Questões de Vestibular Sobre história
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Ao observamos mapas ou relatos de viajantes dos séculos XV e XVI, é comum encontrarmos referências a seres fantásticos, descritos, muitas vezes, como monstros sem olhos ou nariz, com uma perna ou com corpo desproporcional. A existência destes seres na África, Ásia e América foram relatados por diversos navegadores da época.
Tais relatos são considerados indicativos do(a):
Leia o texto a seguir:
“Todo poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na terra. Consequentemente, o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus.
Resulta de tudo isso que a pessoa do rei é sagrada, e que atacá-lo de qualquer maneira é sacrilégio. (...)
O poder real é absoluto. O príncipe não precisa dar contas de seus atos a ninguém.”
(Jaques-Bénigne Bossuet, 1627-1704)
Assinale a alternativa que apresenta a forma de governo à qual o trecho se refere.
Leia atentamente o texto a seguir:
“Ó vós Homens cidadãos, ó vós Povos curvados, e abandonados pelo Rei, pelos seus despotismos, pelos seus ministros [...]
A França está cada vez mais exaltada, a Alemanha já lhe dobrou o joelho, Castela só aspira sua aliança, Roma já vive anexa, O Pontífice está abandonado, e desterrado; o rei da Prússia está preso pelo seu próprio povo, as nações do mundo têm seus olhos fixos na França, a liberdade é agradável para todos; é tempo povo, povo o tempo é chegado para vós defendereis a vossa liberdade; o dia da nossa revolução; da nossa liberdade e de nossa felicidade está para chegar, animai-vos que sereis felizes.”
Trechos de um manifesto afixado na cidade de Salvador em 1798.
A partir da leitura dos trechos do manifesto, é possível afirmar que os autores do manifesto:
Observe a linha do tempo abaixo:
A respeito da chamada Antiguidade Clássica, assinale a alternativa que apresenta a correta
ordem dos eventos, segundo a linha do tempo apresentada.
Considerando a História da África, ensinada no Brasil, atente às seguintes afirmações:
I. A riqueza histórica da África remonta ao surgimento do homo sapiens.
II. O continente foi totalmente devastado por guerras civis, choques étnicos, miséria, fome e Aids.
III. O Egito é parte da África.
É correto o que se afirma em
Atente ao seguinte enunciado: “Nove anos após a Inconfidência Mineira, idealizada e liderada por membros da elite da capitania de Minas Gerais (advogados, magistrados, militares, padres e ricos contratantes), uma nova revolta ocorreu na Colônia, contra a dominação portuguesa. Essa, entretanto, não ficou restrita a um pequeno grupo da elite de brancos e intelectuais ou às ideias políticas liberais. Teve a participação e mesmo a liderança de pessoas oriundas dos grupos desprivilegiados (mulatos, brancos pobres, negros livres e escravos), dela participaram o médico Cipriano José Barata de Almeida, os soldados Lucas Dantas do Amorim Torres e Luís Gonzaga das Virgens e os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos Lira. Seus objetivos incluíam, além da autonomia em relação a Portugal, a implantação de um governo republicano, a busca por igualdade racial com a abolição da escravidão e o fim dos privilégios sociais e econômicos das elites, com a diminuição dos impostos e com aumentos salariais para o povo”.
O enunciado acima se refere ao movimento separatista colonial denominado
Leia atentamente o excerto a seguir:
“Há duas Brancas Dias: uma real, outra imaginária. A primeira pode ser conhecida consultando-se os documentos históricos e os estudos já escritos a respeito; a outra está nos romances e peças de teatros inspirados pelo personagem real. [...] Enquanto seu marido, Diogo Fernandes, instalava-se em Pernambuco, [...] Branca, que havia permanecido em Portugal, era denunciada e presa pela Inquisição. Acusada de judaísmo pela própria mãe e por uma irmã, que já se encontravam presas, Branca admitiu a dita heresia, sendo assim libertada, [...]. Com a morte do marido, além de administrar a parcela que restava do engenho Camaragibe após um fracasso parcial de sua exploração, Branca manteve em sua casa da Rua Palhares, em Olinda, com a ajuda das filhas, uma escola para ensinar meninas a cozinhar, bordar e fazer rendados. Mal imaginava que, trinta anos depois, já morta, suas ex-alunas a denunciariam ao visitador inquisitorial por práticas judaizantes no Brasil”.
Bruno Fleiter. Duas faces de um mito. Nossa História. Ano 1,
nº 10, ago. 2004. p. 48.
O aspecto da colonização do Brasil tratado no trecho acima diz respeito
O trecho a seguir foi retirado do jornal A Classe Operária, publicado em 18 de julho de 1925.
“[...] As famílias pequeno-burguesas estão pela hora da morte. [...] São 4 pessoas: marido, mulher e dois filhos. O marido tem um pequeno negócio que lhe rende 350$ mensais líquidos. A mulher era professora: tirava 250$. Mas com o primeiro filho teve que abandonar o ensino. [...] Vejamos como os 350$ se evaporam mensalmente: aluguel 93$; almoço e jantar da pensão 150$; 10 quilos de açúcar 14$; pão 24$; 4 quilos de café 10$800; 1 quilo de manteiga 10$; 7 litros de querosene 9$; 30 litros de leite 33$; 120 ovos 20$; álcool 7$500; frutas 30$; condução 15$; lavadeira 35$; carregador da marmita 21$; luz 7$. Total 479$300. [...] Déficit mensal 129$300. [...] Como equilibram as finanças? Fazendo serviços extras[...].
[Aí] está o orçamento de uma família pequeno-burguesa ideal – que não bebe, não joga, não fuma, não passeia, não vai ao cinema, não compra a prestações.
E se é assim, imaginai a situação da grande massa trabalhadora que ganha 200$ e 250$000!
A massa vive num regime de fome lenta, de depauperamento progressivo. Eis a realidade. [...]De pé – dez milhões de trabalhadores do Brasil! Para dentro dos sindicatos! Organização econômica nos sindicatos e organização política no partido!”.
HALL, Michael; PINHEIRO, Paulo Sérgio. A Classe Operária no Brasil. In: REZENDE, Antônio Paulo. Uma Trama Revolucionária? Do Tenentismo à revolução de 30. São Paulo: Atual,1990. P. 23, 24.
O momento da História Republicana do Brasil em que a situação econômica descrita no excerto acima está inserida é especificamente o período
O cartaz acima, divulgado no aeroporto, nas ruas e nos ônibus de Yerevan, capital da Armênia, faz alusão ao líder otomano Talaat Pasha e a Adolf Hitler. A imagem é uma das muitas espalhadas pela cidade para lembrar o centenário do massacre de até 1,5 milhão de armênios nas mãos dos turcos-otomanos, cujo império estava se desintegrando em meio à Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Muitos eram civis deportados a regiões desérticas, onde morreram de fome e sede. Outros milhares foram massacrados. No centro da cidade, muitos pontos de ônibus exibem fotos de sobreviventes.
Adaptado de bbc.com, 24/04/2015.
Para boa parte do mundo, a cidade nigeriana de Maiduguri é conhecida apenas como o local de origem do Boko Haram, o grupo extremista que mata desenfreadamente e trata mulheres e meninas como propriedades, obrigando-as a cozinhar, limpar, parir filhos e morrer, se necessário. Mas existe outra Maiduguri totalmente diferente, que ajuda a entender a batalha ideológica que está ocorrendo no norte da Nigéria: trata-se de uma capital regional, reconhecida por acolher pessoas de todas as crenças e etnias, uma cidade universitária há muito conhecida por sua vida noturna e por sua energia, com uma juventude ousada e muitas vezes liberal que oito anos de guerra parecem não conseguir extinguir.
Adaptado de noticias.uol.com.br, 27/12/2017.
Grupos extremistas instauram guerras civis em diversas sociedades contemporâneas, inclusive com ações terroristas como as realizadas pelo Boko Haram.
O álbum de músicas Tropicália ou Panis et circensis foi lançado em 1968. A fotografia que estampou sua capa foi realizada na casa de Oliver Perroy, fotógrafo da Editora Abril, em São Paulo. Cada um levou seus apetrechos, até um penico, comicamente usado por Rogério Duprat como se fosse uma xícara. A imagem ficou tão famosa que se tornou uma espécie de cartão-postal do movimento tropicalista.
Adaptado de f508.com.br.
A Constituição brasileira vigente promoveu mudanças que visam a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, como menciona seu preâmbulo.
A premissa de garantir e valorizar esses direitos está relacionada ao seguinte aspecto naquela
conjuntura do país:
No início da noite de 26 de janeiro de 1893, por ordem do prefeito do Distrito Federal, Cândido Barata Ribeiro, a polícia ocupou o mais célebre dos cortiços cariocas, conhecido como Cabeça de Porco, no centro da cidade. A estalagem, conjunto de casinhas onde viviam de 400 a 2000 pessoas, foi em seguida desocupada, sem que se desse aos moradores o tempo necessário para recolherem suas coisas. Em poucas horas, foi demolida. Não tardou para que a expressão “cabeça de porco” se impusesse como sinônimo de cortiço.
Adaptado de projetomemoria.art.br.
A ordem de desocupação e demolição do famoso cortiço em 1893, ironizada em capa de revista da época, representou mudanças na ação do então prefeito com relação aos problemas sociais da cidade do Rio de Janeiro.
O Tratado de Versalhes foi elaborado no contexto das negociações de paz após o fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
A partir do texto, observa-se que no tratado foram instituídas cláusulas para o governo alemão
com base no seguinte princípio:
Na passagem da Idade Média para a Época Moderna, também conhecida como a transição do feudalismo ao capitalismo, há duas formas de produção: econômica e política. Típicas desse período de transição, essas duas formas de produção relacionam-se a dois movimentos culturais: um que ocorre no século XVI e outro que caracteriza o século XVII.
As duas produções, a economia e a política, e os dois movimentos culturais indicados são: