Questões de Vestibular de Português - Figuras de Linguagem

Foram encontradas 428 questões

Ano: 2016 Banca: UENP Concursos Órgão: UENP Prova: UENP Concursos - 2016 - UENP - Vestibular - 1º Dia |
Q1264329 Português
Steve Jobs, fundador da Apple, é aquele tipo de líder que marcou tanto a nossa geração que ainda durante muitos anos surgirão novos livros, filmes e histórias sobre passagens marcantes da sua vida que vale a pena conhecermos. Tanto exemplos positivos quanto outros que mostram exatamente o que não devemos fazer em nossas empresas. Mas, por que ele foi tão especial assim? Porque revolucionou nada menos do que seis diferentes mercados: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefonia, tablets e publicação digital. Quem mais, em seu tempo, mudou o curso das coisas tão drasticamente ao longo das últimas décadas – ou mesmo séculos atrás? Talvez Leonardo da Vinci e olhe lá. Desde a morte dele, em outubro de 2011, muito se discute de onde vinha a sua incrível capacidade de atrair profissionais supertalentosos e extrair o melhor dessas pessoas, se no dia a dia era visto como intratável por quem o conhecia de perto. Sim, Jobs era aquele tipo de líder que, ao conhecê-lo, logo classificaria você como extraordinário ou imbecil. Sem meio-termo. E um detalhe: para ele, a maior parte das pessoas fazia parte do time dos imbecis. Aliás, daí vem outra dúvida: como alguém assim pode ser considerado um bom exemplo de líder? Especialmente, num momento da história em que o relacionamento líder-liderado é colocado como condição básica para o sucesso de qualquer gestor? O fato é que Jobs compensava a sua falta de tato pessoal com uma incrível capacidade de inspirar todo mundo ao seu redor. Ele sabia despertar significado, senso de propósito, vontade de “chegar lá” ou qualquer outro nome que você dê àquele brilho nos olhos que leva todos nós a mover céus e terra até atingir o objetivo traçado. Ainda que destratados, vários colaboradores diretos conseguiam relevar suas malcriações porque sentiam que trabalhar ao lado dele lhes possibilitava uma chance real de mudarem o mundo. Ter um chefe que falava coisas duras e despropositadas não era motivo suficiente para abandonarem o que sempre sonharam encontrar em suas carreiras. O que estou querendo dizer é que se você consegue inspirar as pessoas que trabalham contigo, elas são capazes de tolerar alguns dos seus “deslizes” porque acreditam na causa e se sentem realizadas por participar de algo grande.
(Adaptado de: MOREIRA, W. A liderança de Steve Jobs. Folha de Londrina. 16 jul. 2016. Economia e Negócios. p.2.) 
Leia o período do texto a seguir.

Ele sabia despertar significado, senso de propósito, vontade de “chegar lá” ou qualquer outro nome que você dê àquele brilho nos olhos que leva todos nós a mover céus e terra até atingir o objetivo traçado.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a figura de linguagem presente no trecho sublinhado.
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Ano: 2016 Banca: IFF Órgão: IFF Prova: IFF - 2016 - IFF - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1264186 Português

TEXTO 1

MEIRELES, C.Romanceiro da Inconfidência. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p.182. 



TEXTO 2


Disponível em:< http://filosofiavo2.blogspot.com.br/2011/04/argumento-falacias.html>
Acesso em: 07 out 2016. 



TEXTO 3
Fuja da falácia no texto argumentativo

(Mayra Gabriella de Rezende Pavan)
Em um texto argumentativo, é importante tomar cuidado com a falácia, ou seja, argumentos falsos, ilógicos, raciocínios infundados, pois prejudicam a argumentação. 
Falar que o ovo é “fruto” do coelho é um argumento falso (falácia). Entretanto, apesar de ilógico, na
Páscoa, todos o aguardam

       Todo texto argumentativo busca convencer. Para alcançar esse objetivo, os argumentos tornam-se imprescindíveis. Há várias estratégias argumentativas, as citações, exemplos, argumento, contra-argumento, entre outras.
       Todos os argumentos são válidos? Posso usar qualquer exemplo para embasar meu texto? Ao argumentar, buscam-se razões que embasem uma conclusão, por isso é preciso tomar cuidado com as falácias.
       Falácia é um substantivo, derivado de um adjetivo latino fallace, que significa enganador, ilusório. Todas as vezes em que um raciocínio errado ou mentiroso é colocado como verdadeiro ocorre a falácia.
[...]
        Por isso, é preciso estar atento à construção textual, porque o texto argumentativo deve usar argumentos plausíveis, pautados na lógica. Então, cuidado com aqueles que parecem sustentar uma conclusão, mas na realidade não sustentam. [...]  
Disponível em:< http://portugues.uol.com.br/redacao/fuja-falacia-no-texto-argumentativo.html>
Acesso em: 07 out 2016.


TEXTO 4

      Disponível em http://acervo.novaescola.org.br/lingua-portuguesa/fundamentos/leitura-textoscomplexidades-diferentes-466478.shtml
Acesso em: 07 out 2016. 

No texto, a conotação é bastante explorada por meio do uso de figuras de linguagem, importante recurso de expressão. Há ERRO na identificação da figura em:
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Ano: 2017 Banca: UDESC Órgão: UDESC Prova: UDESC - 2017 - UDESC - Vestibular - Primeiro Semestre (Manhã) |
Q1264151 Português
Em relação à obra Lucíola, José de Alencar, e ao Texto 4, analise as proposições, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) A história vivida entre Paulo e Lúcia tem, como em todo romance romântico, um final feliz, com a felicidade e a união dos protagonistas. ( ) Em “Apesar da revelação da véspera” (linha 10), a expressão destacada pode ser substituída por não obstante a e, ainda assim, mantém-se o sentido e a coerência no texto, pois ambas expressam valor concessivo. ( ) No período “como se todo o seu corpo sentisse uma doce carícia” (linhas 15 e 16) há a presença da figura de linguagem silepse de gênero. ( ) Da leitura do período “chama-me Maria” (linha 13), infere-se o desejo de Lúcia em ser assim chamada por Paulo, para que ele a considerasse pura e digna. ( ) Quanto à linguagem, em decorrência do meio em que Lúcia vivia, o da prostituição, percebem-se, na fala das personagens, palavras de baixo calão e expressões grotescas, caracterizando a linguagem do Naturalismo.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
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Ano: 2010 Banca: FATEC Órgão: FATEC Prova: FATEC - 2010 - FATEC - Vestibular - Prova 01 |
Q1263959 Português
Leia o texto e responda a questão.

A verdadeira muralha da China
   Nos últimos anos, poucos eventos sacudiram tanto a China quanto a internet. Seu número de internautas já é maior do que os 230 milhões de usuários americanos, segundo a North America Internet Stats. Trata-se de um público de jovens, com menos de 30 anos, que declaram ter na internet sua melhor fonte de informação. Todos eles, porém, encontram dificuldades para superar um gigantesco problema: a censura.
    Um poderoso firewall oficial é a verdadeira muralha da China moderna. A segregação digital, porém, começa a ser sacudida por caminhos inesperados. Diante da possível interrupção de serviços do Google no país, a conceituada revista Nature realizou sondagem na comunidade científica chinesa e colheu resultados de primeira grandeza: a censura e o eventual fechamento do Google farão muito mal à ciência do país. Segundo os dados divulgados pela agência Reuters (24.02.2010), mais de 70% dos cientistas chineses utilizam o Google como ferramenta de busca de dados, informações, artigos científicos e literatura acadêmica em geral. Dos cientistas entrevistados, 84% afirmaram que suas pesquisas perderiam substantivamente em qualidade se fossem privados do uso do Google; 78% afirmaram que sua colaboração internacional seria profundamente afetada. O problema de fundo, que preocupa as autoridades chinesas, é que a existência do Google levou a uma alteração de hábitos de pesquisa, interferindo no modo de explorar, testar e difundir informações necessárias para a geração de conhecimento. Longe de um gesto de censura de curto alcance (se é que isso é possível), a interrupção do Google provocaria reações de longa duração, com impacto sensível na eficiência da pesquisa científica. Para um país disposto a disputar a hegemonia mundial, em que a pesquisa científica e tecnológica é a menina dos olhos das autoridades, as novidades vindas da comunidade científica não poderiam ser piores.
    Os milhares de funcionários chineses que zelam pelo sistema de censura fariam mais pela eficiência do país se ficassem menos preocupados em perseguir URIs, URLs, FTPs e HTTPs. Para o nervosismo da “nomenklatura” (e satisfação de todos os que desejam um mundo em que o conhecimento possa fluir livremente, a começar pelos cientistas e pesquisadores chineses), uma sucessão infindável de geeks, hackers, nerds, dorks e dweebs, com seus correlatos em chinês, descobre a cada dia uma nova maneira de burlar os sistemas de censura.

 (ARBIX, Glauco. Valor Econômico. 24.02.2010, p.A17. Adaptado)
No trecho: “Longe de um gesto de censura de curto alcance (se é que isso é possível), a interrupção do Google provocaria reações de longa duração, com impacto sensível na eficiência da pesquisa científica.” (2º parágrafo), as expressões destacadas constituem, em relação à outra, um efeito estilístico que ocorre graças ao emprego da seguinte figura de linguagem:
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Ano: 2010 Banca: PUC - GO Órgão: PUC-GO Prova: PUC - GO - 2010 - PUC-GO - Vestibular - Prova 01 |
Q1263822 Português

TEXTO 08



[...]


       Sangram-me o peito, palavras/punhais de um reduzido número de pessoas insensatas que dominam o país e assistem com prazer, na arena dos verdes campos de minha terra, a homens digladiando-se e outros defendendo a utopia; outros, ainda incautos, insanamente ganham o pão de cada dia ao colorir a terra com sangue do irmão.

      Meu olhar, ante opaco, adquire a transparência límpida do regato. Minhas retinas fotografam e embaralham cartas e cenas, alegres e tristes.

     Cada pessoa ocupa o seu lugar. Existe. Resiste. Luta e revanche; recebe pancadas e flores. Sorriso de rosas; chicotadas traiçoeiras apanham-na, desprevenidamente, ao virar a esquina do tempo.

      Importa viver, importa navegar nas naves aventureiras e, sem comparações, viver sua história – de amor? Em julgar ou estabelecer parâmetros para suas ações. [...]



(MARTINS, Maria Teresinha. Rapto de memória. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2010. p. 75.)

A linguagem poética explora o sentido conotativo das palavras, numa ação permanente de criação, alteração ou recriação do significado já cristalizado dessas palavras. Dessa forma, o valor expressivo e estilístico das palavras e orações, dos períodos e do discurso representa uma rede de significações simbólicas complexas. No texto 08 podem ser identificadas figuras de linguagem, recursos que potencializam seu caráter literário. Dentre elas, destacam-se (marque a alternativa correta):
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Q1263720 Português
Na oração “Figurinhas viram febre”, a expressão sublinhada é
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Q1263716 Português

O título “Podcasts: quem são, onde vivem, o que comem”, atribuído ao texto por Cora Rónai, cria a expectativa de que os podcasts sejam seres vivos com a intenção de

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Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: UEA Prova: VUNESP - 2012 - UEA - Prova 1 |
Q1262965 Português

Considere a tirinha em que se veem os amigos Cebolinha e Magali, após a realização de uma pescaria.

Imagem associada para resolução da questão

(Mauricio de Sousa. O Estado de S.Paulo.)


Como um dos recursos para provocar humor, o artista serviu-se da figura de linguagem:

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Ano: 2013 Banca: PUC-MINAS Órgão: PUC-MINAS Prova: PUC-MINAS - 2013 - PUC-MINAS - Prova 1 |
Q1262926 Português
Leia o texto abaixo e responda, em seguida, a questão.

O xadrez de Marina

SÃO PAULO — Eduardo Campos não é um "zero", como Ciro Gomes o chamou na sua tola e habitual verborragia, tampouco é o estrategista político formidável, tal qual passou a ser pintado em Brasília após a surpreendente filiação da ex-senadora Marina Silva ao seu PSB.
O governador de Pernambuco é um construtor de pontes, paciente e habilidoso, que consegue se manter como interlocutor de quase todo o mundo, de Lula a Serra, de Bornhausen e Ronaldo Caiado a Marina. É um conciliador que parece mais mineiro do que o próprio Aécio Neves.
É evidente que esses traços o ajudaram a se posicionar no momento em que Marina precisava achar uma saída para o imbróglio em que se meteu ao não conseguir oficializar a tal Rede Sustentabilidade -- não se filiar a um partido significaria abdicar totalmente da eleição presidencial; entrar numa sigla qualquer apenas para ser candidata seria um gesto personalista que poderia arranhar a imagem da nova política, que Marina tanto cultiva.
Mas, na prática, o governador pernambucano foi um agente passivo nessa história toda. Se alguém anteviu alguma coisa, foi Marina. A ex-senadora criou o principal fato político desde a eleição de Dilma e ainda jogou sobre Campos a responsabilidade de crescer nas pesquisas em pouco tempo, ao deixar claro que, se o governador não se viabilizar, ela pode concorrer.
No cenário anterior, Campos seria um vitorioso se terminasse a eleição presidencial do ano que vem com cerca de 15% dos votos. Atingiria seu objetivo de tornar-se um nome nacionalmente conhecido a fim de, quatro anos depois, disputar a sucessão para valer.
Agora, após o empurrão da ex-senadora, se Campos não atingir esse patamar nos próximos meses, antes mesmo de a campanha eleitoral começar, poderá ser forçado a abdicar da candidatura em favor de Marina. 

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/rogeriogentile/2013/10/1354262-o-xadrez-de-marina.shtml. Acesso em: 10 out. 2013. 
Leia o trecho a seguir, retirado do texto:
O governador de Pernambuco é um construtor de pontes, paciente e habilidoso, que consegue se manter como interlocutor de quase todo o mundo, de Lula a Serra, de Bornhausen e Ronaldo Caiado a Marina.
A metáfora “construtor de pontes” é iluminada e explicada:
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Ano: 2017 Banca: UNEMAT Órgão: UNEMAT Prova: UNEMAT - 2017 - UNEMAT - Vestibular - Segundo Semestre |
Q1262629 Português

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.brilustradacartumcartunsdiari os#2052017 Acesso em maio 2017. 


Em alguns contextos de uso da linguagem, é possível empregar palavras ou expressões que podem exagerar ou suavizar os sentidos que se quer provocar. Na tirinha Malvados, de André Dahmer, o trecho silenciar por um século trata-se de 

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Ano: 2011 Banca: UNEMAT Órgão: UNEMAT Prova: UNEMAT - 2011 - UNEMAT - Vestibular - Prova 02 |
Q1261010 Português

“Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis”

(Machado de Assis. Memórias Póstumas de Brás Cubas).


Assinale a alternativa que contém a figura de linguagem subjacente nesse enunciado. 

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Ano: 2010 Banca: PUC - Campinas Órgão: PUC - Campinas Prova: PUC - Campinas - 2010 - PUC - Campinas - Direito |
Q1260919 Português

Para responder à questão, considere o excerto abaixo.


Senhor Grileiro de Terra,

É chegada a vossa vez,

A voz que ouvis e que berra

É a voz do camponês

Clamando do seu calvário

Contra a vossa mesquinhez.

O café vos deu o ouro,

Com que encheis vosso tesouro,

A cana vos deu a prata

Que reluz em vosso armário,

O cacau vos deu o cobre

Que atirais no chão do pobre,

O algodão vos deu o chumbo

Com que matais o operário:

É chegada a vossa vez,

Senhor latifundiário!


(Vinícius de Moraes. Poemas esparsos. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 58) 

Entre os recursos estilísticos utilizados pelo poeta nesses versos, está
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Ano: 2017 Banca: UFRGS Órgão: UFRGS Prova: UFRGS - 2017 - UFRGS - Vestibular 2º Dia |
Q1260560 Português

A questão relacional da sociedade brasileira é explorada, no texto, por meio de metáforas.


Assinale a alternativa que contém essas metáforas.

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Ano: 2013 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2013 - UECE - Vestibular - Segundo Semestre |
Q1260506 Português

TEXTO II


O texto II desta prova foi extraído do segundo capítulo da novela A indesejada aposentadoria, do escritor maranhense Josué Montello (*1917 — 2006). Contemporâneo dos escritores que fizeram o romance de 30, Montello enveredou por outro caminho: explorou a narrativa urbana. Escreveu uma das obras-primas da literatura brasileira: Os tambores de São Luís (1975). A novela A indesejada aposentadoria, de 1972, conta a história de Guihermino Pereira, um funcionário público, já nas vésperas de se aposentar. 


Josué Montello. A indesejada aposentadoria.
Capítulo II, p. 11-14. Texto adaptado. 

Leia o que se diz sobre a partícula “ali” — “Guihermino ali sentava às onze horas” (linha 85).


I. O advérbio “ali” (linha 85) tem dois possíveis antecedentes no parágrafo anterior.

II. Sendo “(n)a sua cadeira rotativa” (linha 79) o antecedente mais próximo de “ali”, o leitor poderá considerar essa expressão como o antecedente verdadeiro.

III. Nada obsta a que o antecedente de “ali” seja ”(a)a repartição” (linha 75), o que resultará em uma construção metonímica.


Está correto o que se diz em

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Ano: 2013 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2013 - UECE - Vestibular - Português - 1º Dia |
Q1260359 Português

Texto 1

O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura. 


Gustavo Barroso. À margem da história do Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.

Leia o enunciado seguinte e atente ao que é dito sobre ele: “Tinha terminado de cumprir sua pena na cadeia pública e andava assim de léu em léu, sem teto e sem destino, como um resto de naufrágio açoitado pelo mar” (linhas 13-16).


I. As expressões “andava assim de léu em léu”, “sem teto e sem destino” e “como um resto de naufrágio açoitado pelo mar” são de certa forma redundantes, mas formam uma gradação cujo clímax dá ênfase ao estado em que se encontra Lessa.

II. Há, no enunciado, uma metáfora que aproxima a velha Lessa dos destroços de um naufrágio.

III. A comparação do enunciado reúne em si as duas expressões anteriores e enfatiza a situação de abandono e a falta de perspectiva em que vive a velha Lessa.


Está correto o que se diz somente em

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Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: FGV Prova: FGV - 2018 - FGV - Vestibular - Administração Pública |
Q1067479 Português

                                        PARDAIS NOVOS


      Um dia o meu telefone, instalado à cabeceira de minha cama, retiniu violentamente às sete da manhã. Estremunhado tomei do receptor e ouvi do outro lado uma voz que dizia: “Mestre, sou um pardal novo. Posso ler-lhe uns versos para que o senhor me dê a sua opinião?” Ponderei com mau humor ao pardal que aquilo não eram horas para consultas de tal natureza, que ele me telefonasse mais tarde. O pardal não telefonou de novo: veio às nove e meia ao meu apartamento.

      Mal o vi, percebi que não se tratava de pardal novo. Ele mesmo como que concordou que o não era, pois perguntando-lhe eu a idade, hesitou contrafeito para responder que tinha 35 anos. Ainda por cima era um pardal velho!

      Desde esse dia passei a chamar de pardais novos os rapazes que me procuram para mostrar-me os seus primeiros ensaios de voo no céu da poesia. Dizem eles que desejam saber se têm realmente queda para o ofício, se vale a pena persistir etc. Fico sempre embaraçado para dar qualquer conselho. A menos que se seja um Rimbaud ou, mais modestamente, um Castro Alves, que poesia se pode fazer antes dos vinte anos? Como Mallarmé afirmou certa vez que todo verso é um esforço para o estilo, acabo aconselhando ao pardal que vá fazendo os seus versinhos, sem se preocupar com a opinião de ninguém, inclusive a minha.

      (...)

                                                 Manuel Bandeira, Melhores crônicas. Global Editora. 

Sabendo-se que “alegoria consiste em uma metáfora que, em um dado contexto, desdobra-se em outras”, pode-se apontar o emprego desse recurso, sobretudo, no seguinte trecho do texto:
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Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041038 Português

JOANA:

(...)

Seu povo é que é urgente, força cega,

coração aos pulos, ele carrega

um vulcão amarrado pelo umbigo

Ele então não tem tempo, nem amigo,

nem futuro, que uma simples piada

pode dar em risada ou punhalada

Como a mesma garrafa de cachaça

acaba em carnaval ou desgraça

(...)


Na caracterização do povo brasileiro feita por Joana no trecho acima, observa-se uma sequência da seguinte figura de linguagem:

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Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041031 Português
Para expor um ponto de vista, o autor se vale de ironia no seguinte trecho:
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Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041030 Português

Metáforas são um perigo. (. 1)

No primeiro parágrafo do texto Com a lama na alma, o autor dá um tratamento metafórico à própria metáfora.

Esse procedimento é exemplificado pelo seguinte trecho:

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Ano: 2019 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2019 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame |
Q1041027 Português
No texto, apresenta-se o princípio que estrutura as metáforas por meio da seguinte palavra sublinhada:
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Respostas
261: C
262: E
263: D
264: B
265: C
266: D
267: C
268: C
269: C
270: D
271: D
272: B
273: D
274: B
275: A
276: B
277: C
278: B
279: A
280: C