Questões de Concurso Para professor - língua espanhola

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Q2430742 Português

Com relação ao emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Q2430741 Literatura

Instrução: A questão de número 28 refere-se ao poema abaixo.


Quando Ismália enlouqueceu,

Pôs-se na torre a sonhar…

Viu uma lua no céu,

Viu outra lua no mar.


No sonho em que se perdeu,

Banhou-se toda em luar…

Queria subir ao céu,

Queria descer ao mar…


E, no desvario seu,

Na torre pôs-se a cantar…

Estava perto do céu,

Estava longe do mar…


E como um anjo pendeu

As asas para voar…

Queria a lua do céu,

Queria a lua do mar…


As asas que Deus lhe deu

Ruflaram de par em par…

Sua alma subiu ao céu,

Seu corpo desceu ao mar…

Sobre o poema apresentado anteriormente, do poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens, assinale a alternativa que NÃO indica uma característica simbolista presente no texto.

Alternativas
Q2430740 Literatura

Instrução: A questão de número 27 refere-se ao texto abaixo.


O Vergalho


Tais eram as reflexões que eu vinha fazendo, por aquele Valongo fora, logo depois de ver e ajustar a casa. Interrompeu-mas um ajuntamento; era um preto que vergalhava outro na praça. O outro não se atrevia a fugir; gemia somente estas únicas palavras:

— «Não, perdão, meu senhor; meu senhor, perdão! » Mas o primeiro não fazia caso, e, a cada suplica, respondia com uma vergalhada nova.

— Toma, diabo! dizia ele; toma mais perdão, bêbado!

— Meu senhor! gemia o outro.

— Cala a boca, besta! replicava o vergalho.

Parei, olhei... Justos céus! Quem havia de ser o do vergalho? Nada menos que o meu moleque Prudêncio, — o que meu pai libertara alguns anos antes. Cheguei-me; ele deteve-se logo e pediume a benção; perguntei-lhe se aquele preto era escravo dele.

— E, sim, nhonhô.

— Fez-te alguma cousa?

— É um vadio e um bêbado muito grande. Ainda hoje deixei ele na quitanda, em quanto eu ia lá embaixo na cidade, e ele deixou a quitanda para ir na venda beber.

— Está bom, perdoa-lhe, disse eu.

— Pois não, nhonhô. Nhonhô manda, não pede. Entra para casa, bêbado!

Saí do grupo, que me olhava espantado e cochichava as suas conjecturas. Segui caminho, a cavar cá dentro uma infinidade de reflexões, que sinto haver inteiramente perdido; aliás, seria matéria para um bom capitulo, e talvez alegre. Eu gosto dos capítulos alegres; é o meu fraco. Exteriormente, era torvo o episodio do Valongo; mas só exteriormente. Logo que meti mais dentro a faca do raciocínio achei-lhe um miolo gaiato, fino, e até profundo. Era um modo que o Prudêncio tinha de se desfazer das pancadas recebidas, — transmitindo-as a outro. Eu, em criança, montava-o, punha-lhe um freio na boca, e desancava-o sem compaixão; elle gemia e sofria. Agora, porém, que era livre, dispunha de si mesmo, dos braços, das pernas, podia, trabalhar, folgar, dormir, desagrilhoado da antiga condição, agora é que ele se desbancava: comprou um escravo, e ia-lhe pagando, com alto juro, as quantias que de mim recebera. Vejam as subtilezas do maroto!

Considerando-se a temática e os aspectos formais da escrita, assinale a alternativa que indica à qual movimento literário seu autor é considerado como pertencente.

Alternativas
Q2430739 Português

Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Ser professor


Por Ester Rosseto


  1. Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
  2. uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
  3. compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
  4. Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
  5. atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
  6. Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
  7. amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
  8. professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
  9. holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
  10. Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
  11. os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
  12. Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
  13. assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
  14. Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
  15. Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
  16. Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
  17. para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
  18. muito - que sabe sobre a vida.
  19. Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
  20. as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
  21. alheia, as angústias, os caminhos.
  22. Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
  23. roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
  24. no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
  25. Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
  26. Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
  27. quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.


(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando os gêneros e tipos textuais, assinale a alternativa que indica a análise correta do texto anterior.

Alternativas
Q2430738 Português

Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Ser professor


Por Ester Rosseto


  1. Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
  2. uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
  3. compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
  4. Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
  5. atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
  6. Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
  7. amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
  8. professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
  9. holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
  10. Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
  11. os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
  12. Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
  13. assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
  14. Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
  15. Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
  16. Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
  17. para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
  18. muito - que sabe sobre a vida.
  19. Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
  20. as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
  21. alheia, as angústias, os caminhos.
  22. Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
  23. roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
  24. no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
  25. Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
  26. Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
  27. quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.


(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o emprego dos recursos coesivos, analise as assertivas a seguir:


I. No trecho “Só o que sei é que”, tem-se um caso de coesão referencial no qual o pronome demonstrativo “o” é o sujeito da forma verbal “sei”.

II. Nas linhas 08-09, a repetição do termo “além de” é um mecanismo de coesão sequencial.

III. Na linha 19, o emprego do pronome possessivo “sua” é considerado um mecanismo coesivo referencial por empregar uma forma remissiva gramatical presa a um substantivo.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2430737 Português

Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Ser professor


Por Ester Rosseto


  1. Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
  2. uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
  3. compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
  4. Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
  5. atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
  6. Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
  7. amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
  8. professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
  9. holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
  10. Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
  11. os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
  12. Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
  13. assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
  14. Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
  15. Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
  16. Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
  17. para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
  18. muito - que sabe sobre a vida.
  19. Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
  20. as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
  21. alheia, as angústias, os caminhos.
  22. Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
  23. roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
  24. no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
  25. Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
  26. Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
  27. quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.


(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o exposto pelo texto, analise as assertivas a seguir:


I. Nas linhas 04 e 05, no trecho, “porque dar aula é uma atividade, mas ser professor é muito mais do que isso”, pode-se dizer que está pressuposto que ser professor também é uma atividade.

II. No mesmo trecho destacado na assertiva anterior, também está pressuposto que ser professor é melhor do que dar aulas.

III. Nas linhas 25 e 26, no trecho “Às vezes é sofrido. Às vezes é maçante. Como todo amor.”, está pressuposto que o amor também é sofrido e maçante.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2430736 Português

Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Ser professor


Por Ester Rosseto


  1. Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
  2. uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
  3. compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
  4. Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
  5. atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
  6. Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
  7. amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
  8. professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
  9. holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
  10. Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
  11. os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
  12. Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
  13. assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
  14. Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
  15. Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
  16. Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
  17. para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
  18. muito - que sabe sobre a vida.
  19. Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
  20. as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
  21. alheia, as angústias, os caminhos.
  22. Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
  23. roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
  24. no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
  25. Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
  26. Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
  27. quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.


(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando a linguagem empregada no texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2430735 Português

Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Ser professor


Por Ester Rosseto


  1. Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
  2. uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
  3. compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
  4. Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
  5. atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
  6. Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
  7. amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
  8. professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
  9. holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
  10. Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
  11. os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
  12. Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
  13. assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
  14. Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
  15. Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
  16. Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
  17. para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
  18. muito - que sabe sobre a vida.
  19. Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
  20. as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
  21. alheia, as angústias, os caminhos.
  22. Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
  23. roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
  24. no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
  25. Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
  26. Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
  27. quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.


(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que indica o tipo correto de complemento verbal sublinhado na oração a seguir: “Professor acaba por viver muitas vidas além da sua”.

Alternativas
Q2430734 Português

Instrução: As questões de números 21 a 26 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Ser professor


Por Ester Rosseto


  1. Ser professor é um lance de amor. Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe
  2. uma profunda diferença entre dar aula e ser professor. Dar aula é muito bom. É querer
  3. compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
  4. Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor, porque dar aula é uma
  5. atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
  6. Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem
  7. amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor”, porque
  8. professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no
  9. holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
  10. Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, as origens,
  11. os rumos pretendidos. Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente.
  12. Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem
  13. assiste a um jogo de futebol, lamentando-se quando um craque chuta a bola no travessão.
  14. Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
  15. Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
  16. Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá
  17. para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do - pouco ou
  18. muito - que sabe sobre a vida.
  19. Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos,
  20. as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite
  21. alheia, as angústias, os caminhos.
  22. Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de
  23. roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários
  24. no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
  25. Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido.
  26. Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que
  27. quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.


(Disponível em: http://zimemaper.blogspot.com/2015/11/cronica-ser-professor-ester-rosseto.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

A autora, na construção de seu texto, emprega como recurso estilístico a repetição da palavra “professor”, seguida de um verbo, no início de várias de suas frases. Assinale a alternativa que indica o nome correto da figura de construção que representa esse recurso.

Alternativas
Q2430679 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


A construção da cultura pelas dimensões ideológica e comportamental


Por Marcos José da Silveira Mazzotta e Maria Eloísa Famá D’Antino


  1. Numerosas são as concepções de cultura, consoantes ____ variadas vertentes teóricas. De
  2. início, é importante destacar que Sorokin, um dos clássicos autores da sociologia, ao abordar a
  3. estrutura do universo cultural, ressalta que a “cultura ideológica” consiste na totalidade dos
  4. valores e normas adotados por indivíduos e grupos interagentes, o que consolida o aspecto
  5. cultural da interação significativa. As ações e reações significativas, por meio das quais os
  6. conteúdos da “cultura ideológica” são objetivados e socializados, constituem sua “cultura
  7. comportamental” e, num terceiro nível, a “cultura material”, significando todos os demais
  8. objetos, veículos e energias materiais por meio dos quais a “cultura ideológica” se manifesta,
  9. socializa-se e se consolida. Assim, o sociólogo Sorokin salienta que “a cultura empírica total de
  10. uma pessoa ou grupo é constituída por esses três níveis de cultura: ideológico, comportamental
  11. e material”. Portanto, o universo cultural abarcando esses três níveis caracteriza a vida social
  12. que não se limita a objetos e fatos de um mundo natural, já que se constitui pelas ações,
  13. manifestações verbais, símbolos, textos, construções materiais de grande variedade e de sujeitos
  14. que se expressam por meio desses artefatos procurando entender aos outros e a si mesmos.
  15. Na evolução histórica do conceito de cultura, o pensador John Thompson distingue quatro
  16. tipos básicos de concepção, classificando-as como: clássica, descritiva, simbólica e estrutural. A
  17. primeira remonta aos séculos XVIII e XIX, quando o termo “cultura”, diferindo em certa medida
  18. do processo de “civilização”, era usado em referência a um processo de desenvolvimento
  19. intelectual ou espiritual. A segunda envolve um conjunto de valores, crenças, costumes,
  20. convenções, hábitos e práticas característicos de uma sociedade específica ou de um
  21. determinado período histórico. A terceira entende os fenômenos culturais como simbólicos e o
  22. estudo da cultura voltado basicamente para a interpretação dos símbolos e da ação simbólica.
  23. Considerando restritivas tais concepções, aquele teórico formula, então, a que chama de
  24. “concepção estrutural de cultura”, propondo que “os fenômenos culturais podem ser entendidos
  25. como formas simbólicas em contextos estruturados, e a análise cultural pode ser pensada como
  26. o estudo da constituição significativa e da contextualização social das formas simbólicas”.
  27. Numa breve interpretação, podemos entender que as interações significativas ocorridas em
  28. contextos estruturados constroem a cultura pelas dimensões ideológica e comportamental.
  29. Nesse sentido, cabe ressaltar a construção e sedimentação de estigmas, estereótipos, padrões
  30. de beleza, dentre outras formas simbólicas acompanhadas de atitudes e ações em relação a
  31. pessoas que se encontram em determinadas condições individuais e sociais e que em contextos
  32. específicos passam a ser discriminadas negativa ou positivamente, tendo favorecida a
  33. concretização de situações de inclusão ou exclusão nos variados espaços da vida social. Situações
  34. de segregação, marginalização ou exclusão, de quem quer que seja, concretizam atitudes que
  35. se configuram como violência simbólica. E, como bem observa Habermas, a violência simbólica
  36. se dá sempre que uma pessoa é impedida de defender os seus próprios interesses.
  37. Historicamente, as pessoas que apresentam diferenças muito acentuadas em relação à
  38. maioria das pessoas constituem-se alvo das mais diversas estratégias de violência simbólica. Um
  39. dos segmentos populacionais reiteradamente colocados nessa posição tem sido o composto de
  40. pessoas com deficiências físicas, mentais, sensoriais ou múltiplas, além daquelas que
  41. apresentam outros transtornos de desenvolvimento. Elementos como funcionalidade e
  42. incapacidade, bem como fatores contextuais de ordem pessoal e ambiental, são fundamentais
  43. para a melhor compreensão das implicações individuais e sociais das deficiências. Fatores
  44. contextuais, portanto, concretizam-se, muitas vezes, em situações limitadoras impostas pelo
  45. ambiente físico e social que, defrontadas com as condições individuais, ampliam as desvantagens
  46. sociais da pessoa com deficiência.

(Disponível em: chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.scielo.br/j/sausoc/a/mKFs9J9rSbZZ5hr65TFSs5H/?format=pdf&lang=pt – texto adaptado especialmente para esta prova).

Com o intuito de preservar a mensagem original do texto, a locução conjuntiva em destaque na linha 12 NÃO pode ser substituída por:


I. ao passo que.

II. uma vez que.

III. pois.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2426180 Pedagogia

Conforme a Lei nº 13.005/14, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências, analise as assertivas e marque a alternativa que corresponde aos órgãos e/ou instituições que fazem o monitoramento contínuo e as avaliações periódicas para o cumprimento das metas do PNE:


I.Ministério da Educação (MEC).

II.Conselho Nacional de Educação (CNE).

III.Fórum Nacional de Educação.


Marque a opção correta.

Alternativas
Q2426179 Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

À luz do disposto na Lei nº 8.069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, marque a alternativa correta.

Alternativas
Q2426177 Pedagogia

Nos termos no que dispõe a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional vigente, registre V, para verdadeiras, e F, para falsas:


(__)A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

(__)A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

(__)A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.


Assinale a alternativa com a sequência correta:

Alternativas
Q2426176 Pedagogia

Nos termos das diretrizes da legislação em vigor, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE), registre V, para verdadeiras, e F, para falsas:


(__)É uma diretriz do PNE, a erradicação do analfabetismo.

(__)É uma diretriz do PNE, a universalização do atendimento escolar.

(__)É uma diretriz do PNE, a superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação.


Assinale a alternativa com a sequência correta:

Alternativas
Q2426175 Espanhol

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 9.


Por qué los noctámbulos tienen más riesgo de morir antes: es el alcohol y el tabaco, no los hábitos de sueño

Un nuevo estudio descarta una relación directa entre la nocturnidad y una mayor mortalidad, pero encuentra que quienes se acuestan y levantan más tarde tienen más probabilidad de ser fumadores y bebedores

"Los seres humanos somos animales diurnos", como explica María Ángeles Bonmatí, investigadora postdoctotal de CIBER (Instituto de Salud Carlos III) y autora del libro Que nada te quite el sueño (Crítica). Es decir, estamos preparados fisiológicamente para tener actividad durante el día y para descansar durante la noche. Sin embargo, dentro de ese patrón general, añade Bonmatí, "las personas se pueden clasificar en distintos cronotipos" en función de sus relojes internos, condicionados por sus ritmos circadianos. Simplificando, se puede hablar de personas con cronotipo vespertino y personas con cronotipo matutino.

Comparte esta opinión María Ángeles Bonmatí, que apunta que, aunque el cronotipo vespertino ya se había asociado a una mayor probabilidad de presentar factores de riesgo cardiovascular (como la obesidad o el consumo de tabaco), la realidad es que los estudios al respecto "mostraban un incremento en la mortalidad con el cronotipo vespertino, independientemente de estos factores asociados".


El País (modificado)

Marque a alternativa que destaca um substantivo.

Alternativas
Q2426174 Espanhol

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 9.


Por qué los noctámbulos tienen más riesgo de morir antes: es el alcohol y el tabaco, no los hábitos de sueño

Un nuevo estudio descarta una relación directa entre la nocturnidad y una mayor mortalidad, pero encuentra que quienes se acuestan y levantan más tarde tienen más probabilidad de ser fumadores y bebedores

"Los seres humanos somos animales diurnos", como explica María Ángeles Bonmatí, investigadora postdoctotal de CIBER (Instituto de Salud Carlos III) y autora del libro Que nada te quite el sueño (Crítica). Es decir, estamos preparados fisiológicamente para tener actividad durante el día y para descansar durante la noche. Sin embargo, dentro de ese patrón general, añade Bonmatí, "las personas se pueden clasificar en distintos cronotipos" en función de sus relojes internos, condicionados por sus ritmos circadianos. Simplificando, se puede hablar de personas con cronotipo vespertino y personas con cronotipo matutino.

Comparte esta opinión María Ángeles Bonmatí, que apunta que, aunque el cronotipo vespertino ya se había asociado a una mayor probabilidad de presentar factores de riesgo cardiovascular (como la obesidad o el consumo de tabaco), la realidad es que los estudios al respecto "mostraban un incremento en la mortalidad con el cronotipo vespertino, independientemente de estos factores asociados".


El País (modificado)

Segundo o texto, analise as assertivas e marque a alternativa que corresponde aos fatores de risco com mais probabilidade de serem associados às pessoas que tem hábitos vespertinos.


I.Obesidade.

II.Consumo de tabaco.

III.Câncer de estômago.

Alternativas
Q2426173 Espanhol

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 9.


Por qué los noctámbulos tienen más riesgo de morir antes: es el alcohol y el tabaco, no los hábitos de sueño

Un nuevo estudio descarta una relación directa entre la nocturnidad y una mayor mortalidad, pero encuentra que quienes se acuestan y levantan más tarde tienen más probabilidad de ser fumadores y bebedores

"Los seres humanos somos animales diurnos", como explica María Ángeles Bonmatí, investigadora postdoctotal de CIBER (Instituto de Salud Carlos III) y autora del libro Que nada te quite el sueño (Crítica). Es decir, estamos preparados fisiológicamente para tener actividad durante el día y para descansar durante la noche. Sin embargo, dentro de ese patrón general, añade Bonmatí, "las personas se pueden clasificar en distintos cronotipos" en función de sus relojes internos, condicionados por sus ritmos circadianos. Simplificando, se puede hablar de personas con cronotipo vespertino y personas con cronotipo matutino.

Comparte esta opinión María Ángeles Bonmatí, que apunta que, aunque el cronotipo vespertino ya se había asociado a una mayor probabilidad de presentar factores de riesgo cardiovascular (como la obesidad o el consumo de tabaco), la realidad es que los estudios al respecto "mostraban un incremento en la mortalidad con el cronotipo vespertino, independientemente de estos factores asociados".


El País (modificado)

Marque a alternativa que corresponde a classe gramatical de "un" em "Un nuevo estudio descarta una relación directa entre la nocturnidad".

Alternativas
Q2426172 Espanhol

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 9.


Por qué los noctámbulos tienen más riesgo de morir antes: es el alcohol y el tabaco, no los hábitos de sueño

Un nuevo estudio descarta una relación directa entre la nocturnidad y una mayor mortalidad, pero encuentra que quienes se acuestan y levantan más tarde tienen más probabilidad de ser fumadores y bebedores

"Los seres humanos somos animales diurnos", como explica María Ángeles Bonmatí, investigadora postdoctotal de CIBER (Instituto de Salud Carlos III) y autora del libro Que nada te quite el sueño (Crítica). Es decir, estamos preparados fisiológicamente para tener actividad durante el día y para descansar durante la noche. Sin embargo, dentro de ese patrón general, añade Bonmatí, "las personas se pueden clasificar en distintos cronotipos" en función de sus relojes internos, condicionados por sus ritmos circadianos. Simplificando, se puede hablar de personas con cronotipo vespertino y personas con cronotipo matutino.

Comparte esta opinión María Ángeles Bonmatí, que apunta que, aunque el cronotipo vespertino ya se había asociado a una mayor probabilidad de presentar factores de riesgo cardiovascular (como la obesidad o el consumo de tabaco), la realidad es que los estudios al respecto "mostraban un incremento en la mortalidad con el cronotipo vespertino, independientemente de estos factores asociados".


El País (modificado)

Marque qual é a finalidade do advérbio "más" em "tienen más probabilidad de ser fumadores y bebedores".

Alternativas
Q2426171 Espanhol

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 9.


Por qué los noctámbulos tienen más riesgo de morir antes: es el alcohol y el tabaco, no los hábitos de sueño

Un nuevo estudio descarta una relación directa entre la nocturnidad y una mayor mortalidad, pero encuentra que quienes se acuestan y levantan más tarde tienen más probabilidad de ser fumadores y bebedores

"Los seres humanos somos animales diurnos", como explica María Ángeles Bonmatí, investigadora postdoctotal de CIBER (Instituto de Salud Carlos III) y autora del libro Que nada te quite el sueño (Crítica). Es decir, estamos preparados fisiológicamente para tener actividad durante el día y para descansar durante la noche. Sin embargo, dentro de ese patrón general, añade Bonmatí, "las personas se pueden clasificar en distintos cronotipos" en función de sus relojes internos, condicionados por sus ritmos circadianos. Simplificando, se puede hablar de personas con cronotipo vespertino y personas con cronotipo matutino.

Comparte esta opinión María Ángeles Bonmatí, que apunta que, aunque el cronotipo vespertino ya se había asociado a una mayor probabilidad de presentar factores de riesgo cardiovascular (como la obesidad o el consumo de tabaco), la realidad es que los estudios al respecto "mostraban un incremento en la mortalidad con el cronotipo vespertino, independientemente de estos factores asociados".


El País (modificado)

Marque a alternativa que corresponde a uma conjunção coordenativa de adição.

Alternativas
Respostas
321: E
322: A
323: D
324: B
325: B
326: D
327: D
328: C
329: A
330: A
331: A
332: B
333: A
334: D
335: B
336: C
337: C
338: A
339: A
340: A