Questões de Concurso
Para farmacêutico
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Considerado Indicador altamente sensível para processos Inflamatórios. Participa da resposta de fase Aguda:
As Vitaminas são substâncias de Natureza química variável, apresentam várias funções e classificam-se em Hidrossolúveis e Lipossolúveis. De acordo com sua solubilidade são Lipossolúveis e Hidrossolúveis respectivamente:
Meio de cultura Seletivo e Diferencial para bactérias que conseguem crescer em altas concentrações de sal, mudando a coloração do meio para amarelo. O meio de cultura descrito e a bactéria são respectivamente:
Os mecanismos dos anticoagulantes são diferentes para diferentes pesquisas. Quando o escolhido é a Heparina é porque seu mecanismo:
As proteínas são substancias que estão presentes em todos os seres vivos. Todas as proteínas, independentemente de sua função ou espécie de origem, são construídas a partir de um conjunto básico de:
Segundo Lei nº 8.142, de 28/12/90, podem contar com recursos do Fundo de Saúde:
É campo de atuação do SUS:
1. Assistência sanitária e epidemiológica, bem como à saúde do trabalhador.
2. Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
3. Controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde
Fazem parte dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), EXCETO:
São objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS) segundo Lei 8.080/90, EXCETO:
Segundo Lei 8.080/90, propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde, saneamento e meio ambiente, em âmbito administrativo, é atribuição de:
De acordo com a Lei 8.080/90, é competência da direção estadual do Sistema Único de Saúde, EXCETO:
De acordo com a Lei nº 8.142, de 28/12/90, a Conferência de Saúde reúne-se periodicamente com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. Qual a periodicidade das reuniões?
De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), são atribuições comuns a todos os profissionais da atenção básica, EXCETO:
De acordo com a Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), compete ao Ministério da Saúde, EXCETO:
Leia as seguintes frases:
I- Como nenhum dos condôminos se interessou pelo projeto de reforma do prédio, a única opção foi cancelá-lo.
II- A chuva caíra forte durante dias; acabara, pois, a seca.
III- Ainda que ele me convidasse, eu não viajaria jamais de navio.
IV- Como aumentou o desemprego, a situação agravou-se.
As orações destacadas estabelecem, correta e respectivamente, relação de:
Quanto à regência verbal, nos trechos abaixo:
I – Lembrei a eles a data do exame médico.
II – Sua aprovação para o cargo implica fluência na língua inglesa.
III – Informou-lhes de que poderiam sair assim que terminassem o trabalho.
IV – Simpatizo com os apresentadores do telejornal.
V- O delegado procederá o inquérito.
Estão corretas as proposições:
Numa das frases abaixo, a colocação do pronome pessoal átono NÃO obedece às normas vigentes. Assinale-a.
Das frases abaixo, aquela em que o pronome relativo está empregado de forma INCORRETA é:
As questões de 1 a 5 têm como base o texto abaixo. Leia-o com atenção.
Amai o próximo, etc...
Atendo o telefone na minha casa. “Victor está?” diz a voz do outro lado sem sequer um alô, um por favor, nada. Eu, amável, informo que Victor não está nem pode estar porque não mora aqui. O outro bate o telefone na minha cara. Dois minutos, e o telefone toca novamente. “Quero falar com Victor” vem a mesma voz. “O senhor é muito mal-educado”, ataco logo para não lhe dar tempo de desligar. “Acabou de ligar, nem me agradeceu, nem me pediu desculpas, e bateu com o telefone. Como já lhe disse, Victor não mora aqui.” A voz se faz mais mansa, “A senhora desculpe. Muito obrigado.” E desliga.
Exulto. Ponto a favor da educação. Pois, se com medo de infligir-lhe as regras, sempre me abstenho de reprimendas desse tipo, é justamente para mantê-las vivas – as regras, não as reprimendas – que convém fazê-las.
Digo obrigada ____ caixa do supermercado, que não me responde. Peço por favor ao funcionário do guichê que nem levanta os olhos para a minha pessoa. Dou bom-dia ao sujeito do açougue que parece não entender de que dia ou de que qualidade estou falando. Sou uma otária? Não, sou uma resistente.
Minha amiga Claudine de Castro, socialite das mais elegantes, publicou um livro de etiqueta. Uma graça o livro, bem-humorado, prático. Fui ao lançamento. Todos ali éramos veteranos praticantes daquilo que se chamava “boas maneiras”. Um bando de micos-leões-dourados, pensei. Ameaçados de extinção. Uma amiga comum comentou que daria o livro ao sobrinho, ela não precisava. “Os jovens” acrescentou, “andam muito mal-educados”.
Os jovens? Não era jovem o senhor bem vestidérrimo que quase me segurou no meio da rua, interrompendo minha marcha célere, para pedir orientação ____ respeito de um endereço. Orientação fornecida, o cavalheiro, que certamente não fazia jus ____ definição, partiu sem dizer água vai. E fiquei eu, no resto da manhã, irritada pela brutalidade.
No Japão, a primeira expressão que me ensinaram quando cheguei foi sumi-masen. Equivale ao nosso por favor. Para ajudar-me a gravar essa chave fundamental em qualquer situação, sugeriram que lembrasse da nossa tão frequente corrupção e dissesse em português: sumiu mais cem. Cravou-se, indelével, na minha memória. E dela lancei mão infinitas vezes, com aquela segurança com que se saca um ás da manga. Nunca conheci povo tão bem-educado. Todos te atendem sorridentes. Todos te ajudam. Ninguém te esbarra. Ninguém te esbarra mesmo em meio ____ multidão. E multidão é coisa frequente no Japão. Sem grandes antropologismos, podemos deduzir que ____ viver tantos em país tão pequeno ou se entredevoravam ou se educavam. Preferiram educar-se.
Entre nós, os livros de etiqueta como o de Claudine vendem feito pão. Ânsia de educar-se para sobreviver? Não, necessidade de aprender as regras para ascender. Os recém-chegados ______ mesas de muitos talheres – e há sempre levas novas que chegam e mesas novas são postas – querem saber que garfo pegar. Pena que o garfo certo não seja fundamental, ou sequer importante, para a boa educação. Boa educação sendo, por exemplo, aquela que as pessoas da roça, de tão poucos talheres e tão pouca comida no prato, praticam com doçura e naturalidade. Cumprimentar o desconhecido com quem se cruza na trilha, coar café ou oferecer água ao visitante que chega.
Dar atenção é a essência da boa educação. Só isso. Em vez do humilde “por favor”, deveríamos dizer: peço a sua atenção. Pois não é favor algum atender o semelhante que precisa de nós. E nenhum contato pode ser gentil sem atenção. No entanto, em todas as línguas, quando se quer ser educado é por favor que se pede, ou desculpas, pois está estabelecido que necessitar do outro, tirar o outro do seu rumo por instantes é algo quase inconveniente, pelo qual devemos nos penitenciar. Convenhamos, há um erro de base. Ou, se quisermos ir um pouco mais além no sentido desses mínimos encontros, há uma lamentável regra de desamor.
COLASANTI, Marina. Antologia de crônicas – Crônica brasileira contemporânea. Organização de Manuel da Costa Pinto. São Paulo: Salamandra.
Leia a frase abaixo, retirada do texto:
“No entanto, em todas as línguas, quando se quer ser educado é por favor que se pede...”
A locução conjuntiva destacada estabelece a seguinte relação de sentido:
As questões de 1 a 5 têm como base o texto abaixo. Leia-o com atenção.
Amai o próximo, etc...
Atendo o telefone na minha casa. “Victor está?” diz a voz do outro lado sem sequer um alô, um por favor, nada. Eu, amável, informo que Victor não está nem pode estar porque não mora aqui. O outro bate o telefone na minha cara. Dois minutos, e o telefone toca novamente. “Quero falar com Victor” vem a mesma voz. “O senhor é muito mal-educado”, ataco logo para não lhe dar tempo de desligar. “Acabou de ligar, nem me agradeceu, nem me pediu desculpas, e bateu com o telefone. Como já lhe disse, Victor não mora aqui.” A voz se faz mais mansa, “A senhora desculpe. Muito obrigado.” E desliga.
Exulto. Ponto a favor da educação. Pois, se com medo de infligir-lhe as regras, sempre me abstenho de reprimendas desse tipo, é justamente para mantê-las vivas – as regras, não as reprimendas – que convém fazê-las.
Digo obrigada ____ caixa do supermercado, que não me responde. Peço por favor ao funcionário do guichê que nem levanta os olhos para a minha pessoa. Dou bom-dia ao sujeito do açougue que parece não entender de que dia ou de que qualidade estou falando. Sou uma otária? Não, sou uma resistente.
Minha amiga Claudine de Castro, socialite das mais elegantes, publicou um livro de etiqueta. Uma graça o livro, bem-humorado, prático. Fui ao lançamento. Todos ali éramos veteranos praticantes daquilo que se chamava “boas maneiras”. Um bando de micos-leões-dourados, pensei. Ameaçados de extinção. Uma amiga comum comentou que daria o livro ao sobrinho, ela não precisava. “Os jovens” acrescentou, “andam muito mal-educados”.
Os jovens? Não era jovem o senhor bem vestidérrimo que quase me segurou no meio da rua, interrompendo minha marcha célere, para pedir orientação ____ respeito de um endereço. Orientação fornecida, o cavalheiro, que certamente não fazia jus ____ definição, partiu sem dizer água vai. E fiquei eu, no resto da manhã, irritada pela brutalidade.
No Japão, a primeira expressão que me ensinaram quando cheguei foi sumi-masen. Equivale ao nosso por favor. Para ajudar-me a gravar essa chave fundamental em qualquer situação, sugeriram que lembrasse da nossa tão frequente corrupção e dissesse em português: sumiu mais cem. Cravou-se, indelével, na minha memória. E dela lancei mão infinitas vezes, com aquela segurança com que se saca um ás da manga. Nunca conheci povo tão bem-educado. Todos te atendem sorridentes. Todos te ajudam. Ninguém te esbarra. Ninguém te esbarra mesmo em meio ____ multidão. E multidão é coisa frequente no Japão. Sem grandes antropologismos, podemos deduzir que ____ viver tantos em país tão pequeno ou se entredevoravam ou se educavam. Preferiram educar-se.
Entre nós, os livros de etiqueta como o de Claudine vendem feito pão. Ânsia de educar-se para sobreviver? Não, necessidade de aprender as regras para ascender. Os recém-chegados ______ mesas de muitos talheres – e há sempre levas novas que chegam e mesas novas são postas – querem saber que garfo pegar. Pena que o garfo certo não seja fundamental, ou sequer importante, para a boa educação. Boa educação sendo, por exemplo, aquela que as pessoas da roça, de tão poucos talheres e tão pouca comida no prato, praticam com doçura e naturalidade. Cumprimentar o desconhecido com quem se cruza na trilha, coar café ou oferecer água ao visitante que chega.
Dar atenção é a essência da boa educação. Só isso. Em vez do humilde “por favor”, deveríamos dizer: peço a sua atenção. Pois não é favor algum atender o semelhante que precisa de nós. E nenhum contato pode ser gentil sem atenção. No entanto, em todas as línguas, quando se quer ser educado é por favor que se pede, ou desculpas, pois está estabelecido que necessitar do outro, tirar o outro do seu rumo por instantes é algo quase inconveniente, pelo qual devemos nos penitenciar. Convenhamos, há um erro de base. Ou, se quisermos ir um pouco mais além no sentido desses mínimos encontros, há uma lamentável regra de desamor.
COLASANTI, Marina. Antologia de crônicas – Crônica brasileira contemporânea. Organização de Manuel da Costa Pinto. São Paulo: Salamandra.
NÃO há uso da linguagem coloquial em: