Questões de Vestibular Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Ano: 2014 Banca: UNIVESP Órgão: UNIVESP Prova: UNIVESP - 2014 - UNIVESP - Vestibular |
Q1281636 Português

Leia o trecho abaixo para responder à questão.  


     “Os reitores das três universidades estaduais paulistas – USP, Unicamp e UNESP – decidiram congelar os salários de professores e servidores neste ano. O motivo é a crise financeira das instituições e o alto nível de comprometimento das receitas com a folha de pagamento, principalmente na USP – que já extrapola o orçamento com salários. Docentes e servidores rechaçam a proposta. É a primeira vez, em pelo menos dez anos, que as estaduais falam em reajuste zero.” 

(Estado de S. Paulo, Metrópole, 15/05/2014, p. A22.) 


Campo semântico é o conjunto dos significados, dos conceitos que uma palavra possui de acordo com o contexto em que está inserida. Assinale a alternativa que apresenta um vocábulo que não pertence ao mesmo campo semântico relativo ao contexto do trecho acima. 

Alternativas
Ano: 2014 Banca: UNIVESP Órgão: UNIVESP Prova: UNIVESP - 2014 - UNIVESP - Vestibular |
Q1281631 Português
Há certos verbos que têm sentido genérico, quando empregados em contextos diversos. O verbo ter é um exemplo desse uso. Assim, assinale a alternativa em que esse verbo apresenta, respectivamente, o significado de exercer, sofrer e apresentar.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: UNIVESP Órgão: UNIVESP Prova: UNIVESP - 2014 - UNIVESP - Vestibular |
Q1281629 Português
Tem gerado grande polêmica a simplificação da linguagem de obras de Machado de Assis e de José de Alencar feita pela autora de textos infanto-juvenis Patrícia E. Secco. O pretexto, segundo a escritora, é “levar boa leitura a quem não lê, a jovens e adultos já alfabetizados que não têm acesso ao livro”. Como exemplo dessa simplificação, tem-se a palavra “sagacidade”, empregada por Machado de Assis no conto “O Alienista”, que foi substituída por “esperteza”. Alguns estudiosos argumentam que ambas as palavras não possuem a mesma conotação, pois “sagacidade” remete à perspicácia, à sensatez, enquanto “esperteza” tem, em muitos casos, conotação pejorativa, referindo-se à habilidade maliciosa (“o jeitinho brasileiro”). Baseando-se no exposto acima, assinale a alternativa cuja palavra destacada representa a melhor correspondência sinonímica com a palavra que está entre parênteses.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2014 - UECE - Vestibular - Língua Inglesa - 1ª Fase - 2015.1 |
Q1280485 Português

Guiando-se pelas pistas textuais, chega-se à conclusão de que o adjetivo “provecta(o)” no texto (linha 57) tem a mesma acepção que tem no seguinte enunciado: 

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Ano: 2014 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2014 - UECE - Vestibular - Língua Inglesa - 1ª Fase - 2015.1 |
Q1280484 Português

No texto, a expressão “ruybarbosianamente” (linha 70) significa

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Ano: 2014 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2014 - UECE - Vestibular - Língua Inglesa - 1ª Fase - 2015.1 |
Q1280472 Português

Conservou-se no extrato transcrito o título do texto de onde ele foi extraído, “A dor”, mas, em nenhum momento, o vocábulo dor é empregado. Parece até que a ideia-núcleo do texto é a tortura de tanto que essa palavra aparece. O leitor, porém, deve estabelecer as relações que o levarão a justificar o título. Leia o que se diz sobre a questão.


I. Há entre dor e tortura uma relação de semelhança que leva o leitor a associar as duas.

II. Existe, no texto, uma retomada do título por meio de palavras ou expressões que remetem, indiretamente, à palavra “dor”, que, por sua vez, tem uma relação de contiguidade com o vocábulo “tortura”.

III. Há, no texto, um jogo com o vocábulo “suplício” e as suas variadas acepções. “Suplício” (linha 21) tanto pode nomear a própria tortura como o que a tortura provoca.


Está correto o que se diz em 

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Ano: 2014 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2014 - UECE - Vestibular - Língua Portuguesa - 2ª fase |
Q1280220 Português
Jorge de Lima (*1893, em União-AL †1953, no Rio de Janeiro), poeta, mas também médico e pintor, compôs seus primeiros poemas sob a égide passadista. Em 1925, no entanto, adere ao Modernismo, publicando um folheto intitulado O mundo do menino impossível, onde reúne alguns de seus poemas livres. O ano de 1928 foi o de Essa negra Fulô, talvez sua obra mais lida. O ano de 1935 é marcado por sua conversão ao Catolicismo. Passa, a partir de então, a construir uma obra marcada por uma temática cristã de sentido bíblico e apocalíptico. Em 1952, lança Invenção de Orfeu, um longo poema hermético dividido em 10 partes ou cantos, como Os Lusíadas, de Camões, por meio do qual o poeta, segundo suas palavras, queria modernizar a epopeia clássica. São ainda palavras de Jorge de Lima: “A ideia central desse poema [Invenção de Orfeu] é a epopeia do poeta olhado como herói diante das vicissitudes do mundo através do tempo e do espaço. O que atravessa o poema de ponta a ponta é o drama da Queda. Sem a Queda não haveria história, não haveria Epopeia. O poeta é o seu herói”. O texto 3 que vem a seguir foi extraído desse grande poema intitulado Invenção de Orfeu.

(Observação: Orfeu, personagem da mitologia grega, é considerado o músico por excelência, o músico e o poeta. Tocava lira e cítara, da qual teria sido o inventor.)


(LIMA, Jorge de. In: Invenção de Orfeu. Rio de
Janeiro: Edições de Ouro, 1967. p. 57-58.)
Assinale a opção que traz um comentário INCORRETO sobre o texto 3.
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Ano: 2014 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2014 - UECE - Vestibular - Língua Portuguesa - 2ª fase |
Q1280215 Português


(Guilherme de Almeida. In Acaso.)

Os termos que compõem a primeira estrofe do texto 2 (quatro versos que formam um único período) foram deslocados. Assinale a única alteração que muda o sentido original dos versos.
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Ano: 2014 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2014 - UECE - Vestibular - Língua Portuguesa - 2ª fase |
Q1280207 Português




Ficha técnica do texto “Comunicação e

alteridade”:

Associação Imagem Comunitária

Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e

Victor Guimarães

Redação: Victor Guimarães

Observe o trecho transcrito: “Elas [as identidades coletivas] não são ‘essências’, mas sim construídas histórica e socialmente:” (linhas 45- 47). Verifica-se, nesse trecho, quebra de paralelismo sintático. Assinale a opção em que o paralelismo foi recuperado e o enunciado permanece com o mesmo sentido do texto.
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Ano: 2014 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2014 - UECE - Vestibular - Língua Inglesa - 1ª fase |
Q1279953 Português

O texto 2 (subdividido em seções) faz uma reflexão sobre a maneira como se comporta, em determinado momento, a sociedade brasileira, que, mais cedo ou mais tarde, teria que integrar negros e mulatos.

Texto 2

A seção de número 2 do texto 2 intitula-se VÍNCULO MENOS ASSIMÉTRICO ENTRE NEGROS E BRANCOS. A expressão que mais se aproxima do significado da expressão VÍNCULO MENOS ASSIMÉTRICO, no texto, é
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Ano: 2014 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2014 - UECE - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1279044 Português


LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organização e introdução. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 186-187.

O dicionário Houaiss Eletrônico apresenta várias acepções para o vocábulo “coincidência”. Assinale a acepção na qual repousa o sentido em que o termo em questão foi usado no texto.
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Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Faculdade Cultura Inglesa Prova: VUNESP - 2014 - Faculdade Cultura Inglesa - Vestibular - Prova 01 |
Q1274521 Português

    _____________muito desgaste nas últimas décadas, os fados voltam a sorrir para a família real britânica.

_____________se comemoravam os 60 anos da coroação de Elizabeth 2.ª quando o nascimento de seu bisneto George Alexander Louis, filho do duque e da duquesa de Cambridge, permitiu que às pompas do jubileu se sucedesse nova fase, agora de derretimentos e fofuras.

    Com uma função afetiva que oscila entre a de símbolo patriótico e a de mascote doméstico, a família real atende às pressões contraditórias de um mundo _____________ fronteiras econômicas se dissolvem e barreiras de classe, raça ou nacionalidade permanecem.

    As origens familiares de Kate Middleton decerto se encaixam nesse contexto.

(Folha de S.Paulo, 28.07.2013. Adaptado.)

Na última frase do texto, o termo decerto significa
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Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Faculdade Cultura Inglesa Prova: VUNESP - 2014 - Faculdade Cultura Inglesa - Vestibular - Prova 01 |
Q1274516 Português

Leia o poema de Manoel de Barros para responder à questão.

O que não sei fazer desmancho em frases.

Eu fiz o nada aparecer.

(Represente que o homem é um poço escuro.

Aqui de cima não se vê nada.

Mas quando se chega ao fundo do poço já se pode ver o nada.)

Perder o nada é um empobrecimento.

(Livro sobre nada, 2002.)

Analisando-se a conceituação de “nada”, conclui-se que o eu lírico confere a esse termo uma significação
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Q1272299 Português
Leia atentamente o poema de Augusto dos Anjos e responda à questão a seguir:

Psicologia de um vencido


O termo em destaque em “Anda a espreitar meus olhos para roê-los” (verso 12) poderia ser substituído, sem mudar significativamente o sentido original, por:
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Ano: 2014 Banca: UNIFESP Órgão: UNIFESP Prova: UNIFESP - 2014 - UNIFESP - Vestibular |
Q1265514 Português

Leia o texto para responder a questão.


    Cumpridos dez anos de prisão por um crime que não pratiquei e do qual, entanto, nunca me defendi, morto para a vida e para os sonhos: nada podendo já esperar e coisa alguma desejando – eu venho fazer enfim a minha confissão: isto é, demonstrar a minha inocência.

Talvez não me acreditem. Decerto que não me acreditam. Mas pouco importa. O meu interesse hoje em gritar que não assassinei Ricardo de Loureiro é nulo. Não tenho família; não preciso que me reabilitem. Mesmo quem esteve dez anos preso, nunca se reabilita. A verdade simples é esta.

    E àqueles que, lendo o que fica exposto, me perguntarem: “Mas por que não fez a sua confissão quando era tempo? Por que não demonstrou a sua inocência ao tribunal?”, a esses responderei: – A minha defesa era impossível. Ninguém me acreditaria. E fora inútil fazer-me passar por um embusteiro ou por um doido… Demais, devo confessar, após os acontecimentos em que me vira envolvido nessa época, ficara tão despedaçado que a prisão se me afigurava uma coisa sorridente. Era o esquecimento, a tranquilidade, o sono. Era um fim como qualquer outro – um termo para a minha vida devastada. Toda a minha ânsia foi pois de ver o processo terminado e começar cumprindo a minha sentença.

    De resto, o meu processo foi rápido. Oh! o caso parecia bem claro… Eu nem negava nem confessava. Mas quem cala consente… E todas as simpatias estavam do meu lado.

    O crime era, como devem ter dito os jornais do tempo, um “crime passional”. Cherchez la femme*. Depois, a vítima um poeta – um artista. A mulher romantizara-se desaparecendo. Eu era um herói, no fim de contas. E um herói com seus laivos de mistério, o que mais me aureolava. Por tudo isso, independentemente do belo discurso de defesa, o júri concedeu-me circunstâncias atenuantes. E a minha pena foi curta.

    Ah! foi bem curta – sobretudo para mim… Esses dez anos esvoaram-se-me como dez meses. É que, em realidade, as horas não podem mais ter ação sobre aqueles que viveram um instante que focou toda a sua vida. Atingido o sofrimento máximo, nada já nos faz sofrer. Vibradas as sensações máximas, nada já nos fará oscilar. Simplesmente, este momento culminante raras são as criaturas que o vivem. As que o viveram ou são, como eu, os mortos-vivos, ou – apenas – os desencantados que, muita vez, acabam no suicídio.

Cherchez la femme: Procurem a mulher. 

(Mário de Sá-Carneiro. A confissão de Lúcio, 2011.)

Observe as passagens do texto:

 “Decerto que não me acreditam.” (2.º parágrafo)  “E um herói com seus laivos de mistério” (5.º parágrafo)   “nada já nos fará oscilar.” (6.º parágrafo)


No contexto em que estão empregados, os termos em destaque significam, respectivamente,

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Ano: 2014 Banca: UNIFESP Órgão: UNIFESP Prova: UNIFESP - 2014 - UNIFESP - Vestibular |
Q1265502 Português

Mau despertar


                                                                Saio do sono como

                                                                 de uma batalha

                                                                 travada em

                                                                 lugar algum


                                                                 Não sei na madrugada

                                                                 se estou ferido

                                                                 se o corpo

                                                                     tenho

                                                                  riscado

                                                                     de hematomas 


                                                                 Zonzo lavo

                                                                 na pia

                                                                 os olhos donde

                                                                 ainda escorrem

                                                                 uns restos de treva

              (Ferreira Gullar. Muitas vozes, 2013.)

Analisando-se as três estrofes do poema, atribui-se a cada uma os seguintes sentidos, respectivamente,
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Ano: 2014 Banca: CECIERJ Órgão: CEDERJ Prova: CECIERJ - 2014 - CEDERJ - Vestibular - 01 |
Q582648 Português
Texto 1

                  As gravatas de Mário Quintana (não basta saber uma língua para entendê-la)

      Como é que uma pessoa se comunica com a outra? Como fazemos para transmitir ideias?

      A resposta parece bastante óbvia: transmitimos ideias usando a língua. Assim, se vou passando na rua e vejo um avestruz (digamos que seja uma rua muito peculiar, onde o tráfego de avestruzes é intenso), digo ao meu amigo: Olha, lá vai um avestruz. Com isso, transmito determinada informação ao meu amigo; em outras palavras, passo para a mente de outra pessoa uma ideia que estava originalmente em minha mente.

      Para isso, evidentemente, é preciso que as duas pessoas em questão conheçam a mesma língua, que ambas chamem aquele animal desajeitado de avestruz; que ambas saibam utilizar os verbos olhar e ir, e assim por diante. Uma vez isso arranjado, as duas pessoas se entenderão. Para que as pessoas se entendam, é necessário – e suficiente – que falem a mesma língua.

      É isso mesmo? Veremos que não. Na verdade, para que se dê a compreensão, mesmo em nível bastante elementar, é necessário que as pessoas tenham muito mais em comum que simplesmente uma língua. Precisam ter em comum um grande número de informações, precisam pertencer a meios culturais semelhantes, precisam mesmo ter, até certo ponto, crenças comuns. Sem isso, a língua simplesmente deixa de funcionar enquanto instrumento de comunicação. Na verdade, a comunicação linguística é um processo bastante precário; depende de tantos fatores que falham com muita frequência, para desânimo de muitos que ficam gemendo Por que é que ele não me entendeu?

      O problema é que o que a língua exprime é apenas uma parte do que se quer transmitir. Geralmente, se pensa no processo de comunicação como uma rua de mão única: a informação passa do falante para o ouvinte (ou do autor para o leitor). Se fosse assim, a estrutura linguística teria de ser suficiente para veicular a mensagem, porque, afinal de contas, a única coisa que o emissor realmente produz é um conjunto de sons (ou de riscos no papel), organizados de acordo com as regras da língua. Mesmo isso, como vimos, depende de alguma coisa por parte do receptor, a saber, o conhecimento das palavras e das regras da língua; mas poderia ser só isso, e as coisas seriam muito mais simples – e, também, talvez os seres humanos se entendessem melhor. (...)

     O significado de uma frase não é simples função de seus elementos constitutivos, mas depende ainda da informação extralinguística. Ou ainda (e aqui me oponho às crenças de boa parte de meus colegas linguistas), uma frase fora de contexto não tem, a rigor, significado.

     Vamos ver o exemplo: seja o sintagma as gravatas de Mário Quintana. Que significa isso? E, em especial, que tipo de relação exprime a preposição de? Evidentemente, de exprime “posse", e o sintagma equivale a as gravatas pertencem a Mário Quintana. Pode parecer, então, que computamos o significado do sintagma simplesmente juntando o significado das palavras: as gravatas + de + Mário Quintana.

      Mas ainda aqui isso é só a primeira impressão. Digamos que o sintagma fosse as gravatas de Pierre Cardin; agora, para alguém que sabe quem é Pierre Cardin, a relação expressa pela preposição de já não precisa ser de posse. Na verdade, é mais provável que se entenda como “autoria", isto é, as gravatas criadas por Pierre Cardin.

      Ora, a preposição é a mesma nos dois casos. De onde vem essa diferença de significado? Simplesmente do que sabemos sobre Mário Quintana (um poeta) e sobre Pierre Cardin (um estilista de moda). Se dissermos os poemas de Mário Quintana, a preposição já não exprimirá posse, mas autoria – porque, já que Mário Quintana é um poeta, é plausível que se fale dos poemas de sua autoria; além do mais, em geral, não se pensa em poemas como tendo possuidor.

      Se a situação é essa, não faz sentido perguntar se o significado da preposição de é de posse ou autoria. Será posse ou autoria segundo o que soubermos dos diversos objetos ou pessoas mencionadas: se se trata de um objeto possuível, como uma gravata, ou não possuível, como um poema; e se se trata de um poeta ou de um costureiro.

                             (PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 2000, páginas 57-60.)
Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, observando a relação expressa pela preposição “de" e, a seguir, assinale a alternativa que contempla a numeração correta.

(1) As gravatas de Mário Quintana

(2) As gravatas de Pierre Cardin

(3) Os copos de vinho

(4) Os copos de vidro

(5) A casa de campo

(6) A chegada de Paris

( ) Procedência

( ) Tipo

( ) Posse

( ) Autoria

( ) Conteúdo

( ) Matéria
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: FGV Prova: FGV - 2014 - FGV - Vestibular - 1° Fase - Prova Tarde- 2015 |
Q539056 Português

   Leia o texto para responder às questões de números 122 a 125.

    Nuvens contêm uma quantidade impressionante de água. Mesmo as pequenas podem reter um volume de 750 km³ de água e, se calcularmos meio grama de água por metro cúbico, essas minúsculas gotas flutuantes podem formar verdadeiros lagos voadores.

   Imagine a situação de um agricultor que observa, planando sobre os campos ressecados, nuvens contendo água mais que suficiente para salvar sua lavoura e deixar um bom saldo, mas que, em vez disso, produzem apenas algumas gotas antes de desaparecer no horizonte. É essa situação desesperadora que leva o mundo todo a gastar milhões de dólares todos os anos tentando controlar a chuva.

    Nos Estados Unidos, a tendência de extrair mais umidade do ar vem aumentando em mais um ano de secas severas. Em boa parte das planícies centrais e do sudoeste do país, os níveis de chuva, desde 2010, têm diminuído entre um e dois terços, com impacto direto nos preços do milho, trigo e soja. A Califórnia, fonte de boa parte das frutas e legumes que abastecem o país, ainda deve recuperar-se de uma seca que deixou seus reservatórios com metade da capacidade e áreas sem gelo perigosamente reduzidas. Em fevereiro, o Serviço Nacional do Clima divulgou que o estado tem uma chance em mil de se recuperar logo. Produtores de amêndoas estão preocupados com suas plantações por falta de umidade, e até a água potável está ameaçada.

(Scientific American Brasil, julho de 2014. Adaptado)

Observe os enunciados:

– ... planando sobre os campos ressecados... (2.º parágrafo)

– ... tentando controlar a chuva. (2.º parágrafo)

– ... em mais um ano de secas severas. (3.º parágrafo)

No contexto em que estão empregados, os termos em destaque significam, respectivamente:

Alternativas
Ano: 2014 Banca: PUC-PR Órgão: PUC - RJ Prova: PUC-PR - 2014 - PUC - PR - Vestibular |
Q537066 Português
                                                                         O peso da palavra

Quem nunca pensou em dizer o que pensa sem precisar se responsabilizar pelo conteúdo das afirmações? O aplicativo para dispositivos móveis Secret tornou esse desejo uma realidade. O problema é que a ferramenta – criada, de acordo com seus desenvolvedores, para funcionar como um ambiente de desafio – se tornou uma arma para que qualquer pessoa pudesse falar mal ou até mesmo imputar crimes a pessoas sem que pudesse ser penalizada pelas falsas afirmações.

Não demorou muito para que quem se sentisse ferido por alegações ali feitas (há o caso de um rapaz que teve fotos em que aparece nu sendo apontado como portador do vírus HIV, por exemplo) acionasse o Poder Judiciário brasileiro, que, de forma célere, determinou a proibição da venda do aplicativo nas lojas virtuais.

A liberdade de expressão é sim um direito fundamental previsto no art. 5º da Constituição Federal, todavia, quem se manifesta deve ser responsabilizado pelo que diz, o que torna a proibição ao anonimato (salvo em alguns casos, como no exercício da atividade profissional) algo compreensível e bem visto. (...)

Fonte: Gazeta do povo, Carta editorial do caderno Justiça & Direito, p. 2, 29/08/2014.
Considerando o texto lido, avalie as duas asserções, bem como a relação proposta entre elas, depois assinale a alternativa CORRETA.
Os cidadãos podem manifestar livremente seu pensamento, pois esse é um direito previsto na Constituição Federal.                                                                                                                                                                       PORTANTO,
a decisão do Poder Judiciário em proibir a venda do aplicativo Secret, no Brasil, é considerada, no texto, uma medida que fere a liberdade de expressão do povo.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: PUC - RS Órgão: PUC - RS Prova: PUC - RS - 2014 - PUC - RS - Vestibular - Primeiro Semestre 1º dia |
Q535832 Português

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise as afirmações sobre o sentido e a formação das palavras no texto.

I. Há uma relação de sinonímia entre “ressignificam” (linha 02) e “constituem” (linha 35).

II. “calçadas” (linha 09) está para “ruas” (linha 08) assim como “cômodos” (linha 14) está para “casas” (linha 14).

III. A relação entre “Excluídos” (linha 01) e “inseridos” (linha 39) é a mesma que se estabelece entre “individualização” (linha 13) e “separação” (linha 14).

IV. As palavras “intimidade” (linha 13), “inabitável” (linha 17) e “invisíveis” (linha 32) têm o mesmo prefixo.27)

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Respostas
441: B
442: B
443: A
444: A
445: C
446: D
447: B
448: A
449: B
450: A
451: C
452: C
453: A
454: C
455: E
456: B
457: C
458: E
459: E
460: A