Questões de Concurso Para perito criminal - engenharia da computação

Assinale a alternativa correta quanto à doença transmitidas pela água ou por alimentos contaminados.

Um dos vestígios mais proeminentes em locais de crime, especialmente àqueles relacionados aos crimes contra a vida, é sem o sangue. Por meio de sua análise, é possível atinar não apenas quem esteve ali presente, mas também ponderar sobre a dinâmica dos eventos sucedidos que naquele sítio se sucederam. A compreensão da análise sanguínea, sua interpretação e sua repercussão na esfera jurídica constituem o arcabouço de estudo da Hematologia Forense (DIAS-FILHO, C. R.; FRANCEZ, P. A. C. Introdução à Biologia Forense. 2. ed. Campinas: Millennium Ed., p. 9.2018).

Assinale a alternativa que contenha exemplos de teste de orientação para sangue, teste de certeza para sangue e teste confirmatório para sangue de natureza humana, respectivamente.

Considere a situação descrita a seguir. Um cadáver foi encontrado durante o verão em um terreno baldio exposto ao sol, que estava encoberto por gravetos e folhas. Ao examinar o cadáver, um perito encontrou uma enorme presença de pupas e de larvas em diferentes estágios, muitas delas agregadas em grandes massas, além de muitas moscas já em estágio adulto. Ao examinar mais cuidadosamente o cadáver, o perito observou um aumento significativo da temperatura local nos agregados larvais. Na situação em que o corpo foi encontrado, muitos fatores podem afetar a temperatura local e o desenvolvimento larval, embora o efeito e a intensidade desses fatores possam variar. Ao se utilizar da entomologia forense para estimar o intervalo post-mortem mínimo do caso citado, qual alternativa abaixo o perito NÃO precisará utilizar?

Micologia forense é o estudo de espécies de fungos presentes em cadáveres. Assinale a alternativa que contenha afirmações corretas sobre a aplicação da biologia dos fungos em análises forenses.

O cromossomo Y humano é amplamente utilizado na análise forense de DNA, particularmente nos casos em que o perfil de DNA autossômico padrão não é informativo. O uso forense do DNA do cromossomo Y foi bastante relevante em um caso que ocorreu em Queensday, Holanda, em 30 de maio de 1999. Nesse caso, uma menina de 16 anos foi participar de um evento para comemorar o aniversário da rainha. Na volta para casa à noite, ela foi estuprada e assassinada, com sua garganta sendo cortada. Vestígios de sêmen foram encontrados dentro e sobre seu corpo. Não havia testemunha, e nenhuma pista do perfil de DNA autossômico padrão permitiu a resolução do caso. O caso só foi resolvido após 14 anos, por meio de uma análise inovadora de alelos de loci STR do cromossomo Y. Um dos suspeitos na época do crime era um homem refugiado, oriundo do Iraque. Inclusive, logo após o crime, a população local expressou veementemente sua convicção de que o assassino deveria ser um refugiado. Contundo, a partir das análises do cromossomo Y, foi concluído que os ancestrais paternos eram originários do noroeste da Europa. Isso só foi possível, por meio da comparação dos dados do cromossomo Y obtidos do sêmen do assassino com aqueles armazenados em um banco de dados de referência de haplótipos do cromossomo Y (YHRD). Pensando na aplicabilidade do cromossomo Y, qual alternativa apresenta corretamente o motivo do DNA do cromossomo Y ser útil para inferir ancestralidade, em especial ao se considerar a ancestralidade biogeográfica?