Questões de Concurso
Para professor - sociologia
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Ao contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico, a sociologia abre possibilidades criativas e emancipatórias, próprias do ato de educar, e colabora, junto aos demais componentes da área, para a formação de jovens que se afirmam como seres sociais e históricos que pensam, tomam atitudes democráticas e transformam coletivamente a sua vida e o mundo que os cerca.
A sociologia possibilita ao estudante confrontar a sua realidade com outras realidades existentes e possíveis, avaliando os fenômenos a partir de diferentes perspectivas e contrastando e combinando as diversas tradições do pensamento sociológico.
As teorias organizacionais-comportamentalistas afastaram-se da produção de Weber sobre a burocracia e da de Michells sobre a lei de ferro das oligarquias, a fim de buscar os fundamentos para compreender os comportamentos coletivos agrupados em organizações com objetivos específicos.
Na abordagem sociopolítica de Heberle, há critérios para a ação de um grupo ser um movimento social, tais como a consciência grupal, o sentimento de pertença ao grupo, a solidariedade e a identidade.
Claus Offe adota uma abordagem neomarxista por meio da qual, em vez de priorizar uma análise sociocultural ou psicossocial, prioriza a análise política por meio de articulações entre o campo político e o sociocultural.
Alberto Melucci é um dos principais críticos do paradigma da identidade coletiva, que, em detrimento de sistemas macrossocietais, centra-se mais no plano micro, na ação coletiva de indivíduos, havendo um enfoque mais psicossocial.
No paradigma acionalista de Touraine, há a retomada de um dos pressupostos básicos do funcionalismo: toda ação é uma resposta a um estímulo social.
A teoria da mobilização de recursos é uma escola de pensamento marxista que rejeita a ênfase do paradigma tradicional nos sentimentos, enquadrando as ações coletivas em explicações comportamentalistas.
Blumer, que foi o grande teórico dos movimentos sociais na abordagem clássica, no âmbito do paradigma norte-americano, conceituou os movimentos sociais como empreendimentos coletivos para estabelecer uma nova ordem de vida, que surgiriam de uma situação de inquietação social.
A teoria da estratificação social de Weber não estabelece apenas um critério para posicionar os indivíduos na sociedade, mas insere-o em várias esferas da realidade, do ponto de vista econômico, político e cultural.
Para Marx, o sindicalismo e o partidarismo político são etapas desnecessárias para a vitória do proletariado sobre a burguesia.
Os Estados ou estamentos feudais da Europa medieval não estavam legalmente definidos, pois cada um deles não estava condicionado por um complexo legal de direitos e deveres, privilégios e obrigações.
Para a teoria funcionalista da estratificação social, a desigualdade social é um recurso desenvolvido inconscientemente por meio do qual as sociedades garantem que posições mais importantes sejam preenchidas pelos mais qualificados.
Weber chamava de situação de classe a oportunidade típica de abastecimento de bens, de posição de vida externa.
Na maior parte dos seus escritos, Marx trabalha com um sistema de classes em termos de duas classes (capitalistas e assalariados); no entanto, ocasionalmente, ele também lida com um sistema de três classes (capitalistas, latifundiários e assalariados).
O sistema de castas indiano, em que há as quatro tradicionais varnas de brâmanes, xátrias, vaixás e sudras, é único entre os sistemas de estratificação social, embora seja possível compará-lo a outros tipos. Elas estão atreladas à diferenciação econômica.
Os sociólogos comumente distinguem quatro principais tipos de estratificação social: escravidão; casta; classe social; e status. Contudo, muitos autores preferem tratar a escravidão como um sistema industrial, não como um sistema de estratificação.
O método comparativo foi, por muito tempo, considerado o método por excelência da sociologia, sendo usado, inicialmente, por sociólogos evolucionistas; contudo, não há relação de necessidade entre o seu emprego e a abordagem evolucionária. Tal método é exposto, por exemplo, por Durkheim na obra Regras do Método Sociológico.
A sociologia, por ser um empreendimento humano, não tem pretensões no campo descritivo, por meio do qual muitas sociedades, formas institucionais e grupos sociais são exaustiva e precisamente descritos de forma que seja possível estabelecer novas correlações.
A sociologia, como ciência, é capaz de tecer correlações empíricas entre fenômenos sociais concretos, como, por exemplo, entre a vida urbana e os índices de divórcios.