Questões de Concurso
Para professor - séries iniciais
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Seu livro “Sumário de Didática Geral” se opõe a visão tradicional, no momento que propõe a didática:
Assinale a alternativa que indica a gordura a que se referem as informações.
O que cabe ao supervisor é se relacionar com o docente, visando contribuir para a relevância da sua relação com os alunos, de maneira diferenciada, qualificada, mas desenvolvendo uma prática semelhante, porque para se tornar um mediador do processo de ensino ele precisará:
Assinale a alternativa que indica o líder comumente associado à essa organização.
I. O trabalho com a linguagem no contexto escolar deve estar centrado no texto.
II. Bilhetes, anúncios e folhetos informativos são gêneros textuais.
III. Devem ser trabalhados contemplando seus aspectos sócio-discursivos.
IV. Podem ser contemplados no currículo de forma isolada ou integrada no Ensino da Língua Portuguesa.
V. É importante que se aproximem da realidade do aluno.
Está correto o que se afirma em:
I. Deve-se buscar construir situações-problema que expressem o uso das medidas no contexto do aluno.
II. A utilização de textos literários dificilmente permite o trabalho com a temática da forma recomentada.
III. É importante que a criança consiga comparar grandezas de uma mesma natureza.
IV. Deve-se ensinar ao aluno representações numéricas e simbólicas de diferentes grandezas.
V. Grandezas e medidas devem ser representadas, exclusivamente, na forma numérica.
Está correto o que se afirma em:
Essa definição remete a várias práticas de avaliação. Como se sabe se um aluno adquiriu ou não, no prazo previsto, os novos conhecimentos e as novas competências que a instituição prevê que adquira? Segundo Perrenoud, numa avaliação formativa o professor deve:
1. Os oceanos estão sendo extremamente afetados pela poluição. Objetos plásticos trazidos pelas correntes marítimas causam a morte de milhões de pássaros e mamíferos marítimos a cada ano e afetam os peixes consumidos pelos humanos.
2. Embora tenham se convertido, há muito, em depósitos de lixo, os oceanos, graças à sua enorme diversidade e capacidade de regeração, pouco são afetados pela poluição dos continentes.
3. Os oceanos são os verdadeiros pulmões da terra e graças a sua capacidade de recuperar os resíduos da civilização industrial neles lançados, reciclando o plástico e degradando os poluentes e pesticidas, garantem infinitamente a sobrevivência da vida no planeta.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmações corretas.
Para o autor, a avaliação é um ato de investigar a qualidade dos resultados intermediários ou finais de uma ação, tendo em vista:
Atente ao valor semântico da palavra destacada (porque), ou seja, observe se ela está indicando uma comparação, uma concessão, uma proporção, uma causa, ou uma comparação e assim por diante. Qual das alternativas a seguir apresenta uma palavra que substitui CORRETAMENTE a palavra destacada no trecho acima— sem variação de seu referido valor semântico?
O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos: I. Respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. II. Capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho. III. Atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente. Quais estão corretos?
Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.
Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira”, as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [...]
Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.
O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.
O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar”. Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!”. Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa. [...]
O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: “A hidrauniverso torce seu corpo cravejado de estrelas...”.
[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.
O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.
O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie” do capitalismo enganador.
Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.
Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.
JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14 out. 2016. (Fragmento)
Em “Acabará a ilusão de clubbers e playboys, QUE TERÃO MEDO DOS 'MANOS' EM CRUZAMENTOS NEGROS, e talvez o amor fique mais recolhido”, a oração em destaque possui valor:
A expressão destacada está corretamente analisada em: