Questões de Concurso
Para analista de promotoria - assistente jurídico
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Leia o texto.
O Procurador-Geral de Justiça, no uso de suas atribuições e atento aos recorrentes pedidos para designação de Promotores de Justiça para auxiliar na execução de inquéritos civis na área de tutela do patrimônio público, AVISA aos Promotores de Justiça interessados, cujas Promotorias de Justiça possuam feitos relacionados à mencionada área de atuação, que manifestem, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, eventual interesse em receber auxílio do “PROJETO ESPECIAL – TUTELA COLETIVA”.
(www.mpsp.mp.br. Adaptado)
Uma frase condizente com as informações do texto e redigida corretamente, no que se refere à concordância nominal padrão, está em:
(Dik Brownie, Hagar. www.folha.uol.com.br, 29.03.2015. Adaptado)
Considerando a ortografia e a acentuação da norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas estão, correta
e respectivamente, preenchidas por:
O bom debate
Devemos travar debates em termos racionais ou é desejável que a carga moral paute a discussão? A pergunta, como o leitor já deve ter intuído, é traiçoeira.
Longe de mim sugerir que a razão é dispensável. Se há uma característica que possibilita que vivamos em sociedades de dezenas de milhões de pessoas com os mais variados backgrounds* culturais e diferentes prioridades, é justamente a capacidade de desenvolver tecnologias e estabelecer regras básicas cuja pertinência lógica está ao alcance de todos.
No que diz respeito a debates propriamente ditos, a razão é que nos ajuda a buscar evidências que apoiem nossa tese (ou falseiem a de nossos adversários) e a discriminar entre argumentos válidos e falaciosos, possibilitando-nos chegar a conclusões sólidas.
O problema é que, embora a razão faça tudo isso, ela é péssima motivadora. Nosso modo analítico, que opera com algoritmos, cálculo probabilístico e lógica formal, é um sistema abstrato, lento e que exige reflexão antes de traduzir-se em ações.
Felizmente, não dependemos só dele. Contamos também com um módulo experiencial. Moldado por milhões de anos de seleção natural, ele é intuitivo, baseia-se em emoções e é extremamente rápido. Não precisamos pensar antes de recusar comida estragada ou fugir de cães bravios. A dificuldade aqui é que, como as emoções estão no comando, tudo pode adquirir dimensão moral.
Um bom exemplo é o do cigarro. Mais ou menos desde os anos 60, todo fumante sabia que o hábito faz mal à saúde. Esse conhecimento racional, porém, não era o bastante para fazer a maioria abandonar o cigarro. A partir dos anos 90, à medida que o ato de fumar foi ganhando contornos de falha moral, os índices de ex-tabagistas cresceram e menos jovens se iniciaram nas libações fumígenas. O perigo aqui é que abrimos espaço para discriminações e estridências que são elas mesmas moralmente injustificáveis.
(Hélio Schwartsman. www.folha.uol.com.br, 04.04.2015. Adaptado)
*background: a totalidade dos elementos (antecedentes familiares, classe social, educação, experiência etc.) que contribuíram para a formação de um indivíduo, moldaram sua personalidade e influenciam seus rumos (Houaiss).
O bom debate
Devemos travar debates em termos racionais ou é desejável que a carga moral paute a discussão? A pergunta, como o leitor já deve ter intuído, é traiçoeira.
Longe de mim sugerir que a razão é dispensável. Se há uma característica que possibilita que vivamos em sociedades de dezenas de milhões de pessoas com os mais variados backgrounds* culturais e diferentes prioridades, é justamente a capacidade de desenvolver tecnologias e estabelecer regras básicas cuja pertinência lógica está ao alcance de todos.
No que diz respeito a debates propriamente ditos, a razão é que nos ajuda a buscar evidências que apoiem nossa tese (ou falseiem a de nossos adversários) e a discriminar entre argumentos válidos e falaciosos, possibilitando-nos chegar a conclusões sólidas.
O problema é que, embora a razão faça tudo isso, ela é péssima motivadora. Nosso modo analítico, que opera com algoritmos, cálculo probabilístico e lógica formal, é um sistema abstrato, lento e que exige reflexão antes de traduzir-se em ações.
Felizmente, não dependemos só dele. Contamos também com um módulo experiencial. Moldado por milhões de anos de seleção natural, ele é intuitivo, baseia-se em emoções e é extremamente rápido. Não precisamos pensar antes de recusar comida estragada ou fugir de cães bravios. A dificuldade aqui é que, como as emoções estão no comando, tudo pode adquirir dimensão moral.
Um bom exemplo é o do cigarro. Mais ou menos desde os anos 60, todo fumante sabia que o hábito faz mal à saúde. Esse conhecimento racional, porém, não era o bastante para fazer a maioria abandonar o cigarro. A partir dos anos 90, à medida que o ato de fumar foi ganhando contornos de falha moral, os índices de ex-tabagistas cresceram e menos jovens se iniciaram nas libações fumígenas. O perigo aqui é que abrimos espaço para discriminações e estridências que são elas mesmas moralmente injustificáveis.
(Hélio Schwartsman. www.folha.uol.com.br, 04.04.2015. Adaptado)
*background: a totalidade dos elementos (antecedentes familiares, classe social, educação, experiência etc.) que contribuíram para a formação de um indivíduo, moldaram sua personalidade e influenciam seus rumos (Houaiss).
“No que diz respeito a debates propriamente ditos, a razão é que nos ajuda a buscar evidências que apoiem nossa tese (ou falseiem a de nossos adversários) e a discriminar entre argumentos válidos e falaciosos, possibilitando-nos chegar a conclusões sólidas.”
No contexto dado, interpreta-se, corretamente, o termo discriminar com o sentido de
O bom debate
Devemos travar debates em termos racionais ou é desejável que a carga moral paute a discussão? A pergunta, como o leitor já deve ter intuído, é traiçoeira.
Longe de mim sugerir que a razão é dispensável. Se há uma característica que possibilita que vivamos em sociedades de dezenas de milhões de pessoas com os mais variados backgrounds* culturais e diferentes prioridades, é justamente a capacidade de desenvolver tecnologias e estabelecer regras básicas cuja pertinência lógica está ao alcance de todos.
No que diz respeito a debates propriamente ditos, a razão é que nos ajuda a buscar evidências que apoiem nossa tese (ou falseiem a de nossos adversários) e a discriminar entre argumentos válidos e falaciosos, possibilitando-nos chegar a conclusões sólidas.
O problema é que, embora a razão faça tudo isso, ela é péssima motivadora. Nosso modo analítico, que opera com algoritmos, cálculo probabilístico e lógica formal, é um sistema abstrato, lento e que exige reflexão antes de traduzir-se em ações.
Felizmente, não dependemos só dele. Contamos também com um módulo experiencial. Moldado por milhões de anos de seleção natural, ele é intuitivo, baseia-se em emoções e é extremamente rápido. Não precisamos pensar antes de recusar comida estragada ou fugir de cães bravios. A dificuldade aqui é que, como as emoções estão no comando, tudo pode adquirir dimensão moral.
Um bom exemplo é o do cigarro. Mais ou menos desde os anos 60, todo fumante sabia que o hábito faz mal à saúde. Esse conhecimento racional, porém, não era o bastante para fazer a maioria abandonar o cigarro. A partir dos anos 90, à medida que o ato de fumar foi ganhando contornos de falha moral, os índices de ex-tabagistas cresceram e menos jovens se iniciaram nas libações fumígenas. O perigo aqui é que abrimos espaço para discriminações e estridências que são elas mesmas moralmente injustificáveis.
(Hélio Schwartsman. www.folha.uol.com.br, 04.04.2015. Adaptado)
*background: a totalidade dos elementos (antecedentes familiares, classe social, educação, experiência etc.) que contribuíram para a formação de um indivíduo, moldaram sua personalidade e influenciam seus rumos (Houaiss).
O bom debate
Devemos travar debates em termos racionais ou é desejável que a carga moral paute a discussão? A pergunta, como o leitor já deve ter intuído, é traiçoeira.
Longe de mim sugerir que a razão é dispensável. Se há uma característica que possibilita que vivamos em sociedades de dezenas de milhões de pessoas com os mais variados backgrounds* culturais e diferentes prioridades, é justamente a capacidade de desenvolver tecnologias e estabelecer regras básicas cuja pertinência lógica está ao alcance de todos.
No que diz respeito a debates propriamente ditos, a razão é que nos ajuda a buscar evidências que apoiem nossa tese (ou falseiem a de nossos adversários) e a discriminar entre argumentos válidos e falaciosos, possibilitando-nos chegar a conclusões sólidas.
O problema é que, embora a razão faça tudo isso, ela é péssima motivadora. Nosso modo analítico, que opera com algoritmos, cálculo probabilístico e lógica formal, é um sistema abstrato, lento e que exige reflexão antes de traduzir-se em ações.
Felizmente, não dependemos só dele. Contamos também com um módulo experiencial. Moldado por milhões de anos de seleção natural, ele é intuitivo, baseia-se em emoções e é extremamente rápido. Não precisamos pensar antes de recusar comida estragada ou fugir de cães bravios. A dificuldade aqui é que, como as emoções estão no comando, tudo pode adquirir dimensão moral.
Um bom exemplo é o do cigarro. Mais ou menos desde os anos 60, todo fumante sabia que o hábito faz mal à saúde. Esse conhecimento racional, porém, não era o bastante para fazer a maioria abandonar o cigarro. A partir dos anos 90, à medida que o ato de fumar foi ganhando contornos de falha moral, os índices de ex-tabagistas cresceram e menos jovens se iniciaram nas libações fumígenas. O perigo aqui é que abrimos espaço para discriminações e estridências que são elas mesmas moralmente injustificáveis.
(Hélio Schwartsman. www.folha.uol.com.br, 04.04.2015. Adaptado)
*background: a totalidade dos elementos (antecedentes familiares, classe social, educação, experiência etc.) que contribuíram para a formação de um indivíduo, moldaram sua personalidade e influenciam seus rumos (Houaiss).