Questões de Concurso Para analista legislativo - contabilidade

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Q958731 Matemática
Três atividades, A, B e C, são executadas respeitando sempre o mesmo intervalo de tempo, durante ou no final da semana. A cada dois dias, é executada a atividade A; a cada três dias, a atividade B; e a cada quatro dias, é executada a atividade C. Se, em uma mesma segunda- -feira, as três atividades foram executadas, então é correto afirmar que a vez imediatamente anterior em que essas três atividades foram executadas em um mesmo dia foi
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Q958730 Matemática
Em um grupo de 10 pessoas, duas têm 40 anos, quatro têm 21 anos, uma tem 25 anos e três têm a mesma idade. Sabendo-se que a média aritmética das idades dessas 10 pessoas é 22,5 anos, a soma das idades desconhecidas corresponde, da soma de todas as idades, a
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Q958729 Português
Assinale a alternativa redigida segundo a norma-padrão de colocação pronominal e de emprego do sinal de crase.
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Q958728 Português
Assinale a alternativa em que a concordância está de acordo com princípios da norma-padrão.
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Q958727 Português

                          Meu bem, meu mal


      Na psicologia social, há uma definição de comportamento conhecida como “licença moral”. É o consentimento que autoriza as pessoas que praticam uma boa ação a compensá-la com o avesso. Dito de outro modo: quando alguém está certo de ter feito o bem, com compaixão e generosidade, pode sentir-se liberado para fazer o mal, com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e – que surpresa! – até corruptas. No mundo corporativo, em que se aplaudem as companhias que cultivam valores morais e éticos, com doações e responsabilidade social, os desvios costumam cair como baldes de água fria e decepção – e estão longe de representar uma raridade. “No Brasil, muitas das empresas que são investigadas em esquemas de corrupção têm o seu instituto e sua fundação com ações filantrópicas, mas ao mesmo tempo estão envolvidas em conluio setorial, cartel implícito ou formas de ganhar recursos de bancos públicos”, diz o professor Sérgio Lazzarini, colunista de VEJA.

      Esse fenômeno acaba de receber amparo acadêmico. Um trabalho realizado pelos economistas John List e Fatemeh Momeni, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, põe em xeque a tese da benevolência como uma postura inquebrantável. O estudo revela que trabalhar para uma empresa socialmente responsável pode motivar os empregados a agir de forma exatamente oposta em outras searas. Eles se tornam irresponsáveis, mais propensos a trapacear. Para os autores, o gesto de bondade deflagra uma espécie de crédito para praticar desvios em outros contextos.

      Mas, afinal de contas, todas as pessoas que doam trapaceiam? É atávico? Não necessariamente. A construção psicológica que diz que, “se fiz um bem, posso então relaxar e fazer algo errado” não é aplicada a todos, de modo incondicional. Há regras morais claras, muitas vezes jogadas para debaixo do tapete, mas que nunca deixam de incomodar, silenciosamente. Diz a psicóloga e professora Denise Ramos: “Nenhum corrupto é inconsciente. A pessoa sempre sabe o que está fazendo”. O nó, descoberto pelos professores de Chicago, é que, numa brincadeira com o batido adágio, assim como não há mal que dure para sempre, também não há bem que se eternize. É uma pena. Mas é humano, demasiadamente humano.

                                  (Natália Cuminale. Veja, 07.03.2018. Adaptado)

Observe o emprego de dois-pontos e do travessão duplo na seguinte passagem:


(I) Dito de outro modo: quando alguém está certo de ter feito o bem, com compaixão e generosidade, pode sentir-se liberado para fazer o mal, com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e (II) – que surpresa! – até corruptas.


É correto afirmar que, com esses sinais de pontuação, a autora tem o objetivo de

Alternativas
Respostas
516: B
517: C
518: E
519: B
520: D