Questões de Vestibular
Sobre período colonial: produção de riqueza e escravismo em história
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Adaptado de APOLINÁRIO, Juciene Ricarte. Em: GIRALDIN, Odair (Org.) A (trans)formação histórica do Tocantins. Goiânia: Editora da UFG, 2004, pp. 137-138.
Os dados sobre a composição étnico-racial da população do Norte de Goiás no período referido indicam para o tipo de atividade econômica predominante na região. É CORRETO afirmar que essa atividade econômica era
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os importantes aspectos da cultura e da formação histórica do Brasil, julgue os itens a seguir.
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os importantes aspectos da cultura e da formação histórica do Brasil, julgue os itens a seguir.
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o contexto histórico e social mundial dos séculos XIX e XX, julgue os seguintes itens.
No trecho citado, parte de uma obra publicada em 1711, o jesuíta Antonil
I. A atividade mineradora era muito semelhante àquela observada nos engenhos de açúcar, onde a mão de obra era exclusivamente escrava, sem nenhuma especialização.
II. A atividade extrativa, apesar do controle e fiscalização exercidos sobre a escravaria, possibilitava alguns furtos.
Sobre as afirmações é correto afirmar-se que
SUPRINYAK, Carlos Eduardo. Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 5, n. 52, p 76/77.
Com relação ao tema do fragmento acima, analise as afirmações a seguir.
I. O comércio de animais de carga gerou imensa prosperidade para aqueles que lidavam com essa atividade, pois os animais que circulavam pelos caminhos das tropas significavam, eles mesmos, intensa atividade econômica.
II. Entre os séculos XVIII e XIX, essa atividade comercial, apesar de ter sido alvo de pesados impostos, fortaleceu a economia das regiões Sul e Centro-Sul do Brasil (hoje Sudeste).
III. Estes animais viabilizavam o transporte das riquezas no interior da Colônia e não constituíam-se em fonte rentável, posto que tinham longas distâncias a percorrer e morriam facilmente.
É correto o que se afirma em
CABRAL DE SOUZA, George F. Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 5, n. 53. p. 56-57.
O fragmento acima faz menção à
"em favor da Europa, África e Ásia, onde criou o homem, formou o Paraíso e enviou os patriarcas, a América permaneceu, até a chegada dos primeiros enviados da igreja, sem a palavra revelada, sem luz, sem fé, sem salvação".
RAMINELLI, R. As Imagens da Colonização: a representação do índio de Caminha a Vieira: Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1996, p.23.
O fragmento anterior é revelador da idéia que os representantes da Igreja cultivavam acerca do indígena brasileiro. Nesse sentido, assinale a afirmação verdadeira.
I. Foram demarcadas pelo apoio às frequentes tentativas dos representantes da coroa portuguesa, de limitar o domínio dos colonos mais importantes, destituindo-os do seu poder local.
II. Baseavam-se na recorrente intenção de afastar os nascidos no Brasil das Câmaras Municipais e de outras instâncias do poder na colônia, posto que expandir seus objetivos de centralização política até o Brasil era seu maior objetivo.
III. Orientavam-se no sentido da retomada do controle, pela Metrópole, dos mecanismos fiscais e comerciais do mundo colonial, bem como sobre as ações dos jesuítas e destes sobre os indígenas.
Está correto o que se afirma em
I. A Guerra dos Mascates foi um conflito entre os comerciantes de Recife e os proprietários de terras de Olinda, no contexto em que, a primeira florescia e a segunda mostrava claros sinais de decadência.
II. A vitória dos comerciantes de Recife possibilitou a emancipação de sua vila e o fim da sujeição política, administrativa e jurídica a Olinda.
III. O discurso dos olindenses derrotados era aquele que os afirmava como nobres homens da terra, destituídos de suas prerrogativas por estrangeiros e seus descendentes aventureiros.
Está correto o que se afirma em
Um exemplo de embaixada alegórica é apresentado no vídeo Festa do Rosário dos Homens Pretos do Serro, que começa com a narração da seguinte história.
“Dizem que Nossa Senhora tava no meio do mar. Aí vieram os caboclos e lhe chamaram, mas ela não veio não. Depois vieram os marujos brancos, mas ela só balanceou. Aí chegaram os catopês. Eles cantaram, tocaram só com caco de cuia e lata véia.Ela gostou deles, teve pena deles e saiu do mar.”
Trata-se de um mito de reconciliação e integração, bem como de uma compensação simbólica para a experiência histórica de escravidão negra em Minas Gerais. Essa experiência é abertamente expressa em muitos textos musicais das congadas.
José Jorge de Carvalho. Um panorama da música afro-brasileira. In: Série Antropologia. Brasília: Editora da UnB, 2000.
A partir do texto acima, julgue os itens de 41 a 43 e assinale a opção correta no item 44, que é do tipo C.
Um exemplo de embaixada alegórica é apresentado no vídeo Festa do Rosário dos Homens Pretos do Serro, que começa com a narração da seguinte história.
“Dizem que Nossa Senhora tava no meio do mar. Aí vieram os caboclos e lhe chamaram, mas ela não veio não. Depois vieram os marujos brancos, mas ela só balanceou. Aí chegaram os catopês. Eles cantaram, tocaram só com caco de cuia e lata véia.Ela gostou deles, teve pena deles e saiu do mar.”
Trata-se de um mito de reconciliação e integração, bem como de uma compensação simbólica para a experiência histórica de escravidão negra em Minas Gerais. Essa experiência é abertamente expressa em muitos textos musicais das congadas.
José Jorge de Carvalho. Um panorama da música afro-brasileira. In: Série Antropologia. Brasília: Editora da UnB, 2000.
A partir do texto acima, julgue os itens de 41 a 43 e assinale a opção correta no item 44, que é do tipo C.
“Em setembro de 1989 José Pereira Ferreira, com 17 anos, e um companheiro de trabalho, apelidado de 'Paraná', tentaram escapar de pistoleiros que impediam a saída de trabalhadores rurais da fazenda Espírito Santo, cidade de Sapucaia, sul do Pará, Brasil. Na fazenda, eles e outros 60 trabalhadores haviam sido forçados a trabalhar sem remuneração e em condições desumanas e ilegais.
Após a fuga, foram emboscados por funcionários da propriedade que, com tiros de fuzil, mataram ´Paraná´ e acertaram a mão e o rosto de José Pereira. Caído de bruços e fingindo-se de morto, ele e o corpo do companheiro foram enrolados em uma lona, jogados atrás de uma caminhonete e abandonados na rodovia PA-150, a vinte quilômetros da cena do crime. Na fazenda mais próxima, José Pereira pediu ajuda e foi encaminhado a um hospital. [...] José Pereira resolveu denunciar à Polícia Federal as condições de trabalho na fazenda Espírito Santo, pois muitos companheiros haviam lá permanecido. Ao voltar à fazenda, José Pereira encontrou os 60 trabalhadores, que foram então resgatados pela Polícia Federal, recebendo dinheiro para voltar para casa. Os pistoleiros haviam fugido."
OIT. Combatendo o trabalho escravo contemporâneo: o exemplo do Brasil. Escritório da OIT no Brasil. Brasília, 2010, p. 28.
Sobre as relações entre as questões suscitadas acima e a história do Brasil, passado e presente, considere as proposições.
I. O “caso Zé Pereira" tornou-se um marco emblemático na luta contra o “trabalho escravo" no Brasil, denominação utilizada para designar o trabalho forçado no contexto nacional, e que afeta, especialmente, os trabalhadores do meio rural.
II. O “caso Zé Pereira" possibilita o estabelecimento de relações entre a gravidade e a especificidade do trabalho forçado nos dias atuais e o antigo sistema escravista brasileiro, em vigor até o final do Império.
III. O “caso Zé Pereira" permite analisar as profundas desigualdades sociais que assolam o país tanto como uma herança do passado, quanto uma produção do presente.
IV. Uma semelhança possível entre o trabalho forçado exposto no “caso Zé Pereira" e o trabalho escravo do antigo sistema escravista brasileiro é a violência como recurso disponível de manutenção da ordem nas fazendas.
V. Uma diferença que precisa ser considerada entre o trabalho forçado exposto no “caso Zé Pereira" e o trabalho escravo ocorrido do período colonial até 1888 consiste no fato de que a questão étnica hoje não é mais pressuposto fundamental para a escravização, o pressuposto é a condição de pobreza, de expropriação de direitos individuais; note-se que hoje as principais denúncias recaem sobre trabalhadores rurais pobres, e não necessariamente negros.
Assinale a alternativa correta.