Questões de Vestibular Sobre figuras de linguagem em português

Foram encontradas 425 questões

Ano: 2016 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST Prova: FUVEST - 2016 - FUVEST - Vestibular - Primeira Fase |
Q1397868 Português
Dentre os recursos expressivos empregados no texto, tem papel preponderante
Alternativas
Ano: 2016 Banca: INEP Órgão: IF Sul Rio-Grandense Prova: INEP - 2016 - IF Sul Rio-Grandense - Vestibular - Integrado |
Q1378856 Português
ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.
Há o emprego de uma figura de linguagem denominada metonímia em
Alternativas
Q1355663 Português
Texto 2


ACORDA, MENINO!


    O que diz o menino que dorme na praia? Talvez fale dos perigos do mar, da displicência dos pais. Ou de um assassinato a ser esclarecido.
    Mas é só um menino. Não deveria nos dar esta sensação de naufrágio da humanidade. Há dias, não adianta acusar governos, etnias, religiões, porque a falta de ar não cessa.
    É lágrima que não pinga, não seca nem escorre. É mais que um cadáver, é um assombro, uma dor insepulta de que tentamos nos livrar.
    E ainda suspeitamos de nós mesmos.
    Em nome dos deuses fazemos coisas que até o diabo duvida. Duvida e se defende, dizendo que não chegaria a tanto, embora comemore o resultado.
    Queríamos não ter visto nem sabido — maldito fotógrafo, maldita web e maldita imagem que, mesmo escorraçada da memória, dorme no tapete da sala e à noite repousa no nosso travesseiro, naquela pose mesmo que o mar beijava.
    Fica-nos a sensação de que Alá deu de ombros, Jeová lavou as mãos e, embriagados na bacanal do Olimpo, os outros também ignoraram o presente de grego numa praia do Mediterrâneo.
    Enquanto isso, no Hades, dançando e atualizando Castro Alves com outras infâmias no mar, ri-se Satanás.
http://www.cronicadodia.com.br/2015/09/acorda-menino-albir-jose-inacio-da-silva.html
Assinale a alternativa que apresenta as informações em seu sentido literal, ou seja, que não apresenta figura de linguagem, sentido figurado, em suas expressões.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Prova: VUNESP - 2016 - UNIFESP - Vestibular - Português \ Inglês \ Redação |
Q1351590 Português
Para responder à questão, leia o poema “Dissolução”, de Carlos Drummond de Andrade (1902- 1987), que integra o livro Claro enigma, publicado originalmente em 1951.

Escurece, e não me seduz
tatear sequer uma lâmpada.
Pois que aprouve1 ao dia findar,
aceito a noite.

E com ela aceito que brote
uma ordem outra de seres
e coisas não figuradas.
Braços cruzados.

Vazio de quanto amávamos,
mais vasto é o céu. Povoações
surgem do vácuo.
Habito alguma?

E nem destaco minha pele
da confluente escuridão.
Um fim unânime concentra-se
e pousa no ar. Hesitando.

E aquele agressivo espírito
que o dia carreia2 consigo,
já não oprime. Assim a paz,
destroçada.

Vai durar mil anos, ou
extinguir-se na cor do galo?
Esta rosa é definitiva,
ainda que pobre.

Imaginação, falsa demente,
já te desprezo. E tu, palavra.
No mundo, perene trânsito,
calamo-nos.
E sem alma, corpo, és suave.

(Claro enigma, 2012.)

1 aprazer: causar ou sentir prazer; contentar(-se).
2 carrear: carregar.
Personificação: recurso expressivo que consiste em atribuir propriedades humanas a uma coisa, a um ser inanimado ou abstrato.
(Dicionário Porto Editora da Língua Portuguesa. www.infopedia.pt. Adaptado.)
Verifica-se a ocorrência desse recurso no seguinte verso:
Alternativas
Q1351572 Português
Leia o soneto “A uma dama dormindo junto a uma fonte”, do poeta barroco Gregório de Matos (1636-1696), para responder à questão.

À margem de uma fonte, que corria,
Lira doce dos pássaros cantores
A bela ocasião das minhas dores
Dormindo estava ao despertar do dia.

Mas como dorme Sílvia, não vestia
O céu seus horizontes de mil cores;
Dominava o silêncio entre as flores,
Calava o mar, e rio não se ouvia.

Não dão o parabém à nova Aurora
Flores canoras, pássaros fragrantes,
Nem seu âmbar respira a rica Flora.

Porém abrindo Sílvia os dois diamantes,
Tudo a Sílvia festeja, tudo adora
Aves cheirosas, flores ressonantes.

(Poemas escolhidos, 2010.) 
A sinestesia consiste em transferir percepções de um sentido para as de outro, resultando um cruzamento de sensações.
(Celso Cunha. Gramática essencial, 2013.)
Verifica-se a ocorrência desse recurso no seguinte verso:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: FAMEMA Prova: VUNESP - 2016 - FAMEMA - Vestibular 2017 - Prova II |
Q1346742 Português

Leia o texto de Claudia Wallin para responder à questão.


    Vossas excelências, ilustríssimos senhores e senhoras, trago notícias urgentes de um reino distante. É mister vos alertar, Vossas Excelências, que nesta estranha terra os habitantes criaram um país onde os mui digníssimos e respeitáveis representantes do povo são tratados, imaginem Vossas Senhorias, como o próprio povo. Insânia! Dirão que as histórias que aqui relato são meras alucinações de contos de fada, pois há neste rico reino, que chamam de Suécia, rei, rainha e princesas. Mas não se iludam! Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei, em nome de uma democracia que proclama uma tal igualdade entre todos, e o que digo são coisas que tenho visto com os olhos que esta mesma terra um dia há de comer.

    Nestas longínquas comarcas, os mui distintos parlamentares, ministros e prefeitos viajam de trem ou de ônibus para o trabalho, em sua labuta para adoçar as mazelas do povo. De ônibus, Eminências! E muitos castelos há pelos quatro cantos deste próspero reino, mas aos egrégios representantes do povo é oferecido abrigo apenas em pífias habitações de um cômodo, indignas dos ilustríssimos defensores dos direitos dos cidadãos e da democracia.

    Este reino está cercado por outros ricos reinos, numa península chamada Escandinávia, onde também há príncipes e reis, e onde os representantes do povo vivem como sobrevive um súdito qualquer. E isto eu também vi, com os olhos que esta terra há de comer: em um dos povos vizinhos, conhecido como o reino dos noruegueses, os nobres representantes do povo chegam a almoçar sanduíches que trazem de casa, e que tiram dos bolsos dos paletós quando a fome aperta.

    É preciso cautela, Vossas Excelências. Deste reino, que chamam de Suécia ainda pouco se ouve falar. Mas as notícias sobre o igualitário reino dos suecos se espalham.

Estocolmo, 6 de janeiro de 2013.

(Um país sem excelências e mordomias, 2014. Adaptado.)

Assinale a alternativa em que ocorre um pleonasmo.
Alternativas
Q1342583 Português

Leia o trecho inicial de Raízes do Brasil, do historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), para responder à questão.

    A tentativa de implantação da cultura europeia em extenso território, dotado de condições naturais, se não adversas, largamente estranhas à sua tradição milenar, é, nas origens da sociedade brasileira, o fato dominante e mais rico em consequências. Trazendo de países distantes nossas formas de convívio, nossas instituições, nossas ideias, e timbrando em manter tudo isso em ambiente muitas vezes desfavorável e hostil, somos ainda hoje uns desterrados em nossa terra. Podemos construir obras excelentes, enriquecer nossa humanidade de aspectos novos e imprevistos, elevar à perfeição o tipo de civilização que representamos: o certo é que todo o fruto de nosso trabalho ou de nossa preguiça parece participar de um sistema de evolução próprio de outro clima e de outra paisagem.
    Assim, antes de perguntar até que ponto poderá alcançar bom êxito a tentativa, caberia averiguar até onde temos podido representar aquelas formas de convívio, instituições e ideias de que somos herdeiros.
    É significativa, em primeiro lugar, a circunstância de termos recebido a herança através de uma nação ibérica. A Espanha e Portugal são, com a Rússia e os países balcânicos (e em certo sentido também a Inglaterra), um dos territórios- -ponte pelos quais a Europa se comunica com os outros mundos. Assim, eles constituem uma zona fronteiriça, de transição, menos carregada, em alguns casos, desse europeísmo que, não obstante, mantêm como um patrimônio necessário.
    Foi a partir da época dos grandes descobrimentos marítimos que os dois países entraram mais decididamente no coro europeu. Esse ingresso tardio deveria repercutir intensamente em seus destinos, determinando muitos aspectos peculiares de sua história e de sua formação espiritual. Surgiu, assim, um tipo de sociedade que se desenvolveria, em alguns sentidos, quase à margem das congêneres europeias, e sem delas receber qualquer incitamento que já não trouxesse em germe.
    Quais os fundamentos em que assentam de preferência as formas de vida social nessa região indecisa entre a Europa e a África, que se estende dos Pireneus a Gibraltar? Como explicar muitas daquelas formas, sem recorrer a indicações mais ou menos vagas e que jamais nos conduziriam a uma estrita objetividade?
    Precisamente a comparação entre elas e as da Europa de além-Pireneus faz ressaltar uma característica bem peculiar à gente da península Ibérica, uma característica que ela está longe de partilhar, pelo menos na mesma intensidade, com qualquer de seus vizinhos do continente. É que nenhum desses vizinhos soube desenvolver a tal extremo essa cultura da personalidade, que parece constituir o traço mais decisivo na evolução da gente hispânica, desde tempos imemoriais. Pode dizer-se, realmente, que pela importância particular que atribuem ao valor próprio da pessoa humana, à autonomia de cada um dos homens em relação aos semelhantes no tempo e no espaço, devem os espanhóis e portugueses muito de sua originalidade nacional. [...]
    É dela que resulta largamente a singular tibieza das formas de organização, de todas as associações que impliquem solidariedade e ordenação entre esses povos. Em terra onde todos são barões não é possível acordo coletivo durável, a não ser por uma força exterior respeitável e temida.

(Raízes do Brasil, 2000.)

O Dicionário Houaiss de língua portuguesa define “elipse” como “supressão, num enunciado, de um termo que pode ser facilmente subentendido pelo contexto linguístico”. Verifica-se a ocorrência desse recurso em:
Alternativas
Q1342579 Português

Leia o trecho inicial de Raízes do Brasil, do historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), para responder à questão.

    A tentativa de implantação da cultura europeia em extenso território, dotado de condições naturais, se não adversas, largamente estranhas à sua tradição milenar, é, nas origens da sociedade brasileira, o fato dominante e mais rico em consequências. Trazendo de países distantes nossas formas de convívio, nossas instituições, nossas ideias, e timbrando em manter tudo isso em ambiente muitas vezes desfavorável e hostil, somos ainda hoje uns desterrados em nossa terra. Podemos construir obras excelentes, enriquecer nossa humanidade de aspectos novos e imprevistos, elevar à perfeição o tipo de civilização que representamos: o certo é que todo o fruto de nosso trabalho ou de nossa preguiça parece participar de um sistema de evolução próprio de outro clima e de outra paisagem.
    Assim, antes de perguntar até que ponto poderá alcançar bom êxito a tentativa, caberia averiguar até onde temos podido representar aquelas formas de convívio, instituições e ideias de que somos herdeiros.
    É significativa, em primeiro lugar, a circunstância de termos recebido a herança através de uma nação ibérica. A Espanha e Portugal são, com a Rússia e os países balcânicos (e em certo sentido também a Inglaterra), um dos territórios- -ponte pelos quais a Europa se comunica com os outros mundos. Assim, eles constituem uma zona fronteiriça, de transição, menos carregada, em alguns casos, desse europeísmo que, não obstante, mantêm como um patrimônio necessário.
    Foi a partir da época dos grandes descobrimentos marítimos que os dois países entraram mais decididamente no coro europeu. Esse ingresso tardio deveria repercutir intensamente em seus destinos, determinando muitos aspectos peculiares de sua história e de sua formação espiritual. Surgiu, assim, um tipo de sociedade que se desenvolveria, em alguns sentidos, quase à margem das congêneres europeias, e sem delas receber qualquer incitamento que já não trouxesse em germe.
    Quais os fundamentos em que assentam de preferência as formas de vida social nessa região indecisa entre a Europa e a África, que se estende dos Pireneus a Gibraltar? Como explicar muitas daquelas formas, sem recorrer a indicações mais ou menos vagas e que jamais nos conduziriam a uma estrita objetividade?
    Precisamente a comparação entre elas e as da Europa de além-Pireneus faz ressaltar uma característica bem peculiar à gente da península Ibérica, uma característica que ela está longe de partilhar, pelo menos na mesma intensidade, com qualquer de seus vizinhos do continente. É que nenhum desses vizinhos soube desenvolver a tal extremo essa cultura da personalidade, que parece constituir o traço mais decisivo na evolução da gente hispânica, desde tempos imemoriais. Pode dizer-se, realmente, que pela importância particular que atribuem ao valor próprio da pessoa humana, à autonomia de cada um dos homens em relação aos semelhantes no tempo e no espaço, devem os espanhóis e portugueses muito de sua originalidade nacional. [...]
    É dela que resulta largamente a singular tibieza das formas de organização, de todas as associações que impliquem solidariedade e ordenação entre esses povos. Em terra onde todos são barões não é possível acordo coletivo durável, a não ser por uma força exterior respeitável e temida.

(Raízes do Brasil, 2000.)

No primeiro parágrafo, o autor recorre a uma construção paradoxal em:
Alternativas
Q1341558 Português
Considere as seguintes afirmações.
I - O verso “O dia voa como um pássaro” está em sentido denotativo.
II - O verso “A História é um carro alegre” traz uma metáfora.
III - A frase “Eu já te falei um milhão de vezes que não a perdoarei!” traz uma ironia.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q1341192 Português
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo.



URBIM, Carlos (coord.). Rio Grande do Sul: um século de história. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1999.
No estudo das figuras de linguagem encontra-se a antonomásia. Embora o nome pareça complicado, trata-se apenas do recurso de substituir um nome por outro (ou expressão), que facilmente o identifique. Assinale a alternativa em que se encontra uma antonomásia, retirada do texto.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IFF Órgão: IFF Prova: IF-TO - 2016 - IFF - Processo Seletivo e Vestibular - TO |
Q1338278 Português
A estrofe a seguir foi retirada da canção “Mil razões”, do cantor Tiago Iorc.
“Posso lhe dar mais mil razões pra te querer
Coisas que eu já nem sei o nome
Posso compor mais cem canções de amor
Pra quê?”

O primeiro verso traz uma figura de linguagem muito utilizada nesse tipo de texto. Trata-se de uma:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2016 - UECE - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1280251 Português

QUERIDO ÉRICO

Lygia Fagundes Telles


Assinale a opção em que NÃO há metáfora.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2016 - UECE - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1280244 Português

QUERIDO ÉRICO

Lygia Fagundes Telles


Lygia emprega uma metáfora para expressar o seu descuido em não calcular as consequências de suas ações referentes às escolhas literárias. Essa metáfora é construída
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UFVJM-MG Órgão: UFVJM-MG Prova: UFVJM-MG - 2016 - UFVJM-MG - Vestibular - 1º Etapa |
Q1274287 Português

A obra A pata da gazela, de José de Alencar, é composta por uma linguagem conotativa em que a metáfora e a comparação são invariavelmente utilizadas.


ASSINALE a opção que exemplifica uma metáfora

Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-RR Órgão: IF-RR Prova: IF-RR - 2016 - IF-RR - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1274225 Português
Para responder a questão, considere o poema Ave Roraima da poetisa Eli Macuxi:

Ave Roraima

Ave Roraima que canta
Feito pássaro mítico.
No peito de quem se encanta
Por seus líricos fascínios
Correm rios, cores quentes
Queimam lavrados ardentes
Choram guaribas no cio.
Mesmo quem vem do asfalto
Do barulho e da poeira
Quando vê é roraimeira
Pretoneubereliakin...
Ave Roraima que canta
Amor que chega e suplanta
Todos males em mim!
Partindo do pressuposto de que todo texto literário é resultado de um trabalho de linguagem feito com o objetivo de produzir determinados efeitos, considere as alternativas abaixo e assinale a correta:
Alternativas
Q1273911 Português
Leia o texto para responder a questão.

O país tenta se recompor

No Brasil, que enfrenta uma das piores recessões de sua história, a cada novo dado econômico que é divulgado, a questão que se coloca é a mesma: melhoramos ou continuamos a piorar? No final de agosto, os indicadores de desempenho do produto interno bruto do segundo trimestre apontaram uma retração de 0,6%, totalizando assim seis semestres consecutivos no vermelho. Da mesma forma, o último balanço do mercado de trabalho mostrou que o desemprego continua a se encorpar. Conclusão: pioramos. Já o índice que mede a produção industrial registrou em julho a quinta alta consecutiva. Para quem observa o mercado financeiro, com a recente sequência de altas da Bovespa e a valorização do real, a mensagem é de volta da confiança. Nova conclusão: estamos melhorando. A profusão de dados pintando um cenário contraditório apenas confirma que a retomada – por mais que seja desejada – tende a ser difícil e lenta. O que vai ficando claro é que, enquanto grande parte da economia brasileira ainda contabiliza seus mortos, outra parcela – menor, é verdade – começa a se recompor. Trata-se de uma reorganização que, motivada pela crise, deverá redesenhar setores inteiros, determinar novos líderes de mercado e, no longo prazo, tornar a economia brasileira mais competitiva.
(Fabiane Stefano e Flávia Furlan. Exame, 14.09.2016. Adaptado)
Há linguagem figurada no trecho
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-RS Órgão: IF-RS Prova: IF-RS - 2016 - IF-RS - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1272157 Português
No estudo das figuras de linguagem encontra-se a antonomásia. Embora o nome pareça complicado, trata-se apenas do recurso de substituir um nome por outro (ou expressão), que facilmente o identifique. Assinale a alternativa em que se encontra uma antonomásia, retirada do texto.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269223 Português
(...)
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.

Na 2ª estrofe do poema de Ferreira Gullar, há figuras de linguagem que reforçam a carga poética do texto. Leia atentamente os textos a seguir.

I) O amor é o fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer (Legião Urbana).

II) Na outra margem do rio uma casa acendeu. Dois galos ensaiaram. O farol que estava na mão do homem apagou. A lancha apitou despedida. O Porto de manga está amanhecendo (Manoel de Barros).

III) Se fosse só para medir a dimensão de nossos homens públicos, nem teria sido necessário inventar o sistema métrico decimal (Millôr Fernandes).

IV) Como, se na desordem do armário embutido

Meu paletó enlaça o teu vestido

E o meu sapato inda pisa no teu (Chico Buarque).


Identifique, em quais textos, pelo menos um desses recursos está presente e assinale a alternativa correspondente.

Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2016 - IF-MT - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1269097 Português

TEXTO III

Todos os homens são iguais perante Deus

E sem uma boa agência de propaganda,

todas as margarinas também.

(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PROPAGANDA 20º Anuário do Clube de Criação de São Paulo)

A relação que se estabelece entre os textos II e III, considerando o uso da referência bíblica, constitui uma
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2016 - IF-MT - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1269091 Português

A QUESTÃO REFERE-SE AO TEXTO I.

Nessa descrição, “Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas”, o autor recorreu
Alternativas
Respostas
181: C
182: C
183: A
184: D
185: A
186: D
187: C
188: B
189: B
190: D
191: E
192: A
193: C
194: B
195: B
196: D
197: D
198: C
199: A
200: A