Questões de Concurso Para médico neurologista

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Q2741491 Medicina

Paciente é encaminhado ao neurologista, com o seguinte quadro: após voltar de férias em um hotel fazenda, passou a apresentar icterícia e febre, seguidos por sintomas neurológicos com distúrbios visuais, crises epilépticas, e dificuldade motora tipo hemiparesia à esquerda. O LCR mostrou pressão normal, com 500 leucócitos/mm3, de predomínio linfomononuclear, com glicorraquia normal. Como dados relevantes, o paciente refere ter ouvido a camareira relatar a morte de um cachorro do hotel, uma semana antes; lembra-se que na última refeição no hotel foram servidos peixe e salada de palmito e que ao chegar havia aviso no quarto de que o hotel fora dedetizado. O quadro descrito é sugestivo de:

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Q2741490 Medicina

Atualmente os distúrbios do sono têm gerado pesquisas e preocupação dos neurologistas. Em relação a estes distúrbios, é INCORRETO afirmar que:

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Q2741489 Medicina

Em pacientes com histórico de cefaleia, é fundamental que o neurologista tenha segurança quanto à terapia a ser indicada. Diante disso, é CORRETO afirmar que:

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Q2741488 Medicina

Em pacientes com quadro de cefaleia, para que o diagnóstico se encaixe em Migrânea sem aura, são necessários ao raciocínio neurológico os dados abaixo, EXCETO:

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Q2741487 Medicina

Em unidades de emergências o estado de mal epiléptico continua a ser uma das patologias de grande incidência. Em relação ao tema, é correto afirmar que:

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Q2741486 Medicina

Alterações na coordenação dos movimentos involuntários levam a grandes limitações. Em relação ao tema analise as frases abaixo.


Frase I: Doença cerebelar hemisférica geralmente determina ataxia de membros, enquanto que o comprometimento do vérmis costuma provocar marcha atáxica.

Frase II: Devido à dupla decussação da linha média das vias cerebelares, a ataxia comumente é contralateral às lesões cerebelares.

Em relação a essas duas frases, é correto afirmar que:

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Q2741464 Português

Para responder às questões de 1 a 3, leia o texto abaixo.


As raízes do racismo


Drauzio Varella


Somos seres tribais que dividem o mundo em dois grupos: o "nosso" e o "deles". Esse é o início de um artigo sobre racismo publicado na revista "Science", como parte de uma seção sobre conflitos humanos, leitura que recomendo a todos.

Tensões e suspeições intergrupais são responsáveis pela violência entre muçulmanos e hindus, católicos e protestantes, palestinos e judeus, brancos e negros, heterossexuais e homossexuais, corintianos e palmeirenses.

Num experimento clássico dos anos 1950, psicólogos americanos levaram para um acampamento adolescentes que não se conheciam.

Ao descer do ônibus, cada participante recebeu aleatoriamente uma camiseta de cor azul ou vermelha. A partir desse momento, azuis e vermelhos faziam refeições em horários diferentes, dormiam em alojamentos separados e formavam equipes adversárias em todas as brincadeiras e práticas esportivas.

A observação precisou ser interrompida antes da data prevista, por causa da violência na disputa de jogos e das brigas que irrompiam entre azuis e vermelhos.

Nos anos que se seguiram, diversas experiências semelhantes, organizadas com desconhecidos reunidos de forma arbitrária, demonstraram que consideramos os membros de nosso grupo mais espertos, justos, inteligentes e honestos do que os "outros".

Parte desse prejulgamento que fazemos "deles" é inconsciente. Você se assusta quando um adolescente negro se aproxima da janela do carro, antes de tomar consciência de que ele é jovem e tem pele escura, porque o preconceito contra homens negros tem raízes profundas.

Nos últimos 40 anos, surgiu vasta literatura científica para explicar por que razão somos tão tribais. Que fatores em nosso passado evolutivo condicionaram a necessidade de armar coligações que não encontram justificativa na civilização moderna? Por que tanta violência religiosa? Qual o sentido de corintianos se amarem e odiarem palmeirenses?

Seres humanos são capazes de colaborar uns com os outros numa escala desconhecida no reino animal, porque viver em grupo foi essencial à adaptação de nossa espécie. Agrupar-se foi a necessidade mais premente para escapar de predadores, obter alimentos e construir abrigos seguros para criar os filhos.

A própria complexidade do cérebro humano evoluiu, pelo menos em parte, em resposta às solicitações da vida comunitária.

Pertencer a um agrupamento social, no entanto, muitas vezes significou destruir outros. Quando grupos antagônicos competem por território e bens materiais, a habilidade para formar coalizões confere vantagens logísticas capazes de assegurar maior probabilidade de sobrevivência aos descendentes dos vencedores.

A contrapartida do altruísmo em relação aos "nossos" é a crueldade dirigida contra os "outros".

Na violência intergrupal do passado remoto estão fincadas as raízes dos preconceitos atuais. As interações negativas entre nossos antepassados deram origem aos comportamentos preconceituosos de hoje, porque no tempo deles o contato com outros povos era tormentoso e limitado.

Foi com as navegações e a descoberta das Américas que indivíduos de etnias diversificadas foram obrigados a conviver, embora de forma nem sempre pacífica. Estaria nesse estranhamento a origem das idiossincrasias contra negros e índios, por exemplo, povos fisicamente diferentes dos colonizadores brancos.

Preconceito racial não é questão restrita ao racismo, faz parte de um fenômeno muito mais abrangente que varia de uma cultura para outra e que se modifica com o passar do tempo. Em apenas uma geração, o apartheid norte-americano foi combatido a ponto de um negro chegar à Presidência do país.

O preconceito contra "eles" cai mais pesado sobre os homens, porque eram do sexo masculino os guerreiros que atacavam nossos ancestrais. Na literatura, essa constatação recebeu o nome de hipótese do guerreiro masculino.

A evolução moldou nosso medo de homens que pertencem a outros grupos. Para nos defendermos deles, criamos fronteiras que agrupam alguns e separam outros em obediência a critérios de cor da pele, religião, nacionalidade, convicções políticas, dialetos e até times de futebol.

Demarcada a linha divisória entre "nós" e "eles", discriminamos os que estão do lado de lá. Às vezes com violência.

Considere o período e as afirmações abaixo.


Estaria nesse estranhamento a origem das idiossincrasias contra negros e índios, por exemplo, povos fisicamente diferentes dos colonizadores brancos.


I. O uso do futuro do pretérito do verbo “estar” indica falta de certeza quanto à origem do preconceito contra outros povos.

II. O adjetivo “idiossincrasias” pode ser substituído, sem alteração de sentido, por agressões.


Está correto o que se afirma em

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Q2741462 Português

Para responder às questões de 1 a 3, leia o texto abaixo.


As raízes do racismo


Drauzio Varella


Somos seres tribais que dividem o mundo em dois grupos: o "nosso" e o "deles". Esse é o início de um artigo sobre racismo publicado na revista "Science", como parte de uma seção sobre conflitos humanos, leitura que recomendo a todos.

Tensões e suspeições intergrupais são responsáveis pela violência entre muçulmanos e hindus, católicos e protestantes, palestinos e judeus, brancos e negros, heterossexuais e homossexuais, corintianos e palmeirenses.

Num experimento clássico dos anos 1950, psicólogos americanos levaram para um acampamento adolescentes que não se conheciam.

Ao descer do ônibus, cada participante recebeu aleatoriamente uma camiseta de cor azul ou vermelha. A partir desse momento, azuis e vermelhos faziam refeições em horários diferentes, dormiam em alojamentos separados e formavam equipes adversárias em todas as brincadeiras e práticas esportivas.

A observação precisou ser interrompida antes da data prevista, por causa da violência na disputa de jogos e das brigas que irrompiam entre azuis e vermelhos.

Nos anos que se seguiram, diversas experiências semelhantes, organizadas com desconhecidos reunidos de forma arbitrária, demonstraram que consideramos os membros de nosso grupo mais espertos, justos, inteligentes e honestos do que os "outros".

Parte desse prejulgamento que fazemos "deles" é inconsciente. Você se assusta quando um adolescente negro se aproxima da janela do carro, antes de tomar consciência de que ele é jovem e tem pele escura, porque o preconceito contra homens negros tem raízes profundas.

Nos últimos 40 anos, surgiu vasta literatura científica para explicar por que razão somos tão tribais. Que fatores em nosso passado evolutivo condicionaram a necessidade de armar coligações que não encontram justificativa na civilização moderna? Por que tanta violência religiosa? Qual o sentido de corintianos se amarem e odiarem palmeirenses?

Seres humanos são capazes de colaborar uns com os outros numa escala desconhecida no reino animal, porque viver em grupo foi essencial à adaptação de nossa espécie. Agrupar-se foi a necessidade mais premente para escapar de predadores, obter alimentos e construir abrigos seguros para criar os filhos.

A própria complexidade do cérebro humano evoluiu, pelo menos em parte, em resposta às solicitações da vida comunitária.

Pertencer a um agrupamento social, no entanto, muitas vezes significou destruir outros. Quando grupos antagônicos competem por território e bens materiais, a habilidade para formar coalizões confere vantagens logísticas capazes de assegurar maior probabilidade de sobrevivência aos descendentes dos vencedores.

A contrapartida do altruísmo em relação aos "nossos" é a crueldade dirigida contra os "outros".

Na violência intergrupal do passado remoto estão fincadas as raízes dos preconceitos atuais. As interações negativas entre nossos antepassados deram origem aos comportamentos preconceituosos de hoje, porque no tempo deles o contato com outros povos era tormentoso e limitado.

Foi com as navegações e a descoberta das Américas que indivíduos de etnias diversificadas foram obrigados a conviver, embora de forma nem sempre pacífica. Estaria nesse estranhamento a origem das idiossincrasias contra negros e índios, por exemplo, povos fisicamente diferentes dos colonizadores brancos.

Preconceito racial não é questão restrita ao racismo, faz parte de um fenômeno muito mais abrangente que varia de uma cultura para outra e que se modifica com o passar do tempo. Em apenas uma geração, o apartheid norte-americano foi combatido a ponto de um negro chegar à Presidência do país.

O preconceito contra "eles" cai mais pesado sobre os homens, porque eram do sexo masculino os guerreiros que atacavam nossos ancestrais. Na literatura, essa constatação recebeu o nome de hipótese do guerreiro masculino.

A evolução moldou nosso medo de homens que pertencem a outros grupos. Para nos defendermos deles, criamos fronteiras que agrupam alguns e separam outros em obediência a critérios de cor da pele, religião, nacionalidade, convicções políticas, dialetos e até times de futebol.

Demarcada a linha divisória entre "nós" e "eles", discriminamos os que estão do lado de lá. Às vezes com violência.

Considere as afirmações abaixo.


I. O autor afirma que a ciência comprova que há, naturalmente, grupos superiores a outros e isso justifica o racismo.

II. O autor afirma que apenas os homens tribais, não evoluídos, apresentam preconceito.


Está correto o que se afirma em

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Q2736067 Medicina

A síndrome de hipertensão intracraniana tem como manifestação clínica os sinais e sintomas a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

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Q2736066 Medicina

São causas de demência potencialmente reversível

I. a hidrocefalia de pressão normal.

II. o hipotireoidismo.

III. a carência de vitamina B12.

Assinale:

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Q2736065 Medicina

Assinale o grupo das demências em que a memória está relativamente preservada

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Q2736064 Medicina

É indicado no tratamento da fase inicial da doença de Alzheimer o uso de

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Q2736063 Medicina

Paciente masculino, 50 anos, apresentou deterioração rapidamente progressiva das funções cognitivas e movimentos mioclônicos dos membros. Foi realizada ressonância magnética de crânio e feito o estudo liquórico, que evidenciaram, respectivamente, sinal hiperintenso em T2 no núcleo lenticular e a presença de fragmentos do peptídeo “14-3-3” e concentrações elevadas de enolase.

Com base nestes dados, a hipótese diagnóstica é

Alternativas
Q2736062 Medicina

A pupila de Argyll Robertson pode ser encontrada na

Alternativas
Q2736061 Medicina

A distrofia muscular de Duchenne ocorre como resultado de mutações no gene da


Alternativas
Q2736060 Medicina

A síndrome de Lambert-Eaton esta relacionada à neoplasia de


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Respostas
281: B
282: C
283: B
284: A
285: C
286: B
287: C
288: D
289: A
290: C
291: A
292: D
293: B
294: E
295: D
296: C
297: B
298: A
299: D
300: D