Questões de Vestibular Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

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Ano: 2016 Banca: IF SUL - MG Órgão: IF Sul - MG Prova: IF SUL - MG - 2016 - IF Sul - MG - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1271634 Português
Levando-se em consideração o texto “Teoria do medalhão”, de Machado de Assis, quanto à estrutura e sua funcionalidade, NÃO se pode afirmar que:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF SUL - MG Órgão: IF Sul - MG Prova: IF SUL - MG - 2016 - IF Sul - MG - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1271632 Português
O humor da tira se constrói por meio:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF SUL - MG Órgão: IF Sul - MG Prova: IF SUL - MG - 2016 - IF Sul - MG - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1271629 Português
TEXTO I
‘Educação: reprovada’, um artigo de Lya Luft
Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.
Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?
De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.
Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.
Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.
Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?
Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir à escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/educacao-reprovada-um-artigo-de-lya-luft/

Observe o último período do primeiro parágrafo da crônica de Lya Luft:


“Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.”


A relação semântica estabelecida entre a 1ª e a 2ª oração é de:

Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF SUL - MG Órgão: IF Sul - MG Prova: IF SUL - MG - 2016 - IF Sul - MG - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1271628 Português
TEXTO I
‘Educação: reprovada’, um artigo de Lya Luft
Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.
Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?
De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.
Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.
Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.
Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?
Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir à escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/educacao-reprovada-um-artigo-de-lya-luft/
Segundo o texto de Lya Luft, a porcentagem de analfabetos é extremamente alta porque:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2017 - IF-PR - Vestibular |
Q1271507 Português

O texto a seguir servirá de base para a questão.

    Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança ([Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo] SBPE) totalizaram R$ 20,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, montante 9,1% inferior ao registrado em igual intervalo de 2016, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

    Foram financiadas, com recursos das cadernetas de poupança, 82,5 mil unidades entre aquisições e construções no período, recuo de 17,9% em relação à primeira metade de 2016, quando 100,5 mil imóveis foram financiados.

    Apenas em junho, conforme a Abecip, o montante de financiamento imobiliário alcançou R$ 3,8 bilhões, alta de 6,5% em relação a maio, mas retração de 11,1% no período de um ano. A quantidade de imóveis financiados no mês passado subiu 5,7% e recuou 22%, nas mesmas bases de comparações, para 15,4 mil unidades.

    “O primeiro semestre foi ruim. Esperamos decrescimento menor ou ao menos empate com o ano passado e isso não aconteceu, mas o patamar de empréstimos continuou interessante”, disse o presidente da Abecip, Gilberto Abreu, em coletiva de imprensa, lembrando que as empresas estão em um ritmo menor de construção de novos empreendimentos após um ciclo de elevados estoques (Estadão, 26/07/2017).

Releia o trecho negritado no texto e transcrito a seguir: “A quantidade de imóveis financiados no mês passado subiu 5,7% e recuou 22%, nas mesmas bases de comparações, para 15,4 mil unidades”. O significado de “nas mesmas bases” está explicitado na alternativa:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2017 - IF-PR - Vestibular |
Q1271506 Português

O texto a seguir servirá de base para a questão.

    Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança ([Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo] SBPE) totalizaram R$ 20,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, montante 9,1% inferior ao registrado em igual intervalo de 2016, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

    Foram financiadas, com recursos das cadernetas de poupança, 82,5 mil unidades entre aquisições e construções no período, recuo de 17,9% em relação à primeira metade de 2016, quando 100,5 mil imóveis foram financiados.

    Apenas em junho, conforme a Abecip, o montante de financiamento imobiliário alcançou R$ 3,8 bilhões, alta de 6,5% em relação a maio, mas retração de 11,1% no período de um ano. A quantidade de imóveis financiados no mês passado subiu 5,7% e recuou 22%, nas mesmas bases de comparações, para 15,4 mil unidades.

    “O primeiro semestre foi ruim. Esperamos decrescimento menor ou ao menos empate com o ano passado e isso não aconteceu, mas o patamar de empréstimos continuou interessante”, disse o presidente da Abecip, Gilberto Abreu, em coletiva de imprensa, lembrando que as empresas estão em um ritmo menor de construção de novos empreendimentos após um ciclo de elevados estoques (Estadão, 26/07/2017).

Analise o último parágrafo do texto, transcrito a seguir, e depois escolha a alternativa correta. “O primeiro semestre foi ruim. Esperamos (1) decrescimento (2) menor ou ao menos empate (3) com o ano passado e (4) isso não aconteceu, mas o patamar de empréstimos continuou interessante”, disse o presidente da Abecip, Gilberto Abreu, em coletiva de imprensa, lembrando que as empresas estão em um ritmo menor de construção de novos empreendimentos após um ciclo de elevados estoques. Há uma inadequação:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2017 - IF-PR - Vestibular |
Q1271505 Português

O texto a seguir servirá de base para a questão.

    Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança ([Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo] SBPE) totalizaram R$ 20,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, montante 9,1% inferior ao registrado em igual intervalo de 2016, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

    Foram financiadas, com recursos das cadernetas de poupança, 82,5 mil unidades entre aquisições e construções no período, recuo de 17,9% em relação à primeira metade de 2016, quando 100,5 mil imóveis foram financiados.

    Apenas em junho, conforme a Abecip, o montante de financiamento imobiliário alcançou R$ 3,8 bilhões, alta de 6,5% em relação a maio, mas retração de 11,1% no período de um ano. A quantidade de imóveis financiados no mês passado subiu 5,7% e recuou 22%, nas mesmas bases de comparações, para 15,4 mil unidades.

    “O primeiro semestre foi ruim. Esperamos decrescimento menor ou ao menos empate com o ano passado e isso não aconteceu, mas o patamar de empréstimos continuou interessante”, disse o presidente da Abecip, Gilberto Abreu, em coletiva de imprensa, lembrando que as empresas estão em um ritmo menor de construção de novos empreendimentos após um ciclo de elevados estoques (Estadão, 26/07/2017).

Estratégias argumentativas são mecanismos utilizados em um texto, com o objetivo de convencer o leitor a respeito do assunto que desenvolve. Elas podem ser de diversos tipos, entre os quais: I) apresentação de argumentos concretos, como dados estatísticos, por exemplo; II) utilização de raciocínio lógico, que apresente comparação, por exemplo; III) exemplificação, relacionada ao assunto que se desenvolve; IV) alusão histórica, em que se busca a intertextualidade; V) argumento de autoridade, com a opinião de especialistas, para dar credibilidade ao texto.
Indique, pela numeração acima, as estratégias presentes no artigo do Estadão:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2017 - IF-PR - Vestibular |
Q1271504 Português
Assinale a alternativa que condiz com a articulação entre texto e imagem nos dois anúncios.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2017 - IF-PR - Vestibular |
Q1271503 Português

A respeito dos anúncios, analise as afirmativas a seguir.

I) Ambos os textos exploram o recurso da polissemia.

II) Os textos são impróprios; utilizam palavras ofensivas ou da gíria.

III) O primeiro texto utiliza o recurso da intertextualidade, remetendo a “pai dos burros”.

IV) No segundo texto, “pública” e “privada” são antônimos.

V) As palavras “burro” e “privada” foram usadas em seu sentido denotativo.

Estão corretas apenas:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2017 - IF-PR - Vestibular |
Q1271502 Português

Leia o poema Açúcar, de Ferreira Gullar, com atenção.


Em lugares distantes, onde não há hospital

nem escola homens que não sabem ler e morrem de fome

aos 27 anos

plantaram e colheram a cana

que viraria açúcar.


Em usinas escuras,

homens de vida amarga

e dura

produziram este açúcar

branco e puro

com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.



Os recursos expressivos e o enfoque do tema, oferecem ao texto um caráter:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2017 - IF-PR - Vestibular |
Q1271501 Português

Leia o texto a seguir.

E se o oceano incendiar

E se cair neve no sertão

E se o urubu cocorocar

E se o botafogo for campeão

E se o meu dinheiro não faltar

E se o delegado for gentil

E se tiver bife no jantar

E se o carnaval cair em abril

E se o telefone funcionar

(...)

E se tiver sopa pro peão (Francis Hime)


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2017 - IF-PR - Vestibular |
Q1271499 Português
Sobre a tirinha, é possível afirmar que:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2017 - IF-PR - Vestibular |
Q1271498 Português
Assinale a alternativa que melhor registra a mensagem que a tirinha pretende veicular.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: INEP Órgão: UFV-MG Prova: INEP - 2018 - UFV-MG - Vestibular - 2° Dia |
Q1271272 Português
Geleia Geral, composta por Gilberto Gil e Torquato Neto, é uma canção bastante representativa da valorização do hibridismo proposta pelo movimento tropicalista nas artes nacionais. Nesse sentido, há na canção uma quantidade significativa de referências a elementos culturais eruditos e populares das mais variadas origens: literatura, música, cinema, carnaval, festividades religiosas, etc.
Nestas duas colunas, há três versos da canção e três obras a que esses versos fazem referência.
1- Minha terra é onde o sol é mais limpo ( ) Manifesto Antropófago, Oswald de Andrade 2- Pindorama, país do futuro ( ) Canção do Exílio, Gonçalves Dias 3- Salve o lindo pendão dos seus olhos ( ) Hino à Bandeira, Olavo Bilac
A sequência correta de preenchimento dos parêntesis, de cima para baixo, é:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: INEP Órgão: UFV-MG Prova: INEP - 2018 - UFV-MG - Vestibular - 2° Dia |
Q1271271 Português
Referente ao filme de longa-metragem Central do Brasil, de Walter Salles, ASSINALE a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: INEP Órgão: UFV-MG Prova: INEP - 2018 - UFV-MG - Vestibular - 2° Dia |
Q1271269 Português

Texto III

Estas mensagens constam em algumas versões do sistema operacional Windows 10, e surgem na tela do usuário quando o programa detecta que a bateria do computador pessoal (PC) utilizado possui, respectivamente, 10% e 7% de carga. 

Fonte: Windows 10

Ao comparar as duas mensagens, infere-se, corretamente, que:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: INEP Órgão: UFV-MG Prova: INEP - 2018 - UFV-MG - Vestibular - 2° Dia |
Q1271267 Português

Texto II

Marketing sonhático


Produtos com ingredientes orgânicos e fabricados respeitando as tradições locais tendem a ganhar pontos. Por isso, um número crescente de empresas exagera um tantinho na hora de se "vender". A fabricante carioca de sucos Do Bem, criada em 2007, publica verdadeiros manifestos em suas caixinhas.

A Do Bem não usa açúcar, corantes ou conservantes para fazer uma "bebida verdadeira". Um desses manifestos diz que suas laranjas, "colhidas fresquinhas todos os dias, vêm da fazenda do senhor Francesco do interior de São Paulo, um esconderijo tão secreto que nem o Capitão Nascimento poderia descobrir"

Os sucos custam cerca de 10% mais do que os da concorrência. Mas as laranjas não são tão especiais assim. Na verdade, quem fornece o suco para a Do Bem não é seu Francesco, que jamais existiu, mas empresas como a Brasil Citrus, que vende o mesmo produto para as marcas próprias de supermercados.

Em nota, a empresa disse que não comenta a política de fornecedores e que o personagem Francesco é "inspirado em pessoas reais". Até grandes empresas estão enveredando para esse marketing mais, digamos, sonhático. A Coca-Cola, por exemplo, lançou em 2011 no Brasil um suco chamado Limão & Nada.

A promessa, a julgar pelo nome, era que aquele fosse um suco natural de limão. Mas a bebida tinha outros ingredientes na formulação, açúcar entre eles, e acabou saindo de linha no ano passado [2013]. A CocaCola diz, em nota, que os ingredientes eram informados na embalagem e que o nome não pretendia confundir o consumidor. 

Nos Estados Unidos, uma reportagem desmascarou dezenas de destilarias de uísque ditas artesanais. Algumas delas, criadas há poucos anos, vendiam bebidas envelhecidas 15 anos, o que chamou a atenção de consumidores mais desconfiados. Descobriu-se que mais de 40 marcas compravam uísque de um mesmo fornecedor, a fábrica MGP, uma das maiores do país, localizada no estado de Indiana.

Entre as desmascaradas está a Breaker Bourbon, que afirmava produzir sua bebida numa destilaria nas montanhas douradas da costa californiana. "Todo mundo tem uma história boa e verdadeira para contar. As empresas não precisam ser desonestas com seus clientes", diz Mauricio Mota, sócio da agência de conteúdo The Alchemists.

Para o publicitário Washington Olivetto, presidente da WMcCann, que ajudou na criação da Diletto, "um lindo produto merece uma linda história". Se a história for verdadeira, tanto melhor.

Fonte: Adaptado de: Leal, Ana Luiza. Toda empresa quer ter uma boa história. Algumas são mentira. Revista Exame, 23/10/14. Acesso em: 23/10/17.
Disponível em: https://exame.abril.com.br/revista-exame/marketing-ou-mentira/
O trecho "Entre as desmascaradas está a Breaker Bourboun‖ faz referência a:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: INEP Órgão: UFV-MG Prova: INEP - 2018 - UFV-MG - Vestibular - 2° Dia |
Q1271266 Português

Texto II

Marketing sonhático


Produtos com ingredientes orgânicos e fabricados respeitando as tradições locais tendem a ganhar pontos. Por isso, um número crescente de empresas exagera um tantinho na hora de se "vender". A fabricante carioca de sucos Do Bem, criada em 2007, publica verdadeiros manifestos em suas caixinhas.

A Do Bem não usa açúcar, corantes ou conservantes para fazer uma "bebida verdadeira". Um desses manifestos diz que suas laranjas, "colhidas fresquinhas todos os dias, vêm da fazenda do senhor Francesco do interior de São Paulo, um esconderijo tão secreto que nem o Capitão Nascimento poderia descobrir"

Os sucos custam cerca de 10% mais do que os da concorrência. Mas as laranjas não são tão especiais assim. Na verdade, quem fornece o suco para a Do Bem não é seu Francesco, que jamais existiu, mas empresas como a Brasil Citrus, que vende o mesmo produto para as marcas próprias de supermercados.

Em nota, a empresa disse que não comenta a política de fornecedores e que o personagem Francesco é "inspirado em pessoas reais". Até grandes empresas estão enveredando para esse marketing mais, digamos, sonhático. A Coca-Cola, por exemplo, lançou em 2011 no Brasil um suco chamado Limão & Nada.

A promessa, a julgar pelo nome, era que aquele fosse um suco natural de limão. Mas a bebida tinha outros ingredientes na formulação, açúcar entre eles, e acabou saindo de linha no ano passado [2013]. A CocaCola diz, em nota, que os ingredientes eram informados na embalagem e que o nome não pretendia confundir o consumidor. 

Nos Estados Unidos, uma reportagem desmascarou dezenas de destilarias de uísque ditas artesanais. Algumas delas, criadas há poucos anos, vendiam bebidas envelhecidas 15 anos, o que chamou a atenção de consumidores mais desconfiados. Descobriu-se que mais de 40 marcas compravam uísque de um mesmo fornecedor, a fábrica MGP, uma das maiores do país, localizada no estado de Indiana.

Entre as desmascaradas está a Breaker Bourbon, que afirmava produzir sua bebida numa destilaria nas montanhas douradas da costa californiana. "Todo mundo tem uma história boa e verdadeira para contar. As empresas não precisam ser desonestas com seus clientes", diz Mauricio Mota, sócio da agência de conteúdo The Alchemists.

Para o publicitário Washington Olivetto, presidente da WMcCann, que ajudou na criação da Diletto, "um lindo produto merece uma linda história". Se a história for verdadeira, tanto melhor.

Fonte: Adaptado de: Leal, Ana Luiza. Toda empresa quer ter uma boa história. Algumas são mentira. Revista Exame, 23/10/14. Acesso em: 23/10/17.
Disponível em: https://exame.abril.com.br/revista-exame/marketing-ou-mentira/
Em relação ao termo sonhático, utilizado na frase 'Até grandes empresas estão enveredando para esse marketing mais, digamos, sonhático", é correto afirmar que:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: INEP Órgão: UFV-MG Prova: INEP - 2018 - UFV-MG - Vestibular - 2° Dia |
Q1271265 Português

Texto II

Marketing sonhático


Produtos com ingredientes orgânicos e fabricados respeitando as tradições locais tendem a ganhar pontos. Por isso, um número crescente de empresas exagera um tantinho na hora de se "vender". A fabricante carioca de sucos Do Bem, criada em 2007, publica verdadeiros manifestos em suas caixinhas.

A Do Bem não usa açúcar, corantes ou conservantes para fazer uma "bebida verdadeira". Um desses manifestos diz que suas laranjas, "colhidas fresquinhas todos os dias, vêm da fazenda do senhor Francesco do interior de São Paulo, um esconderijo tão secreto que nem o Capitão Nascimento poderia descobrir"

Os sucos custam cerca de 10% mais do que os da concorrência. Mas as laranjas não são tão especiais assim. Na verdade, quem fornece o suco para a Do Bem não é seu Francesco, que jamais existiu, mas empresas como a Brasil Citrus, que vende o mesmo produto para as marcas próprias de supermercados.

Em nota, a empresa disse que não comenta a política de fornecedores e que o personagem Francesco é "inspirado em pessoas reais". Até grandes empresas estão enveredando para esse marketing mais, digamos, sonhático. A Coca-Cola, por exemplo, lançou em 2011 no Brasil um suco chamado Limão & Nada.

A promessa, a julgar pelo nome, era que aquele fosse um suco natural de limão. Mas a bebida tinha outros ingredientes na formulação, açúcar entre eles, e acabou saindo de linha no ano passado [2013]. A CocaCola diz, em nota, que os ingredientes eram informados na embalagem e que o nome não pretendia confundir o consumidor. 

Nos Estados Unidos, uma reportagem desmascarou dezenas de destilarias de uísque ditas artesanais. Algumas delas, criadas há poucos anos, vendiam bebidas envelhecidas 15 anos, o que chamou a atenção de consumidores mais desconfiados. Descobriu-se que mais de 40 marcas compravam uísque de um mesmo fornecedor, a fábrica MGP, uma das maiores do país, localizada no estado de Indiana.

Entre as desmascaradas está a Breaker Bourbon, que afirmava produzir sua bebida numa destilaria nas montanhas douradas da costa californiana. "Todo mundo tem uma história boa e verdadeira para contar. As empresas não precisam ser desonestas com seus clientes", diz Mauricio Mota, sócio da agência de conteúdo The Alchemists.

Para o publicitário Washington Olivetto, presidente da WMcCann, que ajudou na criação da Diletto, "um lindo produto merece uma linda história". Se a história for verdadeira, tanto melhor.

Fonte: Adaptado de: Leal, Ana Luiza. Toda empresa quer ter uma boa história. Algumas são mentira. Revista Exame, 23/10/14. Acesso em: 23/10/17.
Disponível em: https://exame.abril.com.br/revista-exame/marketing-ou-mentira/
Com base na leitura do texto II, é correto concluir que:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IF SUL - MG Órgão: IF Sul - MG Prova: IF SUL - MG - 2017 - IF Sul - MG - Vestibular - Segundo Semestre |
Q1271222 Português
Sobre o romance “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Respostas
4121: D
4122: C
4123: A
4124: C
4125: D
4126: C
4127: D
4128: C
4129: A
4130: B
4131: B
4132: C
4133: A
4134: A
4135: B
4136: B
4137: B
4138: C
4139: C
4140: D