Questões de Vestibular
Sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história
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Com base no texto, considere as afirmações abaixo:
I. Em Minas Gerais, no Período Colonial, havia a produção de alimentos e a criação de animais, mas isso não significava a diversificação das atividades econômicas.
II. Ao lado da exploração do ouro, o comércio e a produção de alimentos para consumo próprio, tornavam a economia nas Minas bastante diversificada.
III. A produção de tecidos mais grosseiros, móveis e instrumentos para uso na agricultura inviabilizaram a exploração do ouro.
IV. A efervescência econômica destacada pelo autor se refere não somente à mineração, mas também à possibilidade comercial relacionada à produção e circulação de produtos na própria Colônia.
V. A produção de facas, enxadas, pregos, dobradiças, entre outros, atraía os negociantes da Colônia, pois qualquer atividade econômica que abastecesse as populações que se formavam nas regiões mineradoras apresentava-se como grande oportunidade comercial.
Assinale a alternativa contendo apenas as afirmações CORRETAS em relação ao texto de Eduardo França Paiva.
Quilombolas, “cimarrones”, “palenques”, “cumbes” e “marrons”, são palavras usadas nas diversas regiões da América para se referir à mesma questão, durante o chamado período colonial, qual seja, as resistências de africanos e afro-descendentes escravizados. Sobre essa resistência na forma de quilombos é CORRETO afirmar:
I. Os ataques indígenas às povoações brancas podem ser entendidos como uma resposta aos métodos violentos da conquista de suas terras por parte dos primeiros colonizadores.
II. A submissão das populações indígenas dava-se através de diversos mecanismos, entre os quais a conversão ao cristianismo e a conseqüente negação de sua cultura.
III. Os termos “bárbaros”, “civilização” e a expressão “primeiros povoadores”, mencionados no texto, indicam uma noção preconceituosa do branco em relação à cultura indígena.
Assinale a alternativa CORRETA:
A partir da leitura e análise desse trecho, é CORRETO afirmar que a escravidão nas Minas Gerais se caracterizava por
O mapa apresenta hipoteticamente relação com fatos históricos que se referem a movimentos de contestação social, separatistas, independentistas e de organização político-administrativa da história brasileira no período de 1500 a 1850. Nesse contexto, são fatos que se podem relacionar aos elementos figurados no mapa, EXCETO:
Considerando-se esse contexto, é CORRETO afrmar que
Texto I
“Na simbologia européia da Idade Média, a cor branca estava associada ao dia, à inocência, a virgindade; já a cor preta representava a noite, os demônios, a tristeza e a maldição divina. Essa dicotomia entre branco e preto, claro e escuro, foi transferida pelos europeus para os seres humanos quando os portugueses chegaram à África em meados do século XV. [...] Assim, a pigmentação escura da pele foi inicialmente apontada como uma doença ou um desvio da norma. Como os africanos apresentavam ainda traços físicos, crenças religiosas, costumes e hábitos culturais diferentes dos que predominavam na Europa, autores europeus passaram a caracterizá-los como seres situados entre os humanos e os animais. Todas essas visões eurocêntricas fizeram com que os negros fossem considerados culturalmente inferiores e propensos à escravidão [...]”
AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História. São Paulo: Ática, 2008, p.199.
Texto II
“Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de ‘menino diabo’; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce ‘por pirraça’; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia, - algumas vezes gemendo, - mas obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um – ‘ai, nhonhô!’ - ao que eu retorquia: - ‘Cala a boca, besta!’ ”
ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás-Cubas. São Paulo: Globo, 2008, p.62.
O documento remete às relações entre o Rei e os súditos, no período colonial no Brasil, estabelecendo que
Considerando-se o governo de Nassau e comparando-o com a colonização portuguesa, pode-se afirmar que
O objetivo dessa medida régia era
Considerando-se as alterações ocorridas no período, é correto afirmar:
Comentando essa prosperidade econômica e esse desenvolvimento artístico-cultural, na dimensão religiosa, a historiadora Laura de Mello e Souza assim descreve uma celebração litúrgica no século XVIII, em Minas Gerais:
Em 1733, houve em Vila Rica uma festividade religiosa que retirou o Santíssimo Sacramento da Igreja do Rosário e o conduziu para a Matriz do Pilar.
[...]
As janelas foram adornadas com colchas de seda e damasco, e as ruas se enfeitaram com arcos para além dos quais foi montado um altar “para descanso do Divino Sacramento, e deliberado ato da pública veneração”. [...]
Minas estava então no seu apogeu. Vila Rica era “por situação da natureza cabeça de toda a América, pela opulência das riquezas a pérola preciosa do Brasil”.
O que está sendo festejado é antes o êxito da empresa aurífera do que o Santíssimo Sacramento, e nessa excitação visual caracteristicamente barroca, é a comunidade mineira que se celebra a si própria, esfumaçando, na celebração do metal precioso, as diferenças sociais que separam os homens que buscam o ouro daqueles que usufruem do seu produto. [...] No momento de sua maior abundância, é como se o ouro estivesse ao alcance de todos, a todos iluminando com seu brilho na festa barroca.Considerando-se o fragmento textual de Laura de Mello e Souza, pode-se afirmar que
O contato com esses grupos, durante todo o período colonial, foi importante na medida em que
Considerando o seu conteúdo e o conhecimento histórico sobre a família colonial brasileira, é correto afirmar que