Questões de Concurso
Para comunicador social - jornalismo
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Dentre os múltiplos significados da expressão comunicação pública, é possível encontrar um ponto comum de entendimento que é aquele que diz respeito a um processo comunicativo que se instaura entre atores na esfera pública com o objetivo de informar para a construção da cidadania.
BRANDÃO, E. P. Conceito de comunicação pública. In: DUARTE, J. (Org.)
Comunicação pública: Estado, mercado, sociedade e interesse público. São Paulo: Atlas, 2012.
Além de representantes da esfera econômica, a comunicação pública também reúne atores dos
seguintes segmentos:
Entendemos por comunicação integrada uma filosofia que direciona a convergência das diversas áreas, permitindo uma atuação sinérgica.
KUNSCH, M. M. K. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada.
São Paulo: Summus, 2003.
A projeção da imagem corporativa de uma organização, traduzindo sua missão, visão, valores,
filosofias e políticas, é atribuição da seguinte área da comunicação integrada:
Mais de 17 milhões de trabalhadores fizeram a Carteira de Trabalho Digital e a utilizam no lugar do documento impresso. Segundo dados do Ministério da Economia, a versão digital do documento já foi acessada mais de 100 milhões de vezes, sendo 91 milhões só em 2020.
Adaptado de gov.br.
O e-gov é um exemplo de serviços prestados à sociedade por meio de plataformas digitais.
Tais serviços remetem ao seguinte princípio da comunicação pública:
E isso é bom, não é? (l. 36)
No último parágrafo, para qualificar o bom jornalismo, o autor do texto prioriza o seguinte aspecto da profissão:
Cabia aos repórteres descobrir se a cúpula da Igreja Católica em Boston tinha conhecimento dos atos de pedofilia que alguns padres da cidade cometiam contra crianças de famílias carentes. (l. 15-17)
Na frase acima, o trecho introduzido pela conjunção sublinhada caracteriza-se como:
Compare a frase (1), original do texto, com a (2), sua reescritura:
1) Esta é a maior qualidade do filme “Spotlight: segredos revelados”: ele dura 128
minutos. (l. 1)
2) A maior qualidade do filme “Spotlight: segredos revelados” é que ele dura 128 minutos.
A reescritura evidencia o seguinte efeito dos recursos de linguagem empregados pelo autor na
frase original:
A resenha é um gênero cuja função é descrever uma obra e apresentar juízo crítico acerca de suas propriedades.
Em Um filme, o trecho que contém um juízo sobre “Spotlight: segredos revelados” é:
Rapunzel, sua surda! Estou chamando há horas! Mulher cruel com os animais! Apesar de tudo, ainda te amo. Então, por tudo o que há de mais sagrado, jogue logo essas malditas tranças! (l. 18-20)
A fala do personagem revela um dilema da comunicação, que se materializa por meio do seguinte elemento:
Rapunzel deu um grito, assustada com a presença do pássaro, e, com um bico de direita, expulsou o mensageiro antes que ele pudesse entregar o recado. (l. 12-13)
Em relação ao contexto dos contos de fadas, o efeito humorístico no trecho decorre de uma ação da princesa que pode ser caracterizada como:
Amarrou uma corda e foi controlando a altura exata da janela, de modo que os balões posicionassem a faixa bem em frente. (l. 4-5)
Cochichando no ouvido do pássaro, ele segurava sua cabeça, de modo que o bichinho só pudesse ver a janela da moça. (l. 8-9)
A locução sublinhada estabelece, entre a oração principal e a subordinada, uma relação semântica de:
mas nada parecido com isso. (l. 24)
O pronome sublinhado, de valor anafórico, refere-se à seguinte situação:
ele fitou a torre do castelo, (l. 1)
O referente do pronome sublinhado é explicitado por meio do recurso coesivo da catáfora.
Em Conto de fadas, o emprego desse recurso gera o seguinte efeito:
Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.
Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.
Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]
Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.
A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.
astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.
A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.
(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)
I. A mensagem jornalística, diferente da publicitária, aposta em divulgar o cenário social, apelando para o mundo da perfeição, idealizado.
II. A linguagem publicitária tem apreço pelo coloquial, sendo geralmente,moldada conforme o meio no qual está sendo divulgada. Impulsionando, muitas vezes, a legitimação do discurso elitista e reforço social do sistema.
III. A linguagem jornalística opta pela função referencial, utiliza neologismos e metáforas com intenções críticas. Além disso, segundo alguns autores, para uma produção ser uma linguagem jornalística, deve conter mensagens ideológicas.
Assinale a alternativa que aponta o(s) item(ns) correto(s).
I. É a interação e o fluxo de informação relacionados a temas de interesse coletivo.
II. Trata-se do discurso e da ação de governos, partidos e seus agentes na conquista pela opinião pública.
III. É o fluxo de informação e padrões de relacionamento envolvendo os gestores e a ação do Estado e a sociedade.
IV. Inclui tudo que diz respeito ao aparato estatal, às ações governamentais, partidos políticos, terceiro setor e, em certas circunstâncias, às ações privadas.
Assinale a alternativa que aponta o(s) item(ns) correto(s).
I. Alinguagem coloquial é sempre preferível.
II. O domínio da referencialidade permite diferenciar a linguagem jornalística do texto didático.
III. A melhor expressão é a que o redator domina.
IV. A língua é a mais importante articulação da cultura.
Assinale a alternativa que aponta a(s) afirmativa(s) correta(s).