Questões de Concurso Para professor de educação básica

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Q1076411 História

No livro didático de Rocha Pombo, História do Brasil para o ensino secundário, que em 1922 estava na sua 19ª edição, há a reprodução de três quadros de Benedito Calixto (1853-1927): Chegada da frota de Martim Afonso de Sousa, Martim Afonso a caminho de Piratininga e Fundação de São Vicente. Essas obras inserem-se numa modalidade que alguns especialistas consideram como deturpação do gênero de pintura histórica.


[Thais N. de L. e Fonseca. “Ver para compreender”: arte, livro didático e a história da nação. Em: Lana M. de C. Simam e Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História. Adaptado]

Deturpação porque, nas obras de Benedito Calixto,
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Q1076410 História

Após a independência política, os portugueses sofreriam, rapidamente, a rejeição explícita dos nacionais. Contribuía fortemente para isso o fato de o Partido Português experimentar ascensão política no primeiro reinado, em detrimento do Partido Brasileiro, ao mesmo tempo em que Dom Pedro I, nascido em Portugal e herdeiro do trono luso, sofria o crescimento de sua impopularidade.

A rejeição e agressividade brasileiras direcionadas aos portugueses aumentariam sensivelmente com o passar dos anos no século XIX. Os lusos, na historiografia, eram tomados como sinônimos do passado colonial, de dependência e submissão brasileiras.

[Eduardo França Paiva, De português a mestiço: o imaginário brasileiro sobre a colonização e sobre o Brasil. Em: Lana M. de C. Simam e Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História. Adaptado]


A partir do excerto, é correto considerar que

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Q1076409 História
Historiador de muitos interesses, exímio na difícil arte de escrever em profundidade e num estilo claro, coloquial e concreto, [...] tem contribuído significativamente não só para a história do livro mas também para outros campos da história cultural. O grande massacre de gatos e outros episódios da história cultural francesa (1984) ilustra bem a variada gama de seus interesses e a clareza e o brilhantismo com que lida com temas tão diversos como o mundo mental dos camponeses e dos artesãos revoltosos de paris, dos famosos enciclopedistas, de um inspetor de polícia parisiense, de um burguês de Montpellier etc. (Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke, As muitas faces da história. Nove entrevistas) O excerto trata de
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Q1076408 História

Na obra O queijo e os vermes, Carlo Ginzburg retoma a discussão sobre a relação entre a cultura das classes subalternas e das classes dominantes.

(Flávio Berutti e Adhemar Marques,

Ensinar e aprender história. Adaptado)

O historiador italiano

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Q1076407 História

À primeira vista, quando se fala em patrimônio histórico, há uma imediata associação da palavra a monumentos e edifícios antigos. Assim, o senso comum relaciona a expressão patrimônio histórico a prédios, monumentos e outras edificações de notável valor histórico-arquitetônico que, pelo seu caráter de excepcionalidade, devem ser preservados. Isso se deve, em grande medida, à primeira legislação patrimonial do país, o Decreto-lei nº 25/37, ainda em vigor, que, em seu art. 1º , explicita o conceito de “patrimônio histórico e artístico”: 

Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto de bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da História do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.

[Ricardo Oriá, Memória e ensino de História.

Em Circe Bittencourt (org). O saber histórico na sala de aula]


Segundo Ricardo Oriá, essa política preservacionista teve como efeito
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Q1076406 História

Leia o excerto da obra de Joaquim Norberto de Souza Silva, publicado em 1873, no qual a figura de Tiradentes é reconstruída.

Era ele de estatura alta, de espáduas bem desenvolvidas, como os naturais da Capitania de Minas Gerais. A sua fisionomia nada tinha de simpática e antes se tornava notável pelo que quer que fosse de repelente, devido em grande parte ao seu olhar espantado. Possuía, porém, o dom da palavra e expressava-se as mais das vezes, com entusiasmo; mas sem elegância nem atrativo, resultado de sua educação pouco esmerada; ouvindo-o porém na rudeza de sua conversação, gostava-se de sua franqueza selvagem, algumas vezes por demais brusca e que quase sempre desandava em leviandade, de sorte que uns lhe davam o característico de herói e outros o de doido. Tornava-se, assim, objeto de público gracejo, provocando o riso e, não poucas vezes, as vaias apupadas do público. Não tinha instrução alguma além da ordinária, todavia era de fácil e intuitiva compreensão. A sua prenda, como então se dizia, de pôr e tirar dentes, até desinteressadamente, graças à bondade de seu coração, que não condizia com a impetuosidade de seu gênio, lhe facilitava o contato com inúmeras pessoas e famílias.

[Apud João Pinto Furtado, Imaginando a nação: o ensino da história da Inconfidência Mineira na perspectiva da crítica historiográfica. Em: Lana M. de C. Simam e Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História]

Nessa reconstrução, Tiradentes

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Q1076405 Pedagogia

Muito provavelmente o colega professor já deve ter exibido filmes e documentários em suas aulas. De fato, esse é um recurso que na atualidade é bem aceito pelos estudantes, que vivem em um mundo que privilegia as linguagens visuais, como o cinema e a televisão. No entanto, é preciso certo cuidado com esse recurso.

(Flávio Berutti e Adhemar Marques, Ensinar e aprender história. Adaptado)

Sobre tal “certo cuidado”, é correto destacar:

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Q1076404 História

A história faz-se com documentos escritos, sem dúvida. Quando estes existem. Mas pode fazer-se, deve fazer-se sem documentos escritos, quando não existem. Com tudo o que a habilidade do historiador lhe permite utilizar para fabricar o seu mel, na falta das flores habituais. Logo, com palavras. Signos. Paisagens e telhas. Com as formas do campo e das ervas daninhas. Com eclipses da lua e a atrelagem dos cavalos de tiro. Com os exames de pedras feitas pelos químicos. Numa palavra, com tudo o que, pertencendo ao homem, depende do homem, serve o homem. Exprime o homem, demonstra a presença, a atividade, os gostos e a maneira de ser do homem.

(Lucien Febvre apud Flávio Berutti e Adhemar Marques, Ensinar e aprender história)

O excerto mostra a produção historiográfica 

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Q1076403 Pedagogia

A partir de nossa experiência como educadores de museu, gostaríamos de apresentar alguns pontos fundamentais que devem ser levados em conta no planejamento de uma visita. 

[Adriana Mortara Almeida e Camilo de Mello Vasconcellos, Por que visitar museus. Em Circe Bittencourt (org).O saber histórico na sala de aula]

Nesse caso, os autores sugerem, entre outros pontos

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Q1076402 História

Até algum tempo atrás, era comum que as pessoas se referissem à chegada dos portugueses ao continente americano em 1500 como o “Descobrimento do Brasil”. Essa expressão era encontrada inclusive em muitos livros didáticos de História. Mas, seria possível que os portugueses tivessem descoberto um lugar que já existia e que já era habitado?

Dessa maneira, quando começou a se pensar no ponto de vista (ou perspectiva) dos povos indígenas que ali viviam, essa expressão passou a ser criticada. Afinal, apenas para os portugueses tratava-se de um descobrimento. Essa era a visão deles, permeada por uma concepção de mundo essencialmente etnocêntrica. É mais prudente se falar de um “encontro de dois mundos”, expressão proposta pelo historiador Ronaldo Vainfas.

Essa é uma das razões pelas quais o historiador poderá encontrar diversas versões sobre um mesmo fato ou acontecimento. Entretanto, existem outras razões para o surgimento de diversas versões (ou histórias) sobre um mesmo tema [...] 

(Flávio Berutti e Adhemar Marques, Ensinar e aprender história)


O texto citado aponta como uma outra razão

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Q1076401 História

Marx e Engels propuseram [...] uma nova periodização da História.

(Flávio Berutti e Adhemar Marques, Ensinar e aprender história. Adaptado)

Nesse sentido, esses pensadores defendem

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Q1076400 Pedagogia

A História centrada na ação individual dos grandes homens e numa concepção positivista foi particularmente hegemônica durante o século XIX e, ainda no século XX, exerceu grande influência.

(Flávio Berutti e Adhemar Marques, Ensinar e aprender história)

De acordo com essa concepção, para a História ser considerada científica é necessário que o historiador

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Q1076399 História

Consiste em atribuir aos agentes históricos do passado razões ou sentimentos gerados no presente, interpretando, assim, a história em função de critérios inadequados, como se os atuais fossem válidos para todas as épocas.

(Flávio Berutti e Adhemar Marques, Ensinar e aprender história)

O texto apresenta o conceito de 

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Q1076398 História

Quanto à História do Brasil, cristalizou-se, desde os primórdios da República, uma divisão em três períodos: Colônia, Império e República.

(Flávio Berutti e Adhemar Marques,

Ensinar e aprender história. Adaptado)

Os marcos cronológicos dessa divisão têm ligação com

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Q1076397 História

A ideia principal deste texto é que há estruturas cognitivas profundas e longamente inculcadas na maneira de pensar a história brasileira que orientam a percepção e permitem a reprodução de um certo imaginário em torno dos indígenas.

[Antonio Carlos de Souza Lima, um olhar sobre a presença das populações nativas na invenção do Brasil. Em Aracy L. da Silva e Luís D. B. Grupioni (orgs). A temática indígena na escola. Adaptado]


Neste “certo imaginário”, segundo o autor do artigo, os indígenas

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Q1076395 Pedagogia
Ao longo do Ensino Fundamental – anos finais, os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Conforme a Base Nacional Comum Curricular, nessa etapa, é importante que a escola
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Q1076394 Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
De acordo com a Lei Federal nº 8.069/90, art. 136, entre outras, é atribuição do Conselho Tutelar
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Q1076389 Pedagogia
A Pedagogia de Projetos busca ressignificar a escola dentro da realidade contemporânea, transformando-a em um espaço significativo de aprendizagem para todos que dela fazem parte, sem perder de vista a realidade cultural dos envolvidos no processo. De forma sucinta, pode-se afirmar corretamente que, segundo Moura (2010), a Pedagogia de Projetos propõe
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Q1076388 Pedagogia
Na educação escolar, podemos realizar planejamentos em diferentes níveis de abrangência. Um desses níveis, segundo Vasconcellos (2002), corresponde à proposta geral das experiências de aprendizagem que serão oferecidas pela escola, incorporada nos diversos componentes curriculares. Ele dá a espinha dorsal da escola, desde as séries iniciais até as terminais. Esse é o nível de Planejamento
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Q1076387 Pedagogia
Por razões pedagógicas e técnico-administrativas inerentes ao compromisso da escola com a educação e o ensino, reforçam-se hoje a necessidade e o desafio de cada escola construir seu próprio projeto político-pedagógico e administrá-lo. Bussmann (In: Veiga, 1996) defende o ponto de vista de que, ao ser discutido, elaborado e assumido coletivamente, o projeto político-pedagógico
Alternativas
Respostas
2481: E
2482: C
2483: E
2484: C
2485: A
2486: D
2487: C
2488: A
2489: D
2490: B
2491: B
2492: E
2493: C
2494: C
2495: D
2496: C
2497: D
2498: E
2499: B
2500: A