Questões de Concurso
Para fiscal de rendas
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É evidente que a desonestidade não é um fenômeno nativo nem recente. Existe desde que os homens desenvolveram o conceito da honestidade e seu oposto se encontra em todas as culturas e línguas desde o início da civilização – inclusive nas leis e religiões que há tantos milênios visam a reprimi-la e puni-la.
É aí que fico fascinado com o que me parece ser uma das principais e mais urgentes questões da nossa vida pública: a impunidade. Pois, se é verdade que na vida real somos todos permanentemente tentados a cometer uma ou outra desonestidade, é também verdade que a grande maioria consegue resistir às tentações correspondentes por uma mistura de ensinamentos, princípios éticos ou religiosos e – certamente – receio de alguma punição. (...)
(Sobre esquimós e larápios, Roberto Civita, Veja, 31/12/08 – fragmento)
O objetivo do texto é:
Catadores de verduras, frutas e legumes descartados voltam ao mercadão
RIO - Com olhar atento, Rosana Barbosa da Silva, de 32 anos, percorreu ontem (29/05/18) as caçambas de lixo da Central de Abastecimento do Estado do Rio (Ceasa), em Irajá, em busca de comida. Moradora da Favela Bandeira Dois, em Del Castilho, ela costuma ir ao local duas vezes por semana para garimpar algo que possa aproveitar para alimentar os três filhos. Mas, por causa da greve dos caminhoneiros, que provocou o desabastecimento do mercadão, Rosana estava há seis dias sem coletar restos de frutas, verduras ou legumes.
A movimentação de caminhões atraiu não apenas compradores e intermediários de feiras livres, mas também dezenas de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza e recorrem às sobras para sobreviver.
— Acabou tudo lá em casa, só tenho água. Quando ouvi no rádio que a Ceasa estava funcionando, vim correndo — disse Rosana, que conta apenas com os R$ 257 do Bolsa Família para sustentar os filhos de 10, 11 e 15 anos: — Não acho vergonhoso estar aqui catando sobras. Sempre digo aos meus filhos que a vida é difícil, mas isso é melhor do que roubar.
Há 14 anos trabalhando na Ceasa, o vigilante André da Silva, de 52, afirma que nunca se acostumou a ver “os catadores da xepa”. A cena se repete todas as manhãs: grupos de pessoas, incluindo idosos e crianças, formam-se em torno de caçambas para esperar o momento do descarte. É preciso paciência, pois o que chega ali é a sobra da sobra.
Isso porque os produtos rejeitados pelos vendedores vão inicialmente para o banco de alimentos da central — que seleciona legumes, verduras e frutas em bom estado para instituições de caridade. O restante vai para o lixo.
— É triste, mas é o último recurso dessa gente, que sobrevive assim —lamentou o vigilante.
Há mais de duas décadas, essa é a rotina de Rosimere Alves da Silva, 53 anos. Moradora de Anchieta, ela vai à Ceasa a cada dois dias em busca de sobras. Monta uma banca em frente de casa para vender verduras e hortaliças e sacolés, feitos com suco de frutas, que saem a R$ 1,50. Ontem, ficou decepcionada com o que encontrou.
— Estou há uma semana sem conseguir nada de bom. Ainda falta muito para a situação se normalizar. Tenho quatro filhos, e dois ainda moram comigo. Preciso complementar a renda, por isso não deixo de vir —disse Rosimere.
Disponível em:<https://oglobo.globo.com/rio/apos-greve-voltade-quem-depende-de-sobras-da-ceasa-para-viver-22730754.> Acesso em 1 jun. 2018.
Assinale a opção correta em relação ao texto.
(Fonte - Globo CBN - 01/06/2017 – ADAPTADO) Os indígenas da etnia Warao que estão imigrando para o Brasil, estão fugindo da crise político-econômica de seu país de origem que é: