Questões de Concurso Para cirurgião dentista - saúde da família

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Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: IABAS Prova: IBADE - 2016 - IABAS - Cirurgião Dentista |
Q1122289 Saúde Pública
O “conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema” corresponde à definição do seguinte princípio do SUS:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: IABAS Prova: IBADE - 2016 - IABAS - Cirurgião Dentista |
Q1122288 Enfermagem

Conforme recomendação da Política Nacional da Atenção Básica a respeito das especificidades das Equipes de Saúde da Família - ESF analise as afirmativas a seguir.


I. Cada equipe de saúde da família deve ser responsável, no máximo, 3.500 pessoas, sendo a média recomendada de 2.000 pessoas.


II. O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS. 


III. Cada profissional de saúde deve ser cadastrado em apenas uma equipe, com exceção do profissional médico que pode atuar em até 3 ESF.


Está correto apenas o que se afirma em: 


Alternativas
Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: IABAS Prova: IBADE - 2016 - IABAS - Cirurgião Dentista |
Q1122287 Saúde Pública
Assinale a alternativa que corresponde a uma responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde em relação à atenção básica.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: IABAS Prova: IBADE - 2016 - IABAS - Cirurgião Dentista |
Q1122285 Português

Texto para responder à questão:

Casa de pensão 

    João Coqueiro, quando saiu do Hote! dos Príncipes na manhã do almoço, ia preocupado [...] e correu logo para casa.
    Ao chegar foi direto à mulher [...]
    - Sabes? disse ele, sem tran sição , assentando-se ao rebordo da cama. - É preciso arranjarmos cômodo para um rapaz que há de vir por ai domingo. [...]
    - É um achado precioso! Ainda não há dois meses que chegou do Norte, anda às apalpadelas! Estivemos a conversar por muito tempo: - é filho único etem a herdar uma fortuna! [...]
    Mme. Brizard escutava, sem despregar os olhos de um ponto, os pés cruzados e com uma das mãos apoiando-se no espaldar da cama.
    - Ora, continuou o outro gravemente. - Nós temos de pensar no futuro de Amelinha... ela entrou já nos vinte e três!... se não abrirmos os olhos... adeus casamento! 
    - Mas daí... perguntou a mulher, fugindo a participar da confiança que o marido revelava naquele plano.
     - Daí - é que tenho cá um palpite! explicou ele. 
    - Não conheces o AmâncioL. A gente leva-o para onde quiser!... Um simplório, mas o que se pode chamar um simplório.
    Mme. Brizard fez um gesto de dúvida. 
    - Afianço-te, volveu Coqueiro - que, se o metermos em casa e se conduzirmos o negócio com um certo jeito, não lhe dou três meses de solteiro! 
    [...]
    - Negócio decidido! A questão é arranjar-lhe o cômodo, e já! Tu - fala com franqueza à Amelinha; a mim nãofica bem... [...] 
    Nessa mesma tarde Mme. Brizard entendeuse com a cunhada. Falou-ihe sutilmente no “futuro", disse-lhe que “uma menina pobre, fosse quanto fosse bonita, só com muita habilidade e alguma esperteza poderia apanhar um marido rico”. 
    [...]  
    Amélia riu, concentrou-se um instante e prometeu fazer o que estivesse no seu alcance, para agradar ao tal sujeitinho.
    Ardia, com efeito, por achar marido, por se tornar dona de casa. A posição subordinada de menina solteira não se compadecia com a sua idade e com as desenvolturas do seu espírito. Graças ao meio em que se desenvolveu, sabia perfeitamente o que era pão e o que era queijo; por conseguinte as precauções e as reservas, que o irmão tomava para com ela, faziam-na sorrir.
    Às vezes tinha vontade de acabar com isso. “Que diabo significavam tais cautelas?... Se a supunham uma toleirona, enganavam-se - ela era muito capaz de os enfiar a todos pelo ouvido de uma agulha!”
    - Agora, por exemplo, neste caso do tal Amâncio, que custava ao Coqueiro explicar-se com ela francamente?. ..[...] Mas, não senhor! - meteu-se nas encolhas e entregou tudo nas mãos da mulher!     
    [...]
    E Amélia, quanto mais refletia no caso, tanto mais se revoltava contra a reserva do irmão.
    - Ele já a devia conhecer melhor! pelo menos já devia saber que aquela que ali estava era incapaz de cair em qualquer asneira; aquela não “dava ponto sem nó”. Outra, que fosse, quanto mais - ela, que conhecia os homens, como quem conhece a palma das próprias mãos! - Ela, que vira de perto, com os seus olhos de virgem, toda a sorte de tipos! - ela, que lhes conhecia as manhas, que sabia das lábias empregadas pelos velhacos para obter o que desejam e o modo pelo qual se portam [...]! - Ela! tinha graça!

AZEVEDO, Aluisio. Casa de pensão. São Paulo: Ática, 1992, p.71-73. (Fragmento).

Vocabulário;
Meteu-se nas encolhas: calou-se. 

De acordo com os estudos de regência verbal e com o padrão culto da língua, leia as afirmações sobre os verbos destacados em “Mme. Brizard ESCUTAVA, sem DESPREGAR os olhos de um ponto, os pés cruzados e com uma das mãos APOIANDO-se no espaldar da cama.” . 


I. As três formas verbais são núcleos do predicado das orações a que pertencem. 
II. Os três verbos indicam, basicamente, o estado das coisas. 
III. O terceiro verbo é significativo e necessita de complemento.

Está correto apenas o que se afirma em:


Alternativas
Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: IABAS Prova: IBADE - 2016 - IABAS - Cirurgião Dentista |
Q1122283 Português

Texto para responder à questão:

Casa de pensão 

    João Coqueiro, quando saiu do Hote! dos Príncipes na manhã do almoço, ia preocupado [...] e correu logo para casa.
    Ao chegar foi direto à mulher [...]
    - Sabes? disse ele, sem tran sição , assentando-se ao rebordo da cama. - É preciso arranjarmos cômodo para um rapaz que há de vir por ai domingo. [...]
    - É um achado precioso! Ainda não há dois meses que chegou do Norte, anda às apalpadelas! Estivemos a conversar por muito tempo: - é filho único etem a herdar uma fortuna! [...]
    Mme. Brizard escutava, sem despregar os olhos de um ponto, os pés cruzados e com uma das mãos apoiando-se no espaldar da cama.
    - Ora, continuou o outro gravemente. - Nós temos de pensar no futuro de Amelinha... ela entrou já nos vinte e três!... se não abrirmos os olhos... adeus casamento! 
    - Mas daí... perguntou a mulher, fugindo a participar da confiança que o marido revelava naquele plano.
     - Daí - é que tenho cá um palpite! explicou ele. 
    - Não conheces o AmâncioL. A gente leva-o para onde quiser!... Um simplório, mas o que se pode chamar um simplório.
    Mme. Brizard fez um gesto de dúvida. 
    - Afianço-te, volveu Coqueiro - que, se o metermos em casa e se conduzirmos o negócio com um certo jeito, não lhe dou três meses de solteiro! 
    [...]
    - Negócio decidido! A questão é arranjar-lhe o cômodo, e já! Tu - fala com franqueza à Amelinha; a mim nãofica bem... [...] 
    Nessa mesma tarde Mme. Brizard entendeuse com a cunhada. Falou-ihe sutilmente no “futuro", disse-lhe que “uma menina pobre, fosse quanto fosse bonita, só com muita habilidade e alguma esperteza poderia apanhar um marido rico”. 
    [...]  
    Amélia riu, concentrou-se um instante e prometeu fazer o que estivesse no seu alcance, para agradar ao tal sujeitinho.
    Ardia, com efeito, por achar marido, por se tornar dona de casa. A posição subordinada de menina solteira não se compadecia com a sua idade e com as desenvolturas do seu espírito. Graças ao meio em que se desenvolveu, sabia perfeitamente o que era pão e o que era queijo; por conseguinte as precauções e as reservas, que o irmão tomava para com ela, faziam-na sorrir.
    Às vezes tinha vontade de acabar com isso. “Que diabo significavam tais cautelas?... Se a supunham uma toleirona, enganavam-se - ela era muito capaz de os enfiar a todos pelo ouvido de uma agulha!”
    - Agora, por exemplo, neste caso do tal Amâncio, que custava ao Coqueiro explicar-se com ela francamente?. ..[...] Mas, não senhor! - meteu-se nas encolhas e entregou tudo nas mãos da mulher!     
    [...]
    E Amélia, quanto mais refletia no caso, tanto mais se revoltava contra a reserva do irmão.
    - Ele já a devia conhecer melhor! pelo menos já devia saber que aquela que ali estava era incapaz de cair em qualquer asneira; aquela não “dava ponto sem nó”. Outra, que fosse, quanto mais - ela, que conhecia os homens, como quem conhece a palma das próprias mãos! - Ela, que vira de perto, com os seus olhos de virgem, toda a sorte de tipos! - ela, que lhes conhecia as manhas, que sabia das lábias empregadas pelos velhacos para obter o que desejam e o modo pelo qual se portam [...]! - Ela! tinha graça!

AZEVEDO, Aluisio. Casa de pensão. São Paulo: Ática, 1992, p.71-73. (Fragmento).

Vocabulário;
Meteu-se nas encolhas: calou-se. 
Os termos destacados em “SE a supunham uma toleirona, enganavam-SE.", no contexto, são, respectivamenie:
Alternativas
Respostas
161: B
162: C
163: E
164: C
165: E