Questões de Concurso
Para fonoaudiólogo
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Considerando a afirmação acima, considere as proposições a seguir:
I- Gagueira do desenvolvimento considerada como um Transtorno da Fluência, caracterizada por repetições de sílabas ou sons, prolongamentos e bloqueios. A maior parte dos casos se inicia paralelamente à aquisição da linguagem e do desenvolvimento neuropsicomotor entre 2 e 4 anos. Neste momento, pode ser considerada “gagueira fisiológica” e a criança supera rapidamente. II- Taquifemia é caracterizada pela velocidade de fala, muito rápida e que compromete o entendimento da mensagem. Hesitações, disfluências e irregularidades na sequência da fala melhoram e/ou pioram o discurso. III- Taquilalia é identificada pela velocidade de fala alta, que compromete o entendimento da mesma, porém não encontramos momentos de disfluências.
É CORRETO o que se afirma em:
Considerando o exposto, avalie as proposições a seguir:
I- O Atraso Simples é encontrado em crianças que apresentam defasagem no desenvolvimento da linguagem, e de acordo com a ordem de sua aquisição, estas crianças transcendem no tempo para iniciar a fala, e parecem muito imaturas. Seu padrão de linguagem é compatível com crianças bem novas (menores na idade cronológica), mas, seguindo a mesma ordem de aquisição, algumas crianças podem recuperar o atraso inicial com orientação adequada. II- O Desvio Fonológico é usado para caracterizar crianças com idade igual ou superior a 4 anos, aproximadamente, e, que, apresentam alterações no desenvolvimento da fala em diferentes graus. Os desvios na fala se limitam às alterações na força ou mobilidade dos órgãos responsáveis pela fala, mas são decorrentes, principalmente, de dificuldades na aquisição das consoantes da sua língua materna. III- O Desvio Específico de Linguagem (DEL) refere-se àquelas crianças que apresentam dificuldade para adquirir e desempenhar habilidades de linguagem, na ausência de distúrbio mental, déficits físicos e sensoriais, distúrbio emocional importante, fatores ambientais que prejudiquem seu desenvolvimento, assim como, lesões congênitas ou adquiridas. Estes desvios iniciam com um alargamento de foco entre o desenvolvimento global e o desenvolvimento de linguagem específica, mas a comunicação nãoverbal pode ficar ou não intacta.
É CORRETO o que se afirma em:
I- DA REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL: o fonoaudiólogo tem a liberdade para arbitrar seus honorários, sendo vedado o aviltamento profissional; ele pode apresentar seus honorários, junto à equipe, quando o atendimento ao cliente for realizado; deve receber salários ou honorários compatíveis ao nível de formação, jornada de trabalho, complexidade das ações e responsabilidade pelo exercício profissional. II- NA FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS, SERÃO CONSIDERADOS: os seus honorários, usualmente são praticados pela categoria e custo operacional. O profissional deve observar a condição socioeconômica do cliente e da comunidade; assim como, seguir a titulação, o aperfeiçoamento e a experiência do profissional. III- CONSTITUI AS INFRAÇÕES ÉTICAS RELACIONADAS À REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL: oferecer ou prestar serviços fonoaudiológicos gratuitos, exceto nos casos previstos na legislação e nos preceitos deste Código; podendo participar gratuitamente de projetos e outros empreendimentos, que visem ao lucro e receber ou oferecer gratificação por encaminhamento de cliente. IV- DAS AUDITORIAS E PERÍCIAS FONOAUDIOLÓGICAS, OS DEVERES SÃO: identificar-se como perito ou auditor em todos os seus atos, deve constar o seu nome e o seu número de inscrição no Conselho Regional ou Federal de Fonoaudiologia de sua jurisdição; não pode recusar-se a atuar em perícias e auditorias, declarando-se impedido ou suspeito, mesmo após ser nomeado, contratado ou escolhido, no caso de verificar a ocorrência de situações que venham suscitar suspeição em função de sua imparcialidade ou independência e, dessa forma, comprometer o resultado de seu trabalho em relação à decisão.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
(1/2x = 2,5)
Assinale corretamente a alternativa que possui o valor de
X. Considerando que:
Texto 01:
Em 15 de março de 1994, após longa discussão judicial, Brizola obteve sentença favorável da 18ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, a qual concedeu o direito de resposta ao ofendido e obrigou o Jornal Nacional a veiculála.33 Em sua réplica, respondeu que sua honra teria sido ofendida e que não reconhecia autoridade na Rede Globo em matéria de liberdade de imprensa, além de outras acusações. A transmissão da resposta de Leonel Brizola, independentemente de seu conteúdo, representou um marco histórico na liberdade de imprensa, eis que importou na primeira grande derrota política dos meios de comunicação, sob a égide da Constituição Federal de 1988, como uma rachadura no monopólio das comunicações no Brasil. Além disso, pela primeira vez após a ditadura e num ambiente democrático, a liberdade de imprensa havia sido restringida em prol da proteção da honra de um agente político, ou seja, em favor de um direito da personalidade.
(Trecho da Monografia de Milton Wagner da Silva: “Isso é calúnia! A regulamentação do Direito de Resposta e o possível uso abusivo por agentes públicos”. Universidade Federal do Paraná: Curitiba, 2016).
Texto 02:
“(...) O declínio de saúde mental pode acontecer a qualquer momento da vida e as suas causas, em geral, são ainda hoje muito mal conhecidas da medicina. Quando este mal afeta um governante, a situação se torna particularmente delicada: nessa hipótese, não há como exigir-se atestado de sanidade. Os próprios diagnósticos são discutíveis. Os bons observadores detectam cedo o desequilíbrio, mas é difícil distinguir com precisão o ponto de ruptura definitiva. (...)”
Todos sabem que eu, Leonel Brizola, só posso ocupar espaço na Globo quando amparado pela Justiça. Aqui citam o meu nome para ser intrigado, desmerecido e achincalhado perante o povo brasileiro. Quinta-feira, neste mesmo Jornal Nacional, a pretexto de citar editorial de ‘O Globo’, fui acusado na minha honra e, pior, apontado como alguém de mente senil. Ora, tenho 70 anos, 16 a menos que o meu difamador Roberto Marinho, que tem 86 anos. Se é esse o conceito que tem sobre os homens de cabelos brancos, que o use para si. Não reconheço à Globo autoridade em matéria de liberdade de imprensa, e basta para isso olhar a sua longa e cordial convivência com os regimes autoritários e com a ditadura de 20 anos, que dominou o nosso país. Todos sabem que critico há muito tempo a TV Globo, seu poder imperial e suas manipulações. Mas a ira da Globo, que se manifestou na quinta-feira, não tem nenhuma relação com posições éticas ou de princípios. É apenas o temor de perder o negócio bilionário, que para ela representa a transmissão do Carnaval. Dinheiro, acima de tudo. Em 83, quando construí a passarela, a Globo sabotou, boicotou, não quis transmitir e tentou inviabilizar de todas as formas o ponto alto do Carnaval carioca. Também aí não tem autoridade moral para questionar. E mais, reagi contra a Globo em defesa do Estado do Rio de Janeiro que por duas vezes, contra a vontade da Globo, elegeu-me como seu representante maior. E isso é que não perdoarão nunca. Até mesmo a pesquisa mostrada na quinta-feira revela como tudo na Globo é tendencioso e manipulado. Ninguém questiona o direito da Globo mostrar os problemas da cidade. Seria antes um dever para qualquer órgão de imprensa, dever que a Globo jamais cumpriu quando se encontravam no Palácio Guanabara governantes de sua predileção. Quando ela diz que denuncia os maus administradores deveria dizer, sim, que ataca e tenta desmoralizar os homens públicos que não se vergam diante do seu poder. Se eu tivesse as pretensões eleitoreiras, de que tentam me acusar, não estaria aqui lutando contra um gigante como a Rede Globo. Faço-o porque não cheguei aos 70 anos de idade para ser um acomodado. Quando me insulta por nossas relações de cooperação administrativa com o governo federal, a Globo remorde-se de inveja e rancor e só vê nisso bajulação e servilismo. É compreensível: quem sempre viveu de concessões e favores do Poder Público não é capaz de ver nos outros senão os vícios que carrega em si mesma. Que o povo brasileiro faça o seu julgamento e na sua consciência lúcida e honrada separe os que são dignos e coerentes daqueles que sempre foram servis, gananciosos e interesseiros.
Texto 01:
Em 15 de março de 1994, após longa discussão judicial, Brizola obteve sentença favorável da 18ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, a qual concedeu o direito de resposta ao ofendido e obrigou o Jornal Nacional a veiculála.33 Em sua réplica, respondeu que sua honra teria sido ofendida e que não reconhecia autoridade na Rede Globo em matéria de liberdade de imprensa, além de outras acusações. A transmissão da resposta de Leonel Brizola, independentemente de seu conteúdo, representou um marco histórico na liberdade de imprensa, eis que importou na primeira grande derrota política dos meios de comunicação, sob a égide da Constituição Federal de 1988, como uma rachadura no monopólio das comunicações no Brasil. Além disso, pela primeira vez após a ditadura e num ambiente democrático, a liberdade de imprensa havia sido restringida em prol da proteção da honra de um agente político, ou seja, em favor de um direito da personalidade.
(Trecho da Monografia de Milton Wagner da Silva: “Isso é calúnia! A regulamentação do Direito de Resposta e o possível uso abusivo por agentes públicos”. Universidade Federal do Paraná: Curitiba, 2016).
Texto 02:
“(...) O declínio de saúde mental pode acontecer a qualquer momento da vida e as suas causas, em geral, são ainda hoje muito mal conhecidas da medicina. Quando este mal afeta um governante, a situação se torna particularmente delicada: nessa hipótese, não há como exigir-se atestado de sanidade. Os próprios diagnósticos são discutíveis. Os bons observadores detectam cedo o desequilíbrio, mas é difícil distinguir com precisão o ponto de ruptura definitiva. (...)”
Todos sabem que eu, Leonel Brizola, só posso ocupar espaço na Globo quando amparado pela Justiça. Aqui citam o meu nome para ser intrigado, desmerecido e achincalhado perante o povo brasileiro. Quinta-feira, neste mesmo Jornal Nacional, a pretexto de citar editorial de ‘O Globo’, fui acusado na minha honra e, pior, apontado como alguém de mente senil. Ora, tenho 70 anos, 16 a menos que o meu difamador Roberto Marinho, que tem 86 anos. Se é esse o conceito que tem sobre os homens de cabelos brancos, que o use para si. Não reconheço à Globo autoridade em matéria de liberdade de imprensa, e basta para isso olhar a sua longa e cordial convivência com os regimes autoritários e com a ditadura de 20 anos, que dominou o nosso país. Todos sabem que critico há muito tempo a TV Globo, seu poder imperial e suas manipulações. Mas a ira da Globo, que se manifestou na quinta-feira, não tem nenhuma relação com posições éticas ou de princípios. É apenas o temor de perder o negócio bilionário, que para ela representa a transmissão do Carnaval. Dinheiro, acima de tudo. Em 83, quando construí a passarela, a Globo sabotou, boicotou, não quis transmitir e tentou inviabilizar de todas as formas o ponto alto do Carnaval carioca. Também aí não tem autoridade moral para questionar. E mais, reagi contra a Globo em defesa do Estado do Rio de Janeiro que por duas vezes, contra a vontade da Globo, elegeu-me como seu representante maior. E isso é que não perdoarão nunca. Até mesmo a pesquisa mostrada na quinta-feira revela como tudo na Globo é tendencioso e manipulado. Ninguém questiona o direito da Globo mostrar os problemas da cidade. Seria antes um dever para qualquer órgão de imprensa, dever que a Globo jamais cumpriu quando se encontravam no Palácio Guanabara governantes de sua predileção. Quando ela diz que denuncia os maus administradores deveria dizer, sim, que ataca e tenta desmoralizar os homens públicos que não se vergam diante do seu poder. Se eu tivesse as pretensões eleitoreiras, de que tentam me acusar, não estaria aqui lutando contra um gigante como a Rede Globo. Faço-o porque não cheguei aos 70 anos de idade para ser um acomodado. Quando me insulta por nossas relações de cooperação administrativa com o governo federal, a Globo remorde-se de inveja e rancor e só vê nisso bajulação e servilismo. É compreensível: quem sempre viveu de concessões e favores do Poder Público não é capaz de ver nos outros senão os vícios que carrega em si mesma. Que o povo brasileiro faça o seu julgamento e na sua consciência lúcida e honrada separe os que são dignos e coerentes daqueles que sempre foram servis, gananciosos e interesseiros.