Questões de Concurso
Para engenharia
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A saída do programa Java é
package programacosanpa;
public class ProgramaCosanpa {
public static void main(String[] args) {
int valor1,valor2,valor3,i,j;
valor1 = 2;
valor2 = 3;
for (i = 1; i<5; i++) {
j = 3;
while (j<3) {
valor3 = valor1--;
valor1 = valor2++;
valor2 = valor3--;
j--;
}
}
System.out.println(valor1 + "," + valor2);
}
}
A modelagem simplificada de um sistema de controle de consumo de água pode ser visualizada na figura abaixo:
A consulta que leva ao nome do consumidor que teve o consumo superior a R$5.000,00 no mês de abril de 2017 é
Após a execução do algoritmo abaixo, os valores das variáveis A e B serão, respectivamente,
Algoritmo "provacosanpa"
Var
a,b,tr,i: inteiro;
Inicio
a := 2;
b := 5;
para i de 1 ate 10 passo 1 faca
a := a + 3;
b := b - 1;
tr := a;
a := b;
b := tr;
fimpara
Fimalgoritmo
O protocolo RTP provê os serviços de
Leia o texto a seguir:
“GPS é a sigla de Global Positioning System, sistema de navegação baseado em um conjunto de 24 satélites operacionais (há outros, sobressalentes) que têm órbitas com raio aproximado de 20 mil quilômetros e que completam aproximadamente duas voltas ao redor da Terra por dia. As órbitas são arranjadas de modo a possibilitar que, em um ponto qualquer da superfície terrestre, pelo menos quatro satélites estejam ‘visíveis’, ou seja, acima da linha do horizonte.”
(retirado de https://esquadraodoconhecimento.wordpress.com/ciencias-humanas/ geografiaregionalizacaomundial/ como-funciona-o-gps/ no dia 26/04/2017).
Os aplicativos que utilizam GPS têm como característica a utilização de tecnologia
Considere o texto a seguir:
“Trata-se de uma rede de área que interliga dispositivos centrados na área de trabalho de uma pessoa cujas conexões são sem fio. Tem base no padrão IEEE 802.15 e os dois tipos de tecnologias sem fio são utilizados neste tipo de rede: o Bluetooth e o Infrared Data Association.”
O texto apresenta a definição da rede
A correta ordem top-down das camadas no modelo OSI é
O número decimal (991)10 corresponde ao número binário da alternativa
EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15
- Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
- capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
- mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
- pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
- tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
- sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
- Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
- propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
- multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
- excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
- impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
- destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
- humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
- em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
- ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
- comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
- o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
- em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
- comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
- de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
- A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
- preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
- executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
- assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
- checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
- manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
- Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
- Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
- chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
- dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
- caminha para uma nova barbárie”.
Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.
Acesso em: 12 abr. 2017.
Releia o trecho em que a autora enumera as tarefas realizadas hoje
Você executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo (l. 22 a 26).
Quanto aos mecanismos de coesão, é correto afirmar que o
EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15
- Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
- capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
- mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
- pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
- tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
- sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
- Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
- propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
- multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
- excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
- impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
- destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
- humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
- em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
- ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
- comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
- o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
- em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
- comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
- de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
- A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
- preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
- executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
- assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
- checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
- manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
- Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
- Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
- chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
- dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
- caminha para uma nova barbárie”.
Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.
Acesso em: 12 abr. 2017.
Julgue as afirmações abaixo.
I. O advérbio “ainda” (l. 8) expressa a ideia de tempo presente.
II. O futuro do pretérito, no verbo “tornar” (l. 2), marca também o distanciamento da autora em relação àquilo que é afirmado.
III. As palavras “propaganda” e “armadilha” (l. 8) revelam a falta de adesão da autora quanto à importância da técnica temporal e de atenção multitarefa.
IV. O pronome “você” (l. 22) é utilizado pela autora para estabelecer uma interlocução mais próxima com o leitor, como uma estratégia de convencimento.
Está correto o que se afirma em
EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15
- Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
- capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
- mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
- pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
- tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
- sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
- Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
- propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
- multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
- excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
- impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
- destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
- humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
- em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
- ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
- comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
- o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
- em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
- comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
- de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
- A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
- preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
- executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
- assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
- checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
- manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
- Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
- Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
- chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
- dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
- caminha para uma nova barbárie”.
Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.
Acesso em: 12 abr. 2017.
EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15
- Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
- capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
- mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
- pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
- tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
- sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
- Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
- propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
- multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
- excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
- impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
- destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
- humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
- em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
- ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
- comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
- o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
- em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
- comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
- de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
- A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
- preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
- executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
- assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
- checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
- manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
- Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
- Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
- chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
- dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
- caminha para uma nova barbárie”.
Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.
Acesso em: 12 abr. 2017.
EXCERTO 3- QUESTÕES 11 a 15
- Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo fenômeno, é visto como uma
- capacidade neste momento histórico, uma espécie de ganho evolutivo que tornaria a pessoa
- mais bem adaptada à sua época. É pergunta de questionários, qualidade apresentada por
- pessoas vendendo a si mesmas, exigência apontada pelos gurus do sucesso. Logo se
- tornará altamente subversivo, desorganizador, alguém ter a ousadia de afirmar: “Não, eu não
- sou multitarefa. Me dedico a uma coisa de cada vez”.
- Han, assim como outros filósofos contemporâneos, discorda dessa ideia – ou dessa
- propaganda. Ou, ainda, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de atenção
- multitarefa não representa nenhum progresso civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso.
- excesso de positividade se manifesta também como excesso de estímulos, informações e
- impulsos. Modifica radicalmente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, fragmenta e
- destrói a atenção. A técnica da multitarefa não é uma conquista civilizatória atingida pelo
- humano deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamente disseminada entre os animais
- em estado selvagem: “Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua comida tem de
- ocupar-se, ao mesmo tempo, também com outras atividades. Deve cuidar para que, ao
- comer, ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo ele tem que vigiar sua prole e manter
- o olho em seu/sua parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a dividir sua atenção
- em diversas atividades. Por isso, não é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no
- comer nem no copular. O animal não pode mergulhar contemplativamente no que tem diante
- de si, pois tem de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
- A contemplação é civilizatória. E o tédio é criativo. Mas ambos foram eliminados pelo
- preenchimento ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímulos simultâneos. Você
- executa uma tarefa e atende ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come
- assistindo à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi a escola do filho
- checando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto
- manda um email sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tarefas ao mesmo tempo.
- Como se isso fosse um ganho – e não uma perda monumental, uma involução.
- Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-1900), ainda na sua época, já
- chamava a atenção para o fato de que a vida humana finda numa hiperatividade mortal se
- dela for expulso todo elemento contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civilização
- caminha para uma nova barbárie”.
Disponível em:<http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html>.
Acesso em: 12 abr. 2017.
EXCERTO 2- QUESTÕES 7 a 10
- Talvez parte do que consideramos ativismo seja um novo tipo de passividade. Há
- tanta informação disponível, mas talvez estejamos nos imbecilizando. Porque nos falta
- contemplação, nos falta o vazio que impele à criação, nos falta silêncios. Nos falta até o tédio.
- Sem experiência não há conhecimento. E talvez uma parcela do ativismo seja uma ilusão de
- ativismo, porque sem o outro. Talvez parte do que acreditamos ser ativismo seja, ao
- contrário, passividade. Um novo tipo de passividade, cheia de gritos, de certezas e de pontos
- de exclamação. Os espasmos tornaram-se a rotina e, ao se viver aos espasmos, um
- espasmo anula o outro espasmo que anula o outro espasmo. Quando tudo é grito não há
- mais grito. Quando tudo é urgência nada é urgência. Ao final do dia que não acaba resta a
- ilusão de ter lutado todas as lutas, intervindo em todos os processos, protestado contra todas
- as injustiças. Os espasmos esgotam, exaurem, consomem. Mas não movem. Apaziguam,
- mas não movem. Entorpecem, mas será que movem?
- Sobre esse tema há um pequeno livro, precioso, chamado sugestivamente de
- Sociedade do Cansaço. (...) Sobre nossa nova condição, Han diz: “A sociedade do trabalho e
- a sociedade do desempenho não são sociedades livres. Elas geram novas coerções. A
- dialética do senhor e escravo está, não em última instância, naquela sociedade na qual cada
- um é livre e capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva, ao contrário, a uma
- sociedade do trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho.
- Nessa sociedade coercitiva, cada um carrega consigo seu campo de trabalho. A
- especificidade desse campo de trabalho é que somos ao mesmo tempo prisioneiro e vigia,
- vítima e agressor. Assim, acabamos explorando a nós mesmos. Com isso, a exploração
- é possível mesmo sem senhorio”.
EXCERTO 2- QUESTÕES 7 a 10
- Talvez parte do que consideramos ativismo seja um novo tipo de passividade. Há
- tanta informação disponível, mas talvez estejamos nos imbecilizando. Porque nos falta
- contemplação, nos falta o vazio que impele à criação, nos falta silêncios. Nos falta até o tédio.
- Sem experiência não há conhecimento. E talvez uma parcela do ativismo seja uma ilusão de
- ativismo, porque sem o outro. Talvez parte do que acreditamos ser ativismo seja, ao
- contrário, passividade. Um novo tipo de passividade, cheia de gritos, de certezas e de pontos
- de exclamação. Os espasmos tornaram-se a rotina e, ao se viver aos espasmos, um
- espasmo anula o outro espasmo que anula o outro espasmo. Quando tudo é grito não há
- mais grito. Quando tudo é urgência nada é urgência. Ao final do dia que não acaba resta a
- ilusão de ter lutado todas as lutas, intervindo em todos os processos, protestado contra todas
- as injustiças. Os espasmos esgotam, exaurem, consomem. Mas não movem. Apaziguam,
- mas não movem. Entorpecem, mas será que movem?
- Sobre esse tema há um pequeno livro, precioso, chamado sugestivamente de
- Sociedade do Cansaço. (...) Sobre nossa nova condição, Han diz: “A sociedade do trabalho e
- a sociedade do desempenho não são sociedades livres. Elas geram novas coerções. A
- dialética do senhor e escravo está, não em última instância, naquela sociedade na qual cada
- um é livre e capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva, ao contrário, a uma
- sociedade do trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho.
- Nessa sociedade coercitiva, cada um carrega consigo seu campo de trabalho. A
- especificidade desse campo de trabalho é que somos ao mesmo tempo prisioneiro e vigia,
- vítima e agressor. Assim, acabamos explorando a nós mesmos. Com isso, a exploração
- é possível mesmo sem senhorio”.
EXCERTO 2- QUESTÕES 7 a 10
- Talvez parte do que consideramos ativismo seja um novo tipo de passividade. Há
- tanta informação disponível, mas talvez estejamos nos imbecilizando. Porque nos falta
- contemplação, nos falta o vazio que impele à criação, nos falta silêncios. Nos falta até o tédio.
- Sem experiência não há conhecimento. E talvez uma parcela do ativismo seja uma ilusão de
- ativismo, porque sem o outro. Talvez parte do que acreditamos ser ativismo seja, ao
- contrário, passividade. Um novo tipo de passividade, cheia de gritos, de certezas e de pontos
- de exclamação. Os espasmos tornaram-se a rotina e, ao se viver aos espasmos, um
- espasmo anula o outro espasmo que anula o outro espasmo. Quando tudo é grito não há
- mais grito. Quando tudo é urgência nada é urgência. Ao final do dia que não acaba resta a
- ilusão de ter lutado todas as lutas, intervindo em todos os processos, protestado contra todas
- as injustiças. Os espasmos esgotam, exaurem, consomem. Mas não movem. Apaziguam,
- mas não movem. Entorpecem, mas será que movem?
- Sobre esse tema há um pequeno livro, precioso, chamado sugestivamente de
- Sociedade do Cansaço. (...) Sobre nossa nova condição, Han diz: “A sociedade do trabalho e
- a sociedade do desempenho não são sociedades livres. Elas geram novas coerções. A
- dialética do senhor e escravo está, não em última instância, naquela sociedade na qual cada
- um é livre e capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva, ao contrário, a uma
- sociedade do trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho.
- Nessa sociedade coercitiva, cada um carrega consigo seu campo de trabalho. A
- especificidade desse campo de trabalho é que somos ao mesmo tempo prisioneiro e vigia,
- vítima e agressor. Assim, acabamos explorando a nós mesmos. Com isso, a exploração
- é possível mesmo sem senhorio”.
EXCERTO 2- QUESTÕES 7 a 10
- Talvez parte do que consideramos ativismo seja um novo tipo de passividade. Há
- tanta informação disponível, mas talvez estejamos nos imbecilizando. Porque nos falta
- contemplação, nos falta o vazio que impele à criação, nos falta silêncios. Nos falta até o tédio.
- Sem experiência não há conhecimento. E talvez uma parcela do ativismo seja uma ilusão de
- ativismo, porque sem o outro. Talvez parte do que acreditamos ser ativismo seja, ao
- contrário, passividade. Um novo tipo de passividade, cheia de gritos, de certezas e de pontos
- de exclamação. Os espasmos tornaram-se a rotina e, ao se viver aos espasmos, um
- espasmo anula o outro espasmo que anula o outro espasmo. Quando tudo é grito não há
- mais grito. Quando tudo é urgência nada é urgência. Ao final do dia que não acaba resta a
- ilusão de ter lutado todas as lutas, intervindo em todos os processos, protestado contra todas
- as injustiças. Os espasmos esgotam, exaurem, consomem. Mas não movem. Apaziguam,
- mas não movem. Entorpecem, mas será que movem?
- Sobre esse tema há um pequeno livro, precioso, chamado sugestivamente de
- Sociedade do Cansaço. (...) Sobre nossa nova condição, Han diz: “A sociedade do trabalho e
- a sociedade do desempenho não são sociedades livres. Elas geram novas coerções. A
- dialética do senhor e escravo está, não em última instância, naquela sociedade na qual cada
- um é livre e capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva, ao contrário, a uma
- sociedade do trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho.
- Nessa sociedade coercitiva, cada um carrega consigo seu campo de trabalho. A
- especificidade desse campo de trabalho é que somos ao mesmo tempo prisioneiro e vigia,
- vítima e agressor. Assim, acabamos explorando a nós mesmos. Com isso, a exploração
- é possível mesmo sem senhorio”.
As questões abaixo baseiam-se em excertos do texto “Exaustos-e-correndo-e-dopados”, de Eliane Brum. Leia-os, com atenção, para assinalar a opção correta.
EXCERTO 1- QUESTÕES 1 a 5
Exaustos-e-correndo-e-dopados
Eliane Brum
- Nos achamos tão livres como donos de tablets e celulares, vamos a qualquer lugar
- na internet, lutamos pelas causas mesmo de países do outro lado do planeta, participamos de
- protestos globais e mal percebemos que criamos uma pós-submissão. Ou um tipo mais
- perigoso e insidioso de submissão. Temos nos esforçado livremente e com grande afinco
- para alcançar a meta de trabalhar 24 x 7. Vinte e quatro horas por sete dias da semana.
- Nenhum capitalista havia sonhado tanto. O chefe nos alcança em qualquer lugar, a qualquer
- hora. O expediente nunca mais acaba. Já não há espaço de trabalho e espaço de lazer, não
- há nem mesmo casa. Tudo se confunde. A internet foi usada para borrar as fronteiras
- também do mundo interno, que agora é um fora. Estamos sempre, de algum modo,
- trabalhando, fazendo networking, debatendo (ou brigando), intervindo, tentando não perder
- nada, principalmente a notícia ordinária. Consumimo-nos animadamente, a o ritmo de
- emoticons. E, assim, perdemos só a alma. E alcançamos uma façanha inédita: ser senhor e
- escravo ao mesmo tempo.
- Como na época da aceleração os anos já não começam nem terminam, apenas se
- emendam, tanto quanto os meses e como os dias (...). Estamos exaustos e correndo.
- Exaustos e correndo. Exaustos e correndo. E a má notícia é que continuaremos exaustos e
- correndo, porque exaustos-e-correndo virou a condição humana dessa época. E já
- percebemos que essa condição humana um corpo humano não aguenta. O corpo então virou
- um atrapalho, um apêndice incômodo, um não-dá-conta que adoece, fica ansioso, deprime,
- entra em pânico. E assim dopamos esse corpo falho que se contorce ao ser submetido a uma
- velocidade não humana. Viramos exaustos-e-correndo-e-dopados. Porque só dopados para
- continuar exaustos-e-correndo. Pelo menos até conseguirmos nos livrar desse corpo que se
- tornou uma barreira. O problema é que o corpo não é um outro, o corpo é o que chamamos
- de eu. O corpo não é limite, mas a própria condição. O corpo é.
- Os cliques da internet tornaram-se os remos das antigas galés. Remem remem
- remem. Cliquem cliquem cliquem para não ficar para trás e morrer. Mas o presente, nessa
- velocidade, é um pretérito contínuo. Se a internet parece ter encolhido o mundo, e milhares
- de quilômetros podem ser reduzidos a um clique, como diz o clichê e alguns anúncios
- publicitários, nosso mundo interno ficou a oceanos de nós. Conectados ao planeta inteiro,
- estamos desconectados do eu e também do outro. Incapazes da alteridade, o outro se tornou
- alguém a ser destruído, bloqueado ou mesmo deletado. Falamos muito, mas sozinhos.
- Escassas são as conversas, a rede tornou-se em parte um interminável discurso
- autorreferente, um delírio narcisista. E narciso é um eu sem eu. Porque para existir eu é
- preciso o outro.
As questões abaixo baseiam-se em excertos do texto “Exaustos-e-correndo-e-dopados”, de Eliane Brum. Leia-os, com atenção, para assinalar a opção correta.
EXCERTO 1- QUESTÕES 1 a 5
Exaustos-e-correndo-e-dopados
Eliane Brum
- Nos achamos tão livres como donos de tablets e celulares, vamos a qualquer lugar
- na internet, lutamos pelas causas mesmo de países do outro lado do planeta, participamos de
- protestos globais e mal percebemos que criamos uma pós-submissão. Ou um tipo mais
- perigoso e insidioso de submissão. Temos nos esforçado livremente e com grande afinco
- para alcançar a meta de trabalhar 24 x 7. Vinte e quatro horas por sete dias da semana.
- Nenhum capitalista havia sonhado tanto. O chefe nos alcança em qualquer lugar, a qualquer
- hora. O expediente nunca mais acaba. Já não há espaço de trabalho e espaço de lazer, não
- há nem mesmo casa. Tudo se confunde. A internet foi usada para borrar as fronteiras
- também do mundo interno, que agora é um fora. Estamos sempre, de algum modo,
- trabalhando, fazendo networking, debatendo (ou brigando), intervindo, tentando não perder
- nada, principalmente a notícia ordinária. Consumimo-nos animadamente, a o ritmo de
- emoticons. E, assim, perdemos só a alma. E alcançamos uma façanha inédita: ser senhor e
- escravo ao mesmo tempo.
- Como na época da aceleração os anos já não começam nem terminam, apenas se
- emendam, tanto quanto os meses e como os dias (...). Estamos exaustos e correndo.
- Exaustos e correndo. Exaustos e correndo. E a má notícia é que continuaremos exaustos e
- correndo, porque exaustos-e-correndo virou a condição humana dessa época. E já
- percebemos que essa condição humana um corpo humano não aguenta. O corpo então virou
- um atrapalho, um apêndice incômodo, um não-dá-conta que adoece, fica ansioso, deprime,
- entra em pânico. E assim dopamos esse corpo falho que se contorce ao ser submetido a uma
- velocidade não humana. Viramos exaustos-e-correndo-e-dopados. Porque só dopados para
- continuar exaustos-e-correndo. Pelo menos até conseguirmos nos livrar desse corpo que se
- tornou uma barreira. O problema é que o corpo não é um outro, o corpo é o que chamamos
- de eu. O corpo não é limite, mas a própria condição. O corpo é.
- Os cliques da internet tornaram-se os remos das antigas galés. Remem remem
- remem. Cliquem cliquem cliquem para não ficar para trás e morrer. Mas o presente, nessa
- velocidade, é um pretérito contínuo. Se a internet parece ter encolhido o mundo, e milhares
- de quilômetros podem ser reduzidos a um clique, como diz o clichê e alguns anúncios
- publicitários, nosso mundo interno ficou a oceanos de nós. Conectados ao planeta inteiro,
- estamos desconectados do eu e também do outro. Incapazes da alteridade, o outro se tornou
- alguém a ser destruído, bloqueado ou mesmo deletado. Falamos muito, mas sozinhos.
- Escassas são as conversas, a rede tornou-se em parte um interminável discurso
- autorreferente, um delírio narcisista. E narciso é um eu sem eu. Porque para existir eu é
- preciso o outro.
As questões abaixo baseiam-se em excertos do texto “Exaustos-e-correndo-e-dopados”, de Eliane Brum. Leia-os, com atenção, para assinalar a opção correta.
EXCERTO 1- QUESTÕES 1 a 5
Exaustos-e-correndo-e-dopados
Eliane Brum
- Nos achamos tão livres como donos de tablets e celulares, vamos a qualquer lugar
- na internet, lutamos pelas causas mesmo de países do outro lado do planeta, participamos de
- protestos globais e mal percebemos que criamos uma pós-submissão. Ou um tipo mais
- perigoso e insidioso de submissão. Temos nos esforçado livremente e com grande afinco
- para alcançar a meta de trabalhar 24 x 7. Vinte e quatro horas por sete dias da semana.
- Nenhum capitalista havia sonhado tanto. O chefe nos alcança em qualquer lugar, a qualquer
- hora. O expediente nunca mais acaba. Já não há espaço de trabalho e espaço de lazer, não
- há nem mesmo casa. Tudo se confunde. A internet foi usada para borrar as fronteiras
- também do mundo interno, que agora é um fora. Estamos sempre, de algum modo,
- trabalhando, fazendo networking, debatendo (ou brigando), intervindo, tentando não perder
- nada, principalmente a notícia ordinária. Consumimo-nos animadamente, a o ritmo de
- emoticons. E, assim, perdemos só a alma. E alcançamos uma façanha inédita: ser senhor e
- escravo ao mesmo tempo.
- Como na época da aceleração os anos já não começam nem terminam, apenas se
- emendam, tanto quanto os meses e como os dias (...). Estamos exaustos e correndo.
- Exaustos e correndo. Exaustos e correndo. E a má notícia é que continuaremos exaustos e
- correndo, porque exaustos-e-correndo virou a condição humana dessa época. E já
- percebemos que essa condição humana um corpo humano não aguenta. O corpo então virou
- um atrapalho, um apêndice incômodo, um não-dá-conta que adoece, fica ansioso, deprime,
- entra em pânico. E assim dopamos esse corpo falho que se contorce ao ser submetido a uma
- velocidade não humana. Viramos exaustos-e-correndo-e-dopados. Porque só dopados para
- continuar exaustos-e-correndo. Pelo menos até conseguirmos nos livrar desse corpo que se
- tornou uma barreira. O problema é que o corpo não é um outro, o corpo é o que chamamos
- de eu. O corpo não é limite, mas a própria condição. O corpo é.
- Os cliques da internet tornaram-se os remos das antigas galés. Remem remem
- remem. Cliquem cliquem cliquem para não ficar para trás e morrer. Mas o presente, nessa
- velocidade, é um pretérito contínuo. Se a internet parece ter encolhido o mundo, e milhares
- de quilômetros podem ser reduzidos a um clique, como diz o clichê e alguns anúncios
- publicitários, nosso mundo interno ficou a oceanos de nós. Conectados ao planeta inteiro,
- estamos desconectados do eu e também do outro. Incapazes da alteridade, o outro se tornou
- alguém a ser destruído, bloqueado ou mesmo deletado. Falamos muito, mas sozinhos.
- Escassas são as conversas, a rede tornou-se em parte um interminável discurso
- autorreferente, um delírio narcisista. E narciso é um eu sem eu. Porque para existir eu é
- preciso o outro.
Não há característica do sistema de trabalho “24 x 7” no enunciado