Questões de Concurso Para engenheiro agrônomo

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Q3061121 Engenharia Agronômica (Agronomia)

Um produtor deseja realizar o plantio de 3 ha de sorgo. Ele dispõe, para a adubação de plantio, os seguintes fertilizantes: 


Imagem associada para resolução da questão


Após a interpretação da análise de solo, determinou-se que a exigência para plantio por ha será de 20 kg de N, 90 kg de P2O5 e 29 kg de K2O. O espaçamento a ser utilizado será de 0,5 m com uma densidade de plantas de 55.000 plantas / ha. A quantidade de cada fertilizante a ser utilizado para produzir uma tonelada da fórmula de plantio, a quantidade total de fertilizantes gasta no projeto e a quantidade de fertilizante a ser aplicada por metro de linha de plantio serão, respectivamente: 

Alternativas
Q3053541 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Sobre o Decreto nº 6.268/2007, que regulamenta a Lei nº 9.972/2000, associe os conceitos com suas respectivas definições e assinale a sequência correta.

1. amostragem
2. amostra de fiscalização
3. amostra de classificação
4. amostra
( ) é a coletada para fins de determinar as características intrínsecas e extrínsecas do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, objetivando a emissão do documento de classificação.
( ) é a coletada para fins de aferição da qualidade dos serviços prestados e da conformidade da classificação dos produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico.
( ) processo de retirada de amostra de um lote ou volume.
( ) porção representativa de um lote ou volume do qual foi retirada.


Assinale a opção que indica a relação correta, na ordem apresentada.
Alternativas
Q3053540 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Avalie se a Lei no 9972/2000, que institui a classificação de produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômico, e dá outras providências, afirma que, em todo o território nacional, a classificação é obrigatória para os produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, quando:

I. nos portos, aeroportos e postos de fronteiras, quando da importação.
II. nas operações de compra e venda do Poder Público.
III. na venda de ração e produtos alimentares destinados à atividade pecuária entre particulares.
IV. quando destinados diretamente à alimentação humana.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q3053539 Engenharia Agronômica (Agronomia)
De acordo com a Lei n o 9973/2000, que dispõe sobre o sistema de armazenagem dos produtos agropecuários, as assertivas abaixo estão corretas, à exceção de uma. Assinale-a.
Alternativas
Q3053538 Engenharia Agronômica (Agronomia)

Tabela - Índices de mecanização (diversas medidas) entre 1970 e 2017


                                    Imagem associada para resolução da questão


De acordo com as informações da Tabela, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.


( ) Ao longo do período analisado, há um crescimento ininterrupto da frota de tratores no campo.


( ) De 1995 a 2006, uma taxa de crescimento menor da frota seria compensada por um aumento da potência.


( ) A menor variação percentual da potência por área (cv ha-1 ) ocorreu de 1980 para 1985.



As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Q3053537 Engenharia Agronômica (Agronomia)
A avicultura é uma das principais atividades da agropecuária brasileira. Segundo o Censo Agropecuário (IBGE, 2017), existem cerca de 2,9 milhões de estabelecimentos agropecuários no Brasil, que podem ser divididos em três grupos: i) produção de subsistência (95% do total); ii) avicultura de pequeno porte (cerca de 95 mil estabelecimentos, ou 3% do total); e iii) avicultura industrial (26 mil granjas, ou 1% do total), conforme classificação de Miele & Almeida (2023). Com base no mercado de carne de frango e nos grandes números do setor, preencha corretamente as lacunas do seguinte texto: “Em 2022, o Brasil foi o _______ produtor mundial, tendo o estado _______ como maior região exportadora. Em relação ao destino da produção, 2/3 foram _______ e a maior parte exportada foi para _______”.
As lacunas ficam corretamente preenchidas, respectivamente, por:
Alternativas
Q3053536 Engenharia Agronômica (Agronomia)
Segundo Vieira Filho & Fishlow (2017), “(...) A mudança técnica, na maioria dos casos na agricultura, é introduzida pelo setor fornecedor. Entretanto, a adoção de uma nova técnica e a difusão de uma nova tecnologia variam de acordo com processo de aprendizagem dos usuários. A correspondência entre os dois setores (provedor e receptor da tecnologia) cria descontinuidades tecnológicas. Quanto maior o ganho de produtividade no setor receptor, maior a chance de melhorar as oportunidades tecnológicas no setor fornecedor”. A transformação institucional do agronegócio brasileiro propiciou a diminuição de seus custos e o aumento de sua eficiência, benefícios que foram transferidos à sociedade, com maior crescimento e menor preço dos alimentos.
Não cabe contrapor o progresso da agricultura ao da indústria. Ao contrário, esses dois setores, integrados aos serviços, caminham juntos. O modelo brasileiro de pesquisa e o ambiente institucional de adoção e difusão de conhecimentos foram capazes de criar condições favoráveis para uma interação setorial com o intuito de resolver problemas produtivos em clima tropical, um exemplo no contexto internacional.
Sobre a modernização da agricultura brasileira nos últimos 50 anos, assinale a afirmativa incorreta.
Alternativas
Q3053535 Engenharia Agronômica (Agronomia)
O preço do café está no seu nível mais baixo. Contudo, é esperado que o preço do café suba nos próximos seis meses.
Nesse sentido, a expectativa de aumento de preço interfere na curva de oferta de café no mercado presente da seguinte forma:
Alternativas
Q3053534 Engenharia Agronômica (Agronomia)

Em um experimento realizado no Cerrado de Roraima, buscou-se avaliar um método de inoculação de Bradyhizobium em soja, por meio de pulverização em cobertura. O estudo foi conduzido de forma a avaliar: i) controle sem inoculação; ii) adubação com 200 kg ha-1 sem inoculação; iii) inoculação padrão (IP); e iv) inoculação em cobertura (IC), com o triplo da dose utilizada no padrão, 18 dias após a emergência (DAE) das plantas.


Tabela – Número de nódulos em 35 dias após a emergência, rendimento e nitrogênio acumulado nos grãos.


                                                  Imagem associada para resolução da questão

Fonte: Zilli, J.E. et al. (2008); Obs (*): médias seguidas por letras iguais, nas colunas, não diferem entre si (Tukey, 5%); o número de nódulos foi transformado para raiz quadrada.



Com base nos resultados do experimento da tabela, assinale a afirmativa correta.


Alternativas
Q3053533 Engenharia Agronômica (Agronomia)
A fixação biológica de nitrogênio (FBN) é uma alternativa ao uso de fertilizantes nitrogenados no Brasil, que importa cerca de 80% do seu consumo.
Com base no conhecimento desta tecnologia, e supondo que sua aplicação seguiu o manual de boas práticas, analise as afirmativas a seguir:

I. Experimentos mostram que o uso combinado das estirpes Bradyrhizobium e Azospirillum brasiliense em coinoculação da soja resulta em um incremento médio do rendimento agrícola, tanto na evolução dos nódulos, quanto no crescimento da raiz da planta.
II. A nodulação e a FBN requerem uma série de etapas complexas, sendo possível que as reservas de N dos cotilédones terminem um pouco antes de o processo estar ativo. Como solução, recomenda-se uma dose de “arranque” de adubação com até 40 kg/ha de N na semeadura.
III. Na simbiose com leguminosas, os rizóbios alojados nos nódulos fornecem N fixado para a planta hospedeira. A leghomoglobina, responsável pelo ajuste das necessidades de oxigênio nos nódulos, representa um marcador visual de que a FBN está ativa, com uma coloração interna verde.

Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q3053532 Engenharia Agronômica (Agronomia)
O nitrogênio (N) é o nutriente requerido em maior quantidade pelas plantas e, com frequência, sua baixa disponibilidade é fator limitante à produção. Normalmente, a disponibilidade de N é limitada em solos tropicais. Embora na atmosfera seja possível encontrar 78% de gás nitrogênio (N2), nenhuma planta é capaz de utilizar essa forma. Como resultado, a moderna agricultura tem sido dependente de fertilizantes industriais à base de N.
As opções a seguir apresentam vantagens da utilização de fertilizantes nitrogenados na produção agrícola, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Q3053531 Engenharia Agronômica (Agronomia)
A teoria da inovação induzida foi estudada por Hayami & Ruttan (1985). Buscava-se evidenciar a direção das mudanças tecnológicas, no intuito de especificar algumas trajetórias de viés. A inovação era resultado de um processo de sinalização dos preços relativos dos fatores. Contudo, a substituição técnica entre os insumos produtivos seria muito mais complexa do que uma simples alternância dos preços relativos. Com base nessa teoria, preencha os espaços corretamente da seguinte afirmativa:
“Com o aumento do custo relativo _______, tem-se a indução da inovação _______, que poupa o fator _______, usando menos terra e mais _______”.
As lacunas ficam corretamente preenchidas, respectivamente, por:
Alternativas
Q3053530 Engenharia Agronômica (Agronomia)

Figura 2 – Curva ou fronteira de possibilidade de produção


                                               Imagem associada para resolução da questão


Entende-se que “y” seja a quantidade produzida e que “x” a quantidade de insumos adotada.


Conforme a Figura 2, que apresenta uma curva ou fronteira de possibilidade de produção, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Q3053529 Engenharia Agronômica (Agronomia)

Givanildo, jogador de futebol do melhor time da cidade, ao se aposentar, decidiu investir no agronegócio. Para iniciar a sua nova profissão de agricultor lá na Grande Gerais, procurou o Sr. Leôncio, professor de agronomia da Universidade do Grão, para aprender a mensurar o custo, a renda líquida, a taxa de retorno, e a incidência de impostos de sua produção de milho. No diálogo, Givanildo e o professor Leôncio, de maneira coloquial, procuravam entender e explicar, respectivamente, a importância de se estimar o custo produtivo e outros indicadores econômicos.


Givanildo - Calcular o custo de produção faz a gente ganhar inheiro?


Professor Leôncio - É claro que sim. Se o quilo de milho produzido for mais caro do que o preço de venda, o senhor trabalhou duro e perdeu dinheiro. É como dominar uma partida de futebol, ter maior posse de bola e perder para o adversário por um a zero. Caso contrário, se o custo for muito menor do que o preço, seu time vencerá de goleada.


Givanildo - Tudo bem, professor, o cálculo serve, então, para me dizer se fiquei feliz ou triste, ou mesmo se minha equipe ganhou ou perdeu?


Professor Leôncio - Calma, Givanildo. É muito mais ampla a compreensão disso. Se souberes mensurar de forma adequada os custos produtivos, é possível saber, se na próxima safra, iremos manter, cortar ou mesmo investir no plantio seguinte. Podemos, inclusive, vender a produção e sair do mercado. Teremos informações para tomada de decisão no campeonato do ano que vem.


Givanildo - Isso está muito genérico, é mais fácil jogar futebol. Seria possível me explicar com os números anotados em minha caderneta?


Professor Leôncio – Com certeza, acho que nada melhor do que observarmos os dados reais de produção, custos e rendimentos. Conforme a conversa evoluía, o professor Leôncio produziu a Tabela 2 com os seguintes dados econômicos. Ademais, anotou que: Givanildo era o proprietário da terra e das benfeitorias, produzindo milho em uma lavoura de 100 hectares; sua atividade era toda mecanizada, com máquinas e equipamentos alugados de terceiros no valor de R$ 30.000 (entre depreciação, operação e aluguel); a mão de obra empregada era exclusivamente familiar; o rendimento do cultivo estava em 120 sacas por hectare; e o preço de venda ficou em R$ 20 por saca. Para produzir e pagar todos os dispêndios, Givanildo pegou um empréstimo bancário de R$ 180.000, com juros anuais de 6%.


                                     

Fonte: diálogo e exemplo adaptados de Alves, E. Custo de produção: um diálogo esclarecedor. Balde branco. São Paulo: [s.e.], 2005. pp.52-56.


O professor Leôncio procurou então explicar a Givanildo a questão dos impostos. Segundo a aula ministrada ao exfutebolista e novato agricultor, o modelo de produção se assemelhava a uma final de campeonato. O empreendedor (ou técnico) põe aí os insumos (ou jogadores), organiza-os, e saem os produtos (os gols). Era preciso compreender se os impostos estavam ou não inclusos nos preços. Um imposto que não incida sobre um insumo não pode ser computado como gasto.
Os impostos abaixo são adicionados aos custos de produção ou dispêndios totais, estando dentro da partida de futebol, à exceção de um. Assinale-o.
Alternativas
Q3053528 Engenharia Agronômica (Agronomia)

Givanildo, jogador de futebol do melhor time da cidade, ao se aposentar, decidiu investir no agronegócio. Para iniciar a sua nova profissão de agricultor lá na Grande Gerais, procurou o Sr. Leôncio, professor de agronomia da Universidade do Grão, para aprender a mensurar o custo, a renda líquida, a taxa de retorno, e a incidência de impostos de sua produção de milho. No diálogo, Givanildo e o professor Leôncio, de maneira coloquial, procuravam entender e explicar, respectivamente, a importância de se estimar o custo produtivo e outros indicadores econômicos.


Givanildo - Calcular o custo de produção faz a gente ganhar inheiro?


Professor Leôncio - É claro que sim. Se o quilo de milho produzido for mais caro do que o preço de venda, o senhor trabalhou duro e perdeu dinheiro. É como dominar uma partida de futebol, ter maior posse de bola e perder para o adversário por um a zero. Caso contrário, se o custo for muito menor do que o preço, seu time vencerá de goleada.


Givanildo - Tudo bem, professor, o cálculo serve, então, para me dizer se fiquei feliz ou triste, ou mesmo se minha equipe ganhou ou perdeu?


Professor Leôncio - Calma, Givanildo. É muito mais ampla a compreensão disso. Se souberes mensurar de forma adequada os custos produtivos, é possível saber, se na próxima safra, iremos manter, cortar ou mesmo investir no plantio seguinte. Podemos, inclusive, vender a produção e sair do mercado. Teremos informações para tomada de decisão no campeonato do ano que vem.


Givanildo - Isso está muito genérico, é mais fácil jogar futebol. Seria possível me explicar com os números anotados em minha caderneta?


Professor Leôncio – Com certeza, acho que nada melhor do que observarmos os dados reais de produção, custos e rendimentos. Conforme a conversa evoluía, o professor Leôncio produziu a Tabela 2 com os seguintes dados econômicos. Ademais, anotou que: Givanildo era o proprietário da terra e das benfeitorias, produzindo milho em uma lavoura de 100 hectares; sua atividade era toda mecanizada, com máquinas e equipamentos alugados de terceiros no valor de R$ 30.000 (entre depreciação, operação e aluguel); a mão de obra empregada era exclusivamente familiar; o rendimento do cultivo estava em 120 sacas por hectare; e o preço de venda ficou em R$ 20 por saca. Para produzir e pagar todos os dispêndios, Givanildo pegou um empréstimo bancário de R$ 180.000, com juros anuais de 6%.


                                     

Fonte: diálogo e exemplo adaptados de Alves, E. Custo de produção: um diálogo esclarecedor. Balde branco. São Paulo: [s.e.], 2005. pp.52-56.


Se Givanildo investiu X Reais na produção e teve um retorno de Y Reais, a taxa de retorno seria dada pela divisão de Y sobre X, multiplicando-se o resultado por 100 para se obter o valor final em termos percentuais. É como mensurar o número de vitórias com o investimento feito na compra de novos jogadores para um campeonato específico. Num período de setembro a junho, portanto, dez meses, época que compreende plantio e colheita do milho na região da fazenda do craque Givanildo, o professor Leôncio calculou a taxa de retorno da produção, que correu muito risco, diga-se de passagem.

Com base nas informações anteriores, a taxa de retorno encontrada, em termos percentuais, foi de
Alternativas
Q3053527 Engenharia Agronômica (Agronomia)

Givanildo, jogador de futebol do melhor time da cidade, ao se aposentar, decidiu investir no agronegócio. Para iniciar a sua nova profissão de agricultor lá na Grande Gerais, procurou o Sr. Leôncio, professor de agronomia da Universidade do Grão, para aprender a mensurar o custo, a renda líquida, a taxa de retorno, e a incidência de impostos de sua produção de milho. No diálogo, Givanildo e o professor Leôncio, de maneira coloquial, procuravam entender e explicar, respectivamente, a importância de se estimar o custo produtivo e outros indicadores econômicos.


Givanildo - Calcular o custo de produção faz a gente ganhar inheiro?


Professor Leôncio - É claro que sim. Se o quilo de milho produzido for mais caro do que o preço de venda, o senhor trabalhou duro e perdeu dinheiro. É como dominar uma partida de futebol, ter maior posse de bola e perder para o adversário por um a zero. Caso contrário, se o custo for muito menor do que o preço, seu time vencerá de goleada.


Givanildo - Tudo bem, professor, o cálculo serve, então, para me dizer se fiquei feliz ou triste, ou mesmo se minha equipe ganhou ou perdeu?


Professor Leôncio - Calma, Givanildo. É muito mais ampla a compreensão disso. Se souberes mensurar de forma adequada os custos produtivos, é possível saber, se na próxima safra, iremos manter, cortar ou mesmo investir no plantio seguinte. Podemos, inclusive, vender a produção e sair do mercado. Teremos informações para tomada de decisão no campeonato do ano que vem.


Givanildo - Isso está muito genérico, é mais fácil jogar futebol. Seria possível me explicar com os números anotados em minha caderneta?


Professor Leôncio – Com certeza, acho que nada melhor do que observarmos os dados reais de produção, custos e rendimentos. Conforme a conversa evoluía, o professor Leôncio produziu a Tabela 2 com os seguintes dados econômicos. Ademais, anotou que: Givanildo era o proprietário da terra e das benfeitorias, produzindo milho em uma lavoura de 100 hectares; sua atividade era toda mecanizada, com máquinas e equipamentos alugados de terceiros no valor de R$ 30.000 (entre depreciação, operação e aluguel); a mão de obra empregada era exclusivamente familiar; o rendimento do cultivo estava em 120 sacas por hectare; e o preço de venda ficou em R$ 20 por saca. Para produzir e pagar todos os dispêndios, Givanildo pegou um empréstimo bancário de R$ 180.000, com juros anuais de 6%.


                                     

Fonte: diálogo e exemplo adaptados de Alves, E. Custo de produção: um diálogo esclarecedor. Balde branco. São Paulo: [s.e.], 2005. pp.52-56.


Givanildo compreendeu, diante das explicações do professor Leôncio, que a renda líquida seria a sobra da diferença entre a receita e os dispêndios totais.
Com base nas informações da Tabela 2 e as anotações do professor, o valor da renda líquida da atividade econômica, sabendo que Givanildo empregava a própria família na atividade, foi de
Alternativas
Q3053526 Engenharia Agronômica (Agronomia)

Givanildo, jogador de futebol do melhor time da cidade, ao se aposentar, decidiu investir no agronegócio. Para iniciar a sua nova profissão de agricultor lá na Grande Gerais, procurou o Sr. Leôncio, professor de agronomia da Universidade do Grão, para aprender a mensurar o custo, a renda líquida, a taxa de retorno, e a incidência de impostos de sua produção de milho. No diálogo, Givanildo e o professor Leôncio, de maneira coloquial, procuravam entender e explicar, respectivamente, a importância de se estimar o custo produtivo e outros indicadores econômicos.


Givanildo - Calcular o custo de produção faz a gente ganhar inheiro?


Professor Leôncio - É claro que sim. Se o quilo de milho produzido for mais caro do que o preço de venda, o senhor trabalhou duro e perdeu dinheiro. É como dominar uma partida de futebol, ter maior posse de bola e perder para o adversário por um a zero. Caso contrário, se o custo for muito menor do que o preço, seu time vencerá de goleada.


Givanildo - Tudo bem, professor, o cálculo serve, então, para me dizer se fiquei feliz ou triste, ou mesmo se minha equipe ganhou ou perdeu?


Professor Leôncio - Calma, Givanildo. É muito mais ampla a compreensão disso. Se souberes mensurar de forma adequada os custos produtivos, é possível saber, se na próxima safra, iremos manter, cortar ou mesmo investir no plantio seguinte. Podemos, inclusive, vender a produção e sair do mercado. Teremos informações para tomada de decisão no campeonato do ano que vem.


Givanildo - Isso está muito genérico, é mais fácil jogar futebol. Seria possível me explicar com os números anotados em minha caderneta?


Professor Leôncio – Com certeza, acho que nada melhor do que observarmos os dados reais de produção, custos e rendimentos. Conforme a conversa evoluía, o professor Leôncio produziu a Tabela 2 com os seguintes dados econômicos. Ademais, anotou que: Givanildo era o proprietário da terra e das benfeitorias, produzindo milho em uma lavoura de 100 hectares; sua atividade era toda mecanizada, com máquinas e equipamentos alugados de terceiros no valor de R$ 30.000 (entre depreciação, operação e aluguel); a mão de obra empregada era exclusivamente familiar; o rendimento do cultivo estava em 120 sacas por hectare; e o preço de venda ficou em R$ 20 por saca. Para produzir e pagar todos os dispêndios, Givanildo pegou um empréstimo bancário de R$ 180.000, com juros anuais de 6%.


                                     

Fonte: diálogo e exemplo adaptados de Alves, E. Custo de produção: um diálogo esclarecedor. Balde branco. São Paulo: [s.e.], 2005. pp.52-56.


No intuito de descobrir o desempenho de Givanildo, com base nas informações, o custo monetário por saca produzida foi
Alternativas
Q3053525 Engenharia Agronômica (Agronomia)
A agricultura familiar, ou de menor porte produtivo, tem dinâmica e características distintas da agricultura não familiar (ou comercial). De acordo com o Censo Agropecuário de 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 77% dos estabelecimentos agropecuários no Brasil foram classificados como agricultura familiar.
Para eliminar problemas de imperfeições de mercado, os agricultores familiares se organizam em cooperativas, que são organizações coletivas de produtores que se unem para realizar atividades econômicas relacionadas aos seus negócios principais. As cooperativas buscam melhorar a produção, a comercialização e a distribuição dos produtos agrícolas, visando beneficiar os seus membros.
Assinale a opção que apresenta identifica corretamente as regiões com maior número de estabelecimentos agropecuários familiares e de estabelecimentos associados a uma cooperativa no Brasil.
Alternativas
Q3053524 Engenharia Agronômica (Agronomia)
A capacidade de troca de cátions (CTC) de um solo é medida em mmolc dm-3 (milimols de carga por decímetro cúbico de solo) do material seco.
Em solos com baixa CTC, que variam de 10 a 100, é comum encontrar as seguintes características, à exceção de uma.
Assinale-a.
Alternativas
Q3053523 Engenharia Agronômica (Agronomia)
A avaliação da fertilidade química dos solos é de utilidade para a definição das quantidades e tipos de fertilizantes, corretivos e manejo geral que devem ser aplicados ao solo, visando à manutenção ou à recuperação de sua produtividade.
Com base no conhecimento de fertilidade e manejo adequado do solo, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.

( ) A acidez superficial dos solos, caracterizada pelo excesso de íons H+ e Al3+ na sua composição, concomitante pelos baixos teores de Ca2+, afeta o desenvolvimento radicular, a absorção dos nutrientes e o crescimento das plantas, refletindo diretamente em uma menor produtividade.
( ) Se a maior parte da capacidade de troca de cátions (CTC) do solo estiver ocupada por cátions como Ca2+, Mg2+ e K+ , podese dizer que esse é um solo bom para a nutrição das plantas.
( ) No geral, comparativamente aos solos cultivados sob condições tropicais, os solos cultivados em condições temperadas são mais profundos, com elevada CTC (Ca, Mg, K, Na), com grande capacidade de imobilizar P, maior capacidade de trocar ânions SO42- , PO42- , NO3- e CI- , bem como menos ácido.

As afirmativas são, respectivamente,
Alternativas
Respostas
81: D
82: D
83: C
84: B
85: E
86: C
87: B
88: A
89: E
90: A
91: D
92: C
93: E
94: E
95: A
96: B
97: D
98: C
99: A
100: B