Questões de Concurso Para engenheiro agrônomo

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Q2360260 Matemática
Na primeira rodada da seleção brasileira masculina na Liga Mundial de Vôlei em 2006, o Brasil estreou com uma vitória fora de casa sobre a Argentina com um placar de 3 a 0. Neste jogo, o Brasil fez 7 pontos de ataque a mais que a Argentina e, se tivesse feito o dobro de pontos de ataque que de fato fez, a Argentina teria feito 20 pontos de ataque a mais que o Brasil. Considerando estas informações, qual o valor da multiplicação dos pontos de ataque efetuados pelas duas seleções neste jogo? 
Alternativas
Q2360255 Português

Entenda o que realmente é a Síndrome de Burnout 



      Herbert J. Freudenberger nasceu em 1926, em Frankfurt, Alemanha. Quando os nazistas ascenderam ao poder, em 1933, sua família conseguiu enviá-lo aos Estados Unidos com um passaporte falso. Por um tempo, o garoto teve que se virar sozinho, nas ruas de Nova York, até encontrar abrigo na casa de um primo mais velho. Suas ótimas notas na escola lhe garantiram uma vaga na Faculdade do Brooklyn, onde cursou psicologia.


      Fascinado pelo conceito, e relembrando a época em que ele mesmo dormia na rua, o psicólogo abriu sua própria free clinic em Nova York, com foco em atender dependentes químicos. Freudenberger conciliava o trabalho voluntário com os atendimentos em seu consultório, que lhe tomavam 10 horas por dia. Mesmo assim, fazia a dupla jornada todas as noites, de segunda a sexta.


      Não demorou para ficar claro que essa rotina não era nada saudável. “Os outros voluntários da clínica apresentavam os mesmos problemas. Os próprios funcionários procuravam Freudenberger com quadros de “depressão, apatia e agitação”. Quem era cuidador acabava virando paciente. 


      Nos anos seguintes, Freudenberger se dedicou a estudar o fenômeno. Mas, antes de tudo, precisava de um nome para esse padrão de sintomas. A solução foi emprestar uma gíria que era usada por seus próprios pacientes para descrever a sensação devastadora que o abuso de drogas deixa: “burnout”, do verbo to burn, “queimar”. Em português, significa “esgotamento”. Assim como um fósforo que queimou até o final, os dependentes químicos se sentiam exauridos, sem energia alguma, na ressaca dos narcóticos. Como era mais ou menos assim que os profissionais exaustos se descreviam, o psicólogo importou a gíria de rua para o meio acadêmico. 


      Freudenberger então começou a procurar pelo que chamava de “burnout ocupacional”. E onde olhava, encontrava. Médicos, enfermeiros, policiais, professores, bibliotecários – o burnout parecia absolutamente generalizado. Há 40 anos, o termo ainda era acadêmico. E permaneceu assim por décadas. Falava-se o tempo todo em “estresse”, mas não em algo tão específico quanto o burnout, o esgotamento causado exclusivamente pelo trabalho. 


      O termo cunhado por ele está na ponta da língua de todo mundo. Uma pesquisa da Deloitte descobriu que 77% dos trabalhadores americanos afirmam já ter passado por um quadro de burnout, considerando apenas o emprego atual. No começo do ano, a Organização Mundial da Saúde incluiu oficialmente a Síndrome de Burnout na Classificação Internacional de Doenças (CID--11), chamando atenção global para o tema. 


      Se em 1980 o incêndio parecia “estar se espalhando”, hoje, pelo jeito, já tomou a floresta inteira. Mesmo assim, a pergunta que Freudenberger fez sobre o porquê do fenômeno segue sem respostas claras. 


      A ideia de que trabalhar demais causa esgotamento não tem nada de nova. Muito antes de Freudenberger teorizar o burnout, a medicina já tinha o termo “neurastenia” para descrever quadros de exaustão emocional, muitas vezes ligados a jornadas de trabalho excessivas. Acontece que a neurastenia era um termo guarda-chuva, usado para diagnosticar qualquer quadro de cansaço ou tristeza, independentemente da origem do problema.


      Mas o que sabemos hoje sobre o assunto é em grande parte fruto do trabalho de outra profissional, a psicóloga Christina Maslach, da Universidade da Califórnia. “Burnout é uma síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso”, define a CID-11. A descrição é curta e grossa, mas só dela já dá para tirar conclusões importantes.



      A primeira: burnout não é uma doença ou condição médica. É diferente, por exemplo, de um quadro de depressão, que pode ser tratado via medicação e terapia. Trata-se de uma “síndrome”, ou seja, de um conjunto de sintomas.


      A segunda: o burnout é um “fenômeno ocupacional”. Significa que o termo só se aplica a cenários ligados ao trabalho. Não existe burnout, ao menos com essa denominação, em outras áreas da vida. Ele está sempre ligado ao ambiente de trabalho. É uma condição ambiental. Para solucioná-la, não basta terapia e medicação.


      A terceira: o burnout nada mais é do que um quadro de estresse, que, sem resolução por um longo período de tempo, tornou--se crônico. Para entender o que é burnout, então, é preciso compreender primeiro o que é estresse. 


      “O estresse é qualquer situação que requer uma adaptação, seja ela positiva ou negativa. Uma promoção no trabalho ou o nascimento de um filho são situações que causam estresse, mas, em geral, são positivas. Uma demissão requer adaptação, e é negativa”, explica Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR). Ou seja: o estresse requer esforço para nos adaptarmos a novas condições do ambiente, sejam elas boas ou ruins. 


      Por isso o burnout não pode ser considerado uma doença. Trata-se de um quadro de estresse permanente. Se o ambiente sempre exige que tenhamos que abrir mão de algo ou gastar energia para resolver algum impasse, ficamos inevitavelmente esgotados. Repita isso diariamente por seis meses, mais ou menos, e você terá um quadro crônico – o burnout

Os conectivos são importantes para determinar a coesão e a coerência textual. O emprego adequado deles garante ao texto a correta relação entre as palavras e as partes do texto. Assim, o conectivo “mas” em “Mas o que sabemos hoje sobre o assunto é em grande parte fruto do trabalho de outra profissional, a psicóloga Christina Maslach, da Universidade da Califórnia.” (9º§) estabelece uma relação de oposição com o parágrafo anterior, podendo ser substituído, sem alteração de sentido, por: 
Alternativas
Q2360254 Português

Entenda o que realmente é a Síndrome de Burnout 



      Herbert J. Freudenberger nasceu em 1926, em Frankfurt, Alemanha. Quando os nazistas ascenderam ao poder, em 1933, sua família conseguiu enviá-lo aos Estados Unidos com um passaporte falso. Por um tempo, o garoto teve que se virar sozinho, nas ruas de Nova York, até encontrar abrigo na casa de um primo mais velho. Suas ótimas notas na escola lhe garantiram uma vaga na Faculdade do Brooklyn, onde cursou psicologia.


      Fascinado pelo conceito, e relembrando a época em que ele mesmo dormia na rua, o psicólogo abriu sua própria free clinic em Nova York, com foco em atender dependentes químicos. Freudenberger conciliava o trabalho voluntário com os atendimentos em seu consultório, que lhe tomavam 10 horas por dia. Mesmo assim, fazia a dupla jornada todas as noites, de segunda a sexta.


      Não demorou para ficar claro que essa rotina não era nada saudável. “Os outros voluntários da clínica apresentavam os mesmos problemas. Os próprios funcionários procuravam Freudenberger com quadros de “depressão, apatia e agitação”. Quem era cuidador acabava virando paciente. 


      Nos anos seguintes, Freudenberger se dedicou a estudar o fenômeno. Mas, antes de tudo, precisava de um nome para esse padrão de sintomas. A solução foi emprestar uma gíria que era usada por seus próprios pacientes para descrever a sensação devastadora que o abuso de drogas deixa: “burnout”, do verbo to burn, “queimar”. Em português, significa “esgotamento”. Assim como um fósforo que queimou até o final, os dependentes químicos se sentiam exauridos, sem energia alguma, na ressaca dos narcóticos. Como era mais ou menos assim que os profissionais exaustos se descreviam, o psicólogo importou a gíria de rua para o meio acadêmico. 


      Freudenberger então começou a procurar pelo que chamava de “burnout ocupacional”. E onde olhava, encontrava. Médicos, enfermeiros, policiais, professores, bibliotecários – o burnout parecia absolutamente generalizado. Há 40 anos, o termo ainda era acadêmico. E permaneceu assim por décadas. Falava-se o tempo todo em “estresse”, mas não em algo tão específico quanto o burnout, o esgotamento causado exclusivamente pelo trabalho. 


      O termo cunhado por ele está na ponta da língua de todo mundo. Uma pesquisa da Deloitte descobriu que 77% dos trabalhadores americanos afirmam já ter passado por um quadro de burnout, considerando apenas o emprego atual. No começo do ano, a Organização Mundial da Saúde incluiu oficialmente a Síndrome de Burnout na Classificação Internacional de Doenças (CID--11), chamando atenção global para o tema. 


      Se em 1980 o incêndio parecia “estar se espalhando”, hoje, pelo jeito, já tomou a floresta inteira. Mesmo assim, a pergunta que Freudenberger fez sobre o porquê do fenômeno segue sem respostas claras. 


      A ideia de que trabalhar demais causa esgotamento não tem nada de nova. Muito antes de Freudenberger teorizar o burnout, a medicina já tinha o termo “neurastenia” para descrever quadros de exaustão emocional, muitas vezes ligados a jornadas de trabalho excessivas. Acontece que a neurastenia era um termo guarda-chuva, usado para diagnosticar qualquer quadro de cansaço ou tristeza, independentemente da origem do problema.


      Mas o que sabemos hoje sobre o assunto é em grande parte fruto do trabalho de outra profissional, a psicóloga Christina Maslach, da Universidade da Califórnia. “Burnout é uma síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso”, define a CID-11. A descrição é curta e grossa, mas só dela já dá para tirar conclusões importantes.



      A primeira: burnout não é uma doença ou condição médica. É diferente, por exemplo, de um quadro de depressão, que pode ser tratado via medicação e terapia. Trata-se de uma “síndrome”, ou seja, de um conjunto de sintomas.


      A segunda: o burnout é um “fenômeno ocupacional”. Significa que o termo só se aplica a cenários ligados ao trabalho. Não existe burnout, ao menos com essa denominação, em outras áreas da vida. Ele está sempre ligado ao ambiente de trabalho. É uma condição ambiental. Para solucioná-la, não basta terapia e medicação.


      A terceira: o burnout nada mais é do que um quadro de estresse, que, sem resolução por um longo período de tempo, tornou--se crônico. Para entender o que é burnout, então, é preciso compreender primeiro o que é estresse. 


      “O estresse é qualquer situação que requer uma adaptação, seja ela positiva ou negativa. Uma promoção no trabalho ou o nascimento de um filho são situações que causam estresse, mas, em geral, são positivas. Uma demissão requer adaptação, e é negativa”, explica Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR). Ou seja: o estresse requer esforço para nos adaptarmos a novas condições do ambiente, sejam elas boas ou ruins. 


      Por isso o burnout não pode ser considerado uma doença. Trata-se de um quadro de estresse permanente. Se o ambiente sempre exige que tenhamos que abrir mão de algo ou gastar energia para resolver algum impasse, ficamos inevitavelmente esgotados. Repita isso diariamente por seis meses, mais ou menos, e você terá um quadro crônico – o burnout

O termo sublinhado no trecho “[...] o psicólogo importou a gíria de rua para o meio acadêmico.” (4º§), exerce a mesma função sintática em: 
Alternativas
Q2358210 História e Geografia de Estados e Municípios
Com base no censo de 2022 do IBGE realizado no município de Turilândia – MA, assinale a alternativa que apresenta a densidade demográfica desse município. 
Alternativas
Q2358209 História e Geografia de Estados e Municípios
De acordo com o censo de 2022 do IBGE realizado no município de Turilândia – MA, assinale corretamente a quantidade de habitantes que esse município possui.
Alternativas
Q2358208 Legislação dos Municípios do Estado do Maranhão
Com base na lei orgânica do município de Turilândia – MA, é vedado ao município, exceto:
Alternativas
Q2358207 Legislação dos Municípios do Estado do Maranhão
A lei orgânica do município de Turilândia – MA afirma que, é da competência administrativa comum do Município, União e do Estado, observada a lei complementar federal, o exercício das seguintes medidas, exceto:
Alternativas
Q2358206 Legislação dos Municípios do Estado do Maranhão
À luz da lei orgânica do município de Turilândia - MA, ao Município compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e ao bem-estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, dentre outras, as seguintes atribuições, exceto:
Alternativas
Q2358205 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assinale corretamente o termo usado para descrever uma planta que é adaptada para crescer em ambientes com alto teor de sal, como regiões costeiras.
Alternativas
Q2358204 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assinale corretamente o termo que descreve a interação mutualística entre um fungo e as raízes das plantas, em que o fungo fornece nutrientes minerais às plantas em troca de compostos orgânicos.
Alternativas
Q2358203 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assinale corretamente a alternativa que apresenta o termo usado para descrever uma estrutura especializada em algumas plantas que armazena nutrientes para permitir o crescimento durante períodos adversos.
Alternativas
Q2358202 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assinale corretamente o nome da estrutura onde as abelhas depositam e armazenam o néctar coletado, que eventualmente se transforma em mel.
Alternativas
Q2358201 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Observe os seguintes termos e assinale aquele que se refere corretamente ao processo pelo qual as plantas convertem a energia solar em energia química para sua própria nutrição.  
Alternativas
Q2358200 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assinale a alternativa que apresenta de forma correta o teste que mostra a qualidade e a avaliação da semente através da liberação de íons durante sua embebição.
Alternativas
Q2358199 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Analise as alternativas e assinale aquela que apresenta um dos métodos de propagação de mudas de plantas ornamentais que envolve a remoção de uma porção da planta-mãe, que é posteriormente cultivada como uma planta independente.
Alternativas
Q2358198 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assinale corretamente a prática de controle fitossanitário que é considerada um método de controle biológico.
Alternativas
Q2358197 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assinale corretamente o principal princípio da hidroponia como método de cultivo de plantas.
Alternativas
Q2358196 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Observe as alternativas e assinale corretamente a que apresenta o método mais apropriado para mitigar a presença de barreiras químicas no solo que afetam a absorção de nutrientes pelas plantas.
Alternativas
Q2358195 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assinale corretamente a técnica mais apropriada para eliminar as barreiras e camadas compactadas que limitam o desenvolvimento das raízes em um solo agrícola.  
Alternativas
Q2358194 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assinale de forma correta o principal composto químico utilizado na calagem para corrigir a acidez do solo.
Alternativas
Respostas
2581: D
2582: B
2583: C
2584: A
2585: D
2586: B
2587: B
2588: C
2589: B
2590: C
2591: D
2592: D
2593: B
2594: B
2595: A
2596: C
2597: A
2598: D
2599: B
2600: A