Questões de Concurso
Para técnico em assuntos educacionais
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1. na rede pública o número de docentes em tempo integral teve um considerável aumento nos últimos dez anos. Em 2015, os docentes da rede privada em tempo parcial superam os horistas.
PORQUE
2. em 2015 havia 388.004 docentes em exercício na educação superior no Brasil. Desse total, 57,3% tinham vínculo com IES privada e 42,7%, com IES pública.
A respeito das afirmações, assinale a alternativa correta.
( ) Melhoria da qualidade da educação superior. ( ) Fortalecimento dos compromissos e da responsabilidade social das instituições de educação superior. ( ) Aumento da eficácia institucional e acadêmica. ( ) Promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade. ( ) Afirmação da autonomia e da identidade de cada um.
Leia o excerto para responder à questão.
Os livros têm o poder de provocar emoções, ampliar horizontes e disseminar idéias e conhecimentos. A leitura também pode ser usada como função terapêutica, a chamada biblioterapia. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 350 milhões de pessoas sofrendo com depressão no mundo e as terapias alternativas são grandes aliadas na reversão dessa situação.
(PAIVA, M. Disponível em: https:/www.hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/blogs/opini%C3%A3o-1.363900/livros-para-o-autoconhecimento-1.715383 Acesso em: 07 jul. 2019).
Com base nas regras de concordância verbal
em Língua Portuguesa, na oração “Conforme a
Organização Mundial da Saúde (OMS), existem
mais de 350 milhões de pessoas sofrendo com
depressão no mundo”, a concordância está
Leia o poema Adiar, de Fernando Pessoa, para responder à questão.
ADIAR
1. Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
2. Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
3. E assim será possível; mas hoje não...
4. Não, hoje nada; hoje não posso.
5. A persistência confusa da minha subjectividade objectiva,
6. O sono da minha vida real, intercalado,
7. O cansaço antecipado e infinito,
8. Um cansaço de mundos para apanhar um eléctrico...
9. Esta espécie de alma...
10. Só depois de amanhã...
11. Hoje quero preparar-me,
12. Quero preparar-me para pensar amanhã no dia seguinte...
13. Ele é que é decisivo.
14. Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
15. Amanhã é o dia dos planos.
16. Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o mundo;
17. Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
18. Tenho vontade de chorar,
19. Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...
20. Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
21. Só depois de amanhã...
22. Quando era criança o circo de domingo divertia-me toda a semana.
23. Hoje só me diverte o circo de domingo de toda a semana da minha infância...
24. Depois de amanhã serei outro,
25. A minha vida triunfar-se-á,
26. Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
27. Serão convocadas por um edital...
28. Mas por um edital de amanhã...
29. Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
30. Por hoje, qual é o espectáculo que me repetiria a infância?
31. Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
32. Que depois de amanhã é que está bem o espectáculo...
33. Antes, não...
34. Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei.
35. Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
36. Só depois de amanhã...
37. Tenho sono como o frio de um cão vadio.
38. Tenho muito sono.
39. Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
40. Sim, talvez só depois de amanhã...
41. O porvir...
42. Sim, o porvir...
PESSOA, F. ABC de Fernando Pessoa. São Paulo: Leya,
2016. p. 8-9.
Leia o poema Adiar, de Fernando Pessoa, para responder à questão.
ADIAR
1. Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
2. Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
3. E assim será possível; mas hoje não...
4. Não, hoje nada; hoje não posso.
5. A persistência confusa da minha subjectividade objectiva,
6. O sono da minha vida real, intercalado,
7. O cansaço antecipado e infinito,
8. Um cansaço de mundos para apanhar um eléctrico...
9. Esta espécie de alma...
10. Só depois de amanhã...
11. Hoje quero preparar-me,
12. Quero preparar-me para pensar amanhã no dia seguinte...
13. Ele é que é decisivo.
14. Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
15. Amanhã é o dia dos planos.
16. Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o mundo;
17. Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
18. Tenho vontade de chorar,
19. Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...
20. Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
21. Só depois de amanhã...
22. Quando era criança o circo de domingo divertia-me toda a semana.
23. Hoje só me diverte o circo de domingo de toda a semana da minha infância...
24. Depois de amanhã serei outro,
25. A minha vida triunfar-se-á,
26. Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
27. Serão convocadas por um edital...
28. Mas por um edital de amanhã...
29. Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
30. Por hoje, qual é o espectáculo que me repetiria a infância?
31. Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
32. Que depois de amanhã é que está bem o espectáculo...
33. Antes, não...
34. Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei.
35. Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
36. Só depois de amanhã...
37. Tenho sono como o frio de um cão vadio.
38. Tenho muito sono.
39. Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
40. Sim, talvez só depois de amanhã...
41. O porvir...
42. Sim, o porvir...
PESSOA, F. ABC de Fernando Pessoa. São Paulo: Leya,
2016. p. 8-9.
Leia o fragmento a seguir, de autoria de Fontes Ibiapina.
[...]
- O que foi?!!!
- Ou essa cabrichola não dança, ou ninguém mais arrasta os pés aqui hoje.
- Que cabrichola?!
- A Margarida de Pedro Antônio. Ela mesma.
- Aí, meu velho, é onde a porca torce o rabo, se não for bicó. Paciência!.., Quem manda em minha filha sou eu, a mãe dela e mais ninguém em cima do chão.
[...]
(IBIAPINA, Fontes. Vida gemida em Sambambaia. 2. ed. Teresina: Corisco, 1998. p. 100).
As variações linguísticas presentes no texto
em questão se dão por razões
Leia o seguinte trecho do conto 1983, de Jorge Luis Borges, para responder à questão.
Num restaurante do centro, Haydée Lange e eu conversávamos. A mesa estava posta e restavam fragmentos de pão e possivelmente dois cálices; é verossímil supor que havíamos jantado juntos. Discutíamos, acho, um filme de King Vidor. Nos cálices devia haver um pouco de vinho. Senti, com um início de tédio, que estava repetindo coisas já ditas e que ela sabia disso e me respondia de forma mecânica. De repente, me lembrei que Haydée Lange morrera havia muito tempo. Era um fantasma e não sabia. Não senti medo; senti que era impossível e talvez descortês revelar-lhe que era um fantasma, um belo fantasma.
[...]
(BORGES, Jorge Luis. Atlas. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 107).
O termo em destaque, “disso”, refere-se
Leia os versos que encerram a peça teatral Édipo Rei, de Sófocles, para responder à questão.
Contemplai, cidadãos da pátria Tebas,
contemplai esse Édipo famoso,
habilidoso em decifrar enigmas,
que tinha em suas mãos força e poder,
rei invejado, próspero e feliz,
mas sobre o qual acaba de abater-se
furiosa tempestade de infortúnios.
Pelo que vedes, a nenhum mortal
que ainda espera o dia derradeiro
considereis feliz,
antes que tenha atingido e transposto,
livre de qualquer desgraça,
o marco final da vida.
(SÓFOCLES. Édipo Rei. Rio de Janeiro: BestBolso, 2016. p. 191).
A partir da leitura do texto, podemos afirmar
que:
Leia o poema A cidade, de H. Dobal, para
responder à questão.
A cidade
Esta cidade sem poeira de vida
se fecha. Se prende, se tranca
em mil unidades de desespero.
Esta cidade
desolada isolada
ilha de poeira morta
subverte o silêncio
submerge os soluços
(DOBAL. H. Poesia reunida. 2. ed. Teresina: Oficina da Palavra, 2005. p. 191).
Nos dois primeiros versos do poema,
observa-se o uso de:
Leia os seguintes versos de Fernando Pessoa para responder à questão:
O vaso que dei àquela
Que não sabe quem lho deu
Há de ser posto à janela
Sem ninguém saber que é meu.
(PESSOA, Fernando. Obra poética de Fernando Pessoa, volume 1. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016. p 201).
Justifica-se a utilização do acento grave no
primeiro verso em virtude: