Questões de Vestibular de Português

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Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular |
Q1363350 Português

TEXTO 1

A leitura como tratamento para diversas doenças


(1) Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.
(2) Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária ( Verus) Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras. 
(3) As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.
(4) O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
(5) A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
(6) As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experime mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completam. As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. 
(7) Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago. 

Com base no conteúdo expresso no Texto 1, podemos elaborar a seguinte síntese:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular |
Q1363349 Português

TEXTO 1

A leitura como tratamento para diversas doenças


(1) Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.
(2) Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária ( Verus) Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras. 
(3) As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.
(4) O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
(5) A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
(6) As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experime mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completam. As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. 
(7) Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago. 

Todo texto se desenvolve conforme padrões recorrentes de tipos e gêneros. Dessa forma, para o êxito na compreensão do Texto 1, convém que o entendamos como um texto:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular - Segundo dia |
Q1363306 Português

Texto 3

O problema da norma culta 


O problema da norma culta – de que tanto se fala hoje no discurso da escola e da mídia – não se resolve pela insistência em corrigir pontualmente os erros de português. 
A norma culta, na função moderna que lhe atribui a sociedade urbanizada, massificada e alfabetizada, está diretamente correlacionada com a escolarização, com o letramento, com a superação do analfabetismo funcional. 

Nosso problema linguístico não é a regência desse ou daquele verbo; não é esta ou aquela concordância verbal; não são as regras de colocação dos pronomes oblíquos. 

Nosso problema linguístico são 5 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola. Nosso problema são os elevados índices de evasão escolar. Nosso problema é termos ainda algo em torno de 12% de analfabetos na população adulta. Nosso problema é o tamanho do analfabetismo funcional, isto é, a quantidade daqueles que, embora frequentem ou tenham frequentado a escola, não conseguem ler e entender um texto medianamente complexo. 

Os estudos sugerem que apenas 25% da população adulta brasileira, perto de 30 milhões de pessoas, conseguem ler e entender um texto medianamente complexo.


FARACO, Carlos Alberto. Norma culta brasileira.
São Paulo: Parábola, 2008.p. 71-72. 
O uso da norma padrão da gramática portuguesa costuma ser valorizado como marca de distinção e prestígio social. Em uma situação formal – que pede um discurso monitorado – seria mais adequado recorrer a opções sintáticas de concordância, como aquela que consta na alternativa:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular - Segundo dia |
Q1363305 Português

Texto 3

O problema da norma culta 


O problema da norma culta – de que tanto se fala hoje no discurso da escola e da mídia – não se resolve pela insistência em corrigir pontualmente os erros de português. 
A norma culta, na função moderna que lhe atribui a sociedade urbanizada, massificada e alfabetizada, está diretamente correlacionada com a escolarização, com o letramento, com a superação do analfabetismo funcional. 

Nosso problema linguístico não é a regência desse ou daquele verbo; não é esta ou aquela concordância verbal; não são as regras de colocação dos pronomes oblíquos. 

Nosso problema linguístico são 5 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola. Nosso problema são os elevados índices de evasão escolar. Nosso problema é termos ainda algo em torno de 12% de analfabetos na população adulta. Nosso problema é o tamanho do analfabetismo funcional, isto é, a quantidade daqueles que, embora frequentem ou tenham frequentado a escola, não conseguem ler e entender um texto medianamente complexo. 

Os estudos sugerem que apenas 25% da população adulta brasileira, perto de 30 milhões de pessoas, conseguem ler e entender um texto medianamente complexo.


FARACO, Carlos Alberto. Norma culta brasileira.
São Paulo: Parábola, 2008.p. 71-72. 
Ao longo do texto, o autor recorre à repetição da expressão ‘nosso problema linguístico’. Com esse recurso, o autor pretendeu:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular - Segundo dia |
Q1363304 Português

Texto 3

O problema da norma culta 


O problema da norma culta – de que tanto se fala hoje no discurso da escola e da mídia – não se resolve pela insistência em corrigir pontualmente os erros de português. 
A norma culta, na função moderna que lhe atribui a sociedade urbanizada, massificada e alfabetizada, está diretamente correlacionada com a escolarização, com o letramento, com a superação do analfabetismo funcional. 

Nosso problema linguístico não é a regência desse ou daquele verbo; não é esta ou aquela concordância verbal; não são as regras de colocação dos pronomes oblíquos. 

Nosso problema linguístico são 5 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola. Nosso problema são os elevados índices de evasão escolar. Nosso problema é termos ainda algo em torno de 12% de analfabetos na população adulta. Nosso problema é o tamanho do analfabetismo funcional, isto é, a quantidade daqueles que, embora frequentem ou tenham frequentado a escola, não conseguem ler e entender um texto medianamente complexo. 

Os estudos sugerem que apenas 25% da população adulta brasileira, perto de 30 milhões de pessoas, conseguem ler e entender um texto medianamente complexo.


FARACO, Carlos Alberto. Norma culta brasileira.
São Paulo: Parábola, 2008.p. 71-72. 
O autor do Texto 3 revela uma posição em que defende, prioritariamente:
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Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular - Segundo dia |
Q1363303 Português

Texto 2
Nada cai do céu


O racionamento a que pode ser submetida boa parte da população paulistana – e de outras cidades e estados brasileiros – poderia ser evitado? A questão é muito mais complexa do que possa parecer. Afinal, todos que vivemos nessas áreas já somos e seremos ainda mais afetados. 
O calor bate recordes no mundo. Dados recentes apontam 2014 como o ano mais quente da história. A temperatura média no solo e nos oceanos aumentou 0,69 graus, superando recordes anteriores. Parece pouco, mas não é. A cada 20 ou 30 anos, em média, o Oceano Pacífico, a maior massa de água do Planeta, sofre variações de temperatura, ficando mais quente ou mais frio que o normal. Essas oscilações interferem nos ventos, na chuva e na temperatura em muitas regiões do globo. No Brasil, diversos estados já sentem os impactos dessa alteração climática. O verão passado foi um dos mais secos e quentes, não apenas na região da capital paulista e seu entorno, mas também em grande parte do Sudeste, sobretudo em Minas Gerais, de onde vem a maior parte da água que abastece a região metropolitana, por meio do sistema Cantareira. Áreas dessa região registraram anomalias de até 5 graus nas temperaturas máximas.
Com pouca água e maior consumo, devido ao calor, os rios e represas que abastecem o sistema caíram aos menores níveis já vistos. Em São Paulo, desde 2012, o Cantareira vem sofrendo com chuva abaixo do normal. 
As previsões não são as melhores. Segundo o estudo da Climatempo, apenas no verão de 2017, é que se poderá esperar por uma chuva normal ou acima da média, para uma consistente recuperação do sistema.
Reverter a situação é um desafio. Trata-se de algo muito mais educativo do que meteorológico. Desde o final de 2013, meteorologistas têm alertado sobre esse cenário crítico. Já se sabe que o quadro não é favorável, e há pouca chance de mudança em curto prazo. Porém, em um planeta onde 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos é ocupado por água, o ser humano ainda parece acreditar que ela nunca irá acabar. Com ou sem chuva à vista, a população precisa entender que a água pode – e vai – acabar se não forem tomadas medidas preventivas. 
A conscientização sobre o consumo deve ser permanente. O que as nossas autoridades precisam entender é que não dá para passar uma vida acreditando na ajuda divina. É preciso arregaçar as mangas e se preparar. Ainda há muito a fazer e a investir. Porque nada cai do céu – nem mesmo a água tem caído, ultimamente. 


MAGNO, Carlos. Folha de S. Paulo. Opinião,
25 fev. 2015. Adaptado. 

Do ponto de vista linguístico, especificamente, no âmbito da morfossintaxe, o Texto 2 sugere alguns comentários. Assinale aquele que prioriza a questão da coesão e da coerência.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular - Segundo dia |
Q1363302 Português

Texto 2
Nada cai do céu


O racionamento a que pode ser submetida boa parte da população paulistana – e de outras cidades e estados brasileiros – poderia ser evitado? A questão é muito mais complexa do que possa parecer. Afinal, todos que vivemos nessas áreas já somos e seremos ainda mais afetados. 
O calor bate recordes no mundo. Dados recentes apontam 2014 como o ano mais quente da história. A temperatura média no solo e nos oceanos aumentou 0,69 graus, superando recordes anteriores. Parece pouco, mas não é. A cada 20 ou 30 anos, em média, o Oceano Pacífico, a maior massa de água do Planeta, sofre variações de temperatura, ficando mais quente ou mais frio que o normal. Essas oscilações interferem nos ventos, na chuva e na temperatura em muitas regiões do globo. No Brasil, diversos estados já sentem os impactos dessa alteração climática. O verão passado foi um dos mais secos e quentes, não apenas na região da capital paulista e seu entorno, mas também em grande parte do Sudeste, sobretudo em Minas Gerais, de onde vem a maior parte da água que abastece a região metropolitana, por meio do sistema Cantareira. Áreas dessa região registraram anomalias de até 5 graus nas temperaturas máximas.
Com pouca água e maior consumo, devido ao calor, os rios e represas que abastecem o sistema caíram aos menores níveis já vistos. Em São Paulo, desde 2012, o Cantareira vem sofrendo com chuva abaixo do normal. 
As previsões não são as melhores. Segundo o estudo da Climatempo, apenas no verão de 2017, é que se poderá esperar por uma chuva normal ou acima da média, para uma consistente recuperação do sistema.
Reverter a situação é um desafio. Trata-se de algo muito mais educativo do que meteorológico. Desde o final de 2013, meteorologistas têm alertado sobre esse cenário crítico. Já se sabe que o quadro não é favorável, e há pouca chance de mudança em curto prazo. Porém, em um planeta onde 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos é ocupado por água, o ser humano ainda parece acreditar que ela nunca irá acabar. Com ou sem chuva à vista, a população precisa entender que a água pode – e vai – acabar se não forem tomadas medidas preventivas. 
A conscientização sobre o consumo deve ser permanente. O que as nossas autoridades precisam entender é que não dá para passar uma vida acreditando na ajuda divina. É preciso arregaçar as mangas e se preparar. Ainda há muito a fazer e a investir. Porque nada cai do céu – nem mesmo a água tem caído, ultimamente. 


MAGNO, Carlos. Folha de S. Paulo. Opinião,
25 fev. 2015. Adaptado. 

Analise a natureza da linguagem em uso no trecho: “É preciso arregaçar as mangas e se preparar. Ainda há muito a fazer e a investir. Porque nada cai do céu.” (6º parágrafo) Nesse trecho:
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Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular - Segundo dia |
Q1363301 Português

Texto 2
Nada cai do céu


O racionamento a que pode ser submetida boa parte da população paulistana – e de outras cidades e estados brasileiros – poderia ser evitado? A questão é muito mais complexa do que possa parecer. Afinal, todos que vivemos nessas áreas já somos e seremos ainda mais afetados. 
O calor bate recordes no mundo. Dados recentes apontam 2014 como o ano mais quente da história. A temperatura média no solo e nos oceanos aumentou 0,69 graus, superando recordes anteriores. Parece pouco, mas não é. A cada 20 ou 30 anos, em média, o Oceano Pacífico, a maior massa de água do Planeta, sofre variações de temperatura, ficando mais quente ou mais frio que o normal. Essas oscilações interferem nos ventos, na chuva e na temperatura em muitas regiões do globo. No Brasil, diversos estados já sentem os impactos dessa alteração climática. O verão passado foi um dos mais secos e quentes, não apenas na região da capital paulista e seu entorno, mas também em grande parte do Sudeste, sobretudo em Minas Gerais, de onde vem a maior parte da água que abastece a região metropolitana, por meio do sistema Cantareira. Áreas dessa região registraram anomalias de até 5 graus nas temperaturas máximas.
Com pouca água e maior consumo, devido ao calor, os rios e represas que abastecem o sistema caíram aos menores níveis já vistos. Em São Paulo, desde 2012, o Cantareira vem sofrendo com chuva abaixo do normal. 
As previsões não são as melhores. Segundo o estudo da Climatempo, apenas no verão de 2017, é que se poderá esperar por uma chuva normal ou acima da média, para uma consistente recuperação do sistema.
Reverter a situação é um desafio. Trata-se de algo muito mais educativo do que meteorológico. Desde o final de 2013, meteorologistas têm alertado sobre esse cenário crítico. Já se sabe que o quadro não é favorável, e há pouca chance de mudança em curto prazo. Porém, em um planeta onde 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos é ocupado por água, o ser humano ainda parece acreditar que ela nunca irá acabar. Com ou sem chuva à vista, a população precisa entender que a água pode – e vai – acabar se não forem tomadas medidas preventivas. 
A conscientização sobre o consumo deve ser permanente. O que as nossas autoridades precisam entender é que não dá para passar uma vida acreditando na ajuda divina. É preciso arregaçar as mangas e se preparar. Ainda há muito a fazer e a investir. Porque nada cai do céu – nem mesmo a água tem caído, ultimamente. 


MAGNO, Carlos. Folha de S. Paulo. Opinião,
25 fev. 2015. Adaptado. 

Analise a pergunta com que se inicia o Texto 2: “O racionamento a que pode ser submetida boa parte da população paulistana – e de outras cidades e estados brasileiros – poderia ser evitado?” Na verdade, essa pergunta:
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Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular - Segundo dia |
Q1363300 Português
No global, o Texto 2 constitui um apelo, um sinal de alerta, para que:
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Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular - Segundo dia |
Q1363299 Português

Texto1

Em busca de um conceito dinâmico de saúde  

A despeito das diferentes possibilidades de encarar o processo saúde/doença, não se pode compreender a saúde de indivíduos e coletividades sem levar em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.  
Intrincados mecanismos determinam as condições de vida das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem, bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os inúmeros fatores decisivos da condição de saúde, incluemse os condicionantes biológicos (sexo, idade, características geradas pela herança genética), o meio físico (condições geográficas, modos da ocupação, fontes de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos alimentos, condições de habitação), assim como o meio socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer, os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento interpessoal, as possibilidades de acesso aos serviços destinados à promoção e à recuperação da saúde e a qualidade da atenção por eles prestada.
Falar de saúde, portanto, envolve componentes aparentemente tão díspares como a qualidade da água que se consome e do ar que se respira, o consumismo desenfreado e a miséria, a degradação social e a desnutrição, os estilos de vida pessoais e as formas de inserção das diferentes parcelas da população no mundo do trabalho. Implica, ainda, a consideração dos aspectos éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, aos direitos e deveres, às ações e omissões de indivíduos e grupos sociais, dos serviços privados e do poder público.  
A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias que podem melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados em benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais, há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições de vida, necessariamente, convive-se com doenças e deficiências, com problemas de saúde e com a morte.
A busca do entendimento do processo saúde/doença e seus múltiplos determinantes leva a concluir que nenhum ser humano pode ser considerado totalmente saudável ou totalmente doente: ao longo de sua existência, vive condições de saúde/doença, conforme suas potencialidades, condições de vida e interação com elas. 
 A saúde deixa de ser o avesso ou a imagem complementar da doença, expressando-se na luta pela ampliação do uso das potencialidades de cada pessoa e da sociedade, refletindo sua capacidade de defender a vida. E a vitalidade física, mental e social para a atuação frente às permanentes transformações pessoais e sociais, e frente aos desafios e conflitos, expressa esse potencial. Saúde é, portanto, produto e parte do estilo de vida e das condições de existência, sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de representação da inserção humana no mundo.
 

Parâmetros Curriculares Nacionais – Saúde. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso em 26/04/17. Adaptado. 

Releia o seguinte trecho: “A humanidade dispõe de conhecimentos e de tecnologias que podem melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados em benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais, há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições de vida, necessariamente, convive-se com doenças e deficiências, com problemas de saúde e com a morte”. (4º parágrafo) Analise os efeitos de sentido do uso de alguns itens do trecho que vão comentados a seguir. 1) O conectivo ‘no entanto’ indica que o autor vai adotar um argumento oposto àquele em curso.
2) Em: “há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e simplesmente de viver”, a forma destacada está em discordância morfossintática com o termo que modifica.
3) Em: “A humanidade dispõe de conhecimentos e de tecnologias”, não haveria alteração de sentido se substituíssemos o ‘já’ pela forma ‘ainda’.
4) O segmento “Por melhores que sejam as condições de vida” corresponde a um sentido de ‘ressalva’.
5) Em: “além de não serem aplicados em benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais”, o segmento em destaque tem um valor semântico de causalidade.
Estão corretas:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular - Segundo dia |
Q1363298 Português

Texto1

Em busca de um conceito dinâmico de saúde  

A despeito das diferentes possibilidades de encarar o processo saúde/doença, não se pode compreender a saúde de indivíduos e coletividades sem levar em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.  
Intrincados mecanismos determinam as condições de vida das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem, bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os inúmeros fatores decisivos da condição de saúde, incluemse os condicionantes biológicos (sexo, idade, características geradas pela herança genética), o meio físico (condições geográficas, modos da ocupação, fontes de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos alimentos, condições de habitação), assim como o meio socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer, os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento interpessoal, as possibilidades de acesso aos serviços destinados à promoção e à recuperação da saúde e a qualidade da atenção por eles prestada.
Falar de saúde, portanto, envolve componentes aparentemente tão díspares como a qualidade da água que se consome e do ar que se respira, o consumismo desenfreado e a miséria, a degradação social e a desnutrição, os estilos de vida pessoais e as formas de inserção das diferentes parcelas da população no mundo do trabalho. Implica, ainda, a consideração dos aspectos éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, aos direitos e deveres, às ações e omissões de indivíduos e grupos sociais, dos serviços privados e do poder público.  
A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias que podem melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados em benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais, há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições de vida, necessariamente, convive-se com doenças e deficiências, com problemas de saúde e com a morte.
A busca do entendimento do processo saúde/doença e seus múltiplos determinantes leva a concluir que nenhum ser humano pode ser considerado totalmente saudável ou totalmente doente: ao longo de sua existência, vive condições de saúde/doença, conforme suas potencialidades, condições de vida e interação com elas. 
 A saúde deixa de ser o avesso ou a imagem complementar da doença, expressando-se na luta pela ampliação do uso das potencialidades de cada pessoa e da sociedade, refletindo sua capacidade de defender a vida. E a vitalidade física, mental e social para a atuação frente às permanentes transformações pessoais e sociais, e frente aos desafios e conflitos, expressa esse potencial. Saúde é, portanto, produto e parte do estilo de vida e das condições de existência, sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de representação da inserção humana no mundo.
 

Parâmetros Curriculares Nacionais – Saúde. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso em 26/04/17. Adaptado. 

O segundo parágrafo do Texto 1 é bastante significativo, pois nele:
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Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular - Segundo dia |
Q1363297 Português

Texto1

Em busca de um conceito dinâmico de saúde  

A despeito das diferentes possibilidades de encarar o processo saúde/doença, não se pode compreender a saúde de indivíduos e coletividades sem levar em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.  
Intrincados mecanismos determinam as condições de vida das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem, bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os inúmeros fatores decisivos da condição de saúde, incluemse os condicionantes biológicos (sexo, idade, características geradas pela herança genética), o meio físico (condições geográficas, modos da ocupação, fontes de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos alimentos, condições de habitação), assim como o meio socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer, os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento interpessoal, as possibilidades de acesso aos serviços destinados à promoção e à recuperação da saúde e a qualidade da atenção por eles prestada.
Falar de saúde, portanto, envolve componentes aparentemente tão díspares como a qualidade da água que se consome e do ar que se respira, o consumismo desenfreado e a miséria, a degradação social e a desnutrição, os estilos de vida pessoais e as formas de inserção das diferentes parcelas da população no mundo do trabalho. Implica, ainda, a consideração dos aspectos éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, aos direitos e deveres, às ações e omissões de indivíduos e grupos sociais, dos serviços privados e do poder público.  
A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias que podem melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados em benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais, há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições de vida, necessariamente, convive-se com doenças e deficiências, com problemas de saúde e com a morte.
A busca do entendimento do processo saúde/doença e seus múltiplos determinantes leva a concluir que nenhum ser humano pode ser considerado totalmente saudável ou totalmente doente: ao longo de sua existência, vive condições de saúde/doença, conforme suas potencialidades, condições de vida e interação com elas. 
 A saúde deixa de ser o avesso ou a imagem complementar da doença, expressando-se na luta pela ampliação do uso das potencialidades de cada pessoa e da sociedade, refletindo sua capacidade de defender a vida. E a vitalidade física, mental e social para a atuação frente às permanentes transformações pessoais e sociais, e frente aos desafios e conflitos, expressa esse potencial. Saúde é, portanto, produto e parte do estilo de vida e das condições de existência, sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de representação da inserção humana no mundo.
 

Parâmetros Curriculares Nacionais – Saúde. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso em 26/04/17. Adaptado. 

O argumento principal defendido pelo autor retoma a ideia de que:
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Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular - Segundo dia |
Q1363296 Português

Texto1

Em busca de um conceito dinâmico de saúde  

A despeito das diferentes possibilidades de encarar o processo saúde/doença, não se pode compreender a saúde de indivíduos e coletividades sem levar em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.  
Intrincados mecanismos determinam as condições de vida das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem, bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os inúmeros fatores decisivos da condição de saúde, incluemse os condicionantes biológicos (sexo, idade, características geradas pela herança genética), o meio físico (condições geográficas, modos da ocupação, fontes de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos alimentos, condições de habitação), assim como o meio socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer, os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento interpessoal, as possibilidades de acesso aos serviços destinados à promoção e à recuperação da saúde e a qualidade da atenção por eles prestada.
Falar de saúde, portanto, envolve componentes aparentemente tão díspares como a qualidade da água que se consome e do ar que se respira, o consumismo desenfreado e a miséria, a degradação social e a desnutrição, os estilos de vida pessoais e as formas de inserção das diferentes parcelas da população no mundo do trabalho. Implica, ainda, a consideração dos aspectos éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, aos direitos e deveres, às ações e omissões de indivíduos e grupos sociais, dos serviços privados e do poder público.  
A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias que podem melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados em benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais, há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições de vida, necessariamente, convive-se com doenças e deficiências, com problemas de saúde e com a morte.
A busca do entendimento do processo saúde/doença e seus múltiplos determinantes leva a concluir que nenhum ser humano pode ser considerado totalmente saudável ou totalmente doente: ao longo de sua existência, vive condições de saúde/doença, conforme suas potencialidades, condições de vida e interação com elas. 
 A saúde deixa de ser o avesso ou a imagem complementar da doença, expressando-se na luta pela ampliação do uso das potencialidades de cada pessoa e da sociedade, refletindo sua capacidade de defender a vida. E a vitalidade física, mental e social para a atuação frente às permanentes transformações pessoais e sociais, e frente aos desafios e conflitos, expressa esse potencial. Saúde é, portanto, produto e parte do estilo de vida e das condições de existência, sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de representação da inserção humana no mundo.
 

Parâmetros Curriculares Nacionais – Saúde. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso em 26/04/17. Adaptado. 

Com base nos elementos que fazem a composição do Texto 1, podemos entendê-lo como um texto:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular - Segundo dia |
Q1363295 Português

Texto1

Em busca de um conceito dinâmico de saúde  

A despeito das diferentes possibilidades de encarar o processo saúde/doença, não se pode compreender a saúde de indivíduos e coletividades sem levar em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.  
Intrincados mecanismos determinam as condições de vida das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem, bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os inúmeros fatores decisivos da condição de saúde, incluemse os condicionantes biológicos (sexo, idade, características geradas pela herança genética), o meio físico (condições geográficas, modos da ocupação, fontes de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos alimentos, condições de habitação), assim como o meio socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer, os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento interpessoal, as possibilidades de acesso aos serviços destinados à promoção e à recuperação da saúde e a qualidade da atenção por eles prestada.
Falar de saúde, portanto, envolve componentes aparentemente tão díspares como a qualidade da água que se consome e do ar que se respira, o consumismo desenfreado e a miséria, a degradação social e a desnutrição, os estilos de vida pessoais e as formas de inserção das diferentes parcelas da população no mundo do trabalho. Implica, ainda, a consideração dos aspectos éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, aos direitos e deveres, às ações e omissões de indivíduos e grupos sociais, dos serviços privados e do poder público.  
A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias que podem melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados em benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais, há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições de vida, necessariamente, convive-se com doenças e deficiências, com problemas de saúde e com a morte.
A busca do entendimento do processo saúde/doença e seus múltiplos determinantes leva a concluir que nenhum ser humano pode ser considerado totalmente saudável ou totalmente doente: ao longo de sua existência, vive condições de saúde/doença, conforme suas potencialidades, condições de vida e interação com elas. 
 A saúde deixa de ser o avesso ou a imagem complementar da doença, expressando-se na luta pela ampliação do uso das potencialidades de cada pessoa e da sociedade, refletindo sua capacidade de defender a vida. E a vitalidade física, mental e social para a atuação frente às permanentes transformações pessoais e sociais, e frente aos desafios e conflitos, expressa esse potencial. Saúde é, portanto, produto e parte do estilo de vida e das condições de existência, sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de representação da inserção humana no mundo.
 

Parâmetros Curriculares Nacionais – Saúde. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso em 26/04/17. Adaptado. 

Todo conjunto de palavras, para funcionar como texto, responde a um determinado propósito comunicativo. No caso do texto em análise, o propósito central do autor corresponde à sua intenção de:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2015 - FPS - Vestibular |
Q1363152 Português
A obra de Ariano Suassuna inclui os gêneros lírico, narrativo e dramático. No entanto, é no gênero dramático, particularmente nas comédias, que a sua obra se destaca. Dentre as suas obras dramáticas, uma é a mais encenada: Auto da Compadecida. Sobre essa obra, pode-se afirmar que:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2015 - FPS - Vestibular |
Q1363151 Português
O chamado “Ciclo da Cana-de-Açúcar" compreende seis obras de José Lins do Rego: Menino de engenho, Doidinho, Banguê, O Moleque Ricardo, Usina e Fogo Morto. O conjunto da obra perfaz o apogeu e o declínio dos engenhos de açúcar e o nascimento da indústria agro-açucareira: a Usina. Sobre Fogo Morto, o último livro do círculo, é correto afirmar o seguinte.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2015 - FPS - Vestibular |
Q1363150 Português
Considerada um divisor de águas na história do pensamento e da interpretação do Brasil, CasaGrande & Senzala, de Gilberto Freyre, foge das análises puramente econômicas e históricas sobre o Brasil e lança mão da antropologia e da sociologia para explicar os primeiros três séculos de formação da sociedade brasileira. Sobre Casa-Grande & Senzala é correto afirmar que:
1) a formação e a colonização do Brasil se deram em bases agrária, escravocrata e híbrida.
2) a obra separa dos traços de raça os efeitos do ambiente ou da experiência cultural.
3) dentro da análise antropológica, é o culturalismo de Franz Boas que orienta a obra de Freyre.
4) Casa-Grande & Senzala dedica dois capítulos ao português, dois ao negro, e um ao índio.
5) a vida sexual do brasileiro, a miscigenação e a culinárias são aspectos privilegiados em CasaGrande & Senzala.
Estão corretas:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2015 - FPS - Vestibular |
Q1363149 Português
Publicado em 1902, Os Sertões, de Euclides da Cunha, fundamenta os seus princípios teóricos e metodológicos nas teorias positivistas, no Evolucionismo Social e no Determinismo. Assentado nesses princípios, Euclides declina as suas interpretações do Brasil, em geral, e do Sertão nordestino, em particular. Ainda sobre a obra máxima de Euclides da Cunha, é correto afirmar o que segue.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2015 - FPS - Vestibular |
Q1363148 Português
TEXTO 4

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
 Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.

(Fernando Pessoa. Obras completas. 9 ed., Lisboa: Edições Ática.
1973, p. 133). 
Uma análise do poema de Fernando Pessoa nos leva a admitir que:
1) há uma espécie de lamento frente às desigualdades de condições constatadas entre os supostos interlocutores. 2) quem fala acredita estar em clara desvantagem e fundamenta as razões de seu desengano. 3) o discurso tem a estrutura de um diálogo face a face, embora o ouvinte esteja apenas presumido. 4) a condição humana, pelos sentidos expressos no poema, parece estar sujeita a grandes complexidades. 5) as ‘leis fatais’, que ‘regem pedras e gentes’, são flexíveis, gerais e necessariamente contingentes.
Estão corretas:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2015 - FPS - Vestibular |
Q1363147 Português
Analisando o anúncio publicitário mostrado acima, podemos considerar que:
1) é, propositadamente, subvertida a ordem das palavras na frase, como recurso da produção de um novo sentido para o texto. 2) na língua portuguesa, a sequência das palavras no arranjo das frases constitui um dos requisitos para a produção de sentidos. 3) o anúncio conjuga elementos verbais e não verbais para conseguir atingir a finalidade de seu texto. Ambos são significativos. 4) no caso em análise, a sintaxe dos elementos verbais parece não estar em coerência com a mensagem principal pretendida. 5) as palavras ‘rotina’ e ‘padrão’ quebram a associação semântica que se esperava para a relevância da mensagem.
Estão corretas:
Alternativas
Respostas
3321: C
3322: B
3323: B
3324: D
3325: C
3326: D
3327: C
3328: B
3329: E
3330: B
3331: B
3332: D
3333: B
3334: D
3335: D
3336: C
3337: E
3338: B
3339: A
3340: C