Questões de Concurso Para oficial legislativo

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Q758867 Português

      Poucas coisas na vida são mais inúteis do que torcer por um time de futebol. Veja bem, gostar de futebol é uma coisa, mas torcer por um clube é completamente outra. Não serve pra absolutamente nada, com frequência te deixa mais triste do que feliz, não modifica sua vida em absoluto, só atrapalha os seus afazeres, mas, mesmo assim, quando o Vasco joga, eu fico nervoso, quero saber do resultado minuto a minuto, fico irritado com o time.

      Se perde, eu fico chateado, estraga uma boa parte do meu dia e do meu dia seguinte, e, se ganha, quinze minutos depois a minha felicidade se esvaiu e eu já voltei à minha rotina normal. Não tem lógica nenhuma torcer que nem um imbecil por um time de futebol.

      Isso me dói, porque eu não consigo controlar o que eu sinto. É uma perda de tempo na minha vida que não se explica. Eu sou uma espécie de obeso mórbido que não consegue parar de comer bacon. É de uma irracionalidade completa. E o pior é que a gente nasce sem time nenhum. A gente é que escolhe ser idiota.

      Eu tive a opção de ser livre, mas eu me prendi a um sentimento que não me deixa descansar. Porque não acaba nunca. Todo ano é um sofrimento. Porque só um time pode ser campeão. Um! Ou seja, por ano, dezenove times da série A do Brasileirão têm seus torcedores deprimidos. E no ano seguinte, é a mesma coisa!

      Se alguém souber de um jeito de me fazer parar, por favor, aceito sugestões.

                    (Fábio Porchat, Futebol. O Estado de S.Paulo, 08.12.2015. Adaptado)

É correto afirmar que, do ponto de vista do autor,
Alternativas
Q733214 Português

 PERDIDOS NO ESPAÇO

Quando foi deflagrada, há mais de cinco décadas, a corrida espacial parecia anunciar o começo de uma nova era.

Ao colocar o primeiro satélite em órbita (1957) e repetir o feito com uma nave tripulada (1961), a então União Soviética não apenas levava a competição mundial entre dois modelos -capitalismo e socialismo- a uma nova fronteira simbólica. Imaginava-se, nos dois lados do grande confronto, que o futuro estava no espaço, como estivera antes na exploração dos oceanos e na navegação aérea. Assim desafiados, os Estados Unidos mobilizaram recursos necessários para liderar a competição e enviar, a partir de 1969, sucessivos pares de astronautas à Lua. Passados tantos anos, o encerramento do programa de ônibus espaciais, com a conclusão do voo orbital da Atlantis ontem, sugere um balanço do ciclo pioneiro.

É notório que as expectativas, infladas pela excitação ideológica da Guerra Fria, não se confirmaram. O próprio investimento nos programas espaciais já declinava desde que a dissolução do império soviético fez os gastos parecerem exorbitantes como nunca.

Americanos e russos, entretanto, enviaram missões não tripuladas a todos os planetas do Sistema Solar. Embora exista água líquida (e talvez formas rudimentares de vida) num satélite de Júpiter (Europa) e noutro de Saturno (Encélado), essas viagens nada revelaram de promissor do ângulo prático.

A utilização econômica do espaço remoto, para não dizer sua ocupação demográfica, continua mera fantasia. As distâncias são incomensuráveis; os custos, astronômicos.

Onde a competição espacial gerou resultados palpáveis, tecnológicos e econômicos, foi na dimensão menos espetacular das vizinhanças do planeta, a faixa de 36 mil quilômetros em que trafegam milhares de satélites artificiais.

Essa rede, que viabilizou o enorme progresso das telecomunicações nestas décadas, também deu impulso a avanços em áreas como meteorologia e eletrônica. Torna-se um problema conforme se acumulam objetos cuja órbita um dia decairá até que se desfaçam em atrito com a atmosfera, nem sempre de forma segura.

A exploração do espaço continuará porque o desejo de conhecer é inextinguível. Seu desenrolar, porém, será mais lento e realista. Nossa condição parece ser solitária (há décadas varremos os céus na busca de sinais que possamos interpretar como inteligentes...); não falta razão para nos voltarmos mais para a Terra e seus graves problemas do que para “os abismos do espaço infinito”.

                                                            (Folha de São Paulo. São Paulo, 22 jul 2011)

Julgue as assertivas e classifique-as como (F) falsa ou (V) verdadeira:

I- A exploração espacial iniciada pelos Estados Unidos e União Soviética teve, em sua origem, motivações políticas e ideológicas.

II- Pode-se dizer que, ao menos em determinados aspectos, as expectativas que os países nutriam acerca da corrida espacial no Sistema Solar e além dele, foi frustrada pelos altos custos dos programas espaciais, assim como pelos seus resultados práticos.

III- Americanos e russos enviaram missões não tripuladas aos planetas do Sistema Solar e descobriram água líquida e formas de vida em um satélite de Júpiter e em outro de Saturno.

IV- Infelizmente, conclui-se que nenhum resultado prático decorreu de todo o investimento feito em programas espaciais.

V- É possível inferir do texto, que o mundo seria muito diferente hoje, não fossem as pesquisas e investimentos nos programas espaciais, visto que os avanços na eletrônica, as redes mundiais de comunicação, as transmissões em tempo real, a tecnologia de localização GPS, entre outros, são decorrentes dessas pesquisas, que deram origem, por exemplo, aos milhares de satélites artificiais que circundam a Terra.

Assinale a alternativa que apresenta, em sua respectiva ordem, as assertivas falsas (F) e verdadeiras (V):

Alternativas
Q733211 Português

COLOSSO DE DESCOBERTA

Lucy, o esqueleto de 3,2 milhões de anos encontrado na Etiópia em 1974, agora pode ser considerada uma mocinha. No mês passado, foi descoberto na África do Sul o esqueleto de um ancestral humano com 3,6 milhões de anos – 400 mil a mais do que Lucy.

(Colosso de descoberta. Veja kids. nº 5, p. 12. São Paulo, 1999)

Com base no texto, se pode afirmar que:

Alternativas
Q733203 História e Geografia de Estados e Municípios
Assinale a alternativa que apresenta somente municípios limítrofes a Marialva:
Alternativas
Q733202 História e Geografia de Estados e Municípios
O nome do Município de Marialva é uma homenagem:
Alternativas
Respostas
701: A
702: A
703: D
704: C
705: B