Questões de Concurso
Para médico psiquiatra
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Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Enfermeiro
|
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Cardiologista |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Dermatologista |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Endocrinologista |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Farmacêutico |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Infectologista |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Médico - ESF |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Psiquiatra |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Urologista |
Q2159497
Saúde Pública
De acordo com a Lei nº 8080/90, a saúde é um direito fundamental do ser humano,
devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
Assinale a afirmativa verdadeira:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Enfermeiro
|
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Cardiologista |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Dermatologista |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Endocrinologista |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Farmacêutico |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Infectologista |
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FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Psiquiatra |
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Q2159496
Saúde Pública
Paulo Buss, no livro Promoção da Saúde: conceitos, reflexões e tendências,
se refere à saúde da seguinte forma; “a saúde é mencionada como fator essencial
para o desenvolvimento humano, preconizando a equidade, seja na distribuição
de renda e no acesso aos bens e serviços produzidos pela sociedade” (BUSS,
2009, p. 21).
A partir desta máxima, é possível definir Promoção da Saúde como: Concepção ampla do processo saúde-doença e de seus determinantes, que propõe a articulação de saberes técnicos e populares e a mobilização de recursos institucionais e comunitários, públicos e privados para seu enfrentamento e resolução. É CORRETO afirmar que os textos
A partir desta máxima, é possível definir Promoção da Saúde como: Concepção ampla do processo saúde-doença e de seus determinantes, que propõe a articulação de saberes técnicos e populares e a mobilização de recursos institucionais e comunitários, públicos e privados para seu enfrentamento e resolução. É CORRETO afirmar que os textos
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Enfermeiro
|
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Q2159495
Saúde Pública
As ações de promoção da saúde objetivam reduzir as diferenças no estado de
saúde da população e assegurar oportunidades e recursos igualitários para capacitar todas as pessoas a realizar completamente seu potencial de saúde. Nessa
perspectiva, a saúde é um conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais e
pessoais, bem como as capacidades físicas. A promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável,
na direção de um bem-estar global. É imperativo que os profissionais de saúde
saibam diferenciar promoção da saúde de prevenção de doenças.
Identifique as afirmativas com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas:
( ) A promoção da saúde tem um conceito positivo e multidimensionado, e prevenção tem um conceito como ausência de doença,
( ) Na prevenção, predomina um modelo médico, enquanto na promoção prepondera um modelo participativo de saúde.
( ) A prevenção está direcionada aos grupos da população com condições socioeconômicas mais altas, ao passo que a promoção está direcionada à população em seu ambiente global e de baixa renda.
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
Identifique as afirmativas com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas:
( ) A promoção da saúde tem um conceito positivo e multidimensionado, e prevenção tem um conceito como ausência de doença,
( ) Na prevenção, predomina um modelo médico, enquanto na promoção prepondera um modelo participativo de saúde.
( ) A prevenção está direcionada aos grupos da população com condições socioeconômicas mais altas, ao passo que a promoção está direcionada à população em seu ambiente global e de baixa renda.
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Enfermeiro
|
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Q2159494
Direito Administrativo
A acumulação de cargos públicos é permitida na seguinte hipótese:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
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|
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Q2159493
Direito Administrativo
O vencimento do servidor público corresponde corretamente à afirmação contida
na alternativa:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Enfermeiro
|
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Q2159492
Direito Administrativo
A investidura em cargo público, na qualidade de servidor público depende de
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Enfermeiro
|
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Cardiologista |
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Q2159491
Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
O Município possui a competência corretamente contida na alternativa:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Enfermeiro
|
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Q2159490
Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
O Município de São João del-Rei, conforme previsto em sua Lei Orgânica, deve
observar a seguinte vedação:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Enfermeiro
|
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Q2159489
Português
Texto associado
BASTA DE TANTA RAIVA
Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de
recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a
intensidade das explosões
Diego Alejandro
SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade,
corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as
contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda.
Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico
que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque
o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim
para explosões memoráveis.
Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho
seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que
nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra
Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto
em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida
social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era
a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas
digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz,
para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões
de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo
digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um
mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam
por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem
por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios
sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de
pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões.
Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar
sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções
autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em
contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados
para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para
saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria
da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido
por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a
terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do
acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro
Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para
Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à
venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.
(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p.
62-63)
Todos os envolvidos no processo de aprendizagem obedeceram ___ orientações
dos educadores e assistiram ___ apresentação com tranquilidade, o que animou
___ maioria.
A alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase é:
A alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase é:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
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|
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Q2159488
Português
Texto associado
BASTA DE TANTA RAIVA
Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de
recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a
intensidade das explosões
Diego Alejandro
SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade,
corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as
contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda.
Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico
que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque
o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim
para explosões memoráveis.
Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho
seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que
nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra
Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto
em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida
social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era
a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas
digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz,
para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões
de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo
digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um
mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam
por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem
por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios
sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de
pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões.
Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar
sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções
autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em
contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados
para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para
saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria
da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido
por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a
terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do
acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro
Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para
Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à
venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.
(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p.
62-63)
Há oração sem sujeito em:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
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|
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Q2159487
Português
Texto associado
BASTA DE TANTA RAIVA
Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de
recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a
intensidade das explosões
Diego Alejandro
SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade,
corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as
contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda.
Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico
que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque
o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim
para explosões memoráveis.
Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho
seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que
nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra
Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto
em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida
social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era
a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas
digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz,
para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões
de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo
digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um
mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam
por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem
por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios
sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de
pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões.
Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar
sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções
autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em
contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados
para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para
saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria
da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido
por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a
terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do
acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro
Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para
Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à
venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.
(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p.
62-63)
As vírgulas foram usadas com a mesma função: separar os adjuntos adverbiais
intercalados ou invertidos, EXCETO em:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
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Q2159486
Português
Texto associado
BASTA DE TANTA RAIVA
Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de
recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a
intensidade das explosões
Diego Alejandro
SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade,
corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as
contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda.
Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico
que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque
o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim
para explosões memoráveis.
Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho
seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que
nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra
Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto
em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida
social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era
a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas
digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz,
para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões
de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo
digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um
mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam
por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem
por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios
sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de
pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões.
Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar
sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções
autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em
contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados
para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para
saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria
da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido
por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a
terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do
acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro
Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para
Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à
venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.
(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p.
62-63)
Em: “No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário.”, a oração destacada exerce a função de
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Enfermeiro
|
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Cardiologista |
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FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Psiquiatra |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Urologista |
Q2159485
Português
Texto associado
BASTA DE TANTA RAIVA
Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de
recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a
intensidade das explosões
Diego Alejandro
SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade,
corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as
contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda.
Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico
que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque
o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim
para explosões memoráveis.
Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho
seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que
nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra
Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto
em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida
social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era
a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas
digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz,
para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões
de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo
digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um
mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam
por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem
por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios
sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de
pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões.
Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar
sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções
autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em
contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados
para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para
saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria
da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido
por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a
terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do
acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro
Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para
Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à
venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.
(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p.
62-63)
Em: “A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que nos levam a reagir contra
circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios.”, o termo em destaque exemplifica o seguinte processo de formação de palavras:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Enfermeiro
|
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Cardiologista |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Dermatologista |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Endocrinologista |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Farmacêutico |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Infectologista |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Médico - ESF |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Psiquiatra |
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Urologista |
Q2159484
Português
Texto associado
BASTA DE TANTA RAIVA
Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de
recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a
intensidade das explosões
Diego Alejandro
SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade,
corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as
contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda.
Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico
que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque
o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim
para explosões memoráveis.
Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho
seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que
nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra
Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto
em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida
social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era
a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas
digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz,
para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões
de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo
digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um
mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam
por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem
por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios
sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de
pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões.
Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar
sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções
autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em
contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados
para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para
saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria
da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido
por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a
terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do
acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro
Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para
Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à
venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.
(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p.
62-63)
Analise a posição do pronome oblíquo átono destacado nas seguintes frases:
1- Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho seria nunca as ter apresentado.
2- A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios.
3- Quem vive em uma grande cidade, corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda.
4- Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era a terapia presencial e medicações quando necessárias.
5- Quando vai além do que seria esperado tanto em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
A posição do pronome oblíquo átono é facultativa em:
1- Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho seria nunca as ter apresentado.
2- A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios.
3- Quem vive em uma grande cidade, corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda.
4- Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era a terapia presencial e medicações quando necessárias.
5- Quando vai além do que seria esperado tanto em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
A posição do pronome oblíquo átono é facultativa em:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Enfermeiro
|
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Cardiologista |
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FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Farmacêutico |
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Q2159483
Português
Texto associado
BASTA DE TANTA RAIVA
Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de
recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a
intensidade das explosões
Diego Alejandro
SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade,
corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as
contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda.
Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico
que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque
o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim
para explosões memoráveis.
Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho
seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que
nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra
Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto
em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida
social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era
a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas
digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz,
para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões
de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo
digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um
mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam
por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem
por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios
sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de
pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões.
Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar
sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções
autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em
contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados
para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para
saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria
da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido
por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a
terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do
acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro
Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para
Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à
venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.
(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p.
62-63)
Há interlocução entre o locutor do texto e os leitores em:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
Provas:
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|
FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Cardiologista |
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FUMARC - 2023 - Prefeitura de São João del Rei - MG - Farmacêutico |
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Q2159482
Português
Texto associado
BASTA DE TANTA RAIVA
Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de
recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a
intensidade das explosões
Diego Alejandro
SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade,
corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as
contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda.
Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico
que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque
o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim
para explosões memoráveis.
Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho
seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que
nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra
Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto
em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida
social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era
a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas
digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz,
para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões
de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo
digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um
mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam
por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem
por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios
sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de
pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões.
Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar
sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções
autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em
contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados
para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para
saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria
da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido
por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a
terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do
acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro
Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para
Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à
venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.
(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p.
62-63)
As palavras destacadas estão corretamente interpretadas entre parênteses, EXCETO em:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
Órgão:
Prefeitura de São João del Rei - MG
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Q2159481
Português
Texto associado
BASTA DE TANTA RAIVA
Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de
recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a
intensidade das explosões
Diego Alejandro
SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade,
corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as
contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda.
Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico
que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque
o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim
para explosões memoráveis.
Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho
seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que
nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra
Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto
em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida
social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era
a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas
digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz,
para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões
de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo
digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um
mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam
por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem
por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios
sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de
pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões.
Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar
sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções
autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em
contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados
para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para
saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria
da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido
por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a
terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do
acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro
Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para
Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à
venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.
(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p.
62-63)
Segundo o texto, pode-se inferir, EXCETO que:
Ano: 2023
Banca:
FUMARC
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Q2159480
Português
Texto associado
BASTA DE TANTA RAIVA
Não é fácil controlar a irritação profunda, mas uma nova leva de
recursos tecnológicos está ajudando a reduzir a frequência e a
intensidade das explosões
Diego Alejandro
SENTIR RAIVA é uma situação comum. Quem vive em uma grande cidade,
corre contra prazos no trabalho e se equilibra para cuidar dos filhos e pagar as
contas dificilmente passa dias sem experimentar momentos de irritação profunda.
Os motivos variam de gravidade. Pode ser o trânsito parado, o eletrodoméstico
que quebrou – e ninguém consertou –, ou a perda de um relatório completo porque
o computador pifou. Dependendo do dia, uma faísca dessas pode ser o estopim
para explosões memoráveis.
Elas fazem parte das manifestações emocionais de todos nós, e estranho
seria nunca as ter apresentado. A raiva, goste-se ou não, é um dos motores que
nos levam a reagir contra circunstâncias que causam desconforto ou agridem princípios. “Ela é um dos sentimentos mais relevantes do ser humano”, diz o psiquiatra
Eduardo Martinho Jr., da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O problema está na medida. Quando vai além do que seria esperado tanto
em intensidade quanto em frequência, tem-se uma grande questão a ser resolvida.
Entende-se por episódios fora de controle aqueles que prejudicam a vida
social, afetiva e profissional. Até recentemente, a única forma de enfrentá-los era
a terapia presencial e medicações quando necessárias. O avanço das ferramentas
digitais, contudo, mudou o cenário radicalmente. Sessões on-line, aplicativos e recursos de realidade virtual estão tornando o tratamento mais acessível e eficaz,
para a alegria dos pacientes e de quem está ao redor.
Não é, enfim, nada fácil conviver com pessoas irascíveis. A pandemia impulsionou o uso desses atalhos eletrônicos. A impossibilidade de realizar sessões
de terapia presencialmente, por exemplo, aumentou sua migração para o mundo
digital. No início, temia-se que a modalidade não fosse tão eficiente, mas as evidências revelam o contrário. Um trabalho que acaba de ser publicado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, mostra que terapias rápidas, de um
mês apenas, feitas pela internet, ajudam no controle da raiva desadaptativa, caracterizada por comportamentos não condizentes com as situações e que acabam
por prejudicar o paciente. A investigação comparou dois métodos: um deles tem
por objetivo aumentar a capacidade do indivíduo de perceber e aceitar os próprios
sentimentos sem julgá-los ou agir sobre eles, e outro auxilia na reinterpretação de
pensamentos e situações, identificando caminhos alternativos às explosões.
Quando ambas as técnicas foram aplicadas, os participantes saíram-se melhor.
Nos Estados Unidos, a tecnologia ajudou na criação, pelo U.S. Departament of Veterans Affairs, de um programa para smartwatches, capaz de captar
sinais fisiológicos de que ataques de raiva estão a caminho, oferecer intervenções
autoguiadas curtas de respiração profunda e relaxamento muscular e de entrar em
contato com o terapeuta do usuário. Na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade de Yonsei provaram a eficiência da realidade virtual a partir de uma experiência com sessenta jovens. Os pacientes foram expostos a ambientes projetados
para provocar raiva. Assim, houve um modo de treiná-los no universo virtual para
saber como reagiriam em situações reais. Funcionou.
No Brasil, o manejo da raiva é incipiente. Existe um centro – na Psiquiatria
da USP – para atender pacientes com transtorno explosivo intermitente, definido
por crises que se tornam intensas e acontecem pelo menos duas vezes por semana ao longo de três meses. Contudo, também lá houve a constatação de que a
terapia virtual, adotada na pandemia, funciona. “O maior ganho é a ampliação do
acesso ao tratamento, inclusive para pessoas de outros estados”, diz a psicóloga Carolina Bernardo. Em 2020, ela e outros profissionais do serviço lançaram o livro
Como Lidar com a Raiva e o Transtorno Explosivo Intermitente: Guia Prático para
Pacientes, Familiares e Profissionais da Saúde, o primeiro do tipo no Brasil e à
venda na Amazon. O futuro do gerenciamento de emoções promete outras novidades animadoras e relaxantes também. Um conselho: segure a onda, e calma.
(Fonte: Revista Veja, Editora Abril, edição 2823, ano 56, nº 1, 11 jan. 2023, p.
62-63)
Todas as constatações abaixo podem ser feitas com base no texto, EXCETO:
Ano: 2023
Banca:
Prefeitura de Bauru - SP
Órgão:
Prefeitura de Bauru - SP
Prova:
Prefeitura de Bauru - SP - 2023 - Prefeitura de Bauru - SP - Médico Psiquiatra |
Q2154982
Enfermagem
A Política Nacional de Promoção à
Saúde, documento publicado pelo
Ministério da Saúde em 2010, versa que
a Promoção do Desenvolvimento Sustentável é uma ação também
prioritária para a melhoria da qualidade
de vida dos cidadãos. Sobre
desenvolvimento sustentável, a Política
Nacional de Promoção à Saúde propõe:
EXCETO:
Ano: 2023
Banca:
Prefeitura de Bauru - SP
Órgão:
Prefeitura de Bauru - SP
Prova:
Prefeitura de Bauru - SP - 2023 - Prefeitura de Bauru - SP - Médico Psiquiatra |
Q2154981
Enfermagem
A portaria Nº 3.088/ 2011, institui a
Rede de Atenção Psicossocial para
pessoas com sofrimento ou transtorno
mental e com necessidades decorrentes
do uso de crack, álcool e outras drogas,
no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS). O documento supracitado ao se
referir aos componentes de constituição
da Rede de Atenção Psicossocial, propõe
para a Atenção Básica em Saúde, que
sejam fornecidos pontos de atendimento,
apoio e prevenção: São eles:
Leia as afirmativas:
I. Unidade Básica de Saúde.
II. Serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
III. Equipe de atenção básica para populações específicas e Equipe de Consultório na Rua.
IV. Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório e Centros de Convivência.
Assinale a alternativa CORRETA:
I. Unidade Básica de Saúde.
II. Serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
III. Equipe de atenção básica para populações específicas e Equipe de Consultório na Rua.
IV. Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório e Centros de Convivência.
Assinale a alternativa CORRETA: