Questões de Concurso Para analista de controle externo

Jean Piaget desenvolveu diversos estudos que buscaram explicar o processo de aquisição do conhecimento pelo indivíduo. Sua teoria, denominada epistemologia genética, enfatizou a importância da interação da criança com o meio. A obra de Piaget no campo educacional possibilitou compreender que:

A Lei 9394/96 estabeleceu em seu art.70 que são consideradas como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, entre elas as que se destinam:

A relação do professor com o aluno é fundamental para o desenvolvimento do processo escolar. As interações na sala de aula, inclusive as afetivas, podem favorecer a construção das aprendizagens e o enfrentamento de problemas como a indisciplina e a falta de interesse por parte dos alunos. Para tanto, o professor deve:

Olhando-se para uma mesa, pode-se notar que ela resume em si anos de trabalho e tecnologia: é preciso maquinário apropriado para construí-la, instrumentos apropriados para montá-la e refiná-la. Entendê-la implica conhecer suas principais características e finalidades, compreendendo o quanto de esforço foi necessário para concebê-la e realizá-la. Para se apropriar de objetos e conceitos que existem, inicialmente, sob a forma de eventos externos aos indivíduos, a psicologia da aprendizagem estuda o complexo processo:

Os professores da escola Y estavam bastante descontentes com o trabalho do pedagogo que nela ocupava o cargo de Supervisor. Para esses professores, sua ação supervisora era pautada por uma perspectiva tradicional. Eles queriam que esse trabalho fosse orientado por uma perspectiva de supervisão renovada, que:

“A educação nas democracias, a educação intencional e organizada, não é apenas uma das necessidades desse tipo de vida social, mas a condição mesma de sua realização. Ou a educação se faz o processo das modificações necessárias na formação do homem para que se opere a democracia, ou o modo democrático de viver não se poderá efetivar. Daí ser a educação um dos fundamentos da crença democrática e, ao mesmo tempo, uma das razões de se descrer da democracia, por isto mesmo que não vem a escola sendo o desejado instrumento de sua realização, mas, tantas vezes, um outro meio de se confirmarem e se preservarem as desigualdades sociais. É que não é qualquer educação que produz democracia, mas, somente, insisto, aquela que for intencionalmente e lucidamente planejada para produzir esse regime político e social”. (Anísio Teixeira. Democracia e educação. XII Conferência Nacional de Educação. Rio de Janeiro, 1956).

Considerando o trecho acima, para desenvolver ideais democráticos a escola deve priorizar a formação de:

Na primeira metade do século atual, as esperanças depositadas na reforma da escola resultaram frustradas. Nesse contexto, disseminaram-se ideias pedagógicas que preconizavam a racionalização do processo de ensino e a necessidade de afastar as interferências subjetivas que poderiam comprometer a sua eficiência. A proliferação de propostas pedagógicas tais como o enfoque sistêmico, o microensino, o tele-ensino, a instrução programada, são características da tendência denominada:

Depois de ouvirem uma palestra de Danilo Gandin, os professores de uma escola pública resolveram fazer um planejamento participativo de suas atividades educacionais. Para tal, realizaram uma série de reuniões, que derivou um plano de trabalho para o ano letivo. Todo esse processo teve como característica fundamental a:

Uma criança de 2 anos de idade, passeando com seu pai, observa um cachorro passar à rua. Simultaneamente, seu pai também vê o animal. Ambos são capazes até, se for o caso, de responderem ao mesmo tempo à pergunta: “- o que vocês estão vendo?” “- um cachorro.” De acordo com a Teoria das Inteligências Múltiplas, a unanimidade das respostas:

Diferentes teorias buscaram explicar como o ser humano aprende, entre elas, o inatismo. Essa concepção tem como pressuposto a ideia de que capacidade de conhecer é uma característica inata do indivíduo, isto é, já está inscrita nele desde o momento do nascimento. Com base nessa teoria, no processo de aprendizagem, o professor deve:

Diversos autores e mesmo a legislação educacional ressaltam a importância da educação para cidadania, compreendida como a possibilidade de o indivíduo usufruir de direitos e participar de forma ativa da vida política. Esse objetivo coloca desafios para o currículo escolar, que deve privilegiar o desenvolvimento de:

Em 1963, Paulo Freire desenvolveu, em uma cidade do nordeste brasileiro, uma campanha de alfabetização de adultos. Ele conseguiu, em pouco tempo, alfabetizar um grupo de trabalhadores por meio de um método que dispensava o uso da cartilha e partia de palavras coletadas entre os alunos: as palavras geradoras. Esse método foi considerado inovador, pois, além de obter sucesso, incentivava a reflexão política sobre as condições de vida daquele povo. Pode-se afirmar que orientavam sua prática pedagógica e conduziam as reflexões desse educador os seguintes conceitos:

Em geral assumimos que as pessoas sabem fazer determinada coisa quando elas dominam essa ação de forma individual, sem a ajuda de terceiros. Por exemplo, quando uma criança amarra os próprios sapatos, sem a ajuda de um adulto, ela nos passa a ideia de já saber realizar essa tarefa. Segundo a perspectiva sociointeracionista de Lev Seminovitch Vygotski, interpretar o exemplo acima implicaria dizer, em relação a essa criança, que:

Um professor, em uma palestra sobre a educação escolar, destacou seu papel fundamental para a socialização de conhecimentos, habilidades, e comportamentos das novas gerações, contribuindo para sua convivência harmônica em sociedade e ao mesmo tempo preparando-as para ocupar determinadas funções na divisão social do trabalho. O pensamento expresso por esse professor é baseado:

A Lei no. 9394/96 (Título IV) definiu as competências da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, estabelecendo que os entes federados devam organizar, em regime de colaboração, os seus respectivos sistemas de ensino. Como uma das tarefas centrais, está o dever de garantir o ensino fundamental gratuito e obrigatório, tarefa esta que deve ser assegurada:

O prefeito do município X está sendo acusado pelo sindicato de professores de não cumprir o que está prescrito pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. A partir de uma leitura atenta da Carta Magna, o sindicato acusa o prefeito de:

O fato de falarmos uma mesma língua, fazermos parte de uma mesma cultura e compartilharmos uma imensa gama de hábitos e costumes nos leva a destacar a grande importância que exerce o meio em que vivemos sobre nosso modo de agir e pensar. Tal importância é realçada pela concepção interacionista da aprendizagem, pois:

Considere as seguintes informações sobre a atuação de dois supervisores escolares:

X concebe sua função como especializada e se preocupa em inspecionar o trabalho dos professores, garantindo sua eficácia e eficiência. Cuida para que as diretrizes centrais sejam cumpridas por todos na unidade escolar. Em seu cotidiano, ele exerce a liderança, controlando e cobrando a execução das tarefas que estabelece para o corpo docente.

Y enfatiza a atuação colaborativa, coordenando ações pedagógicas no âmbito do currículo e também para o crescimento profissional dos professores. O seu compromisso é alavancar a melhoria da qualidade do ensino. Para tanto, busca promover um ambiente dialógico na escola, incorporando as deliberações dos professores.

Analisando-se as práticas realizadas pelos dois supervisores, conclui-se que:

Todo início de ano, a direção de determinada escola pública elabora o novo planejamento da unidade. Entretanto, os problemas se agravaram na escola e a direção foi alvo de críticas por adotar métodos centralizados de trabalho. Os professores sugeriram a elaboração de um planejamento participativo. Para viabilizá-lo, o diretor precisa:

O Ministério da Educação publicou em 1997 os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental. Ao lado das áreas ministradas no primeiro segmento, o MEC afirma nesse documento a importância de a escola abordar questões sociais relevantes, tais como ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual e pluralidade cultural, incorporando-as ao currículo como temas transversais. Para desenvolver os temas transversais, as escolas devem: