Questões de Concurso Para bioquímico

Foram encontradas 2.413 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2540783 Técnicas em Laboratório
Dentre os seguintes termos, qual é a definição mais precisa para descrever a habilidade de um microrganismo causar uma resposta patológica em um hospedeiro, considerando uma combinação complexa de fatores genéticos do hospedeiro, virulência do microrganismo e interações ambientais?
Alternativas
Q2540782 Técnicas em Laboratório
Na imuno-hematologia laboratorial, qual dos seguintes métodos é utilizado para identificar e classificar os anticorpos irregulares presentes no soro de um paciente?
Alternativas
Q2540781 Técnicas em Laboratório
Durante a resposta imune adaptativa, qual é o principal mecanismo pelo qual os linfócitos B produzem anticorpos específicos para um antígeno?
Alternativas
Q2540780 Técnicas em Laboratório
Qual é o termo correto para descrever a capacidade das plaquetas de aderir e formar um tampão plaquetário em uma área de lesão vascular para interromper sangramentos?
Alternativas
Q2540779 Técnicas em Laboratório
Na avaliação da função renal em pacientes, qual dos seguintes marcadores bioquímicos é mais específico e sensível para detectar diminuições leves na taxa de filtração glomerular?
Alternativas
Q2540778 Técnicas em Laboratório
Qual dos seguintes métodos de coloração é comumente usado em hematologia para identificar e diferenciar células sanguíneas em esfregaços de sangue periférico?
Alternativas
Q2540777 Técnicas em Laboratório
Em um laboratório de diagnóstico clínico, uma amostra de sangue deve ser separada em seus componentes para análise. Qual método de separação seria mais apropriado para realizar essa tarefa de maneira eficiente?
Alternativas
Q2540776 Técnicas em Laboratório
Qual dos seguintes métodos cromatográficos é mais adequado para separar e identificar diferentes compostos em uma amostra biológica complexa, como sangue ou urina?
Alternativas
Q2540109 Raciocínio Lógico

Considere as proposições:


P: Pedro pratica natação e Carla joga xadrez.

Q: Se Carla joga xadrez, então Ana corre maratonas.

R: Pedro pratica natação ou João joga tênis. 


Sabendo que P e Q são falsas e R é verdadeira, pode-se concluir que:


I- Carla joga xadrez.

II- Pedro pratica natação.

III- João joga tênis.

IV- Ana corre maratonas.


É CORRETO o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q2540106 Raciocínio Lógico
Sejam p, q e r proposições simples. Sabendo que a proposição (~q∨r) → (p∧r) é falsa, assinale o item que corresponde aos valores lógicos de p, q e r.
Alternativas
Q2540105 Raciocínio Lógico
Ana, Maria e Pedro participam de um clube de leitura. Todos os meses, eles recebem três pacotes com livros e os distribuem entre eles, escolhendo a cor da embalagem. Esse mês, eles receberam um pacote com embalagem verde, outro com embalagem laranja e o último com embalagem na cor azul contendo livros dos gêneros: Romance, História em Quadrinhos (HQ) e Poesia, não necessariamente nessa ordem. Sabe-se ainda que:
I- A embalagem do pacote escolhido por Maria não é na cor laranja. II- O pacote com a embalagem da cor azul contém um Romance. III- O livro escolhido por Pedro não é de História em Quadrinhos. IV- O livro escolhido por Ana é de Poesia.
Com base nas informações acima, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2540103 Raciocínio Lógico
Uma partida de basquete, no Brasil, tem duração de 40 minutos divididos em quatro períodos de 10 minutos, chamados de quartos. A equipe que marcar mais pontos somando todos os quartos é declarada vencedora. A tabela abaixo mostra a pontuação, em cada quarto, de uma partida entre as equipes A e B.
Tabela 01 – Pontuação de uma partida de basquete em cada quarto entre as equipes A e B. Imagem associada para resolução da questão
Fonte: Elaboração própria.
Sabe-se que:
I- A pontuação final da equipe B é um número ímpar. II- A equipe A venceu a partida. III- No segundo e terceiro quartos, respectivamente, ambas as equipes tiveram a maior e a menor pontuação da partida. Essas pontuações não se repetem nos demais quartos.
Qual a diferença entre a pontuação final de A e B?
Alternativas
Q2540101 Raciocínio Lógico
Uma empresa, na tentativa de promover jogos internos, fez uma pesquisa com seus funcionários para selecionar as modalidades coletivas que iriam participar da competição. As opções apresentadas foram: vôlei, revezamento 4x100m, basquete e futebol. Dos 220 funcionários da empresa, 200 assinalaram futebol ou vôlei, 100 escolheram basquete ou revezamento 4x100m, 20 assinalaram apenas revezamento e 20 optaram por todas as modalidades. Além disso, dentre os que assinalaram vôlei ou futebol apenas, 30% optou somente por vôlei e 40% marcou somente futebol. Analise as afirmativas abaixo:
I- Todos os funcionários que marcaram basquete escolheram também futebol ou vôlei. II- 36 pessoas escolheram apenas futebol e vôlei. III- As pessoas que escolheram mais de uma opção representam menos de 50% dos votantes. IV- Mais de 15% do total de funcionários marcou revezamento 4x100m no formulário.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2540100 Português

Leia o excerto da reportagem exposta na Superinteressante e responda à questão.


O FIM DA SUPERPOPULAÇÃO  (Bruno Garattoni e Tiago Cordeiro)


Em abril de 1968, um grupo de cientistas de dez países, liderados por pesquisadores do MIT, se juntou para estudar o futuro da humanidade. O grande assunto da época era o crescimento populacional: naquela década, a taxa média de natalidade havia ultrapassado a marca de cinco filhos por mulher, a maior já registrada. O grupo, que ficou conhecido como Clube de Roma (a primeira reunião aconteceu na capital italiana), passou quatro anos debruçado sobre essa e outras questões, e em 1972 transformou as conclusões em livro: Os limites do Crescimento”. [...] O livro usava dados históricos e modelos matemáticos para mostrar como, além de aumentar as emissões de COe esquentar a atmosfera, o forte crescimento da população – que acontecia devido à alta natalidade combinada à “redução, muito bem sucedida, na taxa de mortalidade global”– poderia ter outras consequências catastróficas, como o esgotamento dos recursos naturais. E apresentava duas possíveis soluções: ou a humanidade diminuía voluntariamente seu ritmo de crescimento, ou o próprio planeta acabaria fazendo isso, reduzindo a população por meio de um colapso ambiental. [...] No ano passado, o Clube de Roma publicou um novo estudo, que projeta cenários totalmente diferentes daqueles dos anos 1960. Agora, os cientistas do grupo (que foi ampliado, numa iniciativa batizada de Earth4All) afirmam que, no cenário considerado mais “otimista”, a população global cairá para 6,1 bilhões em 2100. Ainda é muita gente. Mas bem menos do que hoje. A ONU, mais conservadora, ainda acredita que a população vai se estabilizar em torno de 10 bilhões; ao mesmo tempo, também já trabalha com outro cenário, de 7 bilhões. Mas, antes de entrar nisso, vale explorar uma questão que parece até simples, mas revela respostas surpreendentes: por que, afinal, as taxas de natalidade estão caindo tanto?


O dinheiro e as políticas -  O primeiro fator é econômico: ter filhos, e cuidar deles, custa dinheiro. Nos anos 1970, o economista americano Gary Becker, da Universidade de Chicago, publicou uma série de trabalhos científicos mostrando que o desenvolvimento dos países, e consequente aumento nos padrões de vida, tendem a resultar em taxas de natalidade mais baixas. O ingresso das mulheres no mercado de trabalho (o que reduz seu tempo para ter filhos) e a evolução dos sistemas educacionais (com escolas mais caras, nas quais as crianças passam mais tempo) tornam financeiramente mais custoso gerar descendentes. [...] É totalmente diferente do cenário anterior, que prevaleceu na maior parte da história humana, em que ter muitos descendentes significava contar com mais mão de obra para a agricultura de subsistência ou empregos nas cidades, que ajudavam a sustentar a família. Hoje, os filhos não são mais encarados pela família como potencial força de trabalho; eles dão trabalho. Essa mudança de paradigma tornou mais comum, de certo tempo para Essa mudança de paradigma cá, ver homens e mulheres falando abertamente que não desejam ter filhos – uma posição que costumava ser mal vista pela sociedade. [...] A redução global nas taxas de natalidade tem várias possíveis explicações, mas a contribuição de cada uma permanece um mistério. Já o outro lado da moeda vai ficando cada vez mais claro. O encolhimento da população terá grandes consequências para o futuro do mundo – tanto as boas quanto as ruins.

Um mundo menos lotado - Combater o aquecimento global não é só uma questão de vontade e esforço: também há um problema de escala envolvido. Isso porque, mesmo com todo o crescimento das fontes renováveis nos últimos anos, 80% de toda a energia consumida pela humanidade ainda é de origem fóssil. Algumas nações, como o Brasil e a França, já têm matrizes energéticas bem limpas; mas os demais, incluindo os países que mais consomem energia no mundo, ainda são totalmente dependentes da queima de carvão e gás. Descarbonizar tudo isso (ou uma parte grande o suficiente para frear o aquecimento global), com as tecnologias existentes hoje, será bem difícil. [...] Em 2017, cientistas do Canadá e da Suécia calcularam que, nos países desenvolvidos, ter um filho a menos reduz a emissão de CO2 de uma pessoa em 58,6% toneladas por anos. É muito mais do que abandonar o carro [...], evitar viagens de avião [...] ou parar de comer carne. [...] Porém, ao contrário do que você pode pensar, a redução populacional não é só alegria; ela também pode ter consequências danosas. Esses efeitos se espalham por diferentes aspectos da vida, mas têm um nexo central: o Esses efeitos impacto sobre a economia. Com menos gente nascendo, a idade média da população vai aumentar – e haverá menos trabalhadores para contribuir com a previdência e pagar as aposentadorias dos idosos. [...] Em suma: não há uma saída simples para a redução – e consequente envelhecimento – populacional. Outro problema decorrente disso é que, com menos pessoas produzindo e consumindo, o padrão de vida pode cair. [...] A redução populacional também tende a aumentar os desníveis sociais, já que a taxa de natalidade é maior já que nos países pobres. Segundo a ONU, 71% da humanidade vive em países onde a desigualdade cresceu nas últimas décadas. [...] Mas um ponto parece certo: continuar crescendo explosivamente e sem limites, como nos últimos 100 anos, não é o caminho para um futuro viável.


Fonte: Revista Superinteressante, ed. 459, jan. 2024.

No texto, por meio de uma estrutura linguística formada com o OU duplicado, para efeito de ênfase, apontam-se soluções para evitar as consequências catastróficas do crescimento populacional. Observe:
Imagem associada para resolução da questão


Indique, dentre as estruturas abaixo listadas, aquela(s) cujo(s) conteúdo(s) parafraseia(m) a informação expressa na sentença em destaque, apesar de a construção sintática ser diferente.
I- [...] E destacava que se a humanidade não diminuísse voluntariamente seu ritmo de crescimento, o próprio planeta acabaria fazendo isso, reduzindo a população por meio de um colapso ambiental. II- [...] E destacava que, mesmo a humanidade diminuindo voluntariamente seu ritmo de crescimento, o próprio planeta acabaria fazendo isso, reduzindo a população por meio de um colapso ambiental. III- [...] E destacava que a humanidade deveria diminuir voluntariamente seu ritmo de crescimento, ou o próprio planeta acabaria fazendo isso, reduzindo a população por meio de um colapso ambiental. IV- [...] E destacava que a humanidade diminuísse voluntariamente seu ritmo de crescimento, ao mesmo tempo que o próprio planeta faria isso, reduzindo a população por meio de um colapso ambiental.
A(s) estrutura(s) que apresenta(m) com a original é(são):
Alternativas
Q2540098 Português

Leia o excerto da reportagem exposta na Superinteressante e responda à questão.


O FIM DA SUPERPOPULAÇÃO  (Bruno Garattoni e Tiago Cordeiro)


Em abril de 1968, um grupo de cientistas de dez países, liderados por pesquisadores do MIT, se juntou para estudar o futuro da humanidade. O grande assunto da época era o crescimento populacional: naquela década, a taxa média de natalidade havia ultrapassado a marca de cinco filhos por mulher, a maior já registrada. O grupo, que ficou conhecido como Clube de Roma (a primeira reunião aconteceu na capital italiana), passou quatro anos debruçado sobre essa e outras questões, e em 1972 transformou as conclusões em livro: Os limites do Crescimento”. [...] O livro usava dados históricos e modelos matemáticos para mostrar como, além de aumentar as emissões de COe esquentar a atmosfera, o forte crescimento da população – que acontecia devido à alta natalidade combinada à “redução, muito bem sucedida, na taxa de mortalidade global”– poderia ter outras consequências catastróficas, como o esgotamento dos recursos naturais. E apresentava duas possíveis soluções: ou a humanidade diminuía voluntariamente seu ritmo de crescimento, ou o próprio planeta acabaria fazendo isso, reduzindo a população por meio de um colapso ambiental. [...] No ano passado, o Clube de Roma publicou um novo estudo, que projeta cenários totalmente diferentes daqueles dos anos 1960. Agora, os cientistas do grupo (que foi ampliado, numa iniciativa batizada de Earth4All) afirmam que, no cenário considerado mais “otimista”, a população global cairá para 6,1 bilhões em 2100. Ainda é muita gente. Mas bem menos do que hoje. A ONU, mais conservadora, ainda acredita que a população vai se estabilizar em torno de 10 bilhões; ao mesmo tempo, também já trabalha com outro cenário, de 7 bilhões. Mas, antes de entrar nisso, vale explorar uma questão que parece até simples, mas revela respostas surpreendentes: por que, afinal, as taxas de natalidade estão caindo tanto?


O dinheiro e as políticas -  O primeiro fator é econômico: ter filhos, e cuidar deles, custa dinheiro. Nos anos 1970, o economista americano Gary Becker, da Universidade de Chicago, publicou uma série de trabalhos científicos mostrando que o desenvolvimento dos países, e consequente aumento nos padrões de vida, tendem a resultar em taxas de natalidade mais baixas. O ingresso das mulheres no mercado de trabalho (o que reduz seu tempo para ter filhos) e a evolução dos sistemas educacionais (com escolas mais caras, nas quais as crianças passam mais tempo) tornam financeiramente mais custoso gerar descendentes. [...] É totalmente diferente do cenário anterior, que prevaleceu na maior parte da história humana, em que ter muitos descendentes significava contar com mais mão de obra para a agricultura de subsistência ou empregos nas cidades, que ajudavam a sustentar a família. Hoje, os filhos não são mais encarados pela família como potencial força de trabalho; eles dão trabalho. Essa mudança de paradigma tornou mais comum, de certo tempo para Essa mudança de paradigma cá, ver homens e mulheres falando abertamente que não desejam ter filhos – uma posição que costumava ser mal vista pela sociedade. [...] A redução global nas taxas de natalidade tem várias possíveis explicações, mas a contribuição de cada uma permanece um mistério. Já o outro lado da moeda vai ficando cada vez mais claro. O encolhimento da população terá grandes consequências para o futuro do mundo – tanto as boas quanto as ruins.

Um mundo menos lotado - Combater o aquecimento global não é só uma questão de vontade e esforço: também há um problema de escala envolvido. Isso porque, mesmo com todo o crescimento das fontes renováveis nos últimos anos, 80% de toda a energia consumida pela humanidade ainda é de origem fóssil. Algumas nações, como o Brasil e a França, já têm matrizes energéticas bem limpas; mas os demais, incluindo os países que mais consomem energia no mundo, ainda são totalmente dependentes da queima de carvão e gás. Descarbonizar tudo isso (ou uma parte grande o suficiente para frear o aquecimento global), com as tecnologias existentes hoje, será bem difícil. [...] Em 2017, cientistas do Canadá e da Suécia calcularam que, nos países desenvolvidos, ter um filho a menos reduz a emissão de CO2 de uma pessoa em 58,6% toneladas por anos. É muito mais do que abandonar o carro [...], evitar viagens de avião [...] ou parar de comer carne. [...] Porém, ao contrário do que você pode pensar, a redução populacional não é só alegria; ela também pode ter consequências danosas. Esses efeitos se espalham por diferentes aspectos da vida, mas têm um nexo central: o Esses efeitos impacto sobre a economia. Com menos gente nascendo, a idade média da população vai aumentar – e haverá menos trabalhadores para contribuir com a previdência e pagar as aposentadorias dos idosos. [...] Em suma: não há uma saída simples para a redução – e consequente envelhecimento – populacional. Outro problema decorrente disso é que, com menos pessoas produzindo e consumindo, o padrão de vida pode cair. [...] A redução populacional também tende a aumentar os desníveis sociais, já que a taxa de natalidade é maior já que nos países pobres. Segundo a ONU, 71% da humanidade vive em países onde a desigualdade cresceu nas últimas décadas. [...] Mas um ponto parece certo: continuar crescendo explosivamente e sem limites, como nos últimos 100 anos, não é o caminho para um futuro viável.


Fonte: Revista Superinteressante, ed. 459, jan. 2024.

Ao expor as pesquisas cujo foco é a relação entre o número da população e as condições de vida da sociedade, uma série de descobertas vem à tona nesse percurso, a saber:
I- Há uma estreita relação entre crescimento populacional, aumento da emissão de CO2 e estagnação de recursos naturais, levantando um alerta para se pôr freio às taxas de natalidade. II- A dificuldade em conter o aquecimento global se deve à dependência, principalmente de países mais desenvolvidos, dos combustíveis fósseis, levando à crença de que a redução populacional leva à queda do consumo de energia, promovendo, pois a descarbonização. III- O fator determinante para o aquecimento global são as populações mais pobres, pois, nestas, as taxas de natalidade são mais altas, e, dada a grande desigualdade social, eis mais um ponto negativo da superpopulação.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Respostas
581: E
582: E
583: B
584: A
585: D
586: C
587: D
588: E
589: A
590: C
591: B
592: D
593: E
594: A
595: C
596: E
597: D
598: B
599: A
600: B