Questões de Vestibular de Conhecimentos Gerais
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[...] Vai, orgulhosa, querida Mas aceita esta lição: No câmbio incerto da vida A libra sempre é o coração O amor vem por princípio, a ordem por base O progresso é que deve vir por fim Desprezaste esta lei de Augusto Comte E foste ser feliz longe de mim [...] Vai, coração que não vibra Com teu juro exorbitante Transformar mais outra libra Em dívida flutuante [...]
(www.letras.mus.br)
A letra da música, apesar do seu lirismo irônico, refere-se à história do Brasil, caracterizada, em grande parte,
O escritor Mário de Andrade fez uma viagem em comitiva à Amazônia e escreveu um diário sobre o périplo, que durou de 13 de maio a 15 de agosto de 1927. Leia alguns trechos desse diário.
Belém, 19 de maio
Depois do jantar, sem que fazer, fomos todos ao cinema
ver a fita importante que os jornais e as pessoas anunciavam,
William Fairbanks em Não percas tempo, filme horrível.
Manaus, 7 de junho.
De-noite, sem que fazer, fomos ao cinema. Levavam com
grande barulho de anúncio William Fairbanks em Não percas
tempo.
Iquitos, 25 de junho.
Me esqueci de contar: ontem, passeando, passamos
pelo cinema local que com grande estardalhaço anunciava
último dia do grande filme Não percas tempo com William
Fairbanks. É que o filme ia e vinha no navio conosco...
(Mário de Andrade. O turista aprendiz, 2002. Adaptado.)
Francisco de Goya era pintor oficial dos reis da Espanha. Relacionando-se a gravura com a história europeia e, em particular, com a história da Espanha do final do século XVIII, pode-se concluir que o artista
(Sérgio Buarque de Holanda. Caminhos e fronteiras, 1994. Adaptado.)
De acordo com o excerto, o mito do curupira é
Num mundo cada vez mais globalizado, o fato de as ciências naturais falarem uma única língua universal e operarem sob uma única metodologia ajudou paradoxalmente a concentrá-las nos poucos centros com recursos adequados para seu desenvolvimento, isto é, nuns poucos Estados ricos altamente desenvolvidos. Os cérebros do mundo, que na Era das Catástrofes (entre 1914 e 1945) fugiram da Europa por motivos políticos, desde 1945 foram drenados dos países pobres para os ricos por motivos sobretudo econômicos. Nas décadas de 1970 e 1980, os países capitalistas desenvolvidos gastaram quase três quartos de todos os orçamentos do mundo em pesquisa.
(Eric Hobsbawm. Era dos Extremos, 1995. Adaptado.)
De acordo com o excerto, a globalização
O século 19 ainda move o Brasil
O Brasil parou alguns dias em 2018 por causa de uma greve de caminhoneiros, demonstrando que o país do futuro é movido a passado. Enquanto os veículos elétricos começam a tomar as ruas do mundo, o governo brasileiro oferece subsídios para a indústria dos combustíveis fósseis. Mesmo em se tratando de eletricidade, estamos atrelados ao século 19: a primeira hidrelétrica brasileira foi inaugurada em 1889. Temos sol e vento de sobra, mas preferimos barrar nossos rios.
(www.umagotanooceano.org. Adaptado.)
Caracteriza uma estratégia para contornar o problema logístico mencionado no excerto
A fome é, por isso, historicamente, uma ameaça constante. E doenças graves sempre afetaram as suas populações. Quando os africanos começavam a se alegrar com vitórias nesse campo — a erradicação da varíola, por exemplo —, surgiu um novo flagelo, a aids, cujo avanço não foi contido a tempo devido, em grande parte, às atitudes de políticos e de religiosos que negavam a existência do drama ou se opunham às medidas de proteção.
(Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos, 2008.)
O texto associa a rápida disseminação da aids na África, nas últimas décadas do século XX, entre outros fatores,
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina.
(Jorge Amado. Capitães da areia, 2008.)
O texto literário, publicado em 1937, fala da epidemia de bexiga (varíola) e
Durante muito tempo, os doentes eram tratados, principalmente, com remédios populares. Nas terras não cristãs, os homens e as mulheres que aplicavam esses tratamentos eram considerados feiticeiros e feiticeiras. Nas terras cristãs, a feitiçaria era proibida, mas havia “curandeiros” cristãos a quem Deus havia dado um saber. As pessoas mais ricas (senhores e burgueses) eram quase sempre tratadas por médicos judeus, pois os judeus possuíam conhecimentos de medicina vindos da Antiguidade.
(Jacques Le Goff. A Idade Média explicada aos meus filhos, 2007. Adaptado.)
Ao tratar das doenças e dos tratamentos médicos na Idade
Média, o texto
http://www.ipclfg.com.br/seguranca-publica/homicidios-no-brasil-tem-naturalidade-idadecor-e-sexo/
Com base no gráfico acima e nos seus conhecimentos a respeito da população brasileira, assinale a alternativa correta.
Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=beleza+de+homens+negros>. Acesso em: nov. 2018.
A imagem dos jovens negros pode ser interpretada como um exemplo de
Os ideais de belezas contrastantes, nas figuras, expressam a
Nas décadas de 1960 e de 1970, o cenário cultural inter nacional foi marcado com vários movimentos de contracultura, visando transgredir valores políticos e morais. No Brasil, em 26 de junho de 1969, inicia-se a publicação do jornal O Pasquim, que além de ser um órgão contra o regime militar, inaugurou uma nova concepção da ilustração de humor. Denunciando o clima opressivo que regia as relações sociais durante esse período, os cartunistas utilizaram o humor e o deboche em suas criações.
A respeito desse tema, considere as afirmações I, II e III.
I. Para essa geração de ilustradores, era através do traço que se articulava a denúncia, podendo, por meio de charges e ilustrações, apontarem o que poucos críticos do regime atreveriam-se a dizer em palavras.
II. Ao dar destaque para a ilustração, tais artistas conseguiram restaurar, na imprensa brasileira, o poder do discurso visual, e não apenas da composição textual.
III. Ao desenvolverem o equilíbrio entre o texto e a ilustração, tais artistas acompanharam a tendência existente, desde a criação da Imprensa Real, em 1808, de uma imprensa nacional que estimulasse a produção e a crítica cultural, livre de censuras.
Dessa forma,
Observe as fotos, respectivamente de 1961 e de 1989.
(http://g1.globo.com)
As imagens podem ser utilizadas para