Questões de Vestibular UEM 2010 para Vestibular - Primeiro Semestre - Prova 2- Inglês

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Q1351064 Português
Texto 1
A metamorfose do macho

Adaptação do texto da Revista Veja, edição especial Homem, de agosto de 2004.
Disponível em <http://veja.abril.com.br/especiais/homem_2004/p_010.html>


Texto 2
Papai não é mamãe
Diogo Schelp


Adaptação do texto da Revista Veja, ed. 2142, 9 de dezembro de 2009, p. 100- 106. 

Texto 3
José Mayer – O galã que pegou no Twitter

Bruno Ferrari

Como a fama de mulherengo do ator se espalhou na internet 

Adaptação do texto publicado na Revista Época.
Disponível em <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI93942-
15215,00-JOSE+MAYER+O+GALA+QUE+PEGOU+NO+TWITTER.html>. Publicado em 18 de setembro de 2009.

Quadro com frases sobre José Mayer e Chuck Norris
 As lágrimas do Chuck Norris curam o câncer. O problema é que ele é tão macho que não chora nunca. Nunca!
 Quando o Bicho Papão vai dormir, ele deixa a luz acesa com medo de Chuck Norris.
 Duas coisas contribuíram para a explosão demográfica humana: a revolução industrial e o nascimento do Zé Mayer.
 O Criança Esperança é uma ação da Globo para pagar pensão para todos os filhos de Zé Mayer.

Frases veiculadas na internet. 

Texto 4

Homem não chora 

(Frejat e Alvin L.)

Do álbum Amor pra recomeçar, Frejat, de 2001 (Warner). 

Assinale o que for correto a respeito dos textos 1, 2, 3 e 4.

A letra da canção do texto 4 pode ser considerada uma tentativa de discutir a relação (texto 1), uma vez que o sujeito da canção se dirige a um interlocutor por meio de formas que remetem à segunda pessoa, como em “Lhe pedir perdão” (texto 4, linha 6), “Que você ganhou” (texto 4, linha 13), “... você me viu” (texto 4, linha 28), “... em sua mão” (texto 4, linha 30).
Alternativas
Q1351065 Português
Texto 1
A metamorfose do macho

Adaptação do texto da Revista Veja, edição especial Homem, de agosto de 2004.
Disponível em <http://veja.abril.com.br/especiais/homem_2004/p_010.html>


Texto 2
Papai não é mamãe
Diogo Schelp


Adaptação do texto da Revista Veja, ed. 2142, 9 de dezembro de 2009, p. 100- 106. 

Texto 3
José Mayer – O galã que pegou no Twitter

Bruno Ferrari

Como a fama de mulherengo do ator se espalhou na internet 

Adaptação do texto publicado na Revista Época.
Disponível em <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI93942-
15215,00-JOSE+MAYER+O+GALA+QUE+PEGOU+NO+TWITTER.html>. Publicado em 18 de setembro de 2009.

Quadro com frases sobre José Mayer e Chuck Norris
 As lágrimas do Chuck Norris curam o câncer. O problema é que ele é tão macho que não chora nunca. Nunca!
 Quando o Bicho Papão vai dormir, ele deixa a luz acesa com medo de Chuck Norris.
 Duas coisas contribuíram para a explosão demográfica humana: a revolução industrial e o nascimento do Zé Mayer.
 O Criança Esperança é uma ação da Globo para pagar pensão para todos os filhos de Zé Mayer.

Frases veiculadas na internet. 

Texto 4

Homem não chora 

(Frejat e Alvin L.)

Do álbum Amor pra recomeçar, Frejat, de 2001 (Warner). 

Assinale o que for correto a respeito dos textos 1, 2, 3 e 4.

O trecho “Homem não chora/ Nem por ter/ Nem por perder” (texto 4, linhas 22-24) contraria a informação do texto 1 de que o novo homem pode demonstrar suas emoções.
Alternativas
Q1351066 Português
Texto 1
A metamorfose do macho

Adaptação do texto da Revista Veja, edição especial Homem, de agosto de 2004.
Disponível em <http://veja.abril.com.br/especiais/homem_2004/p_010.html>


Texto 2
Papai não é mamãe
Diogo Schelp


Adaptação do texto da Revista Veja, ed. 2142, 9 de dezembro de 2009, p. 100- 106. 

Texto 3
José Mayer – O galã que pegou no Twitter

Bruno Ferrari

Como a fama de mulherengo do ator se espalhou na internet 

Adaptação do texto publicado na Revista Época.
Disponível em <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI93942-
15215,00-JOSE+MAYER+O+GALA+QUE+PEGOU+NO+TWITTER.html>. Publicado em 18 de setembro de 2009.

Quadro com frases sobre José Mayer e Chuck Norris
 As lágrimas do Chuck Norris curam o câncer. O problema é que ele é tão macho que não chora nunca. Nunca!
 Quando o Bicho Papão vai dormir, ele deixa a luz acesa com medo de Chuck Norris.
 Duas coisas contribuíram para a explosão demográfica humana: a revolução industrial e o nascimento do Zé Mayer.
 O Criança Esperança é uma ação da Globo para pagar pensão para todos os filhos de Zé Mayer.

Frases veiculadas na internet. 

Texto 4

Homem não chora 

(Frejat e Alvin L.)

Do álbum Amor pra recomeçar, Frejat, de 2001 (Warner). 

Assinale o que for correto a respeito dos textos 1, 2, 3 e 4.

O trecho “Meu rosto vermelho e molhado/ É só dos olhos pra fora” (texto 4, linhas 14-15) é prova de que o sujeito da canção do texto 4 não recebeu a educação machista mencionada no texto 2.
Alternativas
Q1351067 Português
Texto 1
A metamorfose do macho

Adaptação do texto da Revista Veja, edição especial Homem, de agosto de 2004.
Disponível em <http://veja.abril.com.br/especiais/homem_2004/p_010.html>


Texto 2
Papai não é mamãe
Diogo Schelp


Adaptação do texto da Revista Veja, ed. 2142, 9 de dezembro de 2009, p. 100- 106. 

Texto 3
José Mayer – O galã que pegou no Twitter

Bruno Ferrari

Como a fama de mulherengo do ator se espalhou na internet 

Adaptação do texto publicado na Revista Época.
Disponível em <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI93942-
15215,00-JOSE+MAYER+O+GALA+QUE+PEGOU+NO+TWITTER.html>. Publicado em 18 de setembro de 2009.

Quadro com frases sobre José Mayer e Chuck Norris
 As lágrimas do Chuck Norris curam o câncer. O problema é que ele é tão macho que não chora nunca. Nunca!
 Quando o Bicho Papão vai dormir, ele deixa a luz acesa com medo de Chuck Norris.
 Duas coisas contribuíram para a explosão demográfica humana: a revolução industrial e o nascimento do Zé Mayer.
 O Criança Esperança é uma ação da Globo para pagar pensão para todos os filhos de Zé Mayer.

Frases veiculadas na internet. 

Texto 4

Homem não chora 

(Frejat e Alvin L.)

Do álbum Amor pra recomeçar, Frejat, de 2001 (Warner). 

Assinale o que for correto a respeito dos textos 1, 2, 3 e 4.

A propensão para o choro do sujeito da canção do texto 4 foi motivada pela diminuição de seus níveis de testosterona em função da evolução do novo homem.
Alternativas
Q1351068 Português
Texto 1
A metamorfose do macho

Adaptação do texto da Revista Veja, edição especial Homem, de agosto de 2004.
Disponível em <http://veja.abril.com.br/especiais/homem_2004/p_010.html>


Texto 2
Papai não é mamãe
Diogo Schelp


Adaptação do texto da Revista Veja, ed. 2142, 9 de dezembro de 2009, p. 100- 106. 

Texto 3
José Mayer – O galã que pegou no Twitter

Bruno Ferrari

Como a fama de mulherengo do ator se espalhou na internet 

Adaptação do texto publicado na Revista Época.
Disponível em <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI93942-
15215,00-JOSE+MAYER+O+GALA+QUE+PEGOU+NO+TWITTER.html>. Publicado em 18 de setembro de 2009.

Quadro com frases sobre José Mayer e Chuck Norris
 As lágrimas do Chuck Norris curam o câncer. O problema é que ele é tão macho que não chora nunca. Nunca!
 Quando o Bicho Papão vai dormir, ele deixa a luz acesa com medo de Chuck Norris.
 Duas coisas contribuíram para a explosão demográfica humana: a revolução industrial e o nascimento do Zé Mayer.
 O Criança Esperança é uma ação da Globo para pagar pensão para todos os filhos de Zé Mayer.

Frases veiculadas na internet. 

Texto 4

Homem não chora 

(Frejat e Alvin L.)

Do álbum Amor pra recomeçar, Frejat, de 2001 (Warner). 

Assinale o que for correto a respeito dos textos 1, 2, 3 e 4.

De acordo com a visão difundida pelo movimento viral Chuck Norris Facts (texto 3), o ator americano não pode ser o sujeito da canção do texto 4.
Alternativas
Q1351069 Português
Texto
Homem não chora
(Frejat e Alvin L.)
    Homem não chora
    Nem por dor
    Nem por amor
    E antes que eu me esqueça
5  Nunca me passou pela cabeça
    Lhe pedir perdão
    E só porque eu estou aqui
    Ajoelhado no chão
    Com o coração na mão
10 Não quer dizer
    Que tudo mudou
    Que o tempo parou
    Que você ganhou

    Meu rosto vermelho e molhado
15 É só dos olhos pra fora
    Todo mundo sabe
    Que homem não chora
    Esse meu rosto vermelho e molhado
    É só dos olhos pra fora
20 Todo mundo sabe
    Que homem não chora

    Homem não chora
    Nem por ter
    Nem por perder
25 Lágrimas são água
    Caem do meu queixo
    E secam sem tocar o chão
    E só porque você me viu
    Cair em contradição
30 Dormindo em sua mão
    Não vai fazer
    A chuva passar
    O mundo ficar
    No mesmo lugar

35 Meu rosto vermelho e molhado... 
Do álbum Amor pra recomeçar, Frejat, de 2001 (Warner).
Assinale o que for correto a respeito do texto.

Embora o sujeito da letra da canção afirme que “Homem não chora” (linha 1), suas atitudes contrariam suas palavras.
Alternativas
Q1351070 Português
Texto
Homem não chora
(Frejat e Alvin L.)
    Homem não chora
    Nem por dor
    Nem por amor
    E antes que eu me esqueça
5  Nunca me passou pela cabeça
    Lhe pedir perdão
    E só porque eu estou aqui
    Ajoelhado no chão
    Com o coração na mão
10 Não quer dizer
    Que tudo mudou
    Que o tempo parou
    Que você ganhou

    Meu rosto vermelho e molhado
15 É só dos olhos pra fora
    Todo mundo sabe
    Que homem não chora
    Esse meu rosto vermelho e molhado
    É só dos olhos pra fora
20 Todo mundo sabe
    Que homem não chora

    Homem não chora
    Nem por ter
    Nem por perder
25 Lágrimas são água
    Caem do meu queixo
    E secam sem tocar o chão
    E só porque você me viu
    Cair em contradição
30 Dormindo em sua mão
    Não vai fazer
    A chuva passar
    O mundo ficar
    No mesmo lugar

35 Meu rosto vermelho e molhado... 
Do álbum Amor pra recomeçar, Frejat, de 2001 (Warner).
Assinale o que for correto a respeito do texto.

O ato de ajoelhar-se “... no chão/ Com o coração na mão” (linhas 8-9) evoca a imagem de alguém que está pedindo perdão.
Alternativas
Q1351071 Português
Texto
Homem não chora
(Frejat e Alvin L.)
    Homem não chora
    Nem por dor
    Nem por amor
    E antes que eu me esqueça
5  Nunca me passou pela cabeça
    Lhe pedir perdão
    E só porque eu estou aqui
    Ajoelhado no chão
    Com o coração na mão
10 Não quer dizer
    Que tudo mudou
    Que o tempo parou
    Que você ganhou

    Meu rosto vermelho e molhado
15 É só dos olhos pra fora
    Todo mundo sabe
    Que homem não chora
    Esse meu rosto vermelho e molhado
    É só dos olhos pra fora
20 Todo mundo sabe
    Que homem não chora

    Homem não chora
    Nem por ter
    Nem por perder
25 Lágrimas são água
    Caem do meu queixo
    E secam sem tocar o chão
    E só porque você me viu
    Cair em contradição
30 Dormindo em sua mão
    Não vai fazer
    A chuva passar
    O mundo ficar
    No mesmo lugar

35 Meu rosto vermelho e molhado... 
Do álbum Amor pra recomeçar, Frejat, de 2001 (Warner).
Assinale o que for correto a respeito do texto.

Em “Todo mundo sabe/ Que homem não chora” (linhas 16-17), a ideia da negação do direito ao choro para o homem é atribuída ao senso comum.
Alternativas
Q1351072 Português
Texto
Homem não chora
(Frejat e Alvin L.)
    Homem não chora
    Nem por dor
    Nem por amor
    E antes que eu me esqueça
5  Nunca me passou pela cabeça
    Lhe pedir perdão
    E só porque eu estou aqui
    Ajoelhado no chão
    Com o coração na mão
10 Não quer dizer
    Que tudo mudou
    Que o tempo parou
    Que você ganhou

    Meu rosto vermelho e molhado
15 É só dos olhos pra fora
    Todo mundo sabe
    Que homem não chora
    Esse meu rosto vermelho e molhado
    É só dos olhos pra fora
20 Todo mundo sabe
    Que homem não chora

    Homem não chora
    Nem por ter
    Nem por perder
25 Lágrimas são água
    Caem do meu queixo
    E secam sem tocar o chão
    E só porque você me viu
    Cair em contradição
30 Dormindo em sua mão
    Não vai fazer
    A chuva passar
    O mundo ficar
    No mesmo lugar

35 Meu rosto vermelho e molhado... 
Do álbum Amor pra recomeçar, Frejat, de 2001 (Warner).
Assinale o que for correto a respeito do texto.

Em “Nem por dor/ Nem por amor” (linhas 2-3) e em “Nem por ter/ Nem por perder” (linhas 23-24), os elementos em negrito são utilizados para estabelecer relação de adição entre termos e entre orações, respectivamente.
Alternativas
Q1351073 Português
Texto
Homem não chora
(Frejat e Alvin L.)
    Homem não chora
    Nem por dor
    Nem por amor
    E antes que eu me esqueça
5  Nunca me passou pela cabeça
    Lhe pedir perdão
    E só porque eu estou aqui
    Ajoelhado no chão
    Com o coração na mão
10 Não quer dizer
    Que tudo mudou
    Que o tempo parou
    Que você ganhou

    Meu rosto vermelho e molhado
15 É só dos olhos pra fora
    Todo mundo sabe
    Que homem não chora
    Esse meu rosto vermelho e molhado
    É só dos olhos pra fora
20 Todo mundo sabe
    Que homem não chora

    Homem não chora
    Nem por ter
    Nem por perder
25 Lágrimas são água
    Caem do meu queixo
    E secam sem tocar o chão
    E só porque você me viu
    Cair em contradição
30 Dormindo em sua mão
    Não vai fazer
    A chuva passar
    O mundo ficar
    No mesmo lugar

35 Meu rosto vermelho e molhado... 
Do álbum Amor pra recomeçar, Frejat, de 2001 (Warner).
Assinale o que for correto a respeito do texto.

As afirmações “Lágrimas são água” (linha 25) e “Esse meu rosto vermelho e molhado/ É só dos olhos pra fora” (linhas 18-19) indicam que o sujeito da canção é dissimulado.
Alternativas
Q1351074 Literatura
Leia o poema e assinale o que for correto.

Pastores, que levais ao monte o gado,
Vede lá como andais por essa serra;
Que para dar contágio a toda terra,
Basta ver-se o meu rosto magoado:

Eu ando (vós me vedes) tão pesado;
E a pastora infiel, que me faz guerra,
É a mesma, que em seu semblante encerra
A causa de um martírio tão cansado.

Se a quereis conhecer, vinde comigo,
Vereis a formosura, que eu adoro;
Mas não; tanto não sou vosso inimigo:

Deixai, não a vejais; eu vo-lo imploro;
Que se seguir quiserdes, o que eu sigo,
Chorareis, ó pastores, o que eu choro.
(COSTA, Cláudio Manuel. Poemas escolhidos)
O poema apresenta uma estruturação labiríntica, como demonstra a presença sistemática do enjambement ou encavalgamento. O enjambement mostra uma sequência de sintaxe e de sentido que se encerra em cada verso, tornando-o semanticamente autônomo. Essa forma de organização dos versos se deve ao desespero emocional do eu lírico, provocado pela perda da amada.
Alternativas
Q1351075 Literatura
Leia o poema e assinale o que for correto.

Pastores, que levais ao monte o gado,
Vede lá como andais por essa serra;
Que para dar contágio a toda terra,
Basta ver-se o meu rosto magoado:

Eu ando (vós me vedes) tão pesado;
E a pastora infiel, que me faz guerra,
É a mesma, que em seu semblante encerra
A causa de um martírio tão cansado.

Se a quereis conhecer, vinde comigo,
Vereis a formosura, que eu adoro;
Mas não; tanto não sou vosso inimigo:

Deixai, não a vejais; eu vo-lo imploro;
Que se seguir quiserdes, o que eu sigo,
Chorareis, ó pastores, o que eu choro.
(COSTA, Cláudio Manuel. Poemas escolhidos)
O eu lírico se utiliza do diálogo cerrado com os pastores para revelar seu estado interior, que é de mágoa e martírio. Ele conclama os pastores para que, contemplando a paisagem (“monte”, “gado”, “serra”, “terra”), chorem, com ele, a perda de sua amada.
Alternativas
Q1351076 Literatura
Leia o poema e assinale o que for correto.

Pastores, que levais ao monte o gado,
Vede lá como andais por essa serra;
Que para dar contágio a toda terra,
Basta ver-se o meu rosto magoado:

Eu ando (vós me vedes) tão pesado;
E a pastora infiel, que me faz guerra,
É a mesma, que em seu semblante encerra
A causa de um martírio tão cansado.

Se a quereis conhecer, vinde comigo,
Vereis a formosura, que eu adoro;
Mas não; tanto não sou vosso inimigo:

Deixai, não a vejais; eu vo-lo imploro;
Que se seguir quiserdes, o que eu sigo,
Chorareis, ó pastores, o que eu choro.
(COSTA, Cláudio Manuel. Poemas escolhidos)
A “terra” é o lugar onde o eu lírico se encontra no momento em que expressa o temor de que seu estado emocional se estenda à natureza (“Que para dar contágio a toda a terra,/ Basta ver o meu rosto magoado”). A forte religiosidade dos escritores árcades explica, no poema transcrito, a exaltação da natureza, pois, segundo a visão bíblica, a “terra” é sagrada porque deu origem ao homem.
Alternativas
Q1351077 Literatura
Leia o poema e assinale o que for correto.

Pastores, que levais ao monte o gado,
Vede lá como andais por essa serra;
Que para dar contágio a toda terra,
Basta ver-se o meu rosto magoado:

Eu ando (vós me vedes) tão pesado;
E a pastora infiel, que me faz guerra,
É a mesma, que em seu semblante encerra
A causa de um martírio tão cansado.

Se a quereis conhecer, vinde comigo,
Vereis a formosura, que eu adoro;
Mas não; tanto não sou vosso inimigo:

Deixai, não a vejais; eu vo-lo imploro;
Que se seguir quiserdes, o que eu sigo,
Chorareis, ó pastores, o que eu choro.
(COSTA, Cláudio Manuel. Poemas escolhidos)
Trata-se de um soneto, tipo de composição poética com quatro estrofes, sendo as primeiras com quatro versos e as duas últimas com três versos. É composto por versos decassílabos com rimas ABBA, nas duas primeiras estrofes, e CDC e DCD, nas duas últimas. Na poesia, a metrificação, o ritmo, as rimas, entre outros recursos, buscam realçar a musicalidade poética.
Alternativas
Q1351078 Literatura
Leia o poema e assinale o que for correto.

Pastores, que levais ao monte o gado,
Vede lá como andais por essa serra;
Que para dar contágio a toda terra,
Basta ver-se o meu rosto magoado:

Eu ando (vós me vedes) tão pesado;
E a pastora infiel, que me faz guerra,
É a mesma, que em seu semblante encerra
A causa de um martírio tão cansado.

Se a quereis conhecer, vinde comigo,
Vereis a formosura, que eu adoro;
Mas não; tanto não sou vosso inimigo:

Deixai, não a vejais; eu vo-lo imploro;
Que se seguir quiserdes, o que eu sigo,
Chorareis, ó pastores, o que eu choro.
(COSTA, Cláudio Manuel. Poemas escolhidos)
A “pastora” que “faz guerra”, ou seja, que causa o tormento emocional ao eu lírico, representa o ideal de mulher na estética árcade. Trata-se de uma mulher individualizada, emocionalmente forte, independente e autossuficiente em suas atitudes. Nos poemas do autor, é comum a aproximação entre a pastora e as “guerreiras amazonas”, mulheres que, segundo as lendas, povoavam as matas brasileiras. A recuperação de figuras lendárias colabora para a exaltação do passado nacional, o que promove a consolidação de uma literatura tematicamente brasileira, intenção da estética árcade.
Alternativas
Q1351079 Literatura
Leia o fragmento a seguir, retirado do conto “Primeiro de maio”, integrante da coletânea Contos novos (1946), de Mário de Andrade, e assinale o que for correto sobre o fragmento e sobre o conto ao qual ele pertence.

“Afinal o 35 saiu, estava lindo. Com a roupa preta de luxo, um nó errado na gravata verde com listinhas brancas e aqueles admiráveis sapatos de pelica amarela que não pudera sem comprar. O verde da gravata, o amarelo dos sapatos, bandeira brasileira, tempos de grupo escolar... E o 35 comoveu num hausto forte, querendo bem o seu imenso Brasil, imenso colosso gigan-ante, foi andando depressa, assobiando. Mas parou de sopetão e se orientou assustado. O caminho não era aquele, aquele era o caminho do trabalho.”

Vocabulário
Hausto – sorvo, aspiração.
Gigan-ante – trata-se de uma paródia de Mário de Andrade para referir-se à divisão enfática da palavra ao se cantar o hino À mocidade acadêmica, ensinado nas escolas da época.
O conto, que se ocupa da história de um carregador da Estação da Luz dividido entre o nacionalismo cego e o inconformismo com a situação do país, é narrado em terceira pessoa e se utiliza também do discurso indireto livre. Esse tipo de discurso é uma estratégia narrativa que permite aproximar a voz do narrador à voz da personagem, dando a impressão de que falam a partir de uma mesma perspectiva. É o que se pode verificar, mais especificamente, na seguinte sequência da narrativa: “Não era medo, mas por que que a gente havia de ficar encurralado assim! É! é pra eles depois poderem cair em cima da gente, (palavrão)! Não vou! não sou besta! Quer dizer: vou sim! desaforo! (palavrão) ...”
Alternativas
Q1351080 Literatura
Leia o fragmento a seguir, retirado do conto “Primeiro de maio”, integrante da coletânea Contos novos (1946), de Mário de Andrade, e assinale o que for correto sobre o fragmento e sobre o conto ao qual ele pertence.

“Afinal o 35 saiu, estava lindo. Com a roupa preta de luxo, um nó errado na gravata verde com listinhas brancas e aqueles admiráveis sapatos de pelica amarela que não pudera sem comprar. O verde da gravata, o amarelo dos sapatos, bandeira brasileira, tempos de grupo escolar... E o 35 comoveu num hausto forte, querendo bem o seu imenso Brasil, imenso colosso gigan-ante, foi andando depressa, assobiando. Mas parou de sopetão e se orientou assustado. O caminho não era aquele, aquele era o caminho do trabalho.”

Vocabulário
Hausto – sorvo, aspiração.
Gigan-ante – trata-se de uma paródia de Mário de Andrade para referir-se à divisão enfática da palavra ao se cantar o hino À mocidade acadêmica, ensinado nas escolas da época.
No fragmento transcrito, a atitude do protagonista de vestir-se também com as cores da bandeira brasileira é, em alguma medida, ridicularizada pelo narrador. A expressão “estava lindo” aponta certa simpatia do narrador pelo protagonista, por causa de sua (do personagem) concepção pura e inocente de patriotismo. Mas também se percebe aí, e em outras passagens do conto, certo tom de ironia, pela concepção acrítica de nacionalismo que move os passos do “35”.
Alternativas
Q1351081 Literatura
Leia o fragmento a seguir, retirado do conto “Primeiro de maio”, integrante da coletânea Contos novos (1946), de Mário de Andrade, e assinale o que for correto sobre o fragmento e sobre o conto ao qual ele pertence.

“Afinal o 35 saiu, estava lindo. Com a roupa preta de luxo, um nó errado na gravata verde com listinhas brancas e aqueles admiráveis sapatos de pelica amarela que não pudera sem comprar. O verde da gravata, o amarelo dos sapatos, bandeira brasileira, tempos de grupo escolar... E o 35 comoveu num hausto forte, querendo bem o seu imenso Brasil, imenso colosso gigan-ante, foi andando depressa, assobiando. Mas parou de sopetão e se orientou assustado. O caminho não era aquele, aquele era o caminho do trabalho.”

Vocabulário
Hausto – sorvo, aspiração.
Gigan-ante – trata-se de uma paródia de Mário de Andrade para referir-se à divisão enfática da palavra ao se cantar o hino À mocidade acadêmica, ensinado nas escolas da época.
A postura do narrador é condenar sistematicamente, e com veemência, o comportamento anarquista e rebelde do protagonista, o “35”, o que torna clara a antipatia do narrador por ele. A morte do “35”, durante um motim, no final do conto, atesta uma espécie de condenação por suas atitudes violentas.
Alternativas
Q1351082 Literatura
Leia o fragmento a seguir, retirado do conto “Primeiro de maio”, integrante da coletânea Contos novos (1946), de Mário de Andrade, e assinale o que for correto sobre o fragmento e sobre o conto ao qual ele pertence.

“Afinal o 35 saiu, estava lindo. Com a roupa preta de luxo, um nó errado na gravata verde com listinhas brancas e aqueles admiráveis sapatos de pelica amarela que não pudera sem comprar. O verde da gravata, o amarelo dos sapatos, bandeira brasileira, tempos de grupo escolar... E o 35 comoveu num hausto forte, querendo bem o seu imenso Brasil, imenso colosso gigan-ante, foi andando depressa, assobiando. Mas parou de sopetão e se orientou assustado. O caminho não era aquele, aquele era o caminho do trabalho.”

Vocabulário
Hausto – sorvo, aspiração.
Gigan-ante – trata-se de uma paródia de Mário de Andrade para referir-se à divisão enfática da palavra ao se cantar o hino À mocidade acadêmica, ensinado nas escolas da época.
A trajetória do protagonista, em termos ideológicos, é marcada pela incoerência e pela falta de caráter. Apesar de ele se vestir com as cores da bandeira para celebrar o dia do trabalhador, acaba por se aliar aos grupos de esquerda com o objetivo de fazer oposição ao governo: organizando motins para tumultuar as comemorações cívicas, vaiando os discursos das autoridades, promovendo, enfim, a baderna.
Alternativas
Q1351083 Literatura
Leia o fragmento a seguir, retirado do conto “Primeiro de maio”, integrante da coletânea Contos novos (1946), de Mário de Andrade, e assinale o que for correto sobre o fragmento e sobre o conto ao qual ele pertence.

“Afinal o 35 saiu, estava lindo. Com a roupa preta de luxo, um nó errado na gravata verde com listinhas brancas e aqueles admiráveis sapatos de pelica amarela que não pudera sem comprar. O verde da gravata, o amarelo dos sapatos, bandeira brasileira, tempos de grupo escolar... E o 35 comoveu num hausto forte, querendo bem o seu imenso Brasil, imenso colosso gigan-ante, foi andando depressa, assobiando. Mas parou de sopetão e se orientou assustado. O caminho não era aquele, aquele era o caminho do trabalho.”

Vocabulário
Hausto – sorvo, aspiração.
Gigan-ante – trata-se de uma paródia de Mário de Andrade para referir-se à divisão enfática da palavra ao se cantar o hino À mocidade acadêmica, ensinado nas escolas da época.
Mário de Andrade empresta ao protagonista do conto a mesma lógica da construção do “herói sem nenhum caráter” retratado em Macunaíma (1928), em que a preguiça, o deboche, a irreverência, a malandragem, a sensualidade, o individualismo e o sentimentalismo justificam a dificuldade de enquadrá-lo ou classificálo de acordo com um “caráter” ou característica específica.
Alternativas
Respostas
41: C
42: C
43: E
44: E
45: C
46: C
47: C
48: C
49: C
50: E
51: E
52: E
53: E
54: C
55: E
56: C
57: C
58: E
59: E
60: E