da elevada incidência desse crime e, ao
  19. mesmo tempo, embute um avanço: como as pessoas estão mais conscientes da aberração que
  20. o racismo representa, elas _______ cada vez mais levantando a voz contra ele. “Historicamente
  21. atacadas, pessoas pretas não aceitam mais sofrer discriminação e, por isso, estão levando o
  22. problema aos holofotes”, afirma o advogado Fabiano Machado da Rocha, especialista em
  23. compliance antidiscriminatório.
  24. A reação de Vini Jr. desatou uma onda sem precedentes no mundo do futebol, que começou
  25. a se mexer. Autoridades, entidades, clubes e atletas se mobilizaram, e ações contra a
  26. intolerância nos times cariocas, algumas engavetadas, receberam um bem-vindo empurrão. O
  27. Flamengo abriu oficinas internas conduzidas por integrantes do movimento negro e tem
  28. promovido visitas a escolas da rede pública e projetos sociais. A diretoria do Fluminense trabalha
  29. na criação de um comitê da diversidade e promove a campanha antipreconceito Time de Todos.
  30. Já o Botafogo busca perfis no mercado de modo que equipare as oportunidades profissionais no
  31. clube, enquanto o Vasco firmou um código de conduta com as torcidas organizadas proibindo
  32. cânticos embalados pela intolerância.
  33. Em um salutar sinal de avanço, as iniciativas chegaram até o poder público. A Assembleia
  34. Legislativa fluminense recém aprovou o Projeto de Lei nº 1.112/2023, que cria a Política Estadual
  35. Vini Jr. de Combate ao Racismo nos Estádios do Rio. Com a medida, as partidas podem ser
  36. interrompidas diante de qualquer denúncia ou manifestação racista. O jogo ficará paralisado pelo
  37. tempo que se julgar necessário ou enquanto não cessarem as ofensas.
  38. Adequar os estádios às normas de civilidade deste século envolve uma questão financeira
  39. — quem não o faz pode perder dinheiro, um sinal dos novos ventos. O escrutínio parte dos
  40. próprios patrocinadores, que não mais toleram investir em clubes ou atletas problemáticos, e
  41. dos consumidores, que rejeitam gastar com produtos e serviços nocivos à sociedade. Além disso,
  42. as federações esportivas compreenderam que o ambiente fair play é fundamental ____
  43. sobrevivência do esporte e que ir a uma partida deve ser uma experiência acolhedora a todos.
  44. “Racismo, machismo e homofobia são construções culturais que, até pouco tempo atrás, eram
  45. aceitáveis nos estádios. Felizmente, isso acabou”, ressalta Kwadjo Adjepong, especialista em
  46. governança esportiva da ONG Sport Resolutions, de Londres.


(Disponível em: VejaRio, junho de 2023 – texto adaptado especialmente para esta prova).

Em “Sua atitude, de expor a questão sem desvios, escancarou uma ferida que, nos últimos anos, vem ganhando maior visibilidade não só na Europa, como também no Rio de Janeiro”, a oração destacada estabelece uma relação de sentido de:

Alternativas
Q2658341 Português

Cartão vermelho contra o preconceito

Por Ernesto Neves


  1. O mais popular esporte do planeta, o futebol tem o poder de unir povos e culturas,
  2. superando diferenças de credo, raça e classe. A linguagem dos campos é universal e pode até
  3. dar pausa a uma guerra, como ocorreu lá atrás, nos anos 1960, quando lados antagônicos do
  4. conflito de Biafra pararam para assistir ao genial Pelé. Os estádios, porém, jamais estiveram
  5. livres de um dos males que ainda assombram a humanidade: o racismo, um nó duro de desatar
  6. até hoje, em pleno século XXI. Nem mesmo as grandes estrelas do gramado escapam às
  7. execráveis manifestações de preconceito que resistem ao tempo. Foi assim em 21 de maio,
  8. quando Vinícius Jr., 22 anos, jogador do Real Madrid, enfrentava o Valência pela La Liga, o
  9. campeonato da Espanha, e ouviu gritos de “macaco”, “macaco”.
  10. Ele não se calou e acabou virando um potente símbolo da luta contra esta desumana
  11. exibição de intolerância. Indignado, interrompeu a partida e se dirigiu aos torcedores que o
  12. atacavam, pedindo respeito. Nas redes, Vini frisou que era a décima vez em que fora alvo de
  13. discriminação por ser preto, triste histórico que nunca contou com qualquer reação das
  14. autoridades, algo comum na trajetória de tanta gente. Sua atitude, de expor a questão sem
  15. desvios, escancarou uma ferida que, nos últimos anos, vem ganhando maior visibilidade não só
  16. na Europa, como também no Rio de Janeiro. Segundo dados do Observatório da Discriminação
  17. Racial no Futebol, entre 2021 e 2022, registrou-se um aumento de 40% nas denúncias de casos
  18. de racismo. Tamanho crescimento dá os contornos da elevada incidência desse crime e, ao
  19. mesmo tempo, embute um avanço: como as pessoas estão mais conscientes da aberração que
  20. o racismo representa, elas _______ cada vez mais levantando a voz contra ele. “Historicamente
  21. atacadas, pessoas pretas não aceitam mais sofrer discriminação e, por isso, estão levando o
  22. problema aos holofotes”, afirma o advogado Fabiano Machado da Rocha, especialista em
  23. compliance antidiscriminatório.
  24. A reação de Vini Jr. desatou uma onda sem precedentes no mundo do futebol, que começou
  25. a se mexer. Autoridades, entidades, clubes e atletas se mobilizaram, e ações contra a
  26. intolerância nos times cariocas, algumas engavetadas, receberam um bem-vindo empurrão. O
  27. Flamengo abriu oficinas internas conduzidas por integrantes do movimento negro e tem
  28. promovido visitas a escolas da rede pública e projetos sociais. A diretoria do Fluminense trabalha
  29. na criação de um comitê da diversidade e promove a campanha antipreconceito Time de Todos.
  30. Já o Botafogo busca perfis no mercado de modo que equipare as oportunidades profissionais no
  31. clube, enquanto o Vasco firmou um código de conduta com as torcidas organizadas proibindo
  32. cânticos embalados pela intolerância.
  33. Em um salutar sinal de avanço, as iniciativas chegaram até o poder público. A Assembleia
  34. Legislativa fluminense recém aprovou o Projeto de Lei nº 1.112/2023, que cria a Política Estadual
  35. Vini Jr. de Combate ao Racismo nos Estádios do Rio. Com a medida, as partidas podem ser
  36. interrompidas diante de qualquer denúncia ou manifestação racista. O jogo ficará paralisado pelo
  37. tempo que se julgar necessário ou enquanto não cessarem as ofensas.
  38. Adequar os estádios às normas de civilidade deste século envolve uma questão financeira
  39. — quem não o faz pode perder dinheiro, um sinal dos novos ventos. O escrutínio parte dos
  40. próprios patrocinadores, que não mais toleram investir em clubes ou atletas problemáticos, e
  41. dos consumidores, que rejeitam gastar com produtos e serviços nocivos à sociedade. Além disso,
  42. as federações esportivas compreenderam que o ambiente fair play é fundamental ____
  43. sobrevivência do esporte e que ir a uma partida deve ser uma experiência acolhedora a todos.
  44. “Racismo, machismo e homofobia são construções culturais que, até pouco tempo atrás, eram
  45. aceitáveis nos estádios. Felizmente, isso acabou”, ressalta Kwadjo Adjepong, especialista em
  46. governança esportiva da ONG Sport Resolutions, de Londres.


(Disponível em: VejaRio, junho de 2023 – texto adaptado especialmente para esta prova).

Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, assinale a alternativa que apresenta uma reescrita correta para o trecho “Nem mesmo as grandes estrelas do gramado escapam às execráveis manifestações de preconceito que resistem ao tempo”.

Alternativas
Q2658340 Português

Cartão vermelho contra o preconceito

Por Ernesto Neves


  1. O mais popular esporte do planeta, o futebol tem o poder de unir povos e culturas,
  2. superando diferenças de credo, raça e classe. A linguagem dos campos é universal e pode até
  3. dar pausa a uma guerra, como ocorreu lá atrás, nos anos 1960, quando lados antagônicos do
  4. conflito de Biafra pararam para assistir ao genial Pelé. Os estádios, porém, jamais estiveram
  5. livres de um dos males que ainda assombram a humanidade: o racismo, um nó duro de desatar
  6. até hoje, em pleno século XXI. Nem mesmo as grandes estrelas do gramado escapam às
  7. execráveis manifestações de preconceito que resistem ao tempo. Foi assim em 21 de maio,
  8. quando Vinícius Jr., 22 anos, jogador do Real Madrid, enfrentava o Valência pela La Liga, o
  9. campeonato da Espanha, e ouviu gritos de “macaco”, “macaco”.
  10. Ele não se calou e acabou virando um potente símbolo da luta contra esta desumana
  11. exibição de intolerância. Indignado, interrompeu a partida e se dirigiu aos torcedores que o
  12. atacavam, pedindo respeito. Nas redes, Vini frisou que era a décima vez em que fora alvo de
  13. discriminação por ser preto, triste histórico que nunca contou com qualquer reação das
  14. autoridades, algo comum na trajetória de tanta gente. Sua atitude, de expor a questão sem
  15. desvios, escancarou uma ferida que, nos últimos anos, vem ganhando maior visibilidade não só
  16. na Europa, como também no Rio de Janeiro. Segundo dados do Observatório da Discriminação
  17. Racial no Futebol, entre 2021 e 2022, registrou-se um aumento de 40% nas denúncias de casos
  18. de racismo. Tamanho crescimento dá os contornos da elevada incidência desse crime e, ao
  19. mesmo tempo, embute um avanço: como as pessoas estão mais conscientes da aberração que
  20. o racismo representa, elas _______ cada vez mais levantando a voz contra ele. “Historicamente
  21. atacadas, pessoas pretas não aceitam mais sofrer discriminação e, por isso, estão levando o
  22. problema aos holofotes”, afirma o advogado Fabiano Machado da Rocha, especialista em
  23. compliance antidiscriminatório.
  24. A reação de Vini Jr. desatou uma onda sem precedentes no mundo do futebol, que começou
  25. a se mexer. Autoridades, entidades, clubes e atletas se mobilizaram, e ações contra a
  26. intolerância nos times cariocas, algumas engavetadas, receberam um bem-vindo empurrão. O
  27. Flamengo abriu oficinas internas conduzidas por integrantes do movimento negro e tem
  28. promovido visitas a escolas da rede pública e projetos sociais. A diretoria do Fluminense trabalha
  29. na criação de um comitê da diversidade e promove a campanha antipreconceito Time de Todos.
  30. Já o Botafogo busca perfis no mercado de modo que equipare as oportunidades profissionais no
  31. clube, enquanto o Vasco firmou um código de conduta com as torcidas organizadas proibindo
  32. cânticos embalados pela intolerância.
  33. Em um salutar sinal de avanço, as iniciativas chegaram até o poder público. A Assembleia
  34. Legislativa fluminense recém aprovou o Projeto de Lei nº 1.112/2023, que cria a Política Estadual
  35. Vini Jr. de Combate ao Racismo nos Estádios do Rio. Com a medida, as partidas podem ser
  36. interrompidas diante de qualquer denúncia ou manifestação racista. O jogo ficará paralisado pelo
  37. tempo que se julgar necessário ou enquanto não cessarem as ofensas.
  38. Adequar os estádios às normas de civilidade deste século envolve uma questão financeira
  39. — quem não o faz pode perder dinheiro, um sinal dos novos ventos. O escrutínio parte dos
  40. próprios patrocinadores, que não mais toleram investir em clubes ou atletas problemáticos, e
  41. dos consumidores, que rejeitam gastar com produtos e serviços nocivos à sociedade. Além disso,
  42. as federações esportivas compreenderam que o ambiente fair play é fundamental ____
  43. sobrevivência do esporte e que ir a uma partida deve ser uma experiência acolhedora a todos.
  44. “Racismo, machismo e homofobia são construções culturais que, até pouco tempo atrás, eram
  45. aceitáveis nos estádios. Felizmente, isso acabou”, ressalta Kwadjo Adjepong, especialista em
  46. governança esportiva da ONG Sport Resolutions, de Londres.


(Disponível em: VejaRio, junho de 2023 – texto adaptado especialmente para esta prova).

Em relação aos elementos coesivos que atuam na articulação do texto, analise as assertivas abaixo:


I. Em “desatou uma onda sem precedentes no mundo do futebol, que começou a se mexer”, o pronome destacado retoma o referente “mundo do futebol”.

II. Em “Adequar os estádios às normas de civilidade deste século envolve uma questão financeira — quem não o faz pode perder dinheiro, um sinal dos novos ventos”, o pronome destacado se refere à informação “adequar os estádios às normas de civilidade”.

III. Em “Felizmente, isso acabou”, o pronome destacado faz a retomada de um termo antecedente.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2658339 Português

Cartão vermelho contra o preconceito

Por Ernesto Neves


  1. O mais popular esporte do planeta, o futebol tem o poder de unir povos e culturas,
  2. superando diferenças de credo, raça e classe. A linguagem dos campos é universal e pode até
  3. dar pausa a uma guerra, como ocorreu lá atrás, nos anos 1960, quando lados antagônicos do
  4. conflito de Biafra pararam para assistir ao genial Pelé. Os estádios, porém, jamais estiveram
  5. livres de um dos males que ainda assombram a humanidade: o racismo, um nó duro de desatar
  6. até hoje, em pleno século XXI. Nem mesmo as grandes estrelas do gramado escapam às
  7. execráveis manifestações de preconceito que resistem ao tempo. Foi assim em 21 de maio,
  8. quando Vinícius Jr., 22 anos, jogador do Real Madrid, enfrentava o Valência pela La Liga, o
  9. campeonato da Espanha, e ouviu gritos de “macaco”, “macaco”.
  10. Ele não se calou e acabou virando um potente símbolo da luta contra esta desumana
  11. exibição de intolerância. Indignado, interrompeu a partida e se dirigiu aos torcedores que o
  12. atacavam, pedindo respeito. Nas redes, Vini frisou que era a décima vez em que fora alvo de
  13. discriminação por ser preto, triste histórico que nunca contou com qualquer reação das
  14. autoridades, algo comum na trajetória de tanta gente. Sua atitude, de expor a questão sem
  15. desvios, escancarou uma ferida que, nos últimos anos, vem ganhando maior visibilidade não só
  16. na Europa, como também no Rio de Janeiro. Segundo dados do Observatório da Discriminação
  17. Racial no Futebol, entre 2021 e 2022, registrou-se um aumento de 40% nas denúncias de casos
  18. de racismo. Tamanho crescimento dá os contornos da elevada incidência desse crime e, ao
  19. mesmo tempo, embute um avanço: como as pessoas estão mais conscientes da aberração que
  20. o racismo representa, elas _______ cada vez mais levantando a voz contra ele. “Historicamente
  21. atacadas, pessoas pretas não aceitam mais sofrer discriminação e, por isso, estão levando o
  22. problema aos holofotes”, afirma o advogado Fabiano Machado da Rocha, especialista em
  23. compliance antidiscriminatório.
  24. A reação de Vini Jr. desatou uma onda sem precedentes no mundo do futebol, que começou
  25. a se mexer. Autoridades, entidades, clubes e atletas se mobilizaram, e ações contra a
  26. intolerância nos times cariocas, algumas engavetadas, receberam um bem-vindo empurrão. O
  27. Flamengo abriu oficinas internas conduzidas por integrantes do movimento negro e tem
  28. promovido visitas a escolas da rede pública e projetos sociais. A diretoria do Fluminense trabalha
  29. na criação de um comitê da diversidade e promove a campanha antipreconceito Time de Todos.
  30. Já o Botafogo busca perfis no mercado de modo que equipare as oportunidades profissionais no
  31. clube, enquanto o Vasco firmou um código de conduta com as torcidas organizadas proibindo
  32. cânticos embalados pela intolerância.
  33. Em um salutar sinal de avanço, as iniciativas chegaram até o poder público. A Assembleia
  34. Legislativa fluminense recém aprovou o Projeto de Lei nº 1.112/2023, que cria a Política Estadual
  35. Vini Jr. de Combate ao Racismo nos Estádios do Rio. Com a medida, as partidas podem ser
  36. interrompidas diante de qualquer denúncia ou manifestação racista. O jogo ficará paralisado pelo
  37. tempo que se julgar necessário ou enquanto não cessarem as ofensas.
  38. Adequar os estádios às normas de civilidade deste século envolve uma questão financeira
  39. — quem não o faz pode perder dinheiro, um sinal dos novos ventos. O escrutínio parte dos
  40. próprios patrocinadores, que não mais toleram investir em clubes ou atletas problemáticos, e
  41. dos consumidores, que rejeitam gastar com produtos e serviços nocivos à sociedade. Além disso,
  42. as federações esportivas compreenderam que o ambiente fair play é fundamental ____
  43. sobrevivência do esporte e que ir a uma partida deve ser uma experiência acolhedora a todos.
  44. “Racismo, machismo e homofobia são construções culturais que, até pouco tempo atrás, eram
  45. aceitáveis nos estádios. Felizmente, isso acabou”, ressalta Kwadjo Adjepong, especialista em
  46. governança esportiva da ONG Sport Resolutions, de Londres.


(Disponível em: VejaRio, junho de 2023 – texto adaptado especialmente para esta prova).

Em “O mais popular esporte do planeta, o futebol tem o poder de unir povos e culturas, superando diferenças de credo, raça e classe”, o trecho destacado da oração cumpre, sintaticamente, a função de:

Alternativas
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Cartão vermelho contra o preconceito

Por Ernesto Neves


  1. O mais popular esporte do planeta, o futebol tem o poder de unir povos e culturas,
  2. superando diferenças de credo, raça e classe. A linguagem dos campos é universal e pode até
  3. dar pausa a uma guerra, como ocorreu lá atrás, nos anos 1960, quando lados antagônicos do
  4. conflito de Biafra pararam para assistir ao genial Pelé. Os estádios, porém, jamais estiveram
  5. livres de um dos males que ainda assombram a humanidade: o racismo, um nó duro de desatar
  6. até hoje, em pleno século XXI. Nem mesmo as grandes estrelas do gramado escapam às
  7. execráveis manifestações de preconceito que resistem ao tempo. Foi assim em 21 de maio,
  8. quando Vinícius Jr., 22 anos, jogador do Real Madrid, enfrentava o Valência pela La Liga, o
  9. campeonato da Espanha, e ouviu gritos de “macaco”, “macaco”.
  10. Ele não se calou e acabou virando um potente símbolo da luta contra esta desumana
  11. exibição de intolerância. Indignado, interrompeu a partida e se dirigiu aos torcedores que o
  12. atacavam, pedindo respeito. Nas redes, Vini frisou que era a décima vez em que fora alvo de
  13. discriminação por ser preto, triste histórico que nunca contou com qualquer reação das
  14. autoridades, algo comum na trajetória de tanta gente. Sua atitude, de expor a questão sem
  15. desvios, escancarou uma ferida que, nos últimos anos, vem ganhando maior visibilidade não só
  16. na Europa, como também no Rio de Janeiro. Segundo dados do Observatório da Discriminação
  17. Racial no Futebol, entre 2021 e 2022, registrou-se um aumento de 40% nas denúncias de casos
  18. de racismo. Tamanho crescimento dá os contornos da elevada incidência desse crime e, ao
  19. mesmo tempo, embute um avanço: como as pessoas estão mais conscientes da aberração que
  20. o racismo representa, elas _______ cada vez mais levantando a voz contra ele. “Historicamente
  21. atacadas, pessoas pretas não aceitam mais sofrer discriminação e, por isso, estão levando o
  22. problema aos holofotes”, afirma o advogado Fabiano Machado da Rocha, especialista em
  23. compliance antidiscriminatório.
  24. A reação de Vini Jr. desatou uma onda sem precedentes no mundo do futebol, que começou
  25. a se mexer. Autoridades, entidades, clubes e atletas se mobilizaram, e ações contra a
  26. intolerância nos times cariocas, algumas engavetadas, receberam um bem-vindo empurrão. O
  27. Flamengo abriu oficinas internas conduzidas por integrantes do movimento negro e tem
  28. promovido visitas a escolas da rede pública e projetos sociais. A diretoria do Fluminense trabalha
  29. na criação de um comitê da diversidade e promove a campanha antipreconceito Time de Todos.
  30. Já o Botafogo busca perfis no mercado de modo que equipare as oportunidades profissionais no
  31. clube, enquanto o Vasco firmou um código de conduta com as torcidas organizadas proibindo
  32. cânticos embalados pela intolerância.
  33. Em um salutar sinal de avanço, as iniciativas chegaram até o poder público. A Assembleia
  34. Legislativa fluminense recém aprovou o Projeto de Lei nº 1.112/2023, que cria a Política Estadual
  35. Vini Jr. de Combate ao Racismo nos Estádios do Rio. Com a medida, as partidas podem ser
  36. interrompidas diante de qualquer denúncia ou manifestação racista. O jogo ficará paralisado pelo
  37. tempo que se julgar necessário ou enquanto não cessarem as ofensas.
  38. Adequar os estádios às normas de civilidade deste século envolve uma questão financeira
  39. — quem não o faz pode perder dinheiro, um sinal dos novos ventos. O escrutínio parte dos
  40. próprios patrocinadores, que não mais toleram investir em clubes ou atletas problemáticos, e
  41. dos consumidores, que rejeitam gastar com produtos e serviços nocivos à sociedade. Além disso,
  42. as federações esportivas compreenderam que o ambiente fair play é fundamental ____
  43. sobrevivência do esporte e que ir a uma partida deve ser uma experiência acolhedora a todos.
  44. “Racismo, machismo e homofobia são construções culturais que, até pouco tempo atrás, eram
  45. aceitáveis nos estádios. Felizmente, isso acabou”, ressalta Kwadjo Adjepong, especialista em
  46. governança esportiva da ONG Sport Resolutions, de Londres.


(Disponível em: VejaRio, junho de 2023 – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa na qual o “que” sublinhado NÃO é classificado como pronome relativo.

Alternativas
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Cartão vermelho contra o preconceito

Por Ernesto Neves


  1. O mais popular esporte do planeta, o futebol tem o poder de unir povos e culturas,
  2. superando diferenças de credo, raça e classe. A linguagem dos campos é universal e pode até
  3. dar pausa a uma guerra, como ocorreu lá atrás, nos anos 1960, quando lados antagônicos do
  4. conflito de Biafra pararam para assistir ao genial Pelé. Os estádios, porém, jamais estiveram
  5. livres de um dos males que ainda assombram a humanidade: o racismo, um nó duro de desatar
  6. até hoje, em pleno século XXI. Nem mesmo as grandes estrelas do gramado escapam às
  7. execráveis manifestações de preconceito que resistem ao tempo. Foi assim em 21 de maio,
  8. quando Vinícius Jr., 22 anos, jogador do Real Madrid, enfrentava o Valência pela La Liga, o
  9. campeonato da Espanha, e ouviu gritos de “macaco”, “macaco”.
  10. Ele não se calou e acabou virando um potente símbolo da luta contra esta desumana
  11. exibição de intolerância. Indignado, interrompeu a partida e se dirigiu aos torcedores que o
  12. atacavam, pedindo respeito. Nas redes, Vini frisou que era a décima vez em que fora alvo de
  13. discriminação por ser preto, triste histórico que nunca contou com qualquer reação das
  14. autoridades, algo comum na trajetória de tanta gente. Sua atitude, de expor a questão sem
  15. desvios, escancarou uma ferida que, nos últimos anos, vem ganhando maior visibilidade não só
  16. na Europa, como também no Rio de Janeiro. Segundo dados do Observatório da Discriminação
  17. Racial no Futebol, entre 2021 e 2022, registrou-se um aumento de 40% nas denúncias de casos
  18. de racismo. Tamanho crescimento dá os contornos da elevada incidência desse crime e, ao
  19. mesmo tempo, embute um avanço: como as pessoas estão mais conscientes da aberração que
  20. o racismo representa, elas _______ cada vez mais levantando a voz contra ele. “Historicamente
  21. atacadas, pessoas pretas não aceitam mais sofrer discriminação e, por isso, estão levando o
  22. problema aos holofotes”, afirma o advogado Fabiano Machado da Rocha, especialista em
  23. compliance antidiscriminatório.
  24. A reação de Vini Jr. desatou uma onda sem precedentes no mundo do futebol, que começou
  25. a se mexer. Autoridades, entidades, clubes e atletas se mobilizaram, e ações contra a
  26. intolerância nos times cariocas, algumas engavetadas, receberam um bem-vindo empurrão. O
  27. Flamengo abriu oficinas internas conduzidas por integrantes do movimento negro e tem
  28. promovido visitas a escolas da rede pública e projetos sociais. A diretoria do Fluminense trabalha
  29. na criação de um comitê da diversidade e promove a campanha antipreconceito Time de Todos.
  30. Já o Botafogo busca perfis no mercado de modo que equipare as oportunidades profissionais no
  31. clube, enquanto o Vasco firmou um código de conduta com as torcidas organizadas proibindo
  32. cânticos embalados pela intolerância.
  33. Em um salutar sinal de avanço, as iniciativas chegaram até o poder público. A Assembleia
  34. Legislativa fluminense recém aprovou o Projeto de Lei nº 1.112/2023, que cria a Política Estadual
  35. Vini Jr. de Combate ao Racismo nos Estádios do Rio. Com a medida, as partidas podem ser
  36. interrompidas diante de qualquer denúncia ou manifestação racista. O jogo ficará paralisado pelo
  37. tempo que se julgar necessário ou enquanto não cessarem as ofensas.
  38. Adequar os estádios às normas de civilidade deste século envolve uma questão financeira
  39. — quem não o faz pode perder dinheiro, um sinal dos novos ventos. O escrutínio parte dos
  40. próprios patrocinadores, que não mais toleram investir em clubes ou atletas problemáticos, e
  41. dos consumidores, que rejeitam gastar com produtos e serviços nocivos à sociedade. Além disso,
  42. as federações esportivas compreenderam que o ambiente fair play é fundamental ____
  43. sobrevivência do esporte e que ir a uma partida deve ser uma experiência acolhedora a todos.
  44. “Racismo, machismo e homofobia são construções culturais que, até pouco tempo atrás, eram
  45. aceitáveis nos estádios. Felizmente, isso acabou”, ressalta Kwadjo Adjepong, especialista em
  46. governança esportiva da ONG Sport Resolutions, de Londres.


(Disponível em: VejaRio, junho de 2023 – texto adaptado especialmente para esta prova).

Sobre a oração “Segundo dados do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, entre 2021 e 2022, registrou-se um aumento de 40% nas denúncias de casos de racismo”, analise as assertivas abaixo:


I. Trata-se de uma oração com sujeito indeterminado.

II. O verbo empregado está na voz passiva.

III. O sujeito da oração é “um aumento de 40% nas denúncias de casos de racismo”.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2658336 Português

Cartão vermelho contra o preconceito

Por Ernesto Neves


  1. O mais popular esporte do planeta, o futebol tem o poder de unir povos e culturas,
  2. superando diferenças de credo, raça e classe. A linguagem dos campos é universal e pode até
  3. dar pausa a uma guerra, como ocorreu lá atrás, nos anos 1960, quando lados antagônicos do
  4. conflito de Biafra pararam para assistir ao genial Pelé. Os estádios, porém, jamais estiveram
  5. livres de um dos males que ainda assombram a humanidade: o racismo, um nó duro de desatar
  6. até hoje, em pleno século XXI. Nem mesmo as grandes estrelas do gramado escapam às
  7. execráveis manifestações de preconceito que resistem ao tempo. Foi assim em 21 de maio,
  8. quando Vinícius Jr., 22 anos, jogador do Real Madrid, enfrentava o Valência pela La Liga, o
  9. campeonato da Espanha, e ouviu gritos de “macaco”, “macaco”.
  10. Ele não se calou e acabou virando um potente símbolo da luta contra esta desumana
  11. exibição de intolerância. Indignado, interrompeu a partida e se dirigiu aos torcedores que o
  12. atacavam, pedindo respeito. Nas redes, Vini frisou que era a décima vez em que fora alvo de
  13. discriminação por ser preto, triste histórico que nunca contou com qualquer reação das
  14. autoridades, algo comum na trajetória de tanta gente. Sua atitude, de expor a questão sem
  15. desvios, escancarou uma ferida que, nos últimos anos, vem ganhando maior visibilidade não só
  16. na Europa, como também no Rio de Janeiro. Segundo dados do Observatório da Discriminação
  17. Racial no Futebol, entre 2021 e 2022, registrou-se um aumento de 40% nas denúncias de casos
  18. de racismo. Tamanho crescimento dá os contornos da elevada incidência desse crime e, ao
  19. mesmo tempo, embute um avanço: como as pessoas estão mais conscientes da aberração que
  20. o racismo representa, elas _______ cada vez mais levantando a voz contra ele. “Historicamente
  21. atacadas, pessoas pretas não aceitam mais sofrer discriminação e, por isso, estão levando o
  22. problema aos holofotes”, afirma o advogado Fabiano Machado da Rocha, especialista em
  23. compliance antidiscriminatório.
  24. A reação de Vini Jr. desatou uma onda sem precedentes no mundo do futebol, que começou
  25. a se mexer. Autoridades, entidades, clubes e atletas se mobilizaram, e ações contra a
  26. intolerância nos times cariocas, algumas engavetadas, receberam um bem-vindo empurrão. O
  27. Flamengo abriu oficinas internas conduzidas por integrantes do movimento negro e tem
  28. promovido visitas a escolas da rede pública e projetos sociais. A diretoria do Fluminense trabalha
  29. na criação de um comitê da diversidade e promove a campanha antipreconceito Time de Todos.
  30. Já o Botafogo busca perfis no mercado de modo que equipare as oportunidades profissionais no
  31. clube, enquanto o Vasco firmou um código de conduta com as torcidas organizadas proibindo
  32. cânticos embalados pela intolerância.
  33. Em um salutar sinal de avanço, as iniciativas chegaram até o poder público. A Assembleia
  34. Legislativa fluminense recém aprovou o Projeto de Lei nº 1.112/2023, que cria a Política Estadual
  35. Vini Jr. de Combate ao Racismo nos Estádios do Rio. Com a medida, as partidas podem ser
  36. interrompidas diante de qualquer denúncia ou manifestação racista. O jogo ficará paralisado pelo
  37. tempo que se julgar necessário ou enquanto não cessarem as ofensas.
  38. Adequar os estádios às normas de civilidade deste século envolve uma questão financeira
  39. — quem não o faz pode perder dinheiro, um sinal dos novos ventos. O escrutínio parte dos
  40. próprios patrocinadores, que não mais toleram investir em clubes ou atletas problemáticos, e
  41. dos consumidores, que rejeitam gastar com produtos e serviços nocivos à sociedade. Além disso,
  42. as federações esportivas compreenderam que o ambiente fair play é fundamental ____
  43. sobrevivência do esporte e que ir a uma partida deve ser uma experiência acolhedora a todos.
  44. “Racismo, machismo e homofobia são construções culturais que, até pouco tempo atrás, eram
  45. aceitáveis nos estádios. Felizmente, isso acabou”, ressalta Kwadjo Adjepong, especialista em
  46. governança esportiva da ONG Sport Resolutions, de Londres.


(Disponível em: VejaRio, junho de 2023 – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 20 e 42.

Alternativas
Q2658335 Português

Cartão vermelho contra o preconceito

Por Ernesto Neves


  1. O mais popular esporte do planeta, o futebol tem o poder de unir povos e culturas,
  2. superando diferenças de credo, raça e classe. A linguagem dos campos é universal e pode até
  3. dar pausa a uma guerra, como ocorreu lá atrás, nos anos 1960, quando lados antagônicos do
  4. conflito de Biafra pararam para assistir ao genial Pelé. Os estádios, porém, jamais estiveram
  5. livres de um dos males que ainda assombram a humanidade: o racismo, um nó duro de desatar
  6. até hoje, em pleno século XXI. Nem mesmo as grandes estrelas do gramado escapam às
  7. execráveis manifestações de preconceito que resistem ao tempo. Foi assim em 21 de maio,
  8. quando Vinícius Jr., 22 anos, jogador do Real Madrid, enfrentava o Valência pela La Liga, o
  9. campeonato da Espanha, e ouviu gritos de “macaco”, “macaco”.
  10. Ele não se calou e acabou virando um potente símbolo da luta contra esta desumana
  11. exibição de intolerância. Indignado, interrompeu a partida e se dirigiu aos torcedores que o
  12. atacavam, pedindo respeito. Nas redes, Vini frisou que era a décima vez em que fora alvo de
  13. discriminação por ser preto, triste histórico que nunca contou com qualquer reação das
  14. autoridades, algo comum na trajetória de tanta gente. Sua atitude, de expor a questão sem
  15. desvios, escancarou uma ferida que, nos últimos anos, vem ganhando maior visibilidade não só
  16. na Europa, como também no Rio de Janeiro. Segundo dados do Observatório da Discriminação
  17. Racial no Futebol, entre 2021 e 2022, registrou-se um aumento de 40% nas denúncias de casos
  18. de racismo. Tamanho crescimento dá os contornos da elevada incidência desse crime e, ao
  19. mesmo tempo, embute um avanço: como as pessoas estão mais conscientes da aberração que
  20. o racismo representa, elas _______ cada vez mais levantando a voz contra ele. “Historicamente
  21. atacadas, pessoas pretas não aceitam mais sofrer discriminação e, por isso, estão levando o
  22. problema aos holofotes”, afirma o advogado Fabiano Machado da Rocha, especialista em
  23. compliance antidiscriminatório.
  24. A reação de Vini Jr. desatou uma onda sem precedentes no mundo do futebol, que começou
  25. a se mexer. Autoridades, entidades, clubes e atletas se mobilizaram, e ações contra a
  26. intolerância nos times cariocas, algumas engavetadas, receberam um bem-vindo empurrão. O
  27. Flamengo abriu oficinas internas conduzidas por integrantes do movimento negro e tem
  28. promovido visitas a escolas da rede pública e projetos sociais. A diretoria do Fluminense trabalha
  29. na criação de um comitê da diversidade e promove a campanha antipreconceito Time de Todos.
  30. Já o Botafogo busca perfis no mercado de modo que equipare as oportunidades profissionais no
  31. clube, enquanto o Vasco firmou um código de conduta com as torcidas organizadas proibindo
  32. cânticos embalados pela intolerância.
  33. Em um salutar sinal de avanço, as iniciativas chegaram até o poder público. A Assembleia
  34. Legislativa fluminense recém aprovou o Projeto de Lei nº 1.112/2023, que cria a Política Estadual
  35. Vini Jr. de Combate ao Racismo nos Estádios do Rio. Com a medida, as partidas podem ser
  36. interrompidas diante de qualquer denúncia ou manifestação racista. O jogo ficará paralisado pelo
  37. tempo que se julgar necessário ou enquanto não cessarem as ofensas.
  38. Adequar os estádios às normas de civilidade deste século envolve uma questão financeira
  39. — quem não o faz pode perder dinheiro, um sinal dos novos ventos. O escrutínio parte dos
  40. próprios patrocinadores, que não mais toleram investir em clubes ou atletas problemáticos, e
  41. dos consumidores, que rejeitam gastar com produtos e serviços nocivos à sociedade. Além disso,
  42. as federações esportivas compreenderam que o ambiente fair play é fundamental ____
  43. sobrevivência do esporte e que ir a uma partida deve ser uma experiência acolhedora a todos.
  44. “Racismo, machismo e homofobia são construções culturais que, até pouco tempo atrás, eram
  45. aceitáveis nos estádios. Felizmente, isso acabou”, ressalta Kwadjo Adjepong, especialista em
  46. governança esportiva da ONG Sport Resolutions, de Londres.


(Disponível em: VejaRio, junho de 2023 – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa na qual NÃO há emprego de linguagem figurada.

Alternativas
Q2658292 Português

Cartão vermelho contra o preconceito

Por Ernesto Neves


  1. O mais popular esporte do planeta, o futebol tem o poder de unir povos e culturas,
  2. superando diferenças de credo, raça e classe. A linguagem dos campos é universal e pode até
  3. dar pausa a uma guerra, como ocorreu lá atrás, nos anos 1960, quando lados antagônicos do
  4. conflito de Biafra pararam para assistir ao genial Pelé. Os estádios, porém, jamais estiveram
  5. livres de um dos males que ainda assombram a humanidade: o racismo, um nó duro de desatar
  6. até hoje, em pleno século XXI. Nem mesmo as grandes estrelas do gramado escapam às
  7. execráveis manifestações de preconceito que resistem ao tempo. Foi assim em 21 de maio,
  8. quando Vinícius Jr., 22 anos, jogador do Real Madrid, enfrentava o Valência pela La Liga, o
  9. campeonato da Espanha, e ouviu gritos de “macaco”, “macaco”.
  10. Ele não se calou e acabou virando um potente símbolo da luta contra esta desumana
  11. exibição de intolerância. Indignado, interrompeu a partida e se dirigiu aos torcedores que o
  12. atacavam, pedindo respeito. Nas redes, Vini frisou que era a décima vez em que fora alvo de
  13. discriminação por ser preto, triste histórico que nunca contou com qualquer reação das
  14. autoridades, algo comum na trajetória de tanta gente. Sua atitude, de expor a questão sem
  15. desvios, escancarou uma ferida que, nos últimos anos, vem ganhando maior visibilidade não só
  16. na Europa, como também no Rio de Janeiro. Segundo dados do Observatório da Discriminação
  17. Racial no Futebol, entre 2021 e 2022, registrou-se um aumento de 40% nas denúncias de casos
  18. de racismo. Tamanho crescimento dá os contornos da elevada incidência desse crime e, ao
  19. mesmo tempo, embute um avanço: como as pessoas estão mais conscientes da aberração que
  20. o racismo representa, elas _______ cada vez mais levantando a voz contra ele. “Historicamente
  21. atacadas, pessoas pretas não aceitam mais sofrer discriminação e, por isso, estão levando o
  22. problema aos holofotes”, afirma o advogado Fabiano Machado da Rocha, especialista em
  23. compliance antidiscriminatório.
  24. A reação de Vini Jr. desatou uma onda sem precedentes no mundo do futebol, que começou
  25. a se mexer. Autoridades, entidades, clubes e atletas se mobilizaram, e ações contra a
  26. intolerância nos times cariocas, algumas engavetadas, receberam um bem-vindo empurrão. O
  27. Flamengo abriu oficinas internas conduzidas por integrantes do movimento negro e tem
  28. promovido visitas a escolas da rede pública e projetos sociais. A diretoria do Fluminense trabalha
  29. na criação de um comitê da diversidade e promove a campanha antipreconceito Time de Todos.
  30. Já o Botafogo busca perfis no mercado de modo que equipare as oportunidades profissionais no
  31. clube, enquanto o Vasco firmou um código de conduta com as torcidas organizadas proibindo
  32. cânticos embalados pela intolerância.
  33. Em um salutar sinal de avanço, as iniciativas chegaram até o poder público. A Assembleia
  34. Legislativa fluminense recém aprovou o Projeto de Lei nº 1.112/2023, que cria a Política Estadual
  35. Vini Jr. de Combate ao Racismo nos Estádios do Rio. Com a medida, as partidas podem ser
  36. interrompidas diante de qualquer denúncia ou manifestação racista. O jogo ficará paralisado pelo
  37. tempo que se julgar necessário ou enquanto não cessarem as ofensas.
  38. Adequar os estádios às normas de civilidade deste século envolve uma questão financeira
  39. — quem não o faz pode perder dinheiro, um sinal dos novos ventos. O escrutínio parte dos
  40. próprios patrocinadores, que não mais toleram investir em clubes ou atletas problemáticos, e
  41. dos consumidores, que rejeitam gastar com produtos e serviços nocivos à sociedade. Além disso,
  42. as federações esportivas compreenderam que o ambiente fair play é fundamental ____
  43. sobrevivência do esporte e que ir a uma partida deve ser uma experiência acolhedora a todos.
  44. “Racismo, machismo e homofobia são construções culturais que, até pouco tempo atrás, eram
  45. aceitáveis nos estádios. Felizmente, isso acabou”, ressalta Kwadjo Adjepong, especialista em
  46. governança esportiva da ONG Sport Resolutions, de Londres.


(Disponível em: VejaRio, junho de 2023 – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando apenas o que é exposto pelo texto, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Q2639142 Psicologia

De acordo com Weiss (2004), durante a explicitação da queixa, o que é fundamental para se definir a sequência diagnóstica e as técnicas corretas a serem utilizadas?

Alternativas
Q2639141 Psicologia

De acordo com Weiss (2004), o primeiro contato telefônico é muito importante dentro do diagnóstico, pois com essa ação já está se dando um movimento interno que pode ser o início de uma mudança. O que é importante saber sobre o paciente nesse momento?


I. O nome, a idade, a escolaridade e a escola que frequenta.

II. Quem solicitou a avaliação, por que razão o fez (a queixa) e quem indicou o profissional.

III. Se esteve ou está em atendimento com outros profissionais e, caso sim, de qual(is) especialidade(s).

IV. Se vive com os dois pais.

V. Se está concordando em fazer a avaliação.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2639140 Pedagogia

Segundo Fernández (1991), o problema de aprendizagem constitui um “sintoma” ou uma “inibição” que toma forma em um indivíduo e afeta a articulação entre os níveis de inteligência, o desejo, o organismo e o corpo, aprisionando a inteligência e a corporeidade por parte da estrutura simbólica inconsciente. Assinale a alternativa que indica o que é preciso fazer para entender o significado desse sintoma.

Alternativas
Q2639139 Pedagogia

De acordo com Bossa (2000), o trabalho do psicopedagogo pode e deve ser pensado de acordo com a instituição escolar. A escola é participante desse processo de aprendizagem que inclui o sujeito no seu mundo sociocultural. Nesse contexto, assinale a alternativa que indica corretamente um compromisso imprescindível da escola.

Alternativas
Q2639138 Pedagogia

Relembrando a história da Psicopedagogia, assinale a alternativa que indica corretamente o seu parentesco com a Pedagogia e a Psicologia, de acordo com Bossa (2000).

Alternativas
Q2639137 Psicologia

De acordo com Bossa (2000): “É preciso, também, que o ___________ saiba o que é ___________ e o que é ___________; como interferem os sistemas e métodos educativos; os problemas ___________ que intervêm no surgimento dos transtornos de ___________ e no ___________ escolar”.


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.

Alternativas
Q2639136 Psicologia

É muito importante reconhecer o lugar analítico do terapeuta, como afirma Fages em Fernández (1991). Nesse sentido, assinale a alternativa que indica o que o terapeuta faz pelo paciente.

Alternativas
Q2639135 Pedagogia

“O problema de aprendizagem-sintoma não é uma resposta a um estímulo externo como o lugar destinado pela família; entretanto, a atribuição do ‘lugar do que não sabe’ se articula dentro de uma organização”. A citação de Fernández (1991) induz a:

Alternativas
Q2639134 Psicologia

Bossa (2002) fala sobre o sintoma escolar como sendo um entrave que sinaliza para alguém que alguma coisa não vai bem. Nessa situação, o que é preciso fazer?

Alternativas
Q2639133 Psicologia

Conforme Bossa (2002), “A vida da criança de nossa cultura gira em torno da escola, quer ela a frequente, quer não. A experiência emocional vivida no contexto da escolaridade tem efeito determinante na formação da personalidade”. A reação do ambiente (escola e família) à criança que não aprende é, no mínimo, de:

Alternativas
Q2638959 Direito Constitucional

Conforme a Constituição Estadual do Rio Grande do Sul, são bens do Estado do Rio Grande do Sul, EXCETO:

Alternativas
Respostas
921: D
922: C
923: E
924: B
925: C
926: E
927: A
928: D
929: E
930: B
931: E
932: A
933: B
934: C
935: A
936: D
937: E
938: C
939: D
940: B