Questões de Vestibular
Comentadas sobre república oligárquica - 1889 a 1930 em história
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Analisando a charge, é correto afirmar que a mesma

Ideias e movimentos republcanos e federalistas pululavam pelo Brasil antes de 1889. Uma realeza incapaz delidarcom mudanças que o Brasil experimentava sucumbiu diante do primeiro golpe civilmilitar do país. Assinale a única alternativa INCORRETA
A charge, que caracteriza o processo político eleitoral no Brasil,
se adequa à situação vivida

Sobre as agremiações políticas às quais essas imagens estão vinculadas, é correto afirmar:

(AGOSTINI, Ângelo. Floriano Peixoto e a Revolta da Armada. Imagem publicada na revista em 29 de junho de 1895.)
They hushed our voices Twice we bled. They swore allegiance And we won't forget. History repeats itself. The land and the sea. Through the storms shall duel. […] Moments of glory. We'll Always remember. Marines are about the conquer. Tyrants will fall.
Calaram nossas vozes. Duas vezes nós sangramos. Eles juraram lealdade E não vamos esquecer. A história se repete. A terra e o mar. Duelarão através da tempestade. […] Momentos de glória. Nós sempre nos lembraremos. Marinheiros estão próximos da conquista. Tiranos cairão. (Armahda - Maurício Guimarães e Renato Domingos. Banda Armahda, álbum Armahda, 2013.)

(HEMETERIO e GADELHA, Olinto. Chibata! João Cândido e a revolta que abalou o Brasil. SP: Conrad, 2008, p. 38.)
Há muito tempo nas águas Da Guanabara O Dragão do Mar reapareceu Na figura de um bravo Feiticeiro A quem a história Não esqueceu Conhecido como Navegante Negro [...] Rubras cascatas jorravam Das costas Dos santos entre cantos E chibatas Inundando o coração, Do pessoal do porão (O mestre sala dos mares. João Bosco e Aldir Blanc. Disponível em: http://letras.mus.br/joao-bosco/663976/. Acesso em: 30 jan. 2015, às 15h30.)
Assinale a alternativa na qual aparecem, respectivamente, fatores para a eclosão das duas revoltas apresentadas nas informações.
Analise atentamente as informações abaixo:
Bandeira utilizada após a proclamação da República no Brasil, entre os dias 15 e 19 de novembro.
O movimento republicano, como um todo, não adotara bandeira própria. Como hino, usava simplesmente a Marselhesa. Poder-se-ia perguntar: se a Marselhesa, por que também não a tricolor, a bandeira da revolução e das repúblicas francesas? É que a Marselhesa era símbolo que extrapolava as fronteiras nacionais, era símbolo universal da revolução, ao passo que a tricolor mantinha as características nacionais. A Marselhesa era a revolução, a república radical; a tricolor era a França.
(Fonte: CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas. SP: Cia. das Letras, 2006, p. 110.)
O contexto da proclamação da República brasileira foi marcado por
uma série de influências externas, como a bandeira dos Estados Unidos e o hino francês. Além do conteúdo expresso nas informações,
podemos citar ainda o positivismo como base ideológica do movimento republicano militar. Uma explicação para esta influência externa pode ser encontrada na seguinte alternativa:

Essa charge representa a prática política caracterizada pelo

(Apud Renato Lemos (org.). Uma história do Brasil através da caricatura: 1840-2006, 2006.)
Divulgada durante a Primeira República brasileira, a charge faz referência a uma
A charge intitulada “O espeto obrigatório”, publicada em 1904, contextualiza a vacinação da população.
A charge

Considerando a imagem e os conhecimentos sobre a história política da época, pode-se concluir que esse Partido
(Luís Cláudio Villafañe Gomes Santos. O evangelho do Barão, 2012. Adaptado.)
O autor refere-se às negociações diplomáticas que deram origem ao Tratado de Petrópolis de 1903. A incorporação do Acre ao território brasileiro envolveu
Observe a foto do grupo de Lampião e Maria Bonita e o mapa que destaca a área do Nordeste brasileiro onde o cangaço se disseminou nas décadas de 1920 e 1930.
O cangaço representou uma manifestação popular favorecida, basicamente, pela seguinte característica da conjuntura social e política da época:
No livro Os sertões, Euclides da Cunha aborda o episódio da Guerra de Canudos (1896-1897), organizando seu texto em três partes: a terra, o homem, a luta.
A letra do samba, inspirada nessa obra, apresenta uma imagem do sertão nordestino vinculada ao
seguinte aspecto:

A capital da República não pode continuar a ser apontada como sede de vida difícil, quando tem fartos elementos para constituir o mais notável centro de atração de braços, de atividade e de capitais nesta parte do mundo. RODRIGUES ALVES, presidente da República, 1902-1906.
Adaptado de FIDÉLIS, C.; FALLEIROS, I. (Org.). Na corda bamba de sombrinha: a saúde no fio da história. Rio de Janeiro: Fiocruz/COC; Fiocruz/EPSJV, 2010.
No início do século XX, enquanto a charge ironizava um dos graves problemas que afetava a população da cidade do Rio de Janeiro, o pronunciamento do então presidente Rodrigues Alves enfatizava a preocupação com o que poderia comprometer o desenvolvimento da capital da República. Naquele contexto, uma ação governamental para promover tal desenvolvimento e um resultado obtido, foram, respectivamente:
Observe a imagem abaixo e assinale a alternativa CORRETA.
Figura 1. A verdade eleitoral. A moralidade política não permitirá que a verdade saia nua das urnas.
K. Lixto. D. Quixote, 20/02/1918.
Disponível em: < https://pt.slideshare.net/jaugustoss/repblica-oligrquica-25326282 >. Acesso em: 25 mar. 2018
Leia o texto e observe as imagens a seguir:
“A tentativa de transformar Tiradentes em herói nacional, adequado a todos os gostos, não eliminou totalmente a ambiguidade do símbolo. O governo republicano tentou dele se apropriar, declarando o 21 de abril feriado nacional e, em 1926, construindo a estátua em frente ao prédio da Câmara. Os governos militares recentes foram mais longe. [Uma] lei de 1965 declarou Tiradentes patrono cívico da nação brasileira e mandou colocar retratos seus em todas as repartições públicas. Durante o Estado Novo foram representadas peças de teatro, com apoio oficial, exaltando a figura do herói”
CARVALHO, José Murilo de. A Formação das Almas: O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. p. 71. Acesso em: 10 out 2016.

Assinale a alternativa que justifica corretamente a utilização da figura de Tiradentes como herói nacional.
O organograma, relativo ao papel das oligarquias agrárias na
República Velha brasileira, indica
Leia o fragmento a seguir:
“A revolta já tinha mais de quatro meses de vida e as vantagens do governo eram problemáticas. No Sul, a insurreição chegava às portas de São Paulo, e só a Lapa resistia tenazmente, uma das poucas páginas dignas e limpas de todo aquele enxurro de paixões. A pequena cidade tinha dentro de suas trincheiras o Coronel Gomes Carneiro, uma energia, uma vontade, verdadeiramente isso, porque era sereno, confiante e soube tornar verdade a gasta frase grandiloquente: resistir até a morte.
A ilha do Governador tinha sido ocupada e Magé tomado; os revoltosos, porém, tinham a vasta baía e a barra apertada, por onde saíam e entravam, sem temer o estorvo das fortalezas.
As violências, os crimes que tinham assinalado esses dois marcos de atividade guerreira do governo, chegavam ao ouvido de Quaresma e ele sofria.
Da ilha do Governador fez-se uma verdadeira mudança de móveis, roupas e outros haveres. O que não podia ser transplantado era destruído pelo fogo e pelo machado.
A ocupação deixou lá a mais execranda memória e até hoje os seus habitantes ainda se recordam dolorosamente de um capitão, patriótico ou da guarda nacional, Ortiz, pela sua ferocidade e insofrido gosto pelo saque e outras vexações”.
Fonte: BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. Rio de Janeiro. Bestbolso. 2013. p. 211.
O trecho expressa elementos que fazem parte das diferentes formas de produção e organização do espaço brasileiro ao longo de sua construção histórica e humana. A partir de uma perspectiva da geografia humana, é CORRETO afirmar que o trecho ressalta a Revolta da
Com o fim do governo de Floriano Peixoto, em 1894, o Brasil passou a ser governado por uma Oligarquia. Durante a República Oligárquica, o Partido Republicano Mineiro (PRM) e o Partido Republicano Paulista (PRP) indicavam e sustentavam o presidente de acordo com seus interesses, afora algumas exceções.
Sobre essas exceções, relacione a COLUNA I que apresenta o nome do presidente com a descrição de sua atuação da COLUNA II.
COLUNA I
1- Afonso Pena (1906 – 1909).
2- Nilo Peçanha (1909- 1910).
3- Venceslau Brás (1914 – 1918).
4- Artur Bernardes (1922 – 1926).
5- Washington Luís (1926 – 1930).
COLUNA II
( ) Último presidente da oligarquia, fluminense, conhecido como “paulista de Macaé”, seu lema foi “governar é abrir estradas”.
( ) Esse mineiro sucedeu Hermes da Fonseca, restabelecendo a política do “café com leite”, seu governo foi marcado por uma grande guerra.
( ) O governo desse mineiro foi marcado pela oposição dos militares de baixa patente, o que o levou a decretar estado de sítio inúmeras vezes.
( ) Presidente mineiro que pôs em prática a política de valorização do café estabelecida no Convênio de Taubaté. Não concluiu seu governo devido à morte súbita.
( ) Afiliado ao Partido Republicano Fluminense, assumiu a
presidência após disputa acirrada entre candidato gaúcho e
baiano.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: