Questões de Concurso
Para médico de família e comunidade
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Foi declarada, em 2007, a extinção do cargo de cozinheira. Sendo assim, o servidor estável que estiver ocupando esse cargo ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. Diante do exposto, analise as seguintes assertivas:
I. O servidor em disponibilidade retornará à atividade mediante aproveitamento em cargo equivalente por sua natureza e retribuição àquele de que era titular.
II. O servidor em disponibilidade que tem mais tempo de serviço público municipal terá preferência no aproveitamento e, no caso de empate, o que está há mais tempo em disponibilidade.
III. Para o servidor em disponibilidade há mais de doze meses, o aproveitamento dependerá de prévia comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica oficial.
IV. O servidor em disponibilidade que verificada a incapacidade definitiva, por junta médica oficial, será aposentado.
Quais estão INCORRETAS?
Se tudo der certo, na noite deste domingo, precisamente às 8h38, hora de Brasília, a sonda Phoenix vai pousar na região norte de Marte, num pedaço ainda não explorado do planeta vermelho. Sua missão será cavar a superfície em busca de água líquida e bactérias ou outros sinais que denunciem a possibilidade de existir vida em Marte. Na mesma hora, precisamente às 8h38 da noite, o número de crianças mortas no mesmo dia em todo o planeta Terra por causas relacionadas à fome terá chegado a 14856. Só no domingo. A fórmula macabra é a seguinte: a cada cinco segundos morre uma criança no mundo em decorrência de problemas provocados pela carência de calorias e proteínas mínimas para a sobrevivência. É dramático que a humanidade, em meio a progressos estupendos como a capacidade de escavar o solo de outro planeta em busca de vida pregressa, ainda seja assombrada pelo fantasma da fome – que ceifa a vida presente e futura na Terra. O mais dramático é que, durante os dez meses em que a Phoenix rasgou o éter em direção a Marte, a situação aqui embaixo ficou ainda pior. O trigo, o milho, o leite, o açúcar, o ovo, o frango – tudo subiu. Em alguns casos, como o do arroz, esse cereal que alimenta metade dos habitantes do planeta, o preço dobrou em um ano. Pela primeira vez na história, o custo global de importar alimentos passará de 1 trilhão de dólares. Os pobres do mundo estão inquietos.
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Um relatório da FAO, a entidade da ONU que cuida dos alimentos e da agricultura no mundo, acabou de sair do forno em Roma, trazendo previsões sombrias. O documento divulgado diz que os alimentos não voltarão a ser baratos como antes. A comida mais cara, portanto, chegou para ficar. É uma situação que deixa ainda mais vulneráveis 850 milhões de pessoas ao redor do planeta, uma massa cronicamente subnutrida que vive sempre sob o espectro da fome. Antes, uma análise elaborada por uma equipe do Banco Mundial já fazia previsões parecidas. Dizia que os preços ficarão altos até 2009, quando então começarão a cair. A queda, porém, não será acentuada e os preços ficarão “bem acima” do nível registrado em 2004. O Banco Mundial calcula que a situação ficará como está, ameaçadora e preocupante, pelo menos até 2015. E em 2015 a população mundial terá cerca de 600 milhões de bocas a mais para alimentar. É o equivalente a quase três Brasis a mais. Vai dar?
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A crise atual decorre de uma combinação de causas: colheitas ruins, especulação de preços, aumento excepcional do barril de petróleo e a explosão dos biocombustíveis. Mas o que ajudará a perpetuar o problema é o aumento do consumo de alimentos, sobretudo na China e na Índia, as locomotivas asiáticas que, juntas, têm, mais de um terço da população mundial. A China, em especial, tem peso fenomenal.
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Não há receita pronta para superar a atual crise, mas duas medidas são inevitáveis. A primeira, de curto prazo, é despachar ajuda imediata aos milhões ameaçados pela fome, de modo a evitar uma crise humanitária de grandes proporções. A segunda é voltar a jogar dinheiro na agricultura.
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A fome nunca se ausentou da vida humana, seja por fúria da natureza, que criou o fungo da batata que matou 1 milhão de irlandeses em meados do século XIX, seja como conseqüência da bestialidade humana. Na II Guerra Mundial, além da bomba atômica, a fome foi uma arma poderosa. No gueto de Varsóvia, onde cada judeu tinha direito a uma ração de menos de 200 calorias diárias – o recomendado é em torno de 2500 –, a fome estava à espreita em cada esquina dos 100 quarteirões que abrigavam meio milhão de judeus. A fome também matou milhares de soviéticos no cerco nazista a Leningrado, que ficou nove meses sem receber comida. Contando-se a história da fome, conta-se a história da humanidade. A fome está na guerra. A fome está na política, na forma (sempre pública e barulhenta) da greve de fome. A fome está na religião, na forma (sempre reservada e silenciosa) do jejum, seja para judeus, católicos, muçulmanos ou hindus. A fome está no centro da tragédia humana, mas sempre fomos salvos pelo engenho científico do próprio homem. A ciência que fertilizou a terra, controlou pestes, reinventou sementes. A ciência terá, mais uma vez, de nos salvar.
Se tudo der certo, a sonda Phoenix vai tirar uma fotografia de sua aterrissagem sobre o solo de Marte. A imagem percorrerá 680 milhões de quilômetros e, em duas horas, chegará ao centro da Nasa, nos Estados Unidos. Durante a viagem da foto, morrerão 1440 crianças de fome no mundo.
(Veja, 28 de maio de 2008 (com adaptações))
Pode-se depreender do texto que o autor:
I. A Atenção Básica considera o sujeito em sua singularidade, na complexidade, na integralidade e na inserção sócio-cultural e busca a promoção de sua saúde.
II. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da humanização, da eqüidade e da participação social.
III. É desenvolvida por meio de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados.
IV. Caracteriza-se por ações de saúde de forma individual e se restringe à promoção de reabilitação.
Estão corretas apenas as afirmativas:
“Existe uma pequena chance de supervulcões (e não asteroides, como alguns pensam) terem acabado com os dinossauros, milhões de anos atrás, com sua lava e a sua fumaça tóxica. Então, como não conseguiriam destruir a nós, meros humanos?
Hoje, existem cerca de cinco supervulcões no mundo. Um dos menores consegue alcançar 240 mil km cúbicos (quase a Itália inteira) só com a lava. A fumaça alcançaria mais. Juntos, os cinco conseguiriam torrar uma grande parcela da população mundial, e ainda espalhariam fumaça letal aos montes. Isso sem falar que a fumaça ainda iria cobrir o céu da Terra por muito tempo, impedindo o sol de chegar às matas, matando tudo à nossa volta.”
Victor Bianchin: Adapt. de 6 maneiras como o mundo pode realmente acabar no futuro. In: Mundo estranho. São Paulo: Abril, 21 dez. 2012.
Obs.: Os números entre parênteses nas questões indicam o parágrafo em que se encontram os fragmentos apresentados.
Assinale a alternativa correta.
Coluna 1 - Tipo de oração 1.sindética aditiva 2.sindética adversativa 3.assindética 4.oração principal 5.sindética conclusiva
Coluna 2 - Períodos ( ) Estudou para a prova, no entanto obteve resultado insatisfatório. ( ) O candidato entendeu a prova, portanto pode fazer as questões. ( ) Você não pode desanimar, pois, afinal, é um guerreiro nato. ( ) O atleta treina, compete e não consegue medalhas. ( ) Ele não veio nem telefonou.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
I. Nas Opções de Energia do painel de controle, o usuário pode criar novos planos ou optar pelos planos pré-definidos Equilibrado, Economia de Energia e Alto Desempenho de gerenciamento de energia, os quais podem ser alterados ou excluídos.
II. Por padrão, o modo Suspender desliga totalmente o computador.
III. Por padrão, o modo Hibernar desliga totalmente o computador.
Quais estão corretas?
- Minha gente, eu vou fazer um troço difícil. Se eu não aparecer até de manhã, vocês fica sabendo que eu tou na polícia e não demoro a tá no reformatório, até fugir. Ou até vocês me tirar de lá…
(Jorge Amado. Capitães da areia. São Paulo: Cia. das Letras, 2008.)
O livro Capitães da Areia, de autoria de Jorge Amado, foi publicado em 1937 e trata da vida de menores abandonados, em Salvador, Bahia. Pedro Bala é um dos líderes do grupo.
No episódio narrado, uma imagem de Ogum, divindade cultuada em rituais religiosos afro-brasileiros, está em poder da polícia. Pelas leis brasileiras da época retratada na obra, manifestações religiosas que não fossem ligadas à igreja Católica eram proibidas.
No trecho, há uma expressão ambígua. Assinale a alternativa que apresenta a expressão e também a solução para a ambiguidade, no contexto da narrativa.