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Texto para responder as questões 13 a 15.
Texto III – Para que ninguém a quisesse...
Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos altos.
Dos armários tirou as roupas de seda, das gavetas tirou todas as jóias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos. Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair.
Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras. Uma fina saudade começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite, tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos. Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
https://www.pensador.com/autor/marina-colasanti/ Acesso em 09/03/18
Do texto III, pode-se depreender o(a)
I- aspecto da cultura machista, que vê a mulher, apenas, como “objeto de cama e mesa”.
II- parâmetros determinados pelo homem, em relação à mulher-objeto.
III- desfecho do texto, que realça o resultado do comportamento da mulher, marcado por um discurso silencioso e comovido.
Está CORRETO o que se afirma em
Texto para responder as questões 13 a 15.
Texto III – Para que ninguém a quisesse...
Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos altos.
Dos armários tirou as roupas de seda, das gavetas tirou todas as jóias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos. Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair.
Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras. Uma fina saudade começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite, tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos. Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
https://www.pensador.com/autor/marina-colasanti/ Acesso em 09/03/18
O primeiro e segundo parágrafos do texto III apresentam uma intenção comunicativa que revela um(a)
( ) discurso autoritário, que não permite ponderações ou mediações, sem qualquer possibilidade de interferência do receptor.
( ) linguagem que se fecha, por meio da flexão verbal imperativa, cujo locutor se considera dono da verdade.
( ) discussão na relação entre os interlocutores, em que uma voz tenderá a derrotar a outra.
O preenchimento CORRETO dos parênteses está na alternativa
Texto para responder as questões 07 a 12.
Texto 02 – Assum preto ou anum preto
Posso estar dizendo uma besteira descomunal, mas irei em frente. Se for besteira mesmo, aparecerão dúzias de críticos e resmas de correções, o que pelo menos me impedirá de continuar repetindo a besteira velhice afora. A besteira se refere à canção clássica de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, “Assum Preto”, com seus versos inesquecíveis: “Tudo em volta é só beleza / céu de abril e a mata em flor /mas assum preto cego dos olhos /não vendo a luz, ai, canta de dor...” Assum preto é o passarinho que não somente é trancado numa gaiola: furam-lhe os olhos para que ele cante de maneira mais sofrida, mais bela. Como não nos lembrarmos dos “bluesmen” cegos do Mississipi? Como não nos lembrarmos dos “castrati” da ópera italiana (a quem arrancavam algo talvez mais estimado do que os globos oculares)?
A história é esta. A besteira é: existe de fato um pássaro chamado “assum” ou “assum preto”? Eu, pelo menos, nunca ouvi falar. Vou logo avisando que minha ignorância de assuntos da Natureza é de proporções enciclopédicas. Mas, foi justamente nas enciclopédias que procurei essa nobre ave – e não a encontro. Não há menção de “Assum” ou “assum preto” na Wikipédia online, bem como no meu “Dicionário Houaiss”.
Há, sim, menção (nessas e em várias outras fontes) a um pássaro chamado “anum preto”. Anum, sim, eu ouço falar desde pequeno, inclusive na expressão levemente ofensiva e brincalhona “bufa de anum” com intenção provocativa [...]
TAVARES, Braulio. A nuvem de hoje. Campina Grande: EDUEPB, 2011, p. 189.
No enunciado [...] “inclusive na expressão levemente ofensiva e brincalhona com intenção provocativa” ‘bufa de anum’ [...], a expressão em negrito representa, com predominância um(a)
Texto para responder as questões 07 a 12.
Texto 02 – Assum preto ou anum preto
Posso estar dizendo uma besteira descomunal, mas irei em frente. Se for besteira mesmo, aparecerão dúzias de críticos e resmas de correções, o que pelo menos me impedirá de continuar repetindo a besteira velhice afora. A besteira se refere à canção clássica de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, “Assum Preto”, com seus versos inesquecíveis: “Tudo em volta é só beleza / céu de abril e a mata em flor /mas assum preto cego dos olhos /não vendo a luz, ai, canta de dor...” Assum preto é o passarinho que não somente é trancado numa gaiola: furam-lhe os olhos para que ele cante de maneira mais sofrida, mais bela. Como não nos lembrarmos dos “bluesmen” cegos do Mississipi? Como não nos lembrarmos dos “castrati” da ópera italiana (a quem arrancavam algo talvez mais estimado do que os globos oculares)?
A história é esta. A besteira é: existe de fato um pássaro chamado “assum” ou “assum preto”? Eu, pelo menos, nunca ouvi falar. Vou logo avisando que minha ignorância de assuntos da Natureza é de proporções enciclopédicas. Mas, foi justamente nas enciclopédias que procurei essa nobre ave – e não a encontro. Não há menção de “Assum” ou “assum preto” na Wikipédia online, bem como no meu “Dicionário Houaiss”.
Há, sim, menção (nessas e em várias outras fontes) a um pássaro chamado “anum preto”. Anum, sim, eu ouço falar desde pequeno, inclusive na expressão levemente ofensiva e brincalhona “bufa de anum” com intenção provocativa [...]
TAVARES, Braulio. A nuvem de hoje. Campina Grande: EDUEPB, 2011, p. 189.
Sobre o enunciado “Há, sim, menção (nessas e em várias outras fontes) a um pássaro chamado 'anum preto'”, pode-se afirmar:
( ) O verbo “Há” pode ser substituído pela flexão verbal “existir”, sem prejudicar o sentido no contexto da enunciação.
( ) A substituição do termo “Há” por “existir” não altera as funções sintáticas das palavras no enunciado.
( ) O termo “nessas” estabelece coesão referencial com outro elemento do universo textual.
O preenchimento CORRETO dos parênteses está na alternativa
Texto para responder as questões 07 a 12.
Texto 02 – Assum preto ou anum preto
Posso estar dizendo uma besteira descomunal, mas irei em frente. Se for besteira mesmo, aparecerão dúzias de críticos e resmas de correções, o que pelo menos me impedirá de continuar repetindo a besteira velhice afora. A besteira se refere à canção clássica de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, “Assum Preto”, com seus versos inesquecíveis: “Tudo em volta é só beleza / céu de abril e a mata em flor /mas assum preto cego dos olhos /não vendo a luz, ai, canta de dor...” Assum preto é o passarinho que não somente é trancado numa gaiola: furam-lhe os olhos para que ele cante de maneira mais sofrida, mais bela. Como não nos lembrarmos dos “bluesmen” cegos do Mississipi? Como não nos lembrarmos dos “castrati” da ópera italiana (a quem arrancavam algo talvez mais estimado do que os globos oculares)?
A história é esta. A besteira é: existe de fato um pássaro chamado “assum” ou “assum preto”? Eu, pelo menos, nunca ouvi falar. Vou logo avisando que minha ignorância de assuntos da Natureza é de proporções enciclopédicas. Mas, foi justamente nas enciclopédias que procurei essa nobre ave – e não a encontro. Não há menção de “Assum” ou “assum preto” na Wikipédia online, bem como no meu “Dicionário Houaiss”.
Há, sim, menção (nessas e em várias outras fontes) a um pássaro chamado “anum preto”. Anum, sim, eu ouço falar desde pequeno, inclusive na expressão levemente ofensiva e brincalhona “bufa de anum” com intenção provocativa [...]
TAVARES, Braulio. A nuvem de hoje. Campina Grande: EDUEPB, 2011, p. 189.
No enunciado “Se for besteira mesmo” [...], o termo em negrito pode ser reconhecido como uma
Texto para responder as questões 07 a 12.
Texto 02 – Assum preto ou anum preto
Posso estar dizendo uma besteira descomunal, mas irei em frente. Se for besteira mesmo, aparecerão dúzias de críticos e resmas de correções, o que pelo menos me impedirá de continuar repetindo a besteira velhice afora. A besteira se refere à canção clássica de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, “Assum Preto”, com seus versos inesquecíveis: “Tudo em volta é só beleza / céu de abril e a mata em flor /mas assum preto cego dos olhos /não vendo a luz, ai, canta de dor...” Assum preto é o passarinho que não somente é trancado numa gaiola: furam-lhe os olhos para que ele cante de maneira mais sofrida, mais bela. Como não nos lembrarmos dos “bluesmen” cegos do Mississipi? Como não nos lembrarmos dos “castrati” da ópera italiana (a quem arrancavam algo talvez mais estimado do que os globos oculares)?
A história é esta. A besteira é: existe de fato um pássaro chamado “assum” ou “assum preto”? Eu, pelo menos, nunca ouvi falar. Vou logo avisando que minha ignorância de assuntos da Natureza é de proporções enciclopédicas. Mas, foi justamente nas enciclopédias que procurei essa nobre ave – e não a encontro. Não há menção de “Assum” ou “assum preto” na Wikipédia online, bem como no meu “Dicionário Houaiss”.
Há, sim, menção (nessas e em várias outras fontes) a um pássaro chamado “anum preto”. Anum, sim, eu ouço falar desde pequeno, inclusive na expressão levemente ofensiva e brincalhona “bufa de anum” com intenção provocativa [...]
TAVARES, Braulio. A nuvem de hoje. Campina Grande: EDUEPB, 2011, p. 189.
A crônica se baseia em um questionamento. Marque a alternativa que indica procedimentos argumentativos, que justificam a compreensão do autor sobre o fato.
Texto para responder as questões 07 a 12.
Texto 02 – Assum preto ou anum preto
Posso estar dizendo uma besteira descomunal, mas irei em frente. Se for besteira mesmo, aparecerão dúzias de críticos e resmas de correções, o que pelo menos me impedirá de continuar repetindo a besteira velhice afora. A besteira se refere à canção clássica de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, “Assum Preto”, com seus versos inesquecíveis: “Tudo em volta é só beleza / céu de abril e a mata em flor /mas assum preto cego dos olhos /não vendo a luz, ai, canta de dor...” Assum preto é o passarinho que não somente é trancado numa gaiola: furam-lhe os olhos para que ele cante de maneira mais sofrida, mais bela. Como não nos lembrarmos dos “bluesmen” cegos do Mississipi? Como não nos lembrarmos dos “castrati” da ópera italiana (a quem arrancavam algo talvez mais estimado do que os globos oculares)?
A história é esta. A besteira é: existe de fato um pássaro chamado “assum” ou “assum preto”? Eu, pelo menos, nunca ouvi falar. Vou logo avisando que minha ignorância de assuntos da Natureza é de proporções enciclopédicas. Mas, foi justamente nas enciclopédias que procurei essa nobre ave – e não a encontro. Não há menção de “Assum” ou “assum preto” na Wikipédia online, bem como no meu “Dicionário Houaiss”.
Há, sim, menção (nessas e em várias outras fontes) a um pássaro chamado “anum preto”. Anum, sim, eu ouço falar desde pequeno, inclusive na expressão levemente ofensiva e brincalhona “bufa de anum” com intenção provocativa [...]
TAVARES, Braulio. A nuvem de hoje. Campina Grande: EDUEPB, 2011, p. 189.
A partir do título do texto , pode-se afirmar II que é visível
( ) uma disjunção exclusiva causada pelo termo “ou”.
( ) uma alternância, ocasionada por palavras que exercem funções estruturalmente idênticas e com o mesmo papel semântico.
( ) uma disjunção inclusiva, em que os elementos se somam.
O preenchimento CORRETO dos parênteses está na alternativa
Texto para responder as questões 01 a 06.
TEXTO 01 - Cuidado com as palavras!
As palavras são como as pessoas: nascem, crescem e morrem. Possuem, portanto, uma história que pressupõe, por sua vez, origem, desenvolvimento, uso e desuso, conforme o primado das circunstâncias linguísticas e dos percursos filológicos.
Não se deve, assim, ser indiferente à trajetória de sua significação. Vezes, retilínea, vezes sinuosa, vezes previsível, vezes surpreendente; inusitada, insólita, absurda, a semântica é ponto nevrálgico no organismo das palavras. O sentido primeiro, originário, no frescor de suas ressonâncias sensíveis e ideativas, não pode ser esquecido e deve ser sempre recuperado nas instâncias frutíferas do ritual ideológico. A palavra – artefato de linguagem que serve à comunicação – serve também às práticas humanas em ambiência social, política e afetuosa.
Cuidado com as palavras!
Cuidado com sua história, sua geografia, sua arquitetura, seus funcionamentos, virtualidades, sutilezas, falhas e vazios! É preciso sondá-las e, se possível, decifrá-las , ainda em estado de dicionário, como sugere o poeta. E, como sugere las las o poeta, não nos recusemos à luta com seus sortilégios, mal se rompe a manhã, pois lutar com as palavras é travar uma luta fraterna, na medida em que esta luta nos leva a ocupar o lugar mais adequado e mais correto, isto é, o lugar do humano. Dito de outra forma, o lugar da linguagem, ou seja, “a morada do ser”, como nos ensina o filósofo [...].
BARBOSA FILHO, Hildeberto. Vou por aí! João Pessoa: Ideia, 2015, p. 60.
Do segundo parágrafo do texto I, pode-se afirmar que o autor
I- demonstra uma preocupação peculiar com os limites movediços da semântica.
II- usa um encadeamento de adjetivações, como forma de enfatizar o sabor que cada palavra contém, em suas ressonâncias semânticas, receptivas e pragmáticas.
III- privilegia a origem etimológica das palavras e o seu caráter de singularidade que compõem o complexo interior de sua natureza morfológica.
Está CORRETO o que se afirma apenas em
Texto para responder as questões 01 a 06.
TEXTO 01 - Cuidado com as palavras!
As palavras são como as pessoas: nascem, crescem e morrem. Possuem, portanto, uma história que pressupõe, por sua vez, origem, desenvolvimento, uso e desuso, conforme o primado das circunstâncias linguísticas e dos percursos filológicos.
Não se deve, assim, ser indiferente à trajetória de sua significação. Vezes, retilínea, vezes sinuosa, vezes previsível, vezes surpreendente; inusitada, insólita, absurda, a semântica é ponto nevrálgico no organismo das palavras. O sentido primeiro, originário, no frescor de suas ressonâncias sensíveis e ideativas, não pode ser esquecido e deve ser sempre recuperado nas instâncias frutíferas do ritual ideológico. A palavra – artefato de linguagem que serve à comunicação – serve também às práticas humanas em ambiência social, política e afetuosa.
Cuidado com as palavras!
Cuidado com sua história, sua geografia, sua arquitetura, seus funcionamentos, virtualidades, sutilezas, falhas e vazios! É preciso sondá-las e, se possível, decifrá-las , ainda em estado de dicionário, como sugere o poeta. E, como sugere las las o poeta, não nos recusemos à luta com seus sortilégios, mal se rompe a manhã, pois lutar com as palavras é travar uma luta fraterna, na medida em que esta luta nos leva a ocupar o lugar mais adequado e mais correto, isto é, o lugar do humano. Dito de outra forma, o lugar da linguagem, ou seja, “a morada do ser”, como nos ensina o filósofo [...].
BARBOSA FILHO, Hildeberto. Vou por aí! João Pessoa: Ideia, 2015, p. 60.
Sobre o enunciado “As palavras são como as pessoas: nascem, crescem e morrem”, coloque V para a proposição Verdadeira e F para a Falsa.
( ) O termo “como” estabelece uma relação semântica de causa ou razão do fato expresso.
( ) Existe uma superposição de função sintática para a expressão linguística “As palavras”.
( ) Há uma gradação explícita nas construções verbais, subsequentes da oração principal.
O preenchimento dos parênteses CORRETO está na alternativa
Texto para responder as questões 01 a 06.
TEXTO 01 - Cuidado com as palavras!
As palavras são como as pessoas: nascem, crescem e morrem. Possuem, portanto, uma história que pressupõe, por sua vez, origem, desenvolvimento, uso e desuso, conforme o primado das circunstâncias linguísticas e dos percursos filológicos.
Não se deve, assim, ser indiferente à trajetória de sua significação. Vezes, retilínea, vezes sinuosa, vezes previsível, vezes surpreendente; inusitada, insólita, absurda, a semântica é ponto nevrálgico no organismo das palavras. O sentido primeiro, originário, no frescor de suas ressonâncias sensíveis e ideativas, não pode ser esquecido e deve ser sempre recuperado nas instâncias frutíferas do ritual ideológico. A palavra – artefato de linguagem que serve à comunicação – serve também às práticas humanas em ambiência social, política e afetuosa.
Cuidado com as palavras!
Cuidado com sua história, sua geografia, sua arquitetura, seus funcionamentos, virtualidades, sutilezas, falhas e vazios! É preciso sondá-las e, se possível, decifrá-las , ainda em estado de dicionário, como sugere o poeta. E, como sugere las las o poeta, não nos recusemos à luta com seus sortilégios, mal se rompe a manhã, pois lutar com as palavras é travar uma luta fraterna, na medida em que esta luta nos leva a ocupar o lugar mais adequado e mais correto, isto é, o lugar do humano. Dito de outra forma, o lugar da linguagem, ou seja, “a morada do ser”, como nos ensina o filósofo [...].
BARBOSA FILHO, Hildeberto. Vou por aí! João Pessoa: Ideia, 2015, p. 60.
Sobre o texto I, pode-se inferir que o autor nos transmite
I- um sentimento quase de afeto com a origem e o trato com as palavras.
II- as tensões e harmonias dos significados que as palavras transitam em um texto.
III- o respeito e o amor pela força imagética que as circunstâncias linguísticas imprimem com as palavras em sua riqueza multifacetada.
Está CORRETO o que se afirma em
Texto para responder as questões 01 a 06.
TEXTO 01 - Cuidado com as palavras!
As palavras são como as pessoas: nascem, crescem e morrem. Possuem, portanto, uma história que pressupõe, por sua vez, origem, desenvolvimento, uso e desuso, conforme o primado das circunstâncias linguísticas e dos percursos filológicos.
Não se deve, assim, ser indiferente à trajetória de sua significação. Vezes, retilínea, vezes sinuosa, vezes previsível, vezes surpreendente; inusitada, insólita, absurda, a semântica é ponto nevrálgico no organismo das palavras. O sentido primeiro, originário, no frescor de suas ressonâncias sensíveis e ideativas, não pode ser esquecido e deve ser sempre recuperado nas instâncias frutíferas do ritual ideológico. A palavra – artefato de linguagem que serve à comunicação – serve também às práticas humanas em ambiência social, política e afetuosa.
Cuidado com as palavras!
Cuidado com sua história, sua geografia, sua arquitetura, seus funcionamentos, virtualidades, sutilezas, falhas e vazios! É preciso sondá-las e, se possível, decifrá-las , ainda em estado de dicionário, como sugere o poeta. E, como sugere las las o poeta, não nos recusemos à luta com seus sortilégios, mal se rompe a manhã, pois lutar com as palavras é travar uma luta fraterna, na medida em que esta luta nos leva a ocupar o lugar mais adequado e mais correto, isto é, o lugar do humano. Dito de outra forma, o lugar da linguagem, ou seja, “a morada do ser”, como nos ensina o filósofo [...].
BARBOSA FILHO, Hildeberto. Vou por aí! João Pessoa: Ideia, 2015, p. 60.
Do texto I, é possível afirmar que, preponderantemente,
I- é uma mensagem de nível metalinguístico que implica na construção do código, combinando com elementos que retornam ao mesmo código.
II- a mensagem centra-se no contato, no suporte físico, com repetições quase ritualizadas, sem a intenção de informar significados.
III- a mensagem organiza-se numa configuração poética, voltada para si mesma.
Está CORRETO o que se afirma apenas em
Texto para responder as questões 01 a 06.
TEXTO 01 - Cuidado com as palavras!
As palavras são como as pessoas: nascem, crescem e morrem. Possuem, portanto, uma história que pressupõe, por sua vez, origem, desenvolvimento, uso e desuso, conforme o primado das circunstâncias linguísticas e dos percursos filológicos.
Não se deve, assim, ser indiferente à trajetória de sua significação. Vezes, retilínea, vezes sinuosa, vezes previsível, vezes surpreendente; inusitada, insólita, absurda, a semântica é ponto nevrálgico no organismo das palavras. O sentido primeiro, originário, no frescor de suas ressonâncias sensíveis e ideativas, não pode ser esquecido e deve ser sempre recuperado nas instâncias frutíferas do ritual ideológico. A palavra – artefato de linguagem que serve à comunicação – serve também às práticas humanas em ambiência social, política e afetuosa.
Cuidado com as palavras!
Cuidado com sua história, sua geografia, sua arquitetura, seus funcionamentos, virtualidades, sutilezas, falhas e vazios! É preciso sondá-las e, se possível, decifrá-las , ainda em estado de dicionário, como sugere o poeta. E, como sugere las las o poeta, não nos recusemos à luta com seus sortilégios, mal se rompe a manhã, pois lutar com as palavras é travar uma luta fraterna, na medida em que esta luta nos leva a ocupar o lugar mais adequado e mais correto, isto é, o lugar do humano. Dito de outra forma, o lugar da linguagem, ou seja, “a morada do ser”, como nos ensina o filósofo [...].
BARBOSA FILHO, Hildeberto. Vou por aí! João Pessoa: Ideia, 2015, p. 60.
Sobre o título do texto I pode-se afirmar
I- toma como escopo um questionamento sobre as palavras.
II- apresenta como princípio norteador de seu propósito linguístico uma advertência, que permite prever sobre o que o texto fala.
III- é um fator de contextualização que desempenha um papel importante no estabelecimento da coerência.
Está CORRETO o que se afirma apenas em
De acordo com o Manual do Substituto Tributário do Imposto Sobre Serviço (ISS), assinale a alternativa correta.
Segundo a Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN RFB) n.º 1.234/2012, há hipóteses de pagamentos em que não serão retidos, na fonte pagadora, os valores correspondentes ao IR e às contribuições de seu destinatário. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta pagamento em que deverá haver a retenção desses valores.
A Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) estabelece que a Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá um instrumento onde serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados, nominal e primário, e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. Esse instrumento é denominado de
De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, a etapa da despesa que corresponde à verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e os documentos comprobatórios do respectivo crédito, é o(a)
Texto para as questões de 43 a 45.
Em um determinado município, foram obtidas as seguintes informações relacionadas às variações patrimoniais ocorridas no exercício de 2017, em R$.
Alienação de bens | 25.000 |
Amortização da dívida | 110.000 |
Amortização de empréstimos | 100.000 |
Cancelamento de restos a pagar | 50.000 |
Consumo de materiais | 35.000 |
Doação de bens recebida | 50.000 |
Doação de bens inservíveis | 25.000 |
Inversões financeiras | 50.000 |
Investimentos | 100.000 |
Juros e encargos da dívida | 50.000 |
Operações de crédito | 100.000 |
Outras despesas correntes | 100.000 |
Outras receitas correntes | 15.000 |
Pessoal e encargos sociais | 150.000 |
Receita de contribuições | 100.000 |
Receita tributária | 200.000 |
Receitas de serviços | 10.000 |
Receitas patrimoniais | 50.000 |
O resultado patrimonial é de
Texto para as questões de 43 a 45.
Em um determinado município, foram obtidas as seguintes informações relacionadas às variações patrimoniais ocorridas no exercício de 2017, em R$.
Alienação de bens | 25.000 |
Amortização da dívida | 110.000 |
Amortização de empréstimos | 100.000 |
Cancelamento de restos a pagar | 50.000 |
Consumo de materiais | 35.000 |
Doação de bens recebida | 50.000 |
Doação de bens inservíveis | 25.000 |
Inversões financeiras | 50.000 |
Investimentos | 100.000 |
Juros e encargos da dívida | 50.000 |
Operações de crédito | 100.000 |
Outras despesas correntes | 100.000 |
Outras receitas correntes | 15.000 |
Pessoal e encargos sociais | 150.000 |
Receita de contribuições | 100.000 |
Receita tributária | 200.000 |
Receitas de serviços | 10.000 |
Receitas patrimoniais | 50.000 |
O total de mutações patrimoniais passivas equivale a
Texto para as questões de 43 a 45.
Em um determinado município, foram obtidas as seguintes informações relacionadas às variações patrimoniais ocorridas no exercício de 2017, em R$.
Alienação de bens | 25.000 |
Amortização da dívida | 110.000 |
Amortização de empréstimos | 100.000 |
Cancelamento de restos a pagar | 50.000 |
Consumo de materiais | 35.000 |
Doação de bens recebida | 50.000 |
Doação de bens inservíveis | 25.000 |
Inversões financeiras | 50.000 |
Investimentos | 100.000 |
Juros e encargos da dívida | 50.000 |
Operações de crédito | 100.000 |
Outras despesas correntes | 100.000 |
Outras receitas correntes | 15.000 |
Pessoal e encargos sociais | 150.000 |
Receita de contribuições | 100.000 |
Receita tributária | 200.000 |
Receitas de serviços | 10.000 |
Receitas patrimoniais | 50.000 |
O total de variações orçamentárias ativas correntes foi de