Questões de Concurso Sobre regência em português

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Q524475 Português
A regência verbal está correta na frase:
Alternativas
Q522973 Português
A respeito da regência de palavras do texto, é correto substituir
Alternativas
Q522893 Português
Texto para responder a questão.









                                                  Disponível em: < http:// www.eletrobras.com/ elb/natrilhadaenergia/energia-                                                                                        eletrica/>. Acesso em: 15 jan. 2015, com adaptações.
No que se refere à regência verbal de “assistir”, da forma como foi empregado no texto, esse verbo tem o sentido de
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CETRO Órgão: IPHAN Prova: CETRO - 2015 - IPHAN - Arqueólogo |
Q522054 Português
Leia o texto adaptado abaixo, de Rainer Sousa, transcrito do site Brasil Escola

PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL

            Em seu significado mais primitivo, a palavra patrimônio tem origem atrelada ao termo grego pater, que significa “pai" ou “paterno". De tal forma, patrimônio veio a se relacionar com tudo aquilo que é deixado pela figura do pai e transmitido para seus filhos. Com o passar do tempo, essa noção de repasse acabou sendo estendida a um conjunto de bens materiais que estão intimamente relacionados com a identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade. 
     Essa última noção de patrimônio passou a ganhar força no século XIX, logo que a Revolução Francesa salientou a necessidade de eleger monumentos que pudessem refutar o esquecimento do passado. Nesse período, levando-se em conta as noções historiográficas da época, os monumentos deveriam expressar os fatos de natureza singular e grandiosa. Sendo assim, a preservação do passado colocava-se presa a uma noção de “melhoria", “evolução" e “progresso".
    Além dessas primeiras noções, o conceito de patrimônio também estava articulado a um leque de valores artísticos e estéticos. Preso ainda à construção de monumentos e esculturas, o patrimônio deveria carregar em seu bojo a tradicional obrigação que a arte tinha em despertar o senso de beleza e harmonia entre seus expectadores. Com isso, as produções artísticas e culturais que poderiam evocar a identidade e o passado das classes populares, ficavam plenamente excluídas em tal perspectiva. 
     Avançando pelo século XX, observamos que as noções sobre o espaço urbano, a cultura e o passado, foram ganhando outras feições que interferiram diretamente na visão sobre aquilo que pode ser considerado patrimônio. Sobre tal mudança, podemos destacar que a pretensa capacidade do patrimônio em reforçar um passado e uma série de valores comuns, acabou englobando outras possibilidades que superaram relativamente o interesse oficial do Estado e as regras impostas pela cultura erudita. 
      A conceituação atual do patrimônio acabou estabelecendo a existência de duas categorias distintas sobre o mesmo. Uma mais antiga e tradicional refere-se ao patrimônio material, que engloba construções, obeliscos, esculturas, acervos documentais e museológicos, e outros itens das belas-artes.  Paralelamente, temos o chamado patrimônio imaterial, que abrange regiões, paisagens, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações religiosas e festividades tradicionais. 
     Ainda hoje, vemos que os governos assumem o papel de preservar e determinar a construção dos patrimônios de uma sociedade. Uma gama de técnicos, acadêmicos e funcionários é destinada à função de preservar todos esses itens, que articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo. Com isso, podemos ver que o conhecimento do patrimônio abarca uma preocupação em democratizar os saberes e fortalecer a noção de cidadania.
     Com a diversificação dos grupos que integram a sociedade, podemos ver que os patrimônios também incentivam o diálogo entre diferentes culturas. Não raro, todas as vezes que fazemos um passeio turístico, temos a oportunidade de contemplar e refletir mediante os objetos e manifestações que formam o patrimônio do lugar que visitamos. Nesse sentido, a observação dos patrimônios abre caminho para que tenhamos a oportunidade de nos reconhecer e reconhecer os outros. 
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação à regência verbal, assinale a alternativa cujo verbo destacado não tenha a mesma regência dos verbos destacados no período abaixo. 


“Nesse sentido, a observação dos patrimônios abre caminho para que tenhamos a oportunidade de nos reconhecer e reconhecer os outros." 


Alternativas
Q520004 Português
                                             A causa e o efeito

1    Pedindo vênia aos doutos ministros do Supremo Tribunal Federal que gastaram muito latim para julgar os réus do mensalão, vou gastar o meu pouco latim, que aprendi na lógica de Aristóteles em versão escolástica de Tomás de Aquino:

4   "Posita causa, positur effectus; variata causa, variatur effectus; sublata causa, tollitur effectus." O latim é macarrônico demais, não precisaria de tradução, mas aí vai: pondo, variando ou eliminando a causa, põe-se, varia-se ou elimina-se o efeito.

7    O efeito, até agora, foi a prisão de alguns dos condenados do mensalão, mas a causa não foi a corrupção pessoal dos autores materiais dos diversos crimes cuja causa seria o fortalecimento do governo petista, que mantém uma perspectiva operacional de permanecer 20 anos no poder.

11   Resumindo: mais uma vez, a causa de tantos crimes foi o poder, o poder em si mesmo, autor intelectual de uma vasta rede de corrupção em diferentes níveis.

13   Pelo que se apurou nas infindáveis sessões do Supremo Tribunal Federal, chegou-se a um "capo di tutti i capi" na pessoa simpática e já histórica de José Dirceu, que ocupava a sala ao lado de outra sala, por sinal, mais poderosa e da qual emanava o combustível que mantinha a engrenagem funcionando.

17  Do ponto de vista jurídico, a justiça parece que foi feita, em que pesem pequenos ajustes nas penas e até mesmo na mecânica dos crimes.

19   Do ponto de vista filosófico, o "quid prodest" que foi a causa da corrupção generalizada, a Justiça chegou até onde podia chegar, funcionários de média ou grande importância, não ultrapassando os limites que poderiam gerar uma grave e até mesmo sangrenta crise institucional.

Carlos Heitor Cony
Extraído de:http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2013/11/1373203-a-causa-e-o-efeito.shtml




Pedindo vênia aos doutos ministros...” (linha 1), se em uma nova redação a referida frase fosse “Pedindo vênia a douta ministra...” esta então:
Alternativas
Q519869 Português

Considere as seguintes propostas de alterações de formas verbais do texto, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) A substituição de insistem (l. 11) por porfiam não implica nenhuma alteração na estrutura da frase.

( ) O vocábulo terminar substituiria adequadamente dar conta (l. 17) sem acarretar alteração de regência.

( ) O uso de revezar em lugar de Alternar (l. 31) não produz necessidade de ajuste quanto à regência.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q519003 Português

                             

Considerando a fala do segundo quadrinho, caso a opção por "chorar" se sobrepusesse à de "contar mentiras", a maneira adequada de demonstrar tal relação, obedecendo às regras de regência verbal, seria:

Alternativas
Ano: 2015 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2015 - UFF - Auxiliar em Administração |
Q518942 Português

                                            Pechada


1     O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de “Gaúcho”. Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

2 — Aí, Gaúcho!

3 — Fala, Gaúcho!

4     Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?

5 — Mas o Gaúcho fala “tu”! — disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

6 — E fala certo — disse a professora. — Pode-se dizer “tu” e pode-se dizer “você”. Os dois estão certos.   Os dois são português.

7     O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.

8     Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

9 — O pai atravessou a sinaleira e pechou.

10 — O quê?

11 — O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.

12     A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

13 — O que foi que ele disse, tia? — quis saber o gordo Jorge.

14 — Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

15 — E o que é isso?

16 — Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

17 — Nós vinha...

18 — Nós vínhamos.

19 — Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

20     A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.

21     “Sinaleira”, obviamente, era sinal, semáforo. “Auto” era automóvel, carro. Mas “pechar” o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que “pechar” vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

22 — Aí, Pechada!

23 — Fala, Pechada!


                                                            (VERÍSSIMO, Luiz Fernando. In www.revistaescola.abril.com.br)

“Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.” (8º §)


Quanto à regência, os verbos “chegar” e “explicar” empregados acima estariam mais adequados à norma culta da língua, se fosse dada ao período, sem alteração de sentido, a seguinte redação:

Alternativas
Q518851 Português
    Como qualquer obra de ficção científica, o filme “Interestelar" pode despertar três tipos de sentimento, todos eles embalados pelos estonteantes efeitos visuais que lhe renderam o Oscar do ano nessa categoria. Os aficionados do gênero provavelmente ficarão encantados com as extrapolações de nossa realidade, representadas pela viagem intergaláctica, travessia de um buraco de minhoca para outra dimensão e navegação na borda de um buraco negro. Os não aficionados que desconhecem a ciência que está por trás do filme poderão considerá-lo um “filme muito mentiroso".

    O terceiro sentimento, geralmente de quem conhece a ciência que motivou o filme, é o de tentar analisar a correspondência entre a ficção roteirizada no filme e os conceitos científicos que a norteiam. E, nesse sentido, “Interestelar" é um exemplo notável. Nem poderia ser diferente. O filme teve a consultoria científica do renomado físico-teórico Kip Thorne, o que faz da obra de Christopher Nolan uma bela oportunidade para discutir diversos aspectos das teorias da relatividade, restrita e geral. Existem exageros no roteiro que alguns poderão classificar como erros científicos, mas são necessários para dar ritmo e graça à narrativa.

      É bom lembrar, por exemplo, que o efeito estilingue na ergosfera (região mais exterior) do buraco negro mostrado no filme, e que alguns podem considerar um exagero, foi sugerido por Roger Penrose, renomado físico-matemático britânico e colaborador do também físico britânico Stephen Hawking, um dos mais famosos cientistas da atualidade.

      Se, ao entrar na ergosfera de um buraco negro em rotação (caso do Gargantua, de “Interestelar"), um objeto for dividido em dois, uma parte poderá ser sugada pelo buraco negro e a outra será ejetada para fora com energia maior do que a que entrou.


                                                                                     http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/... - adaptado.

Assinalar a alternativa em que a regência verbal está INCORRETA:
Alternativas
Q518266 Português

                                     Faz diferença beber aos 17 ou aos 18 anos?


     A venda de bebida alcoólica para menores pode deixar de ser uma contravenção penal para se tornar crime. Mas, afinal de contas, faz tanta diferença assim deixar alguém beber antes ou depois dos 18 anos?

     Em termos fisiológicos, as diferenças entre um garoto de 17 e um de 18 anos são sutis e podem variar bastante entre as populações. Mas está claro que, quanto mais jovem for o indivíduo, mais exposto ele estará aos riscos do consumo de álcool.

     O cérebro só se forma completamente no fim da adolescência. E substâncias químicas como o álcool e as drogas podem afetar de forma mais acentuada as vias neurais em desenvolvimento.

     Por outro lado, muitos jovens são mais imunes aos efeitos tóxicos da bebida – você já deve ter reparado que a ressaca parece piorar com a idade. Assim, existe uma tendência a consumir quantidades maiores, o que aumenta o risco da dependência.

     É pouco provável que criminalizar a venda de álcool para menores faça com que os adolescentes deixem de beber. Apesar de provocar danos cognitivos, acidentes graves e causar vício, essa é a substância à qual eles ainda têm maior acesso.

     A questão é que ainda prevalece, no país, uma cultura de que não tem nada de mais um garoto de 15 ou 16 anos tomar cerveja ou vinho no almoço de família. Para alguns pais, é até sinal de virilidade. Essa noção é que pode, sim, ser modificada com regras mais claras para a venda e consumo de bebida. Isso não se modifica da noite para o dia, mas pode fazer a diferença no futuro, da mesma forma que ninguém mais, hoje, ousa acender um cigarro na sala de aula.

                                                                                                                                      (http://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br/2015/02/25/faz-diferenca-beber-aos-17-ou-aos-18-anos. Acessado em 26.02.2015)

Assinale a alternativa em que a frase está correta do ponto de vista da regência nominal e da concordância verbal.
Alternativas
Q518096 Português
As preposições destacadas estão empregadas de acordo com a norma-padrão em: 
Alternativas
Q517629 Português
Texto para responder a questão.



               Internet: <http://www.usp.br>. Acesso em  11/4/2015
                                                                           (com adaptações).

Assinale a alternativa que apresenta trecho do texto em que a preposição “a" poderia ser corretamente substituída por para, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical desse segmento, fazendo-se a devida separação dos elementos contraídos, se necessária.
Alternativas
Q517266 Português

Assinale a alternativa que apresenta problema de regência verbal:


Alternativas
Q516945 Português

O texto a seguir extraído do é um trecho do romance “Vidas Secas” de Graciliano Ramos, relata um momento da longa viagem que os personagens empreenderam pelo sertão nordestino na tentativa de escapar da seca e da miséria. Leia e responda à questão.


“Na planície avermelhada, os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da caatinga rala”

A regência verbal em destaque na frase: “A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da caatinga rala", é a mesma do verbo destacado em:
Alternativas
Q514736 Português
Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.

(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)

A expressão a que preenche adequadamente a lacuna da seguinte frase:
Alternativas
Q512927 Português
                                    O Poder da Comunicação

Nós seres humanos passamos tanto tempo preocupados em alcançar aquilo que não temos, que esquecemo-nos de olhar e  valorizar o que temos.
Somos seres extremamente privilegiados, pois nascemos com a capacidade de comunicação.
Talvez as adversidades da vida, não nos permitiram até o momento perceber o quanto esta   capacidade é importante para a  nossa sobrevivência nesta terra.
O que seria de nós se porventura, não pudéssemos nos comunicar com outros seres humanos? Como expressaríamos  todos os nossos desejos e necessidades? Como exprimiríamos os nosso  pensamentos e ideias? Com certeza não  sobreviveríamos muitos dias.
O que muitos de nós, seres humanos, ainda não entendemos é que essa capacidade além de nos ajudar a sobreviver nesta  terra, tem bastante influência no alcance de nossos objetivos. Mas preste atenção, não basta apenas se comunicar, é  preciso saber se comunicar.
Do que adianta saber falar, se não usamos as palavras certas, no momento certo? Já ouvi várias pessoas repetindo a tal  famosa frase: “Eu só sou responsável pelo que eu falo, não pelo o que você entende".
Não só discordo desta frase como também acredito que a mesma é sempre utilizada como escape. Afinal de contas, é bem  mais fácil para o emissor, colocar a responsabilidade da mensagem no receptor, não é mesmo?
Se quisermos ser, bem sucedidos em tudo o que fazemos é preciso aprender a responsabilizar-nos pelas mensagens por  nós transmitidas. Quando realmente temos interesse em transmitir a mensagem de maneira correta, não só  responsabilizamo-nos por aquilo que falamos, mas também por aquilo que o outro entende. A mensagem só é enviada  corretamente, quando emissor e receptor encontram-se na mesma sintonia. Quando um fala e o outro entende.
Precisamos ter bastante cuidado com a mensagem que estamos transmitindo para a nossa liderança. Quando falamos a  mesma língua que a nossa família, nossos colegas de trabalho, amigos e liderança teremos como resultado o nosso  crescimento e o alcance de nossos objetivos. Mas é preciso jamais esquecer qual é a nossa posição. Todo bom líder almeja  uma equipe motivada, unida e que fale a mesma língua, porém é importante deixar claro que o intuito é alcançar os objetivos  da empresa e não destituir o líder.
Caso não aprendamos a passar a mensagem correta, nossos projetos correm grande risco de  terminarem como a Torre de  Babel. Inacabados.
...
Texto adaptado
                                                                                                                                                           Mônica Bastos
                                                                                                            Disponível em: http://www.rhportal.com.br/
A regência verbal está correta na alternativa:
Alternativas
Q510599 Português
          O Tribunal de Apelações do Estado de Nova York está estudando um caso peculiar: o apelo pela libertação de um chimpanzé. Tommy, o símio em questão, não sofre maus-tratos. Mas é obrigado a viver sozinho numa jaula.
          “O que tem isso de ilegal?" - perguntou a juíza responsável pelo caso, numa primeira audiência. Steve Wise, o responsável pelo pedido de libertação, rebateu: “Manter uma pessoa em confinamento solitário é contra a lei, sim", ele disse à juíza.
           O tribunal não chegou ainda a um veredito. Caso a decisão seja favorável ao chimpanzé, será uma revolução: pela primeira vez um animal será solto por ser considerado uma “pessoa". Teremos estendido o conceito de “humanidade" a outra espécie além do Homo sapiens.
           Faz mais sentido do que parece. Se você voltar 7 milhões de anos no tempo e procurar bem, vai encontrar indivíduos amacacados que são ancestrais tanto do Homo sapiens como dos chimpanzés modernos. Ou seja: você e eles compartilham um mesmo tatata(…)tataravô, que viveu há 70 séculos. Até por isso, um humano é geneticamente mais próximo de um chimpanzé que um chimpanzé é de um gorila. Jared Diamond, um cientista multidisciplinar, resumiu tudo isso com uma frase certeira: “Não é que eles sejam humanos. Nós é que somos mais uma espécie de chimpanzé."
           Steve Wise, o advogado que move o pedido pela libertação do chimpanzé nova-iorquino, diz que, se ganhar o caso, vai lutar para que a noção de direitos humanos seja aplicada a qualquer ser vivo com cérebro relativamente complexo - gorilas, orangotangos, elefantes, golfinhos. A lógica é a mesma.

                                                                                  (Superinteressante,novembro de 2014. Adaptado)

De acordo com as regras de regência, os segmentos frasais

• O advogado vai lutar para que a noção de direitos humanos seja extensiva…
• Se você voltar 7 milhões de anos…

completam-se, correta e respectivamente, em:
Alternativas
Q510083 Português
TEXTO 2

O computador

Vivemos numa época em que a quantidade de informações é tão grande que exige mais do que rapidez dos meios de comunicação. Exige também métodos pra registrá-las e arquivá-las. Constatamos que os arquivos tradicionais, com seus catálogos, cada vez mais vão sendo superados pelos modernos computadores. Estes, com seus minúsculos e poderosos chips (processadores de informação), em breve poderão estar substituindo as atuais bibliotecas, já que todo o conjunto de livros de uma biblioteca pode ser armazenado dentro desses chips.

Hoje, poderosos computadores, com uma capacidade de memorizar milhões de informações, por meio dos correios eletrônicos nacionais e internacionais, ligados por satélites, poderão permitir que, sentados na cadeira de nossa casa, nós entremos através da tela do computador em arquivos e bibliotecas de todos os lugares computadorizados do mundo.

Para designar todo esse complexo sistema de meios de comunicação voltado ao grande público existe uma palavra que, na língua inglesa, é chamada de mass media, e em português, é chamada simplesmente de mídia.

Hoje podemos mesmo dizer que quem controla a mídia controla a comunicação no mundo moderno, fazendo dela um instrumento de poder que, controlando as informações, poderá também controlar a cabeça das pessoas.

(Francisco Capuano Scarlato & Sueli Ângelo Furlan. Aldeia global. Rio de Janeiro: Editora Nacional, p. 26).

Observe o trecho: “Vivemos numa época em que a quantidade de informações é muito grande”. Considerando as normas da regência verbal, assinale a alternativa que se apresenta correta e parece mais natural na nossa língua.
Alternativas
Q506496 Português
TEXTO 3

                                         Argumentação e cidadania

(1) Saber argumentar não é um luxo, mas uma necessidade. Não saber argumentar não seria, aliás, uma das grandes causas recorrentes da desigualdade cultural, que se sobrepõe às tradicionais desigualdades sociais e econômicas, reforçando-as? Não saber tomar a palavra para convencer não seria, no final das contas, uma das grandes causas da exclusão? Uma sociedade que não favorece, a todos os seus membros, os meios para serem cidadãos, isto é, para terem uma    verdadeira competência ao tomar a palavra, seria verdadeiramente democrática?
(2) A existência da retórica é largamente tributária do uso que lhe foi atribuído. Nascida em um contexto jurídico, no século V antes de Cristo, ela se estendeu rapidamente para o domínio político. Como nos lembra Pierre Oléron, a argumentação “só pode intervir se houver a aceitação prévia de que um debate seja aberto e se aquele que se propõe a defender ou a justificar uma posição tenha o direito de tomar a palavra". O sistema democrático constitui precisamente tal contexto e, a partir de então, a história da arte oratória quase se confunde com a história política.
(3) Os antigos romanos, inventores da república, compreenderam bem o caráter capital da argumentação, pois fizeram dela o núcleo definitivo de todo o ensino e o fundamento da cidadania. Deste ponto de vista, necessitamos ainda fazer alguns esforços para sermos modernos.
(4) Mas o exercício de uma argumentação cidadã é, ao mesmo tempo, bastante desviado pelas trágicas possibilidades de manipulação da palavra e das consciências, abertas pelas técnicas de comunicação do século XX, derivadas essencialmente da parte obscura dos antigos métodos da retórica. O poder da mídia, as sutis técnicas de desinformação, o recurso maciço à publicidade tornam cada mais necessária uma reflexão sobre as condições de uma palavra argumentativa oposta à   manipulação.

(Phillippe Breton. A argumentação na comunicação. 2 ed.Bauru: Edusc,2003,p.19-21.Adaptação)
Do ponto de vista da regência verbal, analise o seguinte fragmento: “A existência da retórica é largamente tributária do uso que lhe foi atribuído”. Também estaria de acordo com a norma padrão a seguinte formulação:
Alternativas
Respostas
4081: D
4082: E
4083: B
4084: A
4085: B
4086: A
4087: E
4088: D
4089: A
4090: D
4091: A
4092: C
4093: B
4094: C
4095: D
4096: B
4097: D
4098: A
4099: C
4100: D