Questões de Vestibular de História

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Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de História |
Q1268391 História
A respeito das obras Casa Grande & Senzala (1933), de Gilberto Freyre, Raízes do Brasil (1936), de Sérgio Buarque de Holanda e Formação do Brasil Contemporâneo (1942), de Caio Prado Júnior, a maioria dos críticos tende a afirmar que a obra de Caio Prado é tributária dos estudos antropológicos e do culturalismo de Franz Boas, e as obras de Freyre e de Sérgio Buarque são influenciadas pelo marxismo, que chegou ao Brasil nos anos 30 do século passado.
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Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de História |
Q1268390 História
O processo de institucionalização da História no Brasil teve em Francisco Adolfo de Varnhagen e em Capistrano de Abreu dois dos seus principais representantes, o primeiro sendo a síntese do pensamento historiográfico produzido no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e o segundo situando‑se no ponto de transição entre a historiografia do IHGB e a historiografia universitária.
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Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de História |
Q1268389 História
Sobre o que se convencionou chamar de micro-história e sua vertente mais conhecida, a italiana, pode‑se afirmar que ela se apoia na perspectiva da redução da escala de observação e na predileção pelas dimensões microscópicas do passado, especialmente relativas ao cotidiano, ao indivíduo e a vida privada dos homens e mulheres do passado.
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Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de História |
Q1268388 História
É característica da historiografia marxista britânica a aplicação do marxismo ortodoxo, especialmente de abordagem econômica ao estudo de materiais históricos, onde se enfatiza a separação entre base e superestrutura na formação das sociedades humanas.
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Q1268387 História
A respeito da historiografia marxista britânica, pode-se dizer que seus principais expoentes foram militantes do Partido Comunista da Grã-Bretanha (PCGB), entre eles Eric Hobsbawm, E.P. Thompson e Christopher Hill. Desses, apenas Hobsbawm permaneceu no PCGB após a crise de 1956.
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Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de História |
Q1268386 História

No que se refere à historiografia francesa dos Annales, pode-se afirmar:


Após a Segunda Guerra Mundial, a ascensão do nome de Fernand Braudel representou para os Annales um retorno àquilo que Bloch e Febvre chamavam de história-historicizante, ou seja, um retorno ao político, ao factual e, essencialmente, ao estilo narrativo da História, próprios do século XIX.

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Q1268385 História

No que se refere à historiografia francesa dos Annales, pode-se afirmar:


Lucien Febvre e Marc Bloch foram os primeiros líderes e fundadores da Revue Annales d’Histoire Economique et Sociale.

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Q1268384 História

No que se refere à historiografia francesa dos Annales, pode-se afirmar:


A historiografia dos Annales, em sua terceira geração, sofreu um processo de fragmentação, carecendo da identidade, de certa forma, preservada nas gerações anteriores.

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Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de História |
Q1268383 História
A consciência do passado, relativa a todo ser humano, vem do fato de que, em algum momento de nossas vidas, tivemos contatos com pessoas mais velhas. Em algumas sociedades, o conhecimento desse passado é um padrão para o presente, de maneira que copiando sempre as gerações anteriores essas sociedades deixaram de conceber inovações e, em consequência, de se transformarem com o tempo, sendo, por isso, sociedades “sem história” ou “a-históricas”.
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Q1268382 História
Em que pese o fato de o passado ser imutável, considerando-se que o historiador é parte da humanidade e que seu ponto de vista é condicionado pelas circunstâncias, pode-se admitir que o passado objetivado é, de alguma maneira, também modificado em função das perguntas do presente.
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Q1268381 História
A evidência em História nunca é um dado meramente objetivo, visto que pressupõe escolhas variadas que se transformam no tempo e no espaço, sofrendo uma permanente influência da memória.
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Q1268380 História

O texto do historiador é da ordem do conhecimento: trata-se de um saber que se desdobra e se expõe. Ele procura a razão do que se passou: dá explicações e apresenta argumentos. Recorre a conceitos, cujo processo de elaboração não é homogêneo, de qualquer modo, serve-se de noções. Trata-se de um texto relativamente abstrato; caso contrário, ele perderia qualquer pretensão a certa cientificidade. Por outro lado, ele procede a uma análise: estabelece distinções, divide em partes, descreve todos os pormenores para levar em consideração, em melhores condições, o que é a generalidade e a especificidade, além de exprimir em que aspecto e por que motivo o objeto de estudo difere de outros objetos semelhantes e, apesar disso, diferentes. Além de ser inevitável, a abstração é indispensável. A história se faz refletindo e, escrevê-la, é uma atividade intelectual. (PROST, 2008, p. 244).


A análise do texto e os conhecimentos sobre o que é História permitem afirmar:


Ao escrever um texto, o historiador deve estar imbuído do propósito de que precisa narrar os fatos como realmente aconteceram e, somente dessa forma, a História pode ser considerada científica.

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Q1268379 História

O texto do historiador é da ordem do conhecimento: trata-se de um saber que se desdobra e se expõe. Ele procura a razão do que se passou: dá explicações e apresenta argumentos. Recorre a conceitos, cujo processo de elaboração não é homogêneo, de qualquer modo, serve-se de noções. Trata-se de um texto relativamente abstrato; caso contrário, ele perderia qualquer pretensão a certa cientificidade. Por outro lado, ele procede a uma análise: estabelece distinções, divide em partes, descreve todos os pormenores para levar em consideração, em melhores condições, o que é a generalidade e a especificidade, além de exprimir em que aspecto e por que motivo o objeto de estudo difere de outros objetos semelhantes e, apesar disso, diferentes. Além de ser inevitável, a abstração é indispensável. A história se faz refletindo e, escrevê-la, é uma atividade intelectual. (PROST, 2008, p. 244).


A análise do texto e os conhecimentos sobre o que é História permitem afirmar:


Em História, conceitos e noções são necessários e não estão sujeitos à sua verificação em uma temporalidade e situação específicas.

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Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de História |
Q1268378 História

O texto do historiador é da ordem do conhecimento: trata-se de um saber que se desdobra e se expõe. Ele procura a razão do que se passou: dá explicações e apresenta argumentos. Recorre a conceitos, cujo processo de elaboração não é homogêneo, de qualquer modo, serve-se de noções. Trata-se de um texto relativamente abstrato; caso contrário, ele perderia qualquer pretensão a certa cientificidade. Por outro lado, ele procede a uma análise: estabelece distinções, divide em partes, descreve todos os pormenores para levar em consideração, em melhores condições, o que é a generalidade e a especificidade, além de exprimir em que aspecto e por que motivo o objeto de estudo difere de outros objetos semelhantes e, apesar disso, diferentes. Além de ser inevitável, a abstração é indispensável. A história se faz refletindo e, escrevê-la, é uma atividade intelectual. (PROST, 2008, p. 244).


A análise do texto e os conhecimentos sobre o que é História permitem afirmar:



O texto do historiador, se almeja algum critério de cientificidade, sendo relativamente abstrato e da ordem do conhecimento, manifesta-se por sinais exteriores relacionados às evidências, de maneira que são sempre importantes as notas de rodapé que garantem o elemento de prova e a possibilidade de verificação.

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Q1268377 História
A irredutível originalidade da história, quando comparada com as demais ciências humanas, consiste essencialmente na permanente consideração dos acontecimentos em seu desenvolvimento cronológico. O espírito da sociologia (à semelhança do que sucede às outras ciências do homem) distingue-se do “espírito histórico”, antes de tudo, por uma atitude diferente, por uma exigência diferente em relação à cronologia. Para um historiador não é essencial o desenrolar de um fato, mas sua verificação num momento dado. (GLÉNISSON, 1986, p. 28-29).
De acordo as ideias do texto, pode-se afirmar:

Considerar o acontecimento em sua dimensão cronológica é estabelecer que, desde as suas origens remotas, a História esteve sempre ligada aos calendários.
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Q1268376 História
A irredutível originalidade da história, quando comparada com as demais ciências humanas, consiste essencialmente na permanente consideração dos acontecimentos em seu desenvolvimento cronológico. O espírito da sociologia (à semelhança do que sucede às outras ciências do homem) distingue-se do “espírito histórico”, antes de tudo, por uma atitude diferente, por uma exigência diferente em relação à cronologia. Para um historiador não é essencial o desenrolar de um fato, mas sua verificação num momento dado. (GLÉNISSON, 1986, p. 28-29).
De acordo as ideias do texto, pode-se afirmar:

Afirmar que “para um historiador não é essencial o desenrolar de um fato, mas sua verificação num momento dado”, é, de alguma maneira, delimitar as fronteiras entre a História e as outras ciências do homem, já que essas também podem partir do fato para explicar o acontecimento.
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Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de História |
Q1268375 História
A irredutível originalidade da história, quando comparada com as demais ciências humanas, consiste essencialmente na permanente consideração dos acontecimentos em seu desenvolvimento cronológico. O espírito da sociologia (à semelhança do que sucede às outras ciências do homem) distingue-se do “espírito histórico”, antes de tudo, por uma atitude diferente, por uma exigência diferente em relação à cronologia. Para um historiador não é essencial o desenrolar de um fato, mas sua verificação num momento dado. (GLÉNISSON, 1986, p. 28-29).

De acordo as ideias do texto, pode-se afirmar:

Considerando-se que o historiador age em um tempo próprio da História, na prática historiográfica a dimensão temporal é algo incontornável ao seu ofício.
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Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de História |
Q1268374 História
A noção de que os fatos falam por si e a ideia de que contra fatos não há argumentos, presentes no imaginário do senso comum sobre a História, são dimensões cientificamente aceitas por todos os historiadores do século XX.
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Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de História |
Q1268373 História
O objeto da História é sempre o passado, de maneira que temas como a Revolução Francesa e a Revolução Russa nunca se relacionam nas mãos de historiadores profissionais.
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Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de História |
Q1268372 História
Ageração de historiadores alemães, franceses e ingleses no final do século XIX tinha uma visão bastante alargada da História, pensando muito além da política e incorporando as preocupações com a economia, a sociedade e a cultura, antecipando, em grande parte, os problemas colocados pela historiografia pós‑Annales.
Alternativas
Respostas
2941: E
2942: C
2943: E
2944: E
2945: C
2946: E
2947: C
2948: C
2949: E
2950: C
2951: C
2952: E
2953: E
2954: C
2955: E
2956: C
2957: C
2958: E
2959: E
2960: E